quarta-feira, 26 de março de 2008

Amortecedor e kit (batente, coifa, coxim)


Os amortecedores são itens fundamentais para a segurança do veículo. O mau estado de conservação afeta a dirigibilidade do automóvel, prejudicando, por exemplo, a eficiência do sistema de freios, o estado de preservação dos pneus e a força nas rodas de tração. Tão importante quanto planejar o destino da viagem com a família é fazer um check-up detalhado de todos os itens do carro.
O ideal é que o motorista leve o veículo para revisão dos amortecedores a cada 5 mil quilômetros rodados. Se for detectado algum problema, trocá-lo imediatamente. Além disso, é importante trocar preventivamente os amortecedores a cada 40 mil quilômetros.
Vazamento de fluido ou sinais de desgaste das buchas de fixação podem ser indicadores de que é necessária a troca dos amortecedores. Outro sinal é o desgaste irregular do pneu (quando apenas algumas partes do pneu sofrem desgaste).
Ao dirigir, o motorista também pode ficar atento ao comportamento do veículo para tentar identificar sinais de desgaste dos amortecedores. Problemas de estabilidade em curvas e desvio de trajetória em momentos de frenagem são sinais de que há problemas com esse item.
O motorista também pode contribuir para preservar o amortecedor em bom estado com pequenos cuidados. Frear antes da lombada e tirar o pé do freio no momento que estiver passando sobre o obstáculo, por exemplo, evita desgaste excessivo dos amortecedores e componentes da suspensão.


Amortecedor, seus componentes, suas funcões e quando fazer a troca:



Batente: protege o amortecedor no final do curso, reduzindo o batimento da mola. Verificar quando executar o alinhamento ou qualquer manutenção da suspensão. Se danificado ou faltante, irá comprometer a ação e durabilidade do conjunto amortecedor/mola.


Coifa: protege o amortecedor de entrar sujeira, danificando-o. Verificar quando executar o alinhamento ou qualquer manutenção da suspensão. Se danificado ou faltante, irá comprometer a ação e durabilidade do conjunto amortecedor/mola.


Amortecedor: garante a estabilidade do veículo, evitando o movimento de oscilação da mola. Executar teste a cada 5.000 Km (teste dinâmico e alinhamento). Se não estiver atuando compromete a estabilidade do veículo, e se não permitir alinhamento compromete a durabilidade dos pneus, juntas homocinéticas e demais componentes de suspensão.


Coxim superior do amortecededor: alivia o impacto na região de apoio do amortecedor em relação à carroceria do veículo.

Verificar a cada 5.000 Km ou em todo alinhamento. Pode gerar ruídos.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Suspensão


Quando as pessoas pensam sobre o desempenho de um automóvel, geralmente vem à cabeça potência, torque e aceleração de 0 a 100 km/h. No entanto, toda a força gerada pelo motor é inútil se o motorista não puder controlar o carro. Por isso, os engenheiros automobilísticos voltaram sua atenção para o sistema de suspensão quase ao mesmo tempo em que dominaram a fundo o motor de combustão interna a 4 tempos.
A função da suspensão de carro é maximizar o atrito entre os pneus e o solo, de modo a fornecer estabilidade na direção com bom controle e assegurar o conforto dos passageiros.


A Suspensão é composta de:




  • Amortecedor e kit (batente, coifa e coxim)


  • Embuchamento de direção


  • Buchas, Coxim e Batente


  • Pivô, Terminal e Barra de direção


  • Bandeja e Mola


  • Caixa de direção


  • Bieletas da caixa de direção e da suspensão.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Homocinéticas: como funcionam.




As juntas homocinéticas são itens importantes do sistema de transmissão. Com as juntas em ordem aumenta a segurança e conforto.


Não há exagero em se afirmar que a tração dianteira deve seu sucesso à junta homocinética. Esta peça faz com que a velocidade seja constante entre as partes condutora e conduzida, no caso semi-eixo e ponta de eixo. Para entender melhor a questão de velocidade constante, é preciso saber que na junta universal tradicional (a "cruzeta") usada nas árvores de transmissão (eixo cardã), sempre há variação de velocidade entre as duas partes da junta. Quando a junta universal faz parte do cardã não há problema algum relacionado com essa variação. Mas quando a junta universal compõe o semi-eixo (corretamente, semi-árvore) de um carro de tração dianteira, a desigualdade de movimento logo se faz sentir no volante de direção: surge uma oscilação bem desagradável cada vez que o veículo descreve uma curva sendo acelerado. Na junta homocinética, o contato entre o semi-eixo e a ponta de eixo é feito por esferas, na maior parte dos casos. A parte conduzida (ponta de eixo) é constituída por um tambor com pistas na parte interna, que por sua vez forma corpo único com a ponta de eixo onde vão fixados cubo e roda. O elemento condutor (semi-eixo) recebe movimento da ponta da semi-árvore e trabalha em conjunto com uma gaiola de separação das esferas. Deve-se proceder à troca da junta homocinética quando, com o carro em movimento, ela começar a fazer barulho ou, então, durante manobras, acontecerem estalos, sinais claros de que o conjunto está com excesso de folga. No caso de um furo na coifa protetora, quando a graxa se perde e poeira ou umidade penetram na junta homocinética, é preciso remover a peça, limpá-la e trocar a graxa e coifa, para evitar que a homocinética se danifique definitivamente por falta de lubrificação.

Hábitos incorretos ao dirigir que prejudicam a embreagem


Evite sempre acionar e desacionar bruscamente a embreagem para aumentar o torque ou alterar a rotação do motor quando se encontrar em uma velocidade compatível.

Utilize o pedal da embreagem somente no momento da troca de marcha. Quando o motorista descansa o pé sobre o pedal, isto provoca um aquecimento excessivo do sistema e um desgaste prematuro dos componentes.





Não inicie bruscamente a marcha, evitando arrancadas bruscas.


Nunca segure o veículo numa rampa utilizando a embreagem como freio. Este hábito causa um desgaste excessivo do disco. Nestas situações utilize sempre o freio do veículo.







Nunca saia com o veículo em segunda marcha.





Evite sempre ultrapassar a capacidade de carga especificada pelo fabricante do veículo, porque afetará o funcionamento da embreagem e diminuirá a vida útil da mesma.



Evite reduções bruscas de velocidade, freiando ou desacelerando subitamente o motor.

Cuidados com a embreagem




Antes de falarmos da embreagem propriamente dita, precisamos abordar alguns conceitos físicos que ajudam a explicar os princípios do seu funcionamento, que na verdade, é muito simples. Vamos falar de atrito. Toda vez que um corpo desliza ou tenta deslizar sobre outro, surge uma força chamada atrito que tenta impedir este movimento. Quanto maior a compressão de um corpo sobre outro, maior será o atrito. A embreagem faz uso do atrito para transmitir o movimento de rotação do motor à caixa de transmissão. É importante lembrar também que o atrito produz calor. Por exemplo, nós esfregamos as mãos uma contra a outra com força, quando está frio no inverno, justamente para aquecê-las. Para utilizar o movimento de rotação do motor, é necessário um acoplamento seguro, capaz de transmití-lo. Nos veículos a embreagem transmite a rotação do motor à caixa de mudanças e daí para o diferencial e às rodas. Suas funções são:


ø permitir acoplamentos suaves e sem ruídos.


ø transmitir o torque do motor para a caixa de transmissão (posição acoplada).


ø permitir a interrupção da transmissão de torque para possibillitar as mudanças de marchas (posição desacoplada).


A embreagem também age como um amortecedor de vibrações para diminuir ruídos provenientes da caixa de transmissão. Ela está localizada entre o motor e a caixa de transmissão, no interior de uma capa seca e é acionada através de um comando em pedal. A embreagem é composta por platô e disco(s), sendo que o platô é fixado diretamente sobre o volante do motor e o disco fixado ao eixo da transmissão.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Terminais de direção


A manutenção preventiva desses componentes da suspensão e direção pode evitar sérios problemas de dirigibilidade e até acidentes de trânsito


Os terminais de direção fazem parte do sistema de direção (composto também pelo volante, coluna, caixa e mecanismo de direção e suspensão). Os terminais são responsáveis pela articulação do conjunto. São fabricados com os mesmos cuidados que os pivôs e requerem os mesmos cuidados na instalação e manutenção.


As barras, pivôs e terminais de direção devem ser checados a cada 10 mil quilômetros. Barulhos e desgastes irregulares dos pneus são sinais de que existe alguma anomalia no sistema de suspensão. A substituição, ao menos dos pivôs, deve ser realizada a cada 40 mil quilômetros, ou sempre que apresentar folga ou ruptura da gaxeta de vedação. Acompanhe os procedimentos.







quarta-feira, 5 de março de 2008

Como funciona o câmbio do seu carro?



1.Eixo da embreagem; 2.Engrenagens de transmissão fixas; 3.Colar 2; 4.Colar 1; 5.Hastes seletoras; 6.Eixo de transmissão; 7.Na ré, a engrenagem ociosa engata entre as engrenagens para alterar o sentido de rotação; 8.Engrenagens da marcha a ré; 9.Primeira marcha; 10.Segunda marcha; 11.Terceira marcha; 12.Eixo secundário; 13.Percurso da transmissão de potência; 14.Eixo da embreagem; 15.Eixo secundário; 16. Colar 1; 17. Colar 2; 18.Alavanca.

Um automóvel precisa de uma caixa de engrenagens porque os motores de combustão interna funcionam eficientemente e desenvolvem alta potência apenas em regimes de rotação mais elevados. Entretanto, um carro deve ser capaz de locomover-se com uma ampla velocidade e, é justamente aí que entra a caixa de mudanças.
A caixa de engrenagens (Câmbio), resolve este problema, mantendo o motor em velocidades relativamente altas e variando a velocidade por meio de engrenagens diferentes, a fim de obter o melhor rendimento possível do motor.Com um câmbio manual, o motor é desengatado durante a troca de engrenagens (ou marchas) e depois progressivamente engatado por meio da embreagem.Em todas as engrenagens - exceto na ré - a embreagem suaviza a troca de engrenagem para engrenagem. No sistema de marchas sincronizadas, um colar é fixado ao eixo de transmissão, e ao girar com ele, é movimentado por uma haste seletora para engatar em um cone na frente da roda de engrenagem a ser engatada.O atrito entre o colar e o cone atua sobre a roda de engrenagem que gira livremente, trazendo de forma suave sua velocidade rotacional até a velocidade do eixo de transmissão. Quando ambos, engrenagem e colar, estão girando juntos, os dentes da engrenagem engatam com os dentes do anel externo do colar, pendendo os dois.