18 de maio de 2011

Crítica: Django

Django

Direção: Sergio Corbucci

Roteiro: Bruno Corbucci, Franco Rossetti, José Gutiérrez Maesso, Piero Vivarelli e Sergio Corbucci

Produção: Sergio Corbucci, Manolo Bologrini

Ano: 1966

Elenco: Franco Nero, José Bódalo, Lordana Nusciak…

Duração: 97 minutos

Análise: Sergio Corbucci foi um dos grandes diretores do western spaghetti, atrás apenas de Sergio Leone, juntamente com Sam Peckinpah; considerando sua época, realizava filmes muito violentos (justamente como Peckinpah). Sergio Corbucci trabalhava muito com Bruno Corbucci, seu irmão mais novo, que o ajudou a escrever roteiro de vários filmes e viveu na sombra de seu irmão mais velho. Nesta película, é criado o anti-herói Django, interpretado por Franco Nero que estava fazendo seu primeiro filme - dando a perceber que o western spaghetti não tinha orçamento suficiente para apostar em atores mais experientes e conhecidos – e também um dos melhores de toda a sua carreira.

Django foi um dos melhores trabalhos já feito no western spaghetti, e também foi muito influente tanto no cinema - como visto em Reservoir Dogs e o futuro filme Django Unchained (ambos de Quentin Tarantino); e Sukiyaki Western Django (Takashi Miike) - tanto fora dele, como em jogos (Red Dead Revolver e Boktai), música (Return of Django, álbum do cantor Lee Perry; Django, música da banda Rancid). E ainda há muitos outros exemplos.

O filme é então iniciado com Django caminhando com o seu caixão, em um caminho enlameado ao som de uma bela música de Luis Bacalov, com vocal de Roberto Fia, até que salva um prostituta mexicana chamada Maria (Loredana Nusciak), a qual estava preste a ser morta pelos capangas do Major Jackson (Eduardo Fajardo). Django estava a procura de Jackson para matá-lo por vingança da morte de sua esposa, mas antes ele queria roubar o seu ouro, tanto que o deixa sobreviver duas vezes. Em uma ele mata quatro ajudantes e ainda desarma Jackson com um tiro, e na outra mata um exército de mais ou menos 40 pessoas sozinho, com uma metralhadora que ele levava no caixão.

Django entra em um acordo com o general de uma revolução mexicana, Hugo Rodriguez (José Bodalo), rival de Jackson, e roubam uma grande quantia de ouro em pó que estava em um forte do exército mexicano, sendo que tal ouro pertencia à Jackson. Django queria pegar o dinheiro e ir embora, porém Rodriguez não o quis pagar para levá-lo a revolução. Django não quis saber de papo e sorrateiramente conseguiu roubar o ouro com ajuda de Maria. Porém quando eles estavam levando o dinheiro para longe, Maria é baleada e Django tem suas mãos esmagadas, além de perder seu dinheiro engolido pela areia movediça. Django consegue levar Maria de volta para a cidade e vai ao cemitério matar Jackson que chegaria ali mais tarde pensando que Django estava orando no túmulo de sua mulher, que heroicamente e persistentemente havia tirado a grade de proteção de sua pistola e empurrando o gatilho na cruz do túmulo; recarregando a arma com a mão, ele consegue matar Jackson e mais cinco homens.

MINHA NOTA PARA ESTE FILME: 9,0.

ANÁLISE FEITA POR THIERRY VASQUES.

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