segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
sábado, 29 de dezembro de 2007
Fiz a ronda e passei pelos piores. Lembro-me que o último - ou um dos últimos - deles era tão nojento - a atmosfera, não só o bar - que eu sinto o peso dele, mesmo anos depois...
A cena seguinte que me lembro é um lugar e uma multidão de corpos.
Havia homens, mulheres, putas e putos, travestis... E acho que um jacaré e duas cabras, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Falando sério... que época louca, louca.
Louca.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Deus e eu, por Liane Alves
Uma hora na vida a gente vai se fazer essas perguntas seriamente, com camiseta branca chamando nossa atenção ou não. E, quando a gente fizer, vale a pena escutar o que dizem as pessoas que já fizeram - e saber algumas das respostas que elas encontraram ou, então, o que as deixou perplexas e fascinadas. Pela quantidade de livros que falam do assunto atualmente, muita gente já colocou para si mesma essas questões. A mais recente onda, por exemplo, é a dos livros escritos por cientistas especializados em neurociência, genética, matemática, física e biofísica. Eles, como outros autores que se arriscam nesse tema, revelam dados surpreendentes. E você nem imagina quanto.
Se alguém quisesse deixar Einstein irritado, era só insinuar que ele era ateu. Não só ele não se considerava ateu, como nutria uma certa antipatia por quem não acreditava em Deus (calma, se você não crê, também existem grandes nomes da ciência que vão lhe dar razão). Segundo sua biografia recém-lançada, Einstein, de Walter Isaacson, o físico alemão costumava dizer que os ateus haviam conseguido se libertar dos grilhões por não acreditarem mais num Deus infantil, mas que ainda assim sentiam o peso das correntes por não conseguir conceber a idéia de um Deus revelado na harmonia do Universo.
Era justamente a dança do cosmo, das galáxias aos átomos, que fascinava Einstein. Aquilo tudo não podia ser por acaso. A sincronia que ele conseguia vislumbrar como cientista sempre o deixou reverente. Mas vale perguntar: quem era esse Deus em que Einstein acreditava?
Não era ninguém com quem se pudesse manter uma relação pessoal, seja rezar, seja adorar. Era mais como uma Inteligência impessoal, uma Grande Mente que ressoava na música das esferas celestes, que estava presente em tudo e em todos, e de quem ninguém era objetivamente separado. Einstein, apesar de ser judeu e ter estudado numa escola católica, tinha simpatia pelas idéias budistas e essa forma não pessoal da divindade o interessava muito. Na verdade, ele enxergava o Absoluto em todas as manifestações. E aqui, junto com Einstein, chegamos a um ponto fundamental. Cada um acredita, ou deixa de acreditar, no seu Deus. Quando alguém diz que não crê em Deus, é preciso perguntar: em qual?
Onde tudo começa
A idéia que temos de Deus é formada na psique durante a tenra infância, dos 3 aos 7 anos, de acordo com o criador da Psicologia Analítica, o suíço Carl Gustav Jung. Ele foi um dos primeiros investigadores da psique a se interessar por esse assunto. Jung chamava essa idéia primordial, ou arquétipo, de Imago Dei imagem de Deus. Ele afirmava que essa imagem formada na infância continua a influenciar nossa vida, ainda que, quando adultos, digamos que deixamos de acreditar em Deus. Dizia Jung que mesmo um ateu ou agnóstico usará essa imagem como ponto de referência, mesmo que seja para não crer nela. Em outras palavras, você pode até não acreditar em Deus, mas não vai se livrar desse conceito imaginário tão facilmente. A Imago Dei continuará firme e forte como uma marca indelével em sua psique. “Essa influência está sempre ali como pano de fundo para tudo o que desejamos na vida, estejamos conscientes disso ou não”, afirma o psiquiatra e psicanalista junguiano Luiz Geraldo Benetton.
E sabe como se dá o processo da formação da Imago Dei em nossa psique? Ela é construída a partir do acolhimento e do amor que tivemos de nossos pais. Portanto, afirmava Jung, Deus será, para nós, mais amoroso e próximo, ou mais rígido e distante, de acordo com o relacionamento que tivemos com nossos genitores. Há algum tempo fizeram uma pesquisa muito interessante: pediram para crianças de 5 a 6 anos de pequenos vilarejos do Leste Europeu para desenharem Deus. Elas viviam em lugares isolados e não foram expostas à mídia ou à influência de igrejas. “O mais interessante é que todas fizeram os traços de Deus com aspectos ou qualidades de seus pais”, diz Benetton. Pode-se dizer que pais amorosos e acolhedores nos ajudam a ter uma imagem mais positiva de Deus e que pais mais autoritários ou frios podem influenciar numa imagem mais punitiva ou distante.
Dependendo do caso, essas associações de infância podem ser bastante positivas. Por exemplo, o escritor Michael Cunningham, autor do romance As Horas, imagina Deus como uma mulher bondosa e negra, assim como foi sua babá. “Considero que essas imagens se formam bem cedo em nossas vidas. Quando penso em Deus, penso nela”, confessou ao cineasta Antonio Monda, que entrevistou atores, escritores e diretores de cinema para escrever o livro Deus e Eu. Para a maioria das pessoas, Deus está ligado à imagem de um ser que satisfaz nossas necessidades. Se eu quero isso, peço para Deus, se quero aquilo, ele também me dará. “Numa escala de 1 a 9 que pudesse medir a compreensão que temos de Deus, a maioria das pessoas não ultrapassaria o nível 3. O entendimento que temos do Criador é ainda de um provedor, como o pai e a mãe, que está no céu para atender às nossas vontades.”
Lembra aquelas cartas que as crianças escreviam para Deus em um livro infantil? Numa delas, uma menina de 8 anos resume bem nossa relação com o Criador. A garota escreveu: “Querido Deus, muito obrigado pelo meu irmãozinho. Mas quando rezei para o Senhor, na verdade tinha pedido um cachorro...” Muitas pessoas acham que o processo é este: a gente pede uma coisa, e o Todo-Poderoso parece que dá outra. E nos conformamos repetindo o ditado que diz que Deus escreve certo por linhas tortas.
Porém, uma pequena porcentagem das pessoas consegue ultrapassar suas necessidades infantis e amar a Deus acima de todas as coisas, isto é, acima do que possa acontecer a elas, pessoalmente. Elas encontram o sagrado não só no Universo, mas dentro de si e na sua relação com os outros.
Essa é uma boa deixa para perguntar: “Quem é Deus para mim? Um provedor? Uma inteligência cósmica? Um ser próximo e amoroso? Um estado de amor perene e impessoal?” É bom deixar isso claro antes de partir, se for o caso, para sua negação.
A linguagem de Deus
O cientista Francis Collins é o diretor responsável pelo Projeto Genoma. Ao tentar desvendar o mapeamanto genético do ser humano, foi tomado por intenso sentimento de veneração a Deus, com base no que reconheceu como sendo uma das suas mais intrincadas criações: o DNA. Escreveu ele em seu livro: “Hoje estamos aprendendo a linguagem pela qual Deus fez a vida. Estamos ficando cada vez mais admirados pela complexidade, pela beleza e pela maravilha da dádiva mais divina e mais sagrada de Deus”. Como Einstein, Francis Collins não é bobo. Seu Deus não é um homem velho de barbas brancas. Detalhista, ele resume no livro as diferentes visões históricas de Deus e como elas espelham a sociedade política, social e econômica de uma época. Com bom humor, também analisa as mais recentes concepções de Deus - por exemplo a que coloca Deus como o mais perfeito e inteligente designer do Universo. A idéia surgiu em 1991 com o livro Darwin em Julgamento, de Phillip Johnson, um profesor da Universidade de Berkeley, na Califórnia. Segundo ele, a teoria da evolução não seria suficiente para explicar a perfeição da natureza, do DNA ao universo atômico, das constelações aos microorganismos. Pois haveria uma inteligência por trás disso, a ID (Inteligent Design). Essa teoria foi abraçada por outro professor, William Dembsky, um matemático especialista em ciências da computação que analisou as probabilidades estatísticas de tanta perfeição (sim, a conclusão é que é matematicamente impossível que o Universo seja obra do acaso ou apenas da evolução).
Esse Deus criador impessoal, mas distante, me faz lembrar de um vizinho, que resumia sua relação com o Criador da seguinte forma: “É a mesma que tenho com o síndico do prédio. Sei que ele está tomando conta de tudo e, às vezes, o encontro no elevador”. Isto é, ele deixava tudo a cargo da administração geral. Nos momentos de aperto chamava o chefão para um papo. Ou então deixava por conta dos encontros fortuitos. Existe muita gente assim.
A nova onda
Ainda existem dezenas de outros conceitos sobre Deus na área científica. A tendência atual, no entanto, é o conceito do BioLogos, o Deus que “usa” a evolução para aperfeiçoar seu projeto. De acordo com essa visão, defendida pelo próprio diretor do Projeto Genoma, a criação não seria tão perfeita assim (“o que dizer do apêndice?”, pergunta). Segundo Collins, a criação é um projeto em direção à perfeição, constantemente reformulado e aperfeiçoado com base na lei da evolução. Assim, matamos dois coelhos de uma tacada só. Não se é nem só criacionista nem só darwinista, mas um pouco de cada coisa.
No Brasil, o professor-titular de neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Raul Marino Jr., também dá uma importante contribuição à discussão sobre Deus, com seu livro A Religião do Cérebro, que analisa a possibilidade de uma área cerebral responsável pelo conceito de Deus. O doutor Marino traz a pesquisa do neurocientista americano Michael Persinger, que foi capaz de isolar no cérebro a zona (o lobo temporal direito) responsável por uma sensação mística de transcedência, sensação que pode ser reproduzida em laboratórios com a estimulação de campos magnéticos transcranianos.
Outra pesquisa relatada por ele mostra que os processos místicos ou espirituais se valem das mesmas estruturas neurais do cérebro que o processo sexual, embora tenham origens diferentes (o processo sexual é acionado pelas sensações e o místico se inicia diretamente no hipotálamo). Por isso é que tantos santos descreveriam o êxtase e a sensação de união com Deus de forma tão erótica. Não é para menos, tudo acontece no mesmo meio-de-campo dentro do cérebro. Porém, longe de querer provar a não-existência do Criador com essas pesquisas, o médico traça um caminho em que elas só comprovam uma existência maior - e que se vale dos nossos processos neurológicos para se manifestar.
Deus e o solo de sax
Um incomensurável oceano de amor que habita tanto o cosmo quanto nosso coração é a matéria-prima de muitas religiões. É dele que falam os evangelhos cristãos, o Alcorão ou a Torá. É um Ser que quer a relação com suas criaturas, no nível delas, e da maneira que elas são capazes. “Esse Deus que aceita meus trancos e barrancos me interessa”, afirma a psicóloga paulista Maria Helena Monti. “Ele me parece mais real”, diz ela. É para garantir essa relação mais próxima com o sagrado que as religiões oferecem uma legião de intermediários em nossa relação com Deus: santos, anjos e arcanjos, virgens e mestres, ou a própria divindade, mas encarnada como ser humano, como Jesus ou Krishna. Se Deus é o Absoluto Supremo, os intermediários mais próximos a nós parecem compreender melhor nossas fraquezas e limites. Às vezes é mais fácil começar por eles.
Mas como realmente amar aquele que só é Amor e nos aproximarmos mais dele, com todas nossas limitações? No livro Como os Pinguins me Ajudaram a Entender Deus, o pastor americano Donald Miller dá um bom exemplo. Ele diz que não gostava de jazz por ser uma música impossível de ser definida, difícil de entender e muito distante dele mesmo - mais ou menos como o conceito que ele tinha de Deus. Até que viu um homem tocando um solo de jazz no saxofone numa esquina de sua cidade. Durante 15 minutos, o músico parecia estar completamente embevecido e extasiado com a experiência. Naquele momento, Donald Miller achou que poderia começar a gostar de jazz. “Algumas vezes você precisa ver alguém amar muito alguma coisa antes mesmo de você conseguir amá-la. É como se a pessoa estivesse lhe mostrando o caminho”, diz ele.
Hoje muitas pessoas parecem estar mostrando o caminho de como amar a Deus - sejam cientistas, teólogos, filósofos ou o músico da esquina. É só começar a prestar atenção.
Para saber mais
Livros:
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Essencial, Átila Guimarães
.
- De onde vens minha alma?
- De prantear pelo mundo, e de me espraiar para além dele, meu irmão.
- Fica comigo e repousa... descansa. Fica comigo... dentro de mim. Pois meu coração faz música e minha cabeça faz cinema.
.
.
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
http://www.goldencompassmovie.com/
My Daemon: http://www.goldencompassmovie.com/?306019
ESTRÉIA HOJE.
(E eu estarei lá.)
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Cristina foi minha aluna de informática. É uma querida e preciosa amiga. Uma amizade útil, como devem ser as amizades. Como devem ser as minhas amizades.
Ficamos felizes, os dois, de nos rever. Foi ótimo. Eu podia sentir e ver o quanto estávamos felizes de rever-nos depois de um bom tempo.
E fui para o cinema. Satisfeito, feliz.
domingo, 23 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
Lâmpada de Aladim, Helena Kolody
Os desejos e os sonhos,
Lampeja o amanhã.
Resguardar dos ventos maus
A magia de seu lume.
Marcar
O ponto de fuga
Dos dias
Na linha iluminada do horizonte
Onde o infinito principia.
Quando tudo parecer
Perdido,
Escuro,
Avivar o fulgor da esperança
E acreditar:
Ainda vai ser!
Vinha caminhando e pensei: "Qual a diferença de estar desorientado, e esmagado, sob toneladas de água e deslizar na crista de uma onda? A habilidade de manter-se sobre uma pequena, bem pequena, superfície sólida."
É, nada mais, o que o que eu faço.
Eu me mantenho em cima da prancha e surfo na vida.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Into the Wild
Into the Wild, que foi muito aplaudido no Festival de Cinema de Roma nesta quarta-feira, acompanha a viagem solitária de Chris McCandless, que aos 22 anos, depois de concluir a faculdade, abandonou todos os confortos para entrar em contato com a natureza e viver por conta própria.
O longa também está em cartaz na 31a Mostra Internacional de São Paulo.
Equipado com o mínimo e tendo pouco conhecimento de técnicas de sobrevivência, McCandless caminhou até a vastidão desolada do Alasca, onde passou quase quatro meses antes de morrer, em agosto de 1992, aparentemente de inanição.
Sean Penn disse que espera que o filme - adaptado do best-seller Na Vida Selvagem, de Jon Krakauer - incentive os jovens a "se esforçarem para sair de sua zona de conforto".
O diretor levou dez anos para convencer a família de McCandless a autorizá-lo a fazer um filme sobre seu filho, cuja decisão de desaparecer sem deixar rastros se originou em parte de sua revolta contra seus pais e o casamento problemático que viviam.
"Acho que é necessário buscar se libertar do que as pessoas nos mandaram ser, quando estávamos crescendo, e começar a descobrir quem realmente somos", disse Penn.
"Isso é um rito de passagem importante: não levar isso ao ponto de colocar sua vida em risco de maneira insensata, mas com certeza ao ponto de fazer seu coração bater um pouco mais forte", disse ele a jornalistas.
Penn escolheu Emile Hirsch, de 22 anos, visto recentemente em Alpha Dog, de Nick Cassavetes, para o papel de McCandless, e rodou a maioria das cenas nos mesmos lugares onde a jornada real aconteceu, entre temperaturas que variavam do calor sufocante ao gelado.
William Hurt e Marcia Gay Harden fazem os pais do rapaz, e o elenco inclui um especialista no Grand Canyon, sem experiência anterior como ator, no papel de um andarilho hippie, uma das várias pessoas interessantes que McCandless encontra em sua jornada.
Pensando no futuro, Penn, que recebeu um Oscar em 2004 por sua atuação em Sobre Meninos e Lobos, disse que está mais interessado em dirigir que em atuar.
"Isso é algo que vem mudando ao longo dos anos", disse ele. "Eu me apaixonei pelo trabalho de dirigir filmes."
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Sentei para jantar e começaram a tocar. Um grupo tocava bossa-nova.
Esperava o jantar e escutava Insensatez... Nossa. Que presente do universo.
Eu sentia as cordas do violão e a voz do cara que cantava no meu coração, meu centro.
O gerente que me atendeu foi o Eomar, sempre tão simpático e aproveitei para lhe dar Feliz Natal.
Voltei em casa para trocar de roupa. Tá esfriando. Vou sair para assistir Império dos Sonhos, Lynch. Algo me diz q vai ser um ácido.
Lynch... Vamos lá.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Paradoxo do nosso tempo, autor desconhecido
Temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos;
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores.
Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma.
Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral.
Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta;
São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios;
Panorama Ecológico, Roberto Carlos & Erasmo Carlos
Trazendo begônias aflitas
Petúnias cansadas
Rosas malditas
Prímulas despetaladas
Margaridas sem miolo
Sempre-vivas quase mortas
E cravinas tortas
Odoratas com defeitos
E homens perfeitos
Lá vem a temporada de pássaros
Trazendo águias rasteiras
Graúnas malvadas
Pombas guerreiras
Canários pelados
Andorinhas de rapina
Sanhaços morgados
E pardais viciados
Curiós desafinados
E homens imaculados
Lá vem a temporada de peixes
Trazendo garoupas suadas
Piranhas dormentes
Sardinhas inchadas
Trutas desiludidas
Tainhas abrutalhadas
Baleias entupidas
E lagostas afogadas
Barracudas deprimentes
E homens inteligentes
Aumento do nível do mar pode ser o dobro do previsto, diz estudo
Aquecimento 'pode causar extinção em massa', diz estudo
As temperaturas globais previstas para os próximos séculos podem desencadear uma extinção em massa, de acordo com estimativas de cientistas britânicos.
sábado, 15 de dezembro de 2007
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Laranja Mecânica ganha edição especial, por Rubens Ewald Filho
Quem, Átila Guimarães
.
Quem sou eu?
Eu sou o cara que tem nojo de seus pais, de seu país e seu deus...
Quem sou eu?
Eu sou o cara que não vai usar esse sentimento para ser melhor do que eles...
Quem sou eu?
Eu sou o cara que sabe que a criança não tem forças para sustentar esse sentimento...
Quem sou eu?
Eu sou o cara de um metro e oitenta, mente ágil e corpo esguio...
Quem sou eu?
Eu sou o cara que vai devolver a alma para essa criança.
Quem sou eu?
Eu sou essa criança.
.
.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Led Zeppelin retorna aos palcos em apresentação magistral, Patricia Rodríguez
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
"Deixe vir.
As coisas virem à luz.
No filme "Campo dos Sonhos" - pegue para ver, rsrsrs - uma voz, vinda do nada, diz, a primeira vez:
- Se você construir, ele virá.
E uma segunda:
- Vá mais fundo.
E uma terceira:
- Acalme a sua dor.
Se falta vc entender algo - acho q não, rsrs - veja o filme, e entenderá."
rsrs
E era como um oceano tentando passar por um cano...
Era tanta, tanta dor precisando passar pelo meu peito... que ele parecia que ele ia explodir. Era como se meu peito fosse um túnel e todos os carros do Rio de Janeiro quisessem passar... Forçassem passagem.
Eu via claramente... que o que havia... era maior do que o meu peito. Bem maior.
Parecia que ia me explodir... ou me dilacerar...
Ou ambos.
domingo, 9 de dezembro de 2007
Esse sonho trouxe-me um grande esclarecimento: sabia agora que o meu n° 1 era quem levava a luz, enquanto que o n° 2 o seguia como uma sombra. Minha tarefa consistia em conservar a chama sem olhar para trás, em direção à vita peracta, um domínio luminoso proibido, de uma espécie diferente. Era necessário continuar contra a tempestade que procurava fazer-me recuar e entrar na obscuridade imensa do mundo, onde não se vê, nem se percebe, mais do que a superfície dos segredos insondáveis.
Sempre, Átila Guimarães
.
Venha comigo,
Minha sombra
Meu demônio
Minha sombra e meu demônio
E não me tema.
Porque eu colocarei minhas mãos em sua nuca
E a trarei para mim
A reterei aí
Aqui
E, repito
Não me temas
Eu suplico
Eu garanto
A reterei aí
Aqui
Até o fim,
Quieto e calmo como um lago
Ou um cataclisma
De chamas
Até o fim
.
.
sábado, 8 de dezembro de 2007
Em 13.11.2005 > Morre ambientalista que ateou fogo no corpo durante protesto no MS, por Hudson Corrêa
Em 13.11.2005 > Ambientalista ateia fogo no corpo, por Hudson Corrêa
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Carlos Castañeda
Nietzsche
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
The wonderful thing
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Canção do dia de sempre, Mário Quintana
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Eu odeio esse tipo de gente.
sábado, 1 de dezembro de 2007
(...) a maioria das pessoas, de um jeito ou de outro, procura poupar-se de encarar diretamente a sua mortalidade. Em vez de enfrentar a nossa mortalidade cara a cara - o quanto antes e de modo regular - muitos de nós deixamos de nos preparar de alguma maneira efetiva. Na nossa cultura que nega a morte e reverencia a juventude, não medimos esforços para evitar fazer face até aos mais insignificantes vestígios de morte. Como Ernest Becker salientou em sua obra hoje clássica, A Negação da Morte (Record, 1991), isso também pode levar-nos ao mal por variados meios sutis (no uso de bodes expiatórios, e até mesmo sacrifícios humanos visando aplacar os deuses para que eles não nos peguem).
Naturalmente associada à nossa relutância em lidar com a morte está a relutância em lidarmos com a velhice.
(...)
O caminho da saúde e da cura é o oposto ao da negação da morte. (...) Quer sejamos jovens, quer sejamos velhos, uma profunda consciência de morte acaba por guiar-nos numa senda à procura de significado. Por medo as pessoas podem agarrar-se a uma fé simplista de segunda mão, a fim de evitar pensar em suas mortes. Mas, ainda que essas religiões possam manter-nos aquecidos por um tempinho, elas, como roupas de confecção barata, não passam de enfeites. Uma religião completamente amadurecida, entretanto, começa com uma luta ativa contra o mistério da morte e, face a ela, numa busca pessoal de significado. Não se pode deixar que ninguém faça essa luta por nós. Daí o ditado: "Deus não tem netos.". Não podemos relacionar-nos com Deus por intermédio de nossos pais. Temos de descobrir o nosso significado como "filhos de Deus" num relacionamento direto com o ciclo de nascimento, morte e renascimento.
É por isso que devemos chegar a um acordo com a realidade da mudança, que requer ajustes contínuos no nosso modo de pensar e comportar-nos - e especialmente quando ficamos muito acomodados com a situação em que estamos. E mudar parece muitas vezes com morrer, com a morte. Em A Trilha Menos Percorrida, citei Sêneca dizendo, dois mil anos atrás: "Durante toda a vida temos de seguir aprendendo a viver, e o que vos surpreenderá mais ainda é que durante a vida temos de aprender a morrer." Entre outras coisas, isto inclui o medonho aprendizado para abandonarmos conscientemente o controle de nossas vidas no momentos apropriado, e finalmente entregarmo-nos a Deus.
M. Scott Peck,
Além da Trilha Menos Percorrida