domingo, 6 de setembro de 2009

SISTEMA NERVOSO CENTRAL - ENCEFÁLO

Fonte: Turbo Squid 3D Marketplace


Tronco encefálico

Se divide em bulbo (medula oblonga), mesencefálo e ponte. os 12 pares de neroscra

Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota


Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota

Bulbo: Centro vitais de controle da respiração, pressão sanguinera e batimentos cardíacos.

Estruturas:

  • sulco basilar
  • pirâmides
  • corpos trapezóides
  • fossa rombóide (região do 4° ventriculo)
  • sulco bulbo pontino
  • nervos cranianos: abducente (VI), facial (VII), vestibulococlear (VIII), glossofaringeo(IX), vago (X), acessorio (XI), hipoglosso (XII
  • olivas

Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota

Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota

Ponte:

Estruturas:

  • Nervo trigemio
  • Sulco basilar

Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota

Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota

Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota


Mesencéfalo:

Nucleo rubro - controle dos movimentos voluntários.

Sistema reticular ativador-estado de alerta do animal.

Percorrido pelo arqueduto mesencefalico que une os 3° e 4° ventriculo.

ESTRUTURAS:

  • Pedunculos mesencefálico
  • Nervo oculomotor (III)
  • Aqueduto mesencefálico
  • Corpos quadrigemios: colículos caudais, colículos rostrais
  • Nucleos, tratos e sistema reticular ativador

Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota



Fonte: Anatomia Veterinária UFMG



Cerebelo


Responsável pelo equilibrio do animal e tonacidade muscular.

Córtex de substância cinzenta.



Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota


Fonte: Anatomia Veterinária UFM

GCerebro

Telencéfalo: Lobo frontal, lobo parietal, lobo occiptal, lobo tempora, nucleos da base

Fonte: Anatomia Veterinária UFMG


Rinencéfalo

Estruturas:

  • Lobo piriforme
  • Bulbo olfatorio
  • Trígono olfatório
  • Trato olfatorio medial
  • Trato olatorio lateral
  • Sulco rinal

Fonte: Anatomia Veterinária UFMG


Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota


Vermelho - Rinencefálo:1. Bulbo olfatório; 2.trato olfatório intermediario; 3. trato ofatório medial; 5. trato olfatório medial; 9. lobo piriorme; 7. sulco rinal

Diencéfalo





Estruturas:

Trato óptico
  • Quiasma óptico
  • Nervo óptico
  • Corpo mamilar
  • tuber cinério
  • Aderência hipotalâmica
  • 3°ventrículo
  • Recesso hipofisário do 3° ventrículo ou recesso neuro-hipoisário
  • Hipotálamo: quiasma óptico, tuber cinério e corpo mamilar

Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota


Fonte: Anatomia Veterinária UFMG


Sistema ventricular

O líquido cefalorraquidiano (liquor) é produzido a partir do sangue pelos plexos coróides ( um tufo de capilares) que estão localizados nos ventrículos. Todos os ventriculos possuem o pelxo coróide, sendo que os ventriculos laterais contribuem com maior produção de liquor. Tem as funções de proteção, nutrição e, ainda, a faculdade de promover a defesa do sistema nervoso.

plexo coróide --->ventrículo lateral (telencefalo) --->forame interventricular---> terceiro ventrículo (diencefalo)-->aqueduto mesencefalico (Mesencefalo)---> quarto ventrículo (abaixo do cerebelo) --->três forames, um simples (Magendie) e um par (Luschka)---> canal central (Medula Espinhal) e espaço subaracnoideo ---> reabsorcão pelas granulação aracnoideas --->sistema venoso



Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota

Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota



Barreira Hematoencefálica

Muitas substâncias do sangue não entram prontamente nas células do SNC, e uma das limitações disso é a conhecida barreira hematoencefálica. Os capilares do SNC têm junções coesas entre suas células endoteliais no lugar de poros abertos o que limita a difusão de substâncias a partir dos capilares. Substâncias lipossolúveis, entretanto, tais como oxigênio e dióxido de carbono, difundem-se facilmente. Para muitas substâncias, células presentes no tecido conjuntivo do SNC, conhecidas como astrócitos, interpõem-se entre as células do endotélio e do sistema nervoso central. Os astrócitos são seletivos ao material que transportam, devido a um importante centro que monitoriza os constituintes do sangue; não há barreira hematoencefálica no hipotálamo.Existe também uma barreira entre as células do plexo coróide (tufos de capilares que projetam-se nos ventrículos cerebrais) e o líquido cerebroespinhal que é fornecido pelas células do plexo coróide. Uma barreira provavelmente existe entre o líquido cerebroespinhal e a pia-máter para certas substâncias, mas muitas difundem-se facilmente entre o LCE e o encéfalo. Drogas presentes no sangue podem não afetar o encéfalo, mas quando colocadas diretamente no LCE podem ter um efeito profundo.

CASO CLÍNICO

Fonte: http://www.neurovideos.vet.cornell.edu

VIDEO: Beagle com hidrocefalia.

A hidrocefalia é uma doença grave caracterizada pelo excesso de líquido cefalorraquiano (LCR) nos ventrículos cerebrais. Ocasionada pelo desequilíbrio entre produção e absorção do LCR, havendo subseqüente dilatação do sistema ventricular. Teoricamente, a hidrocefalia poderia ser causada por um aumento da produção do fluido no plexo coróide, pela obstrução do seu fluxo, ou pelo bloqueio de sua absorção pelas vilosidades aracnóideas. Em muitos casos de hidrocefalia, a patogenia é desconhecida (Cunningham, 2004).

Ela pode ser adquirida ou congênita. A maioria dos casos de hidrocefalia adquirida ocorre como conseqüência de neoplasias ou processos infecciosos.Na Medicina Veterinária a forma congênita é mais comum, sendo as raças mais predispostas: Maltês, Yorkshire, Bulldog inglês, Chihuahua, Lhasa Apso, Pomerania, Poodle toy, Boston terrier e Pug. A forma congênita e considerada uma forma obstrutiva ou não comunicante, provavelmente decorrente da obstrução do aqueduto mesencefálico, por inflamações no período pré ou pós-natal. Malformações do cerebelo (hipoplasia do vermis, síndrome da máformação occipital caudal- Chiari tipo I) também podem ocasionar hidrocefalia congênita.

A forma adquirida decorre de obstrução direta ou indireta da passagem do líquor (por neoplasias, cistos, inflamação, hemorragia), ou raramente por aumento da produção de LCR devido a neoplasia de plexo coróide. Pode ocorrer também o prejuízo da absorção do LCR devido a processos inflamatórios ou infecciosos (cinomose, PIF...), sendo neste caso a hidrocefalia classificada como comunicante. A perda de parênquima encefálico com subseqüente aumento dos ventrículos (hidrocefalia ex-vacuo, causada por exemplo por atrofia senil do encéfalo) é considerada hidrocefalia compensatória.

Sinais clínicos: a forma congênita é reconhecida em filhotes com 2 a 3 meses de idade. Além da deformidade em crânio (tamanho aumentado da cabeça e a presença de fontanelas abertas e palpáveis), e estrabismo ventrolateral , observam-se sinais neurológicos variáveis como dificuldade de aprendizagem, episódios de comportamento anormal, demência, dificuldade de locomoção, tetraparesia em casos graves, cegueira cortical, surdez, estupor e convulsões. Os animais mais velhos, com hidrocefalia secundária mais comumente apresentam alterações decorrentes da causa primária.

SISTEMA NERVOSO CENTRAL - MEDULA ESPINHAL

O SNC é protegido por estruturas ósseas, caixa craniana e coluna vertebral, pelas mininges pia-máter, aracnóide e dura-máter, liquido encefalo raquidiano (liquor) e pela barreira hematoencefálica.
O SNC é composto pela substância branca (rica em fibras nervosas mielinicas) e susbstância cinzenta ( rica em corpos de neurônios).

O neurônio é a unidade funcional desse sistema.

Espaços entre as meninges:

Osso
Espaço Dural
Dura Mater
Espaço Subdural
Aracnóide
Espaço Subaracnóide
Piá Mater

Medula EspinhalFonte: Washington State University



Fonte: Anatomia Veterinária UFMG




Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota




Coluna Vertebral do cão. Corte Longitudinal

Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota


Coluna Vertebral do cão. Corte transversal


Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota

A medula espinhal é um longo cilindro de tecido nervoso que se encontra no canal vertebral, que se estende da parte final do bulbo (na altura do forame magno do osso occiptal) até o cone medular. Apresenta duas dilatações, a intumescência cervical e a intumescência lombar de onde se originam as raízes dos nervos que formam o plexo braquial ( inerva o membro torácico) e o plexo lombo-sacral ( inerva o membro pelvino) respectivamente. Próximo a sua extremidade a medula se afila gradualmente, sendo essa porção chamada de cone medular. Do ápice do cone parte um cordão formado pela pia-máter, o filamento terminal, que vai se prender nas primeiras vértebras coccígenas. A cauda equina é a coleção de raízes nervosas que descem pelo canal vertebral, pelas vetebras L6, L7 e osso sacro, e ficam ao redor do cone medular, mais o cone medular e filamento terminal. Lesões na cauda equina afeta as visceras pelvicas e a cauda.


A medula espinhal é dividida em regiões de acordo com o grupo de nervos que se ligam a ela ( cervicais, torácicos, lombares, sacrais e coccígenos).

Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota

SETA: Sulco mediano dorsal; DM: dura mater;
Do Sulco lateral dorsal (asteristico laranja) saem as raízes dorsais. Cada raíz espinhal é composta por ( r) radículas. A raíz dorsal (DR) e a raíz ventral (RV) se unem para formar um nervo espinhal (SN). Um ganglio espinhal (SG) está localizado distalmente a cada a cada raíz dorsal. Pontos vermelhos: Ganglio espinhal; Ponto Preto: Separação da raíz dorsal e raíz ventral;
Um segmento da medula espinhal é definido pela presença de um par de nervos, estes formado pela união de duas raízes a dorsal e ventral por um gânglio espinhal. As dorsais são aferentes que dizer sensitivas e as ventrais eferentes ou motoras. As raízes dos nervos espinhais dorsais são formados pelos filamentos radiculares que estão presos aos sulcos lateral dorsal da medula. O número de segmentos medulares variam de acordo com a espécie animal, sendo que o cão apresenta 36: C8, T13, L7, S3, C05.
Ao corte transversal pode se observar que a medula é composta pela susbstância cinzenta, forma o H medular,e pela substância branca. No centro desse se encontra o canal central por onde passa o Líquor,e é a continuação do sistema ventricular do encefálo.



Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota
Fonte: Anatomia Veterinária UFMG.


Caso Clínico




Fonte: http://www.neurovideos.vet.cornell.edu

Esse gato Manx, apresenta mielodisplasia dos segmentos toracolombar da medua espinhal. O interessante desse video é que podemos observar o exame neurológico do animal. Inicialmente é realizado o exame fisico, onde veterinário analiza estado de consciênica, locomoção, postura. Nota-se que o animal apresenta ataxia (incordenação dos movimentos). Depois analiza as reações posturais, através do carrinho de mão, teste dos saltos, dos membros torácicos e pelvicos respectivamente e dor profunda dos membros pelvicos.

As principais afecções neurológicas da medula espinhal mais comuns nos felinos são as inflamatórios ou infecciosas, trumáticas ou afecções do desenvolvimento. A mielodisplasia é um termo geral usaso para malformações da medula espinhal que acomentem cães e gatos e que inclui várias anormalidades morfológicas, como por exemplo, hipoplasia segmentar, aplasia espinhal, disrafismo neuroespinhal, hidromielia e seringomielia. Os sinais da mielodisplasia usualmente compreendem incapacidade de usar os membros pelvicos para ficar em pé e caminhar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

SISTEMA NERVOSO

É responsável pela inegração ao ambiente e reguação das funções orgânicas.

Fonte: Turbo Squid 3D Marketplace

Divisão Anatômica:

  • Sistema Nervoso Central: encéfalo (cerebro, cerebelo, ponte e bulbo) e medula espinhal.
  • O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens.

    Fonte: Veterinary Anatomy at college veterinary medicine, University o Minnisota

  • Sistema Nervoso Periférico: nervos ( cranianos e estpinais) e ganglios O SNP carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores (músculos e glândulas).
Fonte: http://loudoun.nvcc.edu/vetonline/vet111/nervous%20sys/nervoussysless.htm

Divisão Funcional

  • Sistema Nervoso Somático: Integra o animal ao ambiente

-Aferente: Capta estimulos do ambiente

-Eferente: transporta as respostas para os músculos estriados esqueléticos

  • Sistema Nervoso Autônomo: Invervação de Visceras

- Aferente

-Eferente: Simpático, Parasimpático
Fonte: http://loudoun.nvcc.edu/vetonline/vet111/nervous%20sys/nervoussysless.htm