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segunda-feira, 28 de junho de 2010

A série O Poder da Água / Reportagens 1 e 2

        A série O Poder da Água mostra lugares onde a água medicinal pode curar doenças. Diversos tipos de águas e tratamentos para várias doenças trazem a cura para quem não tinha mais esperança.
















Conheça os segredos das águas minerais

Na última reportagem da série O Poder da Água, o repórter Arnaldo Duran desvenda os reservatórios de águas minerais e mostra uma fonte de água natural que já vem com gás.

sábado, 26 de junho de 2010

Prescrição da CFEM e de Multas

        A Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM, bem como a aplicação de multas, prescrevem em cinco anos contados da data do fato gerador.

Nova Portaria do DNPM

               Foi publicada no Diário Oficial da União de 4 de junho de 2010, Seção 1, página 74, a Portaria DNPM nº 225, de 2 de junho de 2010, revogando o parágrafo único, do artigo 1º, da Portaria DNPM nº 389, de 19.08.2008, publicada no DOU de 23.09.2008, e inserindo os § § 1º e 2º ao citado artigo da referida Portaria, que trata da permissão do uso de embalagens cartonadas com revestimento plástico ou celulósico e aquelas com revestimento em filme transparente multicamada para o envasamento de água mineral.


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Idosa lidera cruzada contra água engarrafada nos EUA

 
Jean Hill, 82 anos, iniciou a campanha contra as garrafas de 
plástico na cidade de Concord, em Massachusetts Foto: The New York 
Times Jean Hill, 82 anos, iniciou a campanha contra as garrafas de plástico na cidade de Concord
Foto: The New York Times


Abby Goodnough
Do New York Times, em Concord, Massachusetts
        Henry David Thoreau foi preso em Concord 164 anos atrás por se recusar a pagar impostos, quando vivia em Walden Pond. Agora, a cidade precisa enfrentar um novo problema, causado por Jean Hill.

        Hill, octogenária que até recentemente era conhecida principalmente por suas geleias de mirtilo, propôs proibir a venda de água mineral engarrafada na cidade, em uma assembleia de moradores algumas semanas atrás.
        A proposta foi aprovada, com a intenção de fazer de Concord a primeira cidade dos Estados Unidos que removeria das prateleiras de suas lojas águas minerais como a Aquafina, Poland Spring e outras marcas.

Ao orquestrar a proibição, Hill, 82 anos, conseguiu alguma coisa que grupos ambientais poderosos nem mesmo haviam tentado. O setor de água mineral não gostou e ameaçou a cidade de processo caso a proibição entre em vigor em 1° de janeiro, como planejado. Mas Hill, que se descreveu como obcecada pela causa, afirmou que isso só a tornaria mais decidida.

         "Vou trabalhar até cair, quanto a isso", disse. "Se você acredita em algo, tem de persistir e tem de mostrar resistência"
  

        Tom Lauria, porta-voz da Associação Internacional da Água Engarrafada, uma organização setorial, questionou os motivos de Hill para atacar a água mineral quando tantos outros produtos são vendidos em embalagens plásticas. "Algumas pessoas do setor até que a respeitam por sua idade e visão", disse. "Mas acreditamos que essa visão seja distorcida. Existem produtos piores a combater do que a água engarrafada".
A cruzada de Hill começou alguns anos atrás, quando seu neto, então com 10 anos, contou a ela sobre o chamado "depósito de lixo do Pacífico", um vórtice de plástico e outros detritos que flutuam entre a Califórnia e o Havaí, aparentemente formando uma mancha duas vezes maior que o Texas.

        Ela pesquisou e concentrou suas atenções na água mineral, constatando que milhões de garrafas plásticas eram jogadas fora a cada dia e a maioria não era reciclada. Embora a maioria dos oponentes da água mineral procurem impor mudanças graduais, como por exemplo convencer agências do governo a deixar de comprá-la, Hill desejava que sua cidade, afluente e erudita, desse um passo a mais.

        "As engarrafadoras de água estão esvaziando os nossos aquíferos e vendendo a água a nós", diz, repetindo o discurso que usou na reunião de munícipes em abril. "Estamos destruindo o planeta, e tudo por cobiça".
        A apresentação de Hill convenceu cerca de 300 eleitores a apoiar a proibição. Mas dias mais tarde funcionários do município afirmaram que ela não poderia ser aplicada. Pediram orientação à Secretaria de Justiça do Estado, e devem receber orientação em breve.

         "É nossa responsabilidade realizar o que a assembleia de munícipes decide, mas estamos encontrando dificuldades para descobrir como", disse Christopher Whelan, o administrador municipal. "Ainda não sabemos o que acontecerá quando janeiro chegar".

        Lauria diz que a associação das engarrafadoras pode abrir um processo caso a Justiça do Estado aprove a proibição. "É uma mercadoria completamente legal e proibir sua venda viola normas de comércio interestadual", disse.

         Quanto a Hill, Whelan diz que ela é parte de uma longa tradição de moradores que parecem incorporar o espírito desafiador de Thoreau e outros ancestrais combativos.
"Ela é uma clássica moradora de Concord, porque quando tem uma ideia não consegue aceitar um não como resposta", disse. "É uma cidadã de vontade forte, muito dedicada ao meio ambiente e, de muitas maneiras, uma representante típica de nossa cidade".

          Hill diz ter desenvolvido o seu lado ativista quando adolescente, durante a Segunda Guerra Mundial, quando passou o verão em Nova York trabalhando em uma fábrica de paraquedas em Nova York. Ao descobrir que suas colegas operárias não tinham férias remuneradas, ela tentou provocar uma rebelião. "Fui a uma seção sindical local", conta. "Eu tinha só 16 anos, e eles logo me enxotaram".

         Depois disso, ela deixou de lado a agitação trabalhista mas passou a ler um livro por dia e aperfeiçoou sua capacidade de pesquisa trabalhando para a revista Life. Casou-se e criou quatro filhos em Concord, e só retomou o ativismo 15 anos atrás, quando lutou contra o plano de construir um centro de recepção a turistas em um prado histórico.

         A batalha atual de Hill é solitária, a despeito do apoio esmagador dos eleitores presentes à reunião de abril. Ela procurou a Corporate Accountability International, uma organização de defesa do consumidor em Boston, que preparou uma apresentação em PowerPoint para ajudá-la a argumentar seu caso. Mas a maior parte de seu trabalho - pesquisar online, distribuir panfletos na igreja - ela faz sozinha.

          Recentemente, Hill organizou uma exibição de "Tapped", documentário sobre os abusos das engarrafadoras de água. Um representante do gabinete do senador John Kerry compareceu - Hill disse que não voltaria a votar nele, de outra forma -, mas não muita gente mais apareceu, apesar de suas esperanças.
Há quem a critique, incluindo aqueles que a definem como aposentada com excesso de tempo ocioso.

         "Ah, eu sei bem", ela resmunga, "todo mundo falando sobre aquela velhinha de tênis que se intromete nos assuntos alheios. É irritante e não é verdade. Não estou me intrometendo. Estou tentando atingir uma meta legítima".

         Hill atribui a popularidade da água engarrafada à crença generalizada de que todo mundo precisa tomar oito copos de água ao dia.

          "As pessoas ficam pensando que precisam tomar água", ela diz, movendo a mão de modo desdenhoso. "Mas se todo mundo fizesse isso, passaríamos o dia inteiro no banheiro".

Ela não bebe água bastante, admitiu Hill; suco de laranja, leite e uísque têm destaque na sua lista de preferências. Para aqueles que bebericam água o dia inteiro, ela oferece conselhos caracteristicamente francos: "Compre uma boa garrafa térmica", disse. "Ou me peça uma: posso dá-las de presente".

         Hill fez questão de descobrir o número de bebedouros públicos da cidade, 11, e de divulgar sua localização em carta ao Concord Journal. Também procurou um comerciante local para sugerir que vendesse garrafas térmicas e não água engarrafada.

        "Não o impressionei com a proposta", disse. "As lojas não gostam da ideia".
O movimento que ela lidera sofreu um revés no mês passado quando um vazamento em uma adutora forçou os moradores de Boston a ferver água da torneia antes de bebê-la, por diversos dias. A alta procura de água mineral decorrente levou muita gente em Concord, que não sofreu problemas devido ao defeito, a reconsiderar a ideia de proibir a venda de água mineral.

          Mas Hill nem hesitou. "As pessoas ficam histéricas", diz. "Basta ferver a água por um minuto e tudo fica bem".

         Em momentos de crise - ou sempre que desejarem -, os moradores de Concord poderiam comprar água em outros locais, diz Hill. E a proibição não os impediria de estocar água engarrafada comprada em grandes lojas, uma lacuna que por enquanto não a perturba.

"Não estou pronta para encarar as Costco, ainda", disse. "Talvez depois de repousar um pouco"Is.
Tradução: Paulo Migliacci

Para a SUVISA Água Mineral é totalmente segura

João Maria AlvesORIENTAÇÃO - Manuseio e  comercialização dos garrafões devem seguir
 regras de resolução
ORIENTAÇÃO – Manuseio e comercialização dos garrafões devem seguir regras de resolução

        Contaminação do lençol freático por nitrato, problemas de higienização das caixas de água das residências, além do calor insuportável são fatores que contribuem para o consumo cada vez maior de água mineral ou mesmo de água purificada (água natural adicionada de sais), produto tido como saudável e que pode ser encontrado em qualquer mercadinho e até nos postos de gasolina.

       Contudo, a compra do galão de água mineral não garante ao consumidor imunidade contra as doenças de transmissão hídrica caso a indústria e o comércio não adotem boas práticas de fabricação e comercialização.
        De acordo com Marcos Sérgio de Araújo Guerra, subcoordenador da Vigilância Sanitária do Rio Grande do Norte (SUVISA), o consumidor pode ficar tranqüilo com relação aos produtos comercializados no Estado que são produzidos por indústrias locais, pois o controle de qualidade da água mineral é feito mensalmente pela SUVISA, que recebe os laudos enviados pelas empresas e realiza uma contra prova através do Laboratório Central (Lacen), referência em análises laboratoriais do Estado.
       
       Ao todo, no Estado existem 14 empresas de água mineral natural e 7 de água purificada. Segundo Guerra, nos últimos anos, o resultado desse acompanhamento não apresenta problemas de contaminação na água engarrafada, o que confere às industrias de água mineral natural do Estado o certificado de Boas Práticas de industrialização. Mesmo assim, o sanitarista lembra que qualquer pessoa pode solicitar à empresa um laudo referente ao lote de fabricação do galão suspeito de contaminação.

       “Todo o processo de industrialização da água mineral é bastante rigoroso, pois antes mesmo do empresário abrir uma fábrica tem que cumprir uma série de exigências feitas pelo Ministério de Minas e Energia através do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), incluindo a apresentação da produção seguida dos laudos todo ano. Já a produção é acompanhada mensalmente pela SUVISA, um cuidado rigoroso de verificação da qualidade da água através da contra-prova laboratorial, tendo em vista que a água contaminada pode transmitir doenças. Quanto à comercialização, a fiscalização é feita pela COVISA municipal”, disse.

       O controle de análises laboratoriais de águas minerais da SUVISA informou que as contra-provas das análises feitas em janeiro foram positivas indicando que até agora, a água mineral produzida no Estado está em condições ideais para o consumo. Mesmo com todo esse controle de qualidade, Marcos Sérgio observa que o cidadão não está totalmente protegido de doenças, pois as más condições de armazenamento e do manuseio do galão são responsáveis pela maioria dos casos de contaminação da população.

       “A Agência Nacional de Vigilância Sanitária já providenciou uma Resolução específica para o setor de água mineral que regula a industrialização, o transporte e a comercialização desse produto. A lei terá validade a partir de março, mas enquanto não estiver vigorando, o consumidor deve observar algumas medidas de segurança como a verificação do rótulo do garrafão para conferir se o produto é registrado no DNPM; observar se o garrafão não está com amassado ou com rachaduras; não comprar galão que esteja exposto ao sol, pois essa condição pode alterar a composição do liquido e propiciar o surgimento de algas; também deverá evitar a compra de garrafões em postos de gasolina para evitar a contaminação ou impregnação de odores indesejáveis; por último, providenciar a higienização do garrafão antes de utilizá-lo”, finalizou.

Serviço
Dúvidas ou denúncias sobre água mineral e outros produtos alimentícios industrializados podem ser tiradas através do setor de alimentos da SUVISA no telefone 3232-2528 ou através do site www.suvisa.rn.gov.br.
Em busca da padronização

         De acordo com Roberto Serkis, presidente do Sindicato das Indústrias de Cerveja, Refrigerantes, Água mineral e Bebidas em geral do RN (SINCRAMIRN), as empresas do Estado que produzem e engarrafam água mineral são referência no país de boas práticas para industrialização, um destaque conquistado nos últimos três anos através de um trabalho de capacitação e entrosamento com a ANVISA.

        “O SINCRAMIRN foi uma das poucas instituições do ramo no país que participou das consultas públicas para a implementação da nova legislação para o setor, no caso a Resolução número 173 da ANVISA. Nossa intenção com essa lei é proteger o produto que sai da fábrica, pois os fabricantes têm a consciência de que tanto a água quanto o garrafão atendem a todo o controle de qualidade exigido pelos órgãos reguladores, contudo, problemas de contaminação por odores, vetores ou pragas urbanas acontecem durante o transporte e o armazenamento nos comércios”, disse.

       O industrial lembrou ainda que para a nova lei prevista para entrar em vigor a partir de março não pegar o setor de surpresa, o SINCRAMIRN realizou nas cidades de Natal, Mossoró e Caicó, entre os  dias 22 e 25 de janeiro o primeiro encontro estadual dos distribuidores e revendedores de água mineral.
 
       “Conseguimos muitos avanços para o setor e essa regulamentação é uma prova desse empenho. Esperamos que os distribuidores e revendedores compreendam a importância dessa lei tanto para o setor quanto para o consumidor e providenciem as devidas adequações. Mas a luta por melhorias na indústria de água mineral ainda não terminou e o próximo passo é a padronização dos garrafões no Estado como já ocorre em São Paulo e no Paraná.

Braskem e Samplas preparam ajuda aos desabrigados de Alagoas

por Márcio Ândrei

A petroquímica Braskem em conjunto com a Samplas Indústria e Comércio de Plásticos Ltda, preparam uma ação conjunta para beneficiar os desabrigados de diversos municípios de Alagoas, que estão sofrendo devido as fortes chuvas que caíram nos últimos dias, com a distribuição de 18 mil garrafões de água mineral, entregues a partir de amanhã através da Defesa Civil e Exército.
Divulgação
Divulgação
18 mil garrafões serão doados
Esta iniciativa também vai acabar de vez com a falta de humanidade da maioria dos comerciantes que estão se aproveitando das dificuldades e vendendo garrafões de 20 litros por até R$ 20. As cidades que foram praticamente destruídas pelas fortes chuvas tiveram um agravante a mais, a maioria dos comerciantes passaram a se aproveitar da situação aumentando os preços de diversos produtos, tendo como grande destaque botijões de gás e água, vendidos por preços absurdos. Os comerciantes alegam que o aumento partiu das distribuidoras, fato negado pelas grandes empresas de distribuição.

Em recente entrevista ao Primeira Edição o presidente da Sindagua-AL (Sindicato das Industrias de Engarrafamento de Água) e supervisor comercial da industria Frascalli (uma das grandes distribuidoras de água mineral), Felix Oiticica, deixou claro que as empresas distribuidoras de água mineral não aumentaram seus preços, até mesmo porque todos os garrafões saem com selo fiscal garantindo maior fiscalização.“Eu quero que todos os comerciantes dêem uma olhada na nota fiscal, prova concreta que os preços permanecem os mesmos”, disse Felix Oiticica.

A princípio as empresas Frascalli, Solara e Onda Azul vão ajudar na distribuição disponibilizando mão de obra e fornecimento líquido, outra grande empresa distribuidora de água mineral, Itagy, também fornecerá água mineral entregando seus garrafões, doados pela Braskem e Samplas, na Defesa Civil .

Redução na tributação da água pode refletir no bolso do consumidor em Minas Gerias

Redução na tributação da água pode refletir no bolso do consumidor

O governador Antônio Anastasia anunciou na última terça-feira medidas tributárias para setores de comercialização da água mineral. Galões de 20 litros terão o Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) reduzidos de 18% para 12%.

A redução do ICMS para a água mineral deverá refletir diretamente no bolso do consumidor final, no entanto, o valor não deverá ser tão expressivo, como explica o proprietário de uma distribuidora na cidade, Magdiel Lopes. “Vai depender principalmente da fonte, ou seja, das fornecedoras. Se elas diminuírem o preço do galão, certamente iremos repassar ao consumidor”, afirma.

Diretor comercial de uma empresa fornecedora, Alexandre Franco Ribeiro explica que apesar de ser uma redução favorável a queda no preço do galão deverá ser de centavos, não aliviando muito o bolso dos consumidores. “O que pesa mais na questão de impostos da água mineral é o regime de tributação, que é a substituição tributária“, afirma.

Ele explica que nos últimos anos o Governo vem aumentando em sequência o valor da pauta da água mineral. A pauta é o valor de base para a cobrança do ICMS. Em Minas Gerais, essa pauta vale R$ 6,01, ou seja, o ICMS de 12% será cobrado em cima desse valor de R$ 6,01.

Para o diretor comercial, esse sistema de cobrança é abusivo, uma vez que muitas distribuidoras revendem o galão a preços abaixo disso. “Ou seja, acabamos tendo que absorver esse prejuízo.”

Alexandre ainda compara Minas Gerais com outros estados brasileiros onde o valor da pauta é menor, ou nem mesmo existe. “Nesse caso, o distribuidor paga o ICMS em cima de valores que ele comercializa. Se vende o galão a R$ 4, ele paga ICMS sobre R$ 4, por exemplo.”

O prazo para quando passa a valer o novo imposto deverá ser divulgado ainda nesta semana. Alexandre fala que somente depois que vigorar o decréscimo poderão repassar ao consumidor

Fonte: Jornal de Uberaba/Jaqueline Barbosa

Fábrica de água mineral funciona em regime experimental em Angola

         Uma fábrica de engarrafamento de água mineral, denominada "Puríssima Água do Lépi", está funcionar em regime experimental, há três semanas, na comuna de Lepi, 50 quilómetros a oeste da cidade do Huambo, anunciou hoje à Angop o seu responsável da empresa Augusto Pedro Kafaca.

        Orçada em pelo menos dois milhões de dólares norte-americanos, a fábrica tem capacidade para engarrafar dois mil litros de água/dia. Equipada com tecnologia moderna, a unidade fabril proporcionou 18 postos de trabalho. Disse que o investimento resultou de um financiamento do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA).

ABNT tem 4 normas técnicas referentes a bombonas

Normas para garrafão de água


         A ABNT publicou quatro normas técnicas que orientam procedimentos necessários para adquirir um garrafão de água com segurança, sendo um produto higienizado, sem cheiro e sem contaminação. São elas: ABNT NBR 14222:2005- Embalagem plástica para água mineral e de mesa- Garrafão retornável – Requisitos e métodos de ensaio; ABNT NBR 14328:1999- Embalagem plástica para água mineral e de mesa- Tampa para garrafão retornável- Requisitos e métodos de ensaio; ABNT NBR 14637:2001- Embalagem plástica para água mineral e de mesa- Garrafão retornável- Requisitos para lavagem, enchimento e fechamento; e ABNT NBR 14638:2001- Embalagem plástica para água mineral e de mesa- Garrafão retornável- Requisitos para distribuição.


        A primeira norma cuida dos aspectos dimensionais do gargalo padronizado, altura do garrafão, capacidade volumétrica, bem como o diâmetro. A segunda refere-se à tampa do garrafão que deve vedar o gargalo padronizado. O foco da terceira norma é o engarrafador e a fonte de água. Já a quarta norma é o elo entre a fonte e o consumidor.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Diluam o preço

http://eptv.globo.com/noticias/noticias_interna.aspx?303575


         Reportagem onde o Diretor Geral do DNPM da informações sobre a validade dos garrafões de Água Mineral e diz o uqe as indústrias devem diluir o custo desta troca no preço da Água Mineral.


Arquivado em: adam-rs

terça-feira, 22 de junho de 2010

Doações de bombonas de água mineral não foram distribuídas às vítimas da chuva em SC

aterial está ao relento em depósito da Conab em São José, na Grande Florianópolis

Diogo Vargas
diogo.vargas@an.com.br

Enquanto o Oeste do Estado sofre com a estiagem e outras regiões sentem problemas de abastecimento, como o Norte da Ilha, em Florianópolis, milhares de bombonas de água mineral estão jogadas ao sol e ao relento no depósito da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em São José, na Grande Florianópolis.

São doações para as vítimas da enchente de novembro e estão no local há mais de 30 dias. A Defesa Civil e a Secretaria da Justiça e Cidadania garantem que não há água vencida ou estragada no local.


Nem a Conab sabe precisar quantas bombonas estão no pátio, próximo à BR-101. Grande parte está ao ar livre em razão da falta de espaço no lugar, cedido parcialmente à Defesa Civil Estadual, responsável pelo controle, armazenamento e distribuição das doações. Pedaços de lona e papelão foram colocados como proteção, mas em quantidade insuficiente.

Problema seria o plástico das bombonas

O superintendente regional da Conab, Sione Lauro de Souza, mostrou à reportagem um fax enviado à Defesa Civil Estadual no dia 23 de dezembro, alertando sobre o prazo de validade de parte da água. Na época, Souza pediu um cronograma de distribuição e sugeriu que o consumo se desse com a maior brevidade possível a fim de garantir a qualidade do produto.

Até o meio da tarde de quarta-feira, o superintendente disse que não havia recebido nenhuma resposta. Segundo Souza, a água pode ser guardada por um período longo. O problema, ressaltou, está nas bombonas, pois não se sabe a procedência dos plásticos.

Por meio da assessoria de imprensa, a direção da Defesa Civil Estadual e a Secretaria da Justiça e Cidadania informaram que vistorias são feitas diariamente nos vasilhames que estão no local. Um levantamento dos municípios com estiagem no Oeste está sendo feito e a entrega será realizada o mais rápido possível. Parte das bombonas também deverá ser removida para o depósito da Defesa Civil em São José.

A Irregularidade na Distribuição da Água Mineral no RS

        Não é muito dificil a gente ver camionetes entregando água mineral e gas no mesmo veículo, sem separação alguma. Além de ser irregular, contamina a água mineral . vejam as fotos e tirem suas próprias conclusões. Até quando o consumidor final vai continuar fazendo a opão de comprar água mineral do mesmo que entrega o gas junto? Acho que precisamos de campanha para esclarecer que isso contamina a água mineral e o que o cliente está fazendo é apenas jogando dinheiro fora, em vez de levar saúde pra dentro do seu lar, para sua família.

        Um empresário pode sim ter uma empresa de gás e outra de água, mas precisa obedecer a legislação e respeitar o consumidor final, não armazenando e nem distribuindo no mesmo veículo.



segunda-feira, 21 de junho de 2010

Revista Mercado de Águas

          Reportagem  das doações de Água Mineral ao Haiti na revista MERCADO DE ÁGUAS, a associação continua empenhada, sempre, em intermediar ajuda a quem mais precisa em todos os cantos do Brasil e fora dele também, leia nos dois links abaixo.

http://www.guiamercadodeaguas.com.br/pag28.htm
http://www.guiamercadodeaguas.com.br/pag29.htm

Fonte: Revista Mercado de Águas

Quando a perda substitui o lucro

         Geradores de prejuízos para os varejistas, os diversos tipos de perdas são responsáveis pela definição das receitas das empresas e podem abalar estruturas menos estáveis

Adriana Lampert

Ramos lembra que os cheques sem fundos eram grandes responsáveis por queda no faturamento. Foto: Gabriela di Bella/JC


         Os motivos são variados, mas o resultado é o mesmo: prejuízo financeiro e, por vezes, desgaste administrativo. Ocasionadas por furtos, fraudes, desperdício, negligências e até mesmo ações na Justiça, as perdas no varejo são um vilão empresarial que prejudicam principalmente supermercados, hipermercados, e atacados de autosserviços. Levando em consideração os grandes varejistas, esses danos podem ultrapassar 2% da receita líquida das empresas.

        Segundo estudo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com o Programa de Administração do Varejo (Provar) e a empresa de pesquisa de mercado Nielsen, o lucro líquido médio dos supermercados brasileiros em 2006 foi de 1,75% e as perdas foram de 1,96%. O número relativo é assustador quando se fala em cifras de faturamento do setor. Enquanto os supermercados brasileiros ganharam R$ 2,2 bilhões de lucro, passaram dos R$ 2,44 bilhões de prejuízo na receita.

        Entre os danos mais comuns dentro dos pontos de venda, os furtos chegam a representar até 3% dos prejuízos em um período de um ano. Os delitos que podem partir tanto de fontes externas quanto internas (neste caso, cometidos por funcionários) representam aproximadamente 70% das perdas totais.

        “O mais preocupante é que esses dados foram obtidos através de pesquisas com os grandes varejistas, que são bastante competentes na prevenção das perdas. Isso significa que esses dados podem ser ainda maiores, se entendermos uma empresa que não possui boas práticas em prevenção”, ressalta o consultor Marco Antonio Geraigire, sócio-diretor da Geraigire Soluções para o Varejo.

        Os supermercados são mesmo os mais suscetíveis a esse tipo de ocorrência. Aproveitando-se de um corredor vazio, uma pessoa mal-intencionada coloca uma garrafa de uísque embaixo do casacão de inverno. Não é cena de filme, é fato corriqueiro nestes tipos de estabelecimentos. Para evitar que isso aconteça, os varejistas têm que identificar os produtos mais visados e facilmente revendidos no mercado paralelo. Além de uísques, estão na mira dos ladrões as lâminas de barbear e carnes nobres, no caso dos supermercados. Mas há também inúmeros artigos que chamam a atenção em outros segmentos. Entre eles, os medicamentos para disfunção erétil e dermocosméticos, principais alvos de quem furta em farmácias.

        Entre as formas de prevenir danos, é importante ter um controle de estoque e realizar, constantemente, inventários para saber quais são as perdas de determinado período, ensina a consultora gaúcha Nirlei Azevedo. “Posicionar mercadorias mais visadas em acessos mais difíceis, para que não fiquem expostas, e instalar câmeras de segurança é o básico”, resume.

        Orientar funcionários sobre a abordagem adequada - no caso de desconfiança do furto - e de que forma podem reconhecer um possível gatuno são outras dicas. “Uma pessoa que chega em determinada loja, sem querer ajuda do vendedor, com olhar incerto, e que fica rondando pelos estandes, pode gerar suspeita. Ela deve se tornar foco da atenção dos vendedores. Mas em hipótese alguma se pode abordar alguém que esteja com uma mercadoria da loja, antes que chegue na porta de saída, porque enquanto o sujeito estiver dentro do ponto de venda não se pode afirmar que o produto não será pago”, alerta Nirlei.

        Orientar a equipe de trabalho sobre o assunto, deixando claras as sanções para caso aconteça o furto, é uma estratégia eficaz de prevenção, na opinião de Geraigire. “Tolerância zero é a política mais eficiente para se evitar perdas”, sentencia. Segundo ele, a mais poderosa ferramenta de precaução é uma equipe de funcionários comprometidos, motivados, reconhecidos e bem treinados no assunto.


        Antenas antifurto (acustomagnética ou de rádio frequência), circuito fechado de TV, espelhos convexos, mensagens dissuasivas, seguranças à paisana misturados entre os clientes são outras alternativas para evitar prejuízos ocasionados por furtos, garante o especialista. Mas ele lembra que para se prevenir de perdas, os empresários precisam mais do que instalar câmeras ou seguranças. Mesmo com equipe treinada, é fundamental mapear os produtos mais furtados, o impacto no orçamento e a frequência com que o furto ocorre. Ou seja, o objetivo não é flagrar, mas evitar que o furto ocorra.


Falta de controle agrava o problema

        Em 2008, o prejuízo médio do faturamento das empresas foi de 2,05%, segundo a 9ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, realizada no ano passado pelo Provar, administrado pela Fundação Instituto de Administração (FIA). A pesquisa, que teve parceria da Felisoni Consultores Associados, da Abras e da Nielsen, coletou informações junto a 77 companhias, de todas as regiões do Brasil - representando 269 mil colaboradores e mais de 3 mil lojas, com faturamento conjunto de R$ 66,6 bilhões. O estudo analisou dados sobre perdas, causas e investimentos em prevenção.

         E não deu outra: o principal fator para o crescimento de perdas totais apontado pelos varejistas de vestuário, eletroeletrônicos, drogarias, lojas de material de construção, supermercados e atacados foi o aumento de furtos, seguido da falta de investimento em prevenção de perdas e a abertura de novas lojas. Apenas 69% dos entrevistados informaram ter uma área estruturada para coordenar a prevenção de perdas no ponto de venda. “Porém, esta é uma preocupação importante para qualquer varejista que deseja aumentar a lucratividade de seu negócio”, explica Claudio Felisoni de Angelo, coordenador geral do Provar. Segundo ele, as grandes redes chegam a investir 30% do seu lucro em tecnologia para estancar o problema. De acordo com o Centro de Pesquisas do Varejo da Grã-Bretanha, o Brasil é o sétimo país com mais perdas neste segmento.

        Mas nem só de furtos são feitos os prejuízos do varejo. A falta de controle na operação representou 40,3% dos danos em 2008, segundo a pesquisa do Provar; e os erros administrativos responderam por 14% do comprometimento do faturamento das grandes redes. “Perdas por falhas nos processos do varejo, como venda, compra, financeiro e de recursos humanos, possuem gargalos que, se não forem bem desenhados, causarão prejuízos num determinado momento da história da empresa. A revisão cautelosa e o redesenho desses processos são fundamentais para a prevenção”, diz o consultor Marco Antonio Geraigire, sócio-diretor da Geraigire Soluções para o Varejo.

Estoque afinado evita prejuízos

            A Faculdade de Administração da Universidade de São Paulo (USP) revelou que as empresas perdem, em média, 1,96% de seu material estocado, em um estudo feito em 2008. Isso pode ocorrer durante o transporte, armazenagem, ou - novamente - via furtos internos ou externos. “Há uma variabilidade grande de setor para setor. Mas a questão é que em termos de perdas de estoque, isso é algo que interfere muito nas empresas”, avalia o economista Pedro Ramos, da Federação do Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio/RS).

        Ele observa que este problema pode ser gerado por outros motivos, caso de um item com determinado tempo de valor agregado. “Se a empresa não vende um produto que sai de linha, acaba liquidando abaixo do preço, o que gera perda”, lembra o economista.

          Em termos de capital de giro, as perdas de estoque acabam tomando muitos recursos das empresas, dependendo de cada setor. “Alguns segmentos, como o de material de construção, podem perder até 30% dos produtos.” O economista observa, ainda, que quanto mais durável é o bem, maior a relação com processo de custo de estocagem - e maiores as perdas. “Roupas dão menos prejuízo neste sentido do que itens como DVDs e home theaters, que sofrem defasagem tecnológica muito grande”, compara.

        Outras perdas se enquadram nos prejuízos que os supermercados precisam enfrentar, desde erros no cadastro de produtos, formas de exposição dos itens, até danos causados por mercadorias que caem no chão e quebram, ou são degustadas por um cliente ou funcionário.

       Fatores como a quantidade de itens diferentes com prazos de validade, produtos perecíveis e a cultura do desperdício também são citados por empresários do ramo como causadores de danos financeiros. Segundo a Abras, as seções em que as perdas são mais altas são as de produtos perecíveis, caso dos açougues e das gôndolas de frutas, legumes, verduras e frios. Nestas, o prazo de validade dos produtos é curto, e as perdas representam cerca de 6% do volume da categoria.

Fraude também é vilã

        Perdas de crédito e inadimplência também geram um custo elevado para o lojista, segundo o economista Pedro Ramos. “Até pouco tempo atrás, o cheque sem fundo era o grande vilão. Isso já minimizou muito, o número de cheques devolvidos caiu, porque a utilização é menor devido ao advento dos cartões de crédito”. Mas a inadimplência está na base de 2% a 3% no número de cheques, alerta Ramos. “Normalmente são fraudadores - e não inadimplentes - e assim é impossível recuperar estes danos”, conclui.

          A consultora Nirlei Azevedo sugere formas de prevenir algumas fraudes no varejo: solicitar identidade, consultar orgãos de proteção ao crédito, olhar com atenção a fotografia do documento, conferir a assinatura e verificar a idade da pessoa parecem atitudes banais, mas são de suma importância. “O tipo de fraude mais comum ainda é falsificação de documento, principalmente o de identidade”, salienta Nirlei. Ela ensina observar se a fotografia não foi colada (ficando o registro com uma textura mais fina ou mais saliente), verificar se os furos feitos em cima da foto estão alinhados, analisar a coloração do papel e a forma como a carteira do documento é plastificada.

        No caso da apresentação de cheque roubado, o risco é maior principalmente nos finais de semana. “É fundamental conferir dados, fazer perguntas adicionais - como data de nascimento e filiação -, aqueles que os fraudadores não gravam.” A consultora destaca que para identificar um fraudador é difícil. “Não há perfil, pode ser qualquer pessoa. Antigamente se observava pela aparência, hoje muitos indivíduos aparentam ter um bom status social, mas a característica que deve ser analisada é comportamental.”

         Cheques de valores elevados devem ser bem avaliados, ressalta a consultora. Ela cita o exemplo de eletroportáteis, que são fáceis de levar na compra à vista para logo serem revendidos. “Via de regra, a empresa deveria deixar a entrega do produto condicionada à compensação do cheque”, observa, lembrando que no caso de cheque sem fundos, existem outras razões para a devolução. “Mas se for apenas inadimplência, não chega a ser fraude”, pontua.

         O sistema financeiro também tem dificuldade em detectar quem trapaceou no cartão de crédito. Em vista disso, lojistas sofrem com prejuízos, ainda sem números consistentes entre os pesquisadores. Campeã dos principais delitos lembrados, a emissão de cartão de crédito clonado passou a ser a mais aplicada no varejo.

Ex-funcionários podem gerar mais passivos

         Pedidos mais frequentes na Justiça do Trabalho, provenientes de ações movidas por ex-funcionários do varejo, os processos envolvendo horas extras, registros de jornada, adicional de insalubridade e demissão por justa causa representam 50 a 60% do total de casos na área trabalhista. Conforme Camilo Gomes de Macedo, advogado da Freitas, Macedo e Dalcin, os supermercados, por terem rotatividade de funcionários maior do que nas lojas, representam um número grande de causas trabalhistas, chegando a comprometer 15% do faturamento.

         Na opinião do advogado, que atende cerca de 200 processos/mês provenientes do varejo, uma forma de os empresários se prevenirem deste tipo de perda é trabalhar com assessoria preventiva. “Muitas vezes, se evitam estes transtornos a partir do departamento jurídico interno, com a conscientização do quadro funcional sobre seus direitos e deveres”, cita. Macedo alerta que há grandes possibilidades de perda neste sentido.

domingo, 20 de junho de 2010

Água Mineral Santa Maria investe em projetos de responsabilidade social


Foto: www.aguamineralsantamaria.com.br

A Hidrominas Santa Maria (Água Mineral Santa Maria) vêm desenvolvendo várias atividades de âmbito cultural, social e educacional para as comunidades vizinhas. Dentre as atividades se destaca o PAF, Programa Atleta do Futuro, desenvolvido na Comunidade Cajupiranga situada no município de Paranamirim. Esta comunidade, de aproximadamente 8 anos de existência, vem sendo assistida pela empresa desde 2008 com projetos ambientais e em 2009 com projetos do SESI, como o PAF.

O PAF, inicialmente foi destinado somente aos alunos da Escola Municipal Edmo Pinheiro – escola nova, com 3 anos de funcionamento - contando com a participação de 60 alunos do sexo masculino, cuja prática fora somente o futsal.
Como expansão dos projetos da Santa Maria, o PAF teve ampliação, o número de alunos saltou para 140 atendendo alunos de 4 a 13 anos, desenvolvendo não só a prática de futsal, mas também vôlei e atividades corporais, para as crianças mais novas. Devido a grande número de alunos do PAF conseguimos atingir, também, as comunidades Caminho Verde e Alto do Atlântico (comunidades menores e próximas à Cajupiranga), desta forma não reclamos somente para os alunos da Escola Edmo Pinheiro. E finalizando a concretização do Programa, houve a distribuição dos uniformes para os alunos do PAF.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Comissão rejeita proibição de película plástica em garrafões

        BRASÍLIA - A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio rejeitou na útima quarta-feira (16) o Projeto de Lei 6386/09, do deputado Milton Vieira (DEM-SP), que proíbe o uso de película de plástico para embalar garrafões de água. Conforme a proposta, para cada unidade embalada irregularmente, o comerciante será multado em uma Unidade Fiscal de Referência (UfirIndexador criado em 1991 em substituição ao extinto BTN, como medida de valor e parâmetro de atualização monetária de tributos e de valores expressos em cruzeiros na legislação tributária federal e os relativos a multas e penalidades de qualquer natureza. A Ufir foi extinta por medida provisória em 2000, mas continua sendo utilizada como medida de atualização monetária de tributos, multas e penalidades relacionadas a obrigações com o poder público. O último valor da Ufir federal é R$ 1,0641, fixado em janeiro de 2000. O estado do Rio continua a atualizar sua própria Ufir, por meio de resoluções da Receita estadual.).

         O autor do projeto se baseou em decisão do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, que proibiu há seis anos o uso dessa película, com base em estudo da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam). O estudo constatou que a película plástica age como um ímã, que atrai e fixa poeira e produtos tóxicos dispersos no ar. O contato da poeira com a água, que eventualmente se acumula entre o garrafão e o plástico, dá origem a colônias de bactérias, de esporos e fungos", segundo o estudo.

         Os integrantes da comissão, entretanto, concordaram com o parecer do relator, deputado Jurandil Juarez (PMDB-AP). Segundo ele, o problema não é o plástico, mas seu manuseio inadequado. “A película plástica tem a função de resguardar o garrafão e contribuir para o prolongamento da sua vida útil. Assim, mais valeria uma campanha para esclarecer a população sobre os cuidados necessários no manuseio dos garrafões do que proibir o plástico”, disse.

Tramitação

        A proposta, que tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., ainda será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Setor de Bbeidas ameaça Fechar as Portas

Para pressionar a Receita Federal a discutir a compensação de créditos acumulados de PIS e Cofins no setor de bebidas, a Afrebras, associação que reúne 150 fabricantes de refrigerantes no país, vai orientar as empresas associadas a fecharem temporariamente suas portas.

O impasse na questão de compensação de créditos está em discussão entre o fisco e os fabricantes desde a instalação do Sicobe (Sistema de Controle de Produção de Bebidas).

Com esse sistema, a Receita Federal mantém o controle, em tempo real, da produção de bebidas por meio de equipamentos que possibilitam o registro, a gravação e a transmissão das informações para a sua base de dados.

E, ao identificar e acompanhar as unidades produzidas (e fazer o cruzamento dos volumes produzidos por marcas de cervejas, refrigerantes e águas), o fisco consegue informações precisas sobre a fabricação, a incidência dos tributos e o recolhimento --ou não desses valores-- aos cofres federais.

O Sicobe foi criado em 2008 e prevê o pagamento para a Casa da Moeda de R$ 0,03 por unidade (garrafa, pet ou lata) produzida.

A Casa da Moeda é responsável pela instalação e manutenção do serviço, que permite evitar a evasão fiscal e a existência de fábricas clandestinas.

Só podem circular no país os produtos que têm o selo da Casa da Moeda Para a Receita Federal, não há custo aos fabricantes porque o valor pago à Casa da Moeda pode ser abatido do pagamento de PIS e Cofins.

Mas, mesmo fazendo esse desconto, segundo a Afrebras, sobram créditos aos fabricantes de pequeno porte que não podem ser compensados.

Uma reunião amanhã em São Paulo com diretores da associação deve definir estratégias para pressionar representantes da Receita e do Ministério da Fazenda a resolverem a questão.

Uma delas é fazer um protesto em frente ao ministério para chamar a atenção da questão. "São 16 meses em discussão e até agora nada. A cobrança dos R$ 0,03 penaliza os pequenos fabricantes de refrigerantes do País e, infelizmente, o Ministério da Fazenda não esta dando a devida atenção para o caso", diz Fernando Bairros, presidente da Afrebras. "Se essa situação, que eles já reconhecem estar errada, continuar o melhor que podemos fazer é orientar os produtores a fecharem suas fábricas temporariamente até que a situação se resolva", diz.

A associação estima que os fabricantes do setor serão prejudicados em ao menos R$ 87 milhões.

O cálculo leva em conta as unidades vendidas pelos associados à entidade.

"Esse prejuízo ocorre porque as empresas pequenas estão acumulando créditos que não podem ser compensados.

Elas fazem o pagamento de R$ 0,03 por unidade à Casa da Moeda, mas só conseguem compensar R$ 0,02 de PIS e Cofins. Ou seja, o restante [R$ 0,01] não pode ser compensado.

Além desse valor, deve ser somado outro R$ 0,05 por unidade fabricada relacionado a créditos obtidos na compra de matérias-primas, como suco, aroma, tampa, rótulo, embalagem e que também não podem ser compensados.

Para cada unidade que o fabricante produz, há um prejuízo de R$ 0,06 por unidade", afirma Bairros.

Segundo a Afrebras, alguns fabricantes acumulam créditos de R$ 600 mil a R$ 10 milhões em função do que considera "falhas no sistema de compensação no pagamento de PIS e Cofins desde 2003".

Procurada, a Receita Federal não comentou o assunto.

Em entrevista concedida na semana passada (dia 9 de junho), o auditor Marcelo Fisch, responsável pela implementação do Sicobe no setor de bebidas, informou que o assunto estava "em estudo".

O Sicobe já funciona em 161 estabelecimentos do país, segundo informa a Receita Federal, o que permite o controle de 99% da produção de cerveja e 90% da produção de refrigerantes.

A previsão é instalar o sistema em outros 60 fabricantes até o final deste ano.

A arrecadação de impostos federais do setor de bebidas aumentou 20% no ano passado, após a instalação do Sicobe em 108 fábricas, de acordo com a Receita Federal.

(Fonte: Folha online - 16/06/2010)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Piaui: Água Mineral Falsificada

Polícia Federal e Anvisa investigam falsificadores de água mineral

        A Polícia Federal a a Vigilância Sanitária estão investigando uma quadrilha que estaria falsificando água mineral e vendendo na entrada de eventos em Teresina.

        Segundo a PF, os acusados enchem as garrafas com água de torneira e rotulam usando nome de grandes empresas do mercado.

         Na semana passada, um homem foi preso comercializando a água e com ele foi apreendido um carregamento do conteúdo falso.

         As investigações prosseguem em sigilo para prender a quadrilha.

Porque a água mineral tem validade ?

    
A água mineral em si não tem prazo de validade. Embaixo da terra, nos aqüíferos onde fica armazenada, mesmo que se passem milhões de anos, a água continuará boa e protegida de contaminação. O rolo começa quando a água é engarrafada. “A água é muito suscetível a contaminações externas. Caso a garrafa esteja mal fechada, o líquido pode entrar em contato com bactérias existentes no ar e ser contaminada. É raro, mas se houver microorganismos nocivos no ambiente, a água mineral pode até causar sintomas físicos, como diarréia”, diz a bioquímica e sanitarista Petra Sanchez Sanchez,da Associação Brasileira das Indústrias de Água Mineral (Abinam). Também podem rolar problemas mesmo com a água fechada. Temperaturas acima de 35 ºC aumentam a possibilidade de que as bactérias naturais da água multipliquem, alterando o cheiro e o sabor do líquido. Para reduzir as chances desses incidentes, a água engarrafada tem prazo de validade, que varia de acordo com qualidade da embalagem. Uma garrafa vidro, por exemplo, tem validade maior que uma de plástico porque ela consegue isolar por mais tempo o líquido do contato com o ar ambiente.

Líquido datado

Validade é maior para embalagens de vidro
Água sem gás – Vidro
Validade – 24 meses
Água sem gás – PET*
Validade – 12 meses
Água sem gás – Polipropileto
Validade – 6 meses
Água com gás – Vidro
Validade – 12 meses
Água com gás – PET*
Validade – 6 meses
*PET: PLÁSTICO MAIS BRILHANTE E TRANSPARENTE.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Momento Descontraçao

OS DOZE MARTIRIOS DO DISTRIBUIDOR DE ÁGUA MINERAL

  • Perders-se no meio da pápelada

  • Não ter tempo para mais nada

  • Não saber qual o lucro do negócio

  • Esquecer ou atrasar as entregas

  • Não conseguir fechar o caixa

  • Não conseguir programar a entrega por rota

  • Não precisa saber quem precisa ser abastecido

  • Perder o controle das Bombonas comodatadas

  • Ter que ouvir o cliente dizer que já pagou a conta

  • Não ter controle sobre o estoque, sobre o fiado, etc.

  • Deslocar-se para o mesmo bairro várias vezes no dia

  • Perguntar o endereço do cliente toda vez que ele liga

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Primeira Turma: inclusão de nome em lista suja gera indenização por danos morais

Em danos morais, a única prova necessária é a comprovação do ato ilícito. Com esse entendimento, a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho restabeleceu sentença que deferiu reparação por danos morais a uma ex-funcionária de cooperativa agroindustrial, que teve seu nome incluído em “lista negra”.

Depois de sua dispensa da Agroindustrial Cooperativa (Coamo) no Paraná, uma auxiliar de serviços gerais ingressou com ação trabalhista por danos morais contra sua ex-empregadora e uma empresa de recursos humanos - Employer Organização de Recursos Humanos. O motivo foi a inclusão de seu nome em uma “lista negra” feita pela Employer, cujo objetivo seria discriminar ex-funcionários que haviam acionado a Coamo em juízo, restringindo, consequentemente, o direito dos trabalhadores a futuras contratações.

Ao analisar o caso, o juiz de primeiro grau aceitou o pedido da trabalhadora e condenou as empresas a pagarem a indenização. A sentença concluiu que o simples fato da ex-funcionária constar da lista foi suficiente para que se atingisse a dignidade da pessoa humana, já que houve uma evidente forma de discriminação.

As empresas recorram ao Tribunal Regional da 9ª Região (PR), que reformou a sentença e retirou a condenação por danos morais. Segundo o TRT, para haver a reparação, o dano moral deveria ser efetivamente provado, o que não foi demonstrado no processo em questão. Segundo o Regional, o simples fato de o empregado ter seu nome incluído em “listas negras” não gera o direito à indenização.

Diante disso, a trabalhadora interpôs recurso de revista ao TST.

Segundo o ministro Vieira de Mello Filho, relator do processo na Primeira Turma, a atitude das empresas extravasou os limites de sua atuação profissional, atentando contra o direito da empregada em manter sob sigilo suas informações profissionais, em flagrante ofensa ao inciso X do artigo 5° da Constituição Federal. No caso, ressaltou o relator, a configuração do dano moral foi objetiva e independeu da comprovação da lesão ou sofrimento psíquico - entendimento seguido pela jurisprudência do STJ e do TST.

Vieira de Mello explicou que, conforme a jurisprudência, a concepção atual da doutrina orienta-se no sentido de que a responsabilização do agente causador do dano moral acontece pelo simples fato da violação. Verificado o evento danoso, surge a necessidade da reparação, não havendo que se cogitar da prova do prejuízo, se presentes os pressupostos legais para que haja a responsabilidade civil (nexo de causalidade e culpa).

Assim, com esses fundamentos, a Primeira Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso de revista da trabalhadora e restabeleceu a decisão de primeiro grau que condenou as empresas.

Contra essa decisão, as empresas opuseram embargos declaratórios, que ainda não foram julgados. (RR-27100-35.2004.5.09.0091)

(Alexandre Caxito)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Fluminense também lança Água Mineral


Como já acompanhamos nas últimas semanas uma ideia criativa e de um possível bom retorno é a comercialização de água mineral de clube de futebol.Produto licenciado,original,de qualidade,e o melhor de preço bem acessível.Times como o Paraná e o Avaí já lançaram as suas,agora é a vez de um grande clube do Rio de Janeiro aderir a este negócio.

O Fluminense Football Club, através da parceria com a empresa GolStore!, brinda seus torcedores com uma linha de produtos de água mineral, hoje um dos mais consumidos no mundo. Os apaixonados tricolores poderão adquirir a novidade nas maiores redes de hipermercado do país.


As águas serão comercializadas nas embalagens de 500ml, com e sem gás, 1,5l também com e sem gás, além da embalagem de 5 litros.


Nunca é demais lembrar: ao privilegiar o consumo deste e qualquer outro produto oficial, o torcedor tricolor contribui diretamente para o desenvolvimento do nosso clube, que recebe royalties por cada venda efetuada.

domingo, 6 de junho de 2010

Água mineral polonesa homenageia Chopin

cisowianka_01

        A água mineral da Polônia, Cisowianka Perlage, agora é vendida em garrafas temáticas dedicadas ao ano de Chopin. O rótulo foi desenhado pelo famoso artista polonês Andrzej Pagowski.

         O design único da garrafa torna a água mineral um produto ideal para recepções e jantares elegantes. O nome – Perlage – é parecido com um método único de saturação da água com gás carbônico orgânico natural – realizando bolhas que são notavelmente suaves e que se mantém na água por mais tempo do que quando é submetida a infusões comuns.

sábado, 5 de junho de 2010

Dia 05: Dia do MEIO AMBIENTE

        Hoje é o dia do Meio Ambiente e nós distribuidores de água mineral trabalhamos sempores visando o dito "ecológicamente correto"

         São muitos os fatores que que a distribuição de água mineral 20 litros deixa de bom para o meio ambiente:

- Nos grandes centros urbanos a distribuição é feita de Bicileta

- Também nos grandes centros, em alguns casos, a distribuição é feita de Carrinho

- Muitas empresas usam rótulo de material reciclado

- A bombona 20 litros é retornável.


        Sem contar o fator economeico , pela grande quantidade de geração de emprego

         Eu poderia ficar enumerando vários fatores importantes na preservação do meio ambiente que a água mineral tras, mas estes acima já são suficientes para pensarmos sempre em deixar um mundo melhor para nossas futuras gerações

Texto Adam-rs

ANÚNCIO DE ÁGUA MINERAL SUPER CRIATIVO

          Na tentativa de mostrar que a água é super saudável e que além de tudo te ajuda a emagrecer, uma agência de publicidade da Alemanha, mais precisamente da cidade de Stuttgart desenvolveu a seguinte peça:


         Achei super criativa, porém passa a idéia de que quem tomar a água vai ficar magra e “photoshopada” igual a mulher da foto abaixo…


        E só lembrando para os cabeças de vento que assim como eu preferem tomar cerveja, ou qualquer outra porcaria que tenha álcool açucar/sal na sua composição, água faz bem pra saúde (não se preocupem, não vou dar sermão ok??) ajuda a limpar o organismo e te mantém sempre hidratado, o que pasmem a cerveja, a coca, o guaraná, também fazem.. eu acho..

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Água mineral vira mania e alguns preços superam os de vinhos


         Quando o assunto é água mineral de luxo já não basta mais recorrer às tradicionais fontes europeias. Popularizadas depois que suas qualidades foram respingadas pelos quatro ventos, aquelas fontes ganharam um glamour a mais e expandiram horizontes. Luxo mesmo é ir atrás de águas minerais da Groenlândia, Ilhas Fuji e Tasmânia, na Austrália.

        Por uma garrafinha delas gourmands de todo o mundo são capazes de pagar o mesmo valor de um vinho mediano por uma garrafa de água mineral. A composição justifica o preço, as minerais de luxo podem ser ricas em sódio, cálcio, bicarbonato, sulfato, cloro, oleosas, metálicas, secas, encorpadas, adstringentes e até picantes. Mais que potáveis, são degustáveis.

        A maioria dessas águas é identificada pela profundeza de seus lençois freáticos e pela variedade de sais que incorporam nas camadas de terra que atravessam. São igualmente classificadas por critérios como buquê, retrogosto, notas de sabor e diferenças de origem, que podem ser: orvalho, rio, chuva, neve e vegetação. Matar a sede nunca foi tão charmoso.

Clubes Fecham Parcerias

        Pelo menos três clubes gaúchos fecharam parcerias importantes nesta semana. O Guaíba, que está em fase de reestruturação do seu elenco, anunciou a empresa Pluna Lineas Aereas Uruguayas como sua nova apoiadora. A empresa estará presente em todas as atividades e eventos do Clube, contribuindo com novos projetos e investindo em ideias.

        O Charrua, por sua vez, passará a ser patrocinado pela El Divino Distribuidora de Água Mineral, que investirá no Clube uma porcentagem de suas vendas.

        Em Bento Gonçalves, o Farrapos teve aprovado um projeto pelo Conselho Municipal de Esportes, que lhe auxiliará nos custos com viagens e hospedagens dos jogadores durante as participações nos campeonatos estaduais de seven e union.

Flamengo Lança Água Mineral



        O Flamengo lançou mais um produto licenciado para os seus torcedores. Trata-se da água mineral do Rubro-negro, que estará a disposição em grandes redes de hipermercados e varejo de todo território nacional. Com esse lançamento, o Flamengo aumenta seu portfólio de produtos licenciados e, consequentemente, as receitas para o Clube, através dos Royalties recebidos pelo uso da marca.


         O produto será comercializado em embalagens de 500ml, com e sem gás, 1,5 litros, também com e sem gás e ainda no galão de 5 litros. A empresa responsável pela distribuição exclusiva deste projeto no Brasil é a Golstore, que administra marcas de clubes profissionais de futebol além da gestão de lojas oficiais.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Acidente na BR 304


         Uma carreta do tipo Scania de cor branca e placas MYL-4366 de Natal, com um carregamento de butijões de água mineral, tombou na noite desta segunda-feira (31) na BR-304 próximo ao município de Caiçara do Rio dos Ventos.

        A carga vinha de Natal para Mossoró quando possivelmente o motorista cochilou na pista e acabou perdendo o controle do veículo.

         A vítima sofreu apenas alguns ferimentos pelo corpo e no braço direito e foi atendido por uma equipe do Samu no local.

Marcas próprias apelam para emoção

Preços deixam de ser maior preocupação e produtos se diferenciam por variedade e qualidade

Desde que entraram no mercado brasileiro, os produtos de marca própria tinham como principal atrativo os preços mais baixos do que os concorrentes por serem fabricados e distribuídos pela própria rede do estabelecimento. Somada a isso, a confiança que os clientes tinham na marca garantiu o sucesso. Hoje, variedade, diferenciação e até apelo emocional se destacam e deixam a necessidade da produção mais barata em segundo plano.

O segmento de marcas próprias representa 6% das vendas nos supermercados. Considerando todo o mercado – que inclui farmácias, produtos esportivos e de construção – a participação chega a 7%. Segundo Neide Montesano, presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias (ABMAPRO), está “nascendo” a quarta geração dos produtos de marca própria, mais focados em valor, conceito e preocupados com a sustentabilidade.

O crescimento do setor, que este ano deve ser de 9%, fica claro pela quantidade de investimentos. O Grupo Pão de Açúcar prevê para a sua linha de marcas exclusivas, a Taeq, um aumento de 10% em vendas graças à quantidade de lançamentos feitos. “Temos um plano de desenvolvimento bem agressivo. Todo ano 500 novos produtos são estudados. Desses, cerca de 80% são lançados”, afirma Isadora Sbrissa, gerente da marca Taeq, que também faz monitoramento dos lançamentos do mercado nacional e internacional para aprimorar o desenvolvimento de seus produtos.

Para o consumidor, ter um produto de marca própria é tangibilizar a sua relação com o estabelecimento de confiança. Esse diferencial, por muito tempo explorado, agora trabalha com um apelo emocional.

O Carrefour também acredita que é essencial trabalhar com a emoção e escolheu personagens da Disney para estampar as embalagens dos ovos de chocolate na última Páscoa. “O personagem envolve emocionalmente as crianças”, afirma Cláudio Irie, diretor de Marca Própria da rede, que acredita que o preço baixo não é essencial quando o consumidor sabe da qualidade do produto.

Para promover os lançamentos, ao contrário das grandes marcas com as quais competem, os produtos de marca própria não contam com publicidade e precisam investir em ações nos pontos de venda. Comunicação chamativa, preços destacados e embalagens bem trabalhadas fazem parte da estratégia. A cada momento, um produto é colocado em posições estratégicas com decoração especial. Já os produtos que competem por preço são posicionados próximos aos concorrentes mais caros.

Enquanto isso, o Grupo Pão de Açúcar abusa de outras ações de marketing para destacar suas marcas, como a presença em eventos organizados pela rede como o passeio ciclístico do Extra e a Maratona Pão de Açúcar. A embalagem também é importante. “Precisamos dela mais do que qualquer outro produto ou marca”, afirma Isadora.

Em ano de Copa do Mundo, o evento também aparece como oportunidade para as marcas próprias se destacarem. Embora o segmento não tenha registrado grande movimentação no evento de 2006, este ano alguns lançamentos e ações promocionais devem esquentar esse mercado. Mas, a expectativa cresce quando se pensa na Copa de 2014. “Acredito que vamos conseguir grandes ações nessa área quando a Copa do Mundo for aqui”, conta Neide, da ABMAPRO.

O Grupo Pão de Açúcar, por meio de sua outra marca, a Qualitá, investiu não só em lanches com embalagens que fazem referência ao evento, mas também em alimentos como arroz e feijão. Pela marca Taeq, a rede disponibiliza opções saudáveis para se alimentar durante os jogos.