terça-feira, 21 de julho de 2009

ROTEIRO DA FREGUESIA DE ALMOSTER

ESTE ROTEIRO TEM UM BLOG PRÓPRIO (http://roteiroalmoster.blogspot.com/)
ESTÁ NA BARRA DE BLOGS LADO DIREITO, ONDE PODERÃO COMENTAR, DAR IDEIAS, E POR ISSO SOFRERÁ ACTUALIZAÇÕES SEMPRE QUE SEJA NECESSÁRIO

ROTEIRO

Património Arquitectónico e Natural de Almoster


ÍNDICE

Lugares da Freguesia de Almoster
Almoster, sede da freguesia
Albergaria
Alforgemel
Atalaia
Casal da Charneca
Casal Paul
Freiria/Louriceira
Guxerre
Vila Nova do Coito

Roteiros pedestres/Caminhadas

Almoster►Atalaia►Casal do Paul►Almoster
Almoster►C. da Charneca►Sta. Maria►V. N.do Coito►Almoster
Almoster►C. da Charneca►Sta.Maria►Almoster
Almoster►V. N. do Coito►Louriceira►Almoster

Onde comer?
Artesanato


Bibliografia sobre Almoster



Acessos : Almoster, sede de freguesia, está assinalada quer à saída da A1 para o Cartaxo (Km 57), pela EN 114-2, quer à entrada de Santarém, pela A1, (centro da cidade, Hospital Distrital de Santarém), pela EN 365.

Arrepiados de Almoster, um mimo com amêndoas por trunfo

Doçaria conventual (1)

[1]Receita tradicional: amêndoa, claras batidas, açúcar, raspa de limão e canela. Cozidos em forno de lenha. À venda no Café da ARCFA – Largo Vasconcelos Coutinho, Almoster

Minha aldeia pequenina,
- vergel de sonhos talvez -
És por certo a mais bonita

Das aldeias que Deus fez.

Maria d'Almoster

APRESENTAÇÃO

A Freguesia de Almoster é rica em património histórico-cultural. Esta afirmação é em geral imediatamente relacionada com a presença do Mosteiro de Santa Maria de Almoster. Mas outras marcas do nosso passado sobrevivem fisicamente ou apenas em documentos (registos escritos ou orais) ainda que ignorados pelas entidades oficiais. Desta situação resulta um indigente panorama do estado de conservação e abandono.

Esta iniciativa pretende fazer sair do esquecimento sítios e locais que, apesar de menor monumentalidade, têm uma carga histórico-cultural insubstituível pois constituem a memória dos nossos antepassados.

Estamos conscientes de que corremos riscos ao pretender efectuar um levantamento/roteiro do património arquitectónico e natural de Almoster pois nunca estará completo, outros sítios haverá por conhecer/reconhecer e poderemos correr o risco de ocasionar algumas destruições levadas a cabo por coleccionadores/caçadores de tesouros mal intencionados. Mas pensámos nos horizontes que se abrem aos nossos jovens, aos professores, alunos, ao turista nacional ou estrangeiro e também a todos os nossos habitantes. Quem recusa a água fresca e leve de uma fonte, a descoberta de um forno de cal ou de pão, o silêncio das nossas igrejas para além do esplendor da talha do nosso Mosteiro? No prato da balança, as vantagens pesaram mais que os inconvenientes.

Julgamos com esta publicação atingir os nossos objectivos: contribuir para a divulgação do património histórico-cultural da nossa Freguesia e, consequentemente, para a sua defesa pois só a sua divulgação junto da população, mais do que qualquer medida oficial, permitirá a sua salvaguarda.

Os habitantes de Almoster são os melhores embaixadores e defensores do património da nossa Freguesia.

NOTAS
OCUPAÇÃO HUMANA

É já longa a ocupação humana da nossa região. Fértil, de clima ameno, com condições especiais de defesa e provida de boas vias de comunicação, Almoster, à semelhança da bem próxima Vila Nova de S. Pedro, terá tido ocupação ao longo da nossa Pré História, no período do Calcolítico (cobre) e nos períodos do Bronze e do Ferro.
A demonstrar esta longa e contínua ocupação, estão o topónimo Castro de Almoster, denunciando a existência de um castro, provavelmente destruído pela recente extracção de pedra, e os exemplares de ornamentos em ouro, recolhidos em Almoster (Vale de Moinhos), pertencentes ao Tesouro de Portugal e que se encontram no Museu Nacional de Arqueologia Leite de Vasconcelos (Diadema ouro Bronze Inicial 88,3 g / nº de inventário 77).
A ocupação romana desta região está bem patente quer na Scallabis (Santarém ou Pombalinho) quer em Moron (Chãos de Alpompé). Há ainda quem defenda que a via romana que ligava Emerita (Mérida) ao litoral, Ierobriga (Alenquer), dando acesso à via Olisipone/Bracaram Augustam (Lisboa/Braga)(2) , no percurso Emerita(Mérida)/Ad Septem Aras (Campo Maior)/Tabucci (Abrantes)/Scallabis(Santarém)/Ierobriga(Alenquer)(3) , atravessava a freguesia, correspondendo em parte ao actual percurso do cano do Alviela e ao caminho que ainda hoje liga Atalaia, Almoster e o Casal da Charneca.

FONTES/NASCENTES
A Freguesia de Almoster situa-se na Bacia Terciária do Baixo Tejo, a Sul/Sudoeste do Maciço Calcário Estremenho. Esta característica geológica e localização geográfica, periférica do Maciço Calcário Estremenho, beneficiando do facto de os maciços calcários formarem uma rede de canais subterrâneos para onde a água se infiltra rapidamente e circula, torna Almoster, à semelhança de outras do Ribatejo (caso dos Olhos de Água do Alviela), uma freguesia de “água por todos os lados” não só pelas ribeiras que a atravessam mas principalmente pelas suas nascentes de água .
Estas nascentes pela importância de que se revestem nos dias de hoje devem merecer todo o nosso cuidado e, pela beleza natural em que muitas se enquadram, devem igualmente ser usufruídas como local de lazer.
Julgamos prudente proceder à análise periódica da água destas fontes para que as mesmas não possam vir a tornar-se um problema de saúde pública.

FORNOS DE CAL
A presença das ruínas de 3 fornos de cal – dois na Atalaia e 1 em Almoster – denuncia uma intensa actividade do fabrico de cal na freguesia e que leva a supor uma produção que certamente ultrapassava as necessidades locais.
Os fornos de cal destinavam-se ao fabrico de cal, resultante da calcinação do carbonato de cálcio (Óxido de cálcio), utilizada na construção civil como argamassa (misturada com água e areia) ou, o que ainda é hoje uma prática rural, para branquear as casas (diluída em água - leite de cal -).
Estes fornos são construções em pedra, de secção circular, com capelo (abóbada com abertura central – chaminé -), sustentada por contrafortes circulares, com abertura em arco. A observação das paredes do forno 1 – Atalaia – permite verificar a vitrificação das pedras, resultante das elevadas temperaturas atingidas. No interior, encontra-se um desnível circular, “caixa”, esculpido na pedra (ou com fundo de tijolo refractário?) onde era colocado o material para a combustão (lenha). Sobre esta “caixa” assentava uma grade onde as pedras eram colocadas em cone, as de dimensão maior primeiro e as mais pequenas por cima, acompanhando a abóbada. A entrada do forno, porta, era tapada. As abertura laterais permitiam regular a saída dos gases resultantes da combustão.
Esta produção assentava na abundância de matas e pinhais, fornecedores de combustível, e o facto de se situar na Bacia Terciária do Baixo Tejo, constituída por arenitos e calcários permitia um fornecimento estável das matérias primas.
Actualmente não se encontra em funcionamento nenhuma indústria de produção de cal. No entanto, a freguesia de Almoster conta ainda com uma indústria de extracção de pedra (Pedreiral), localizada no designado Castro de Almoster.

AZENHAS E MOINHOS DE VENTO
A sua riqueza aquífera está bem patente nos numerosos engenhos hidráulicos – azenhas - presentes na freguesia, se bem que a existência de zonas ventosas tenha sido igualmente aproveitada para a construção de alguns engenhos eólicos – moinhos de vento.
Estes engenhos, no passado fonte de rendimentos e uma forma de subsistência, patenteiam a riqueza de Almoster na produção cerealífera.

[2]Itinerário Antonino XVI
[3]Itinerário de Antonino XV


ALMOSTER (4)

Forno de Cal - Almoster
Localização : Caminho de ligação da E.N. 114-2, ao Casal da Charneca. À saída de Almoster, a 100 metros, à direita (frente à Quinta Gonçalo Eanes).
Enquadramento: rural
Tipologia: Construção de pedra, de secção circular. Este forno já não possui o capelo. No entanto, ainda se pode observar o arranque da abóbada., sustentada por contrafortes circulares, com abertura em arco (porta). No interior, encontra-se ainda visível o desnível, “caixa”, esculpido na pedra (ou com fundo de tijolo refractário?) onde era colocado o material para a combustão (lenha).
Utilização: Forno para fabrico de cal.
Propriedade: Quinta de Gonçalo Eanes
Cronologia: Séc. XIX.

[4]Topónimo de origem híbrida (árabe e latino) – Al – artigo o e - monasterium - mosteiro

Fonte da Pureza (Nascente) Dedicada a S. Pedro
Localização: Estrada Nacional 114-2, à entrada da povoação de Almoster.
Observações: (5) Segundo Gustavo de Matos Sequeira , esta fonte terá sido deslocada da antiga fonte para este local. No nicho da espalda, está uma curiosa imagem de santo, com muitas probabilidades de ser ainda do século XV. Mede 0.680.(SEQUEIRA, 1949, p. 91).
[5]SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Santarém, Vol. III, Academia Nacional de Belas Artes, Lisboa, 1949



Ponte sobre a ribeira da Atalaia – Almoster

Localização: Junto à cerca do Mosteiro de Santa Maria de Almoster. Estrada N114-2, à entrada de Almoster.
Caminho Atalaia/Almoster/Casal da Charneca
Observações: O percurso deste caminho foi, em parte, aproveitado para a construção do aqueduto que transporta a água do Alviela para Lisboa (vale entre a Serra dos Candeeiros e a Serra de Montejunto).


Horário das visitas: De Terça-feira a Sábado das 9,30 às 12,30 e das 14 às 17,30 horas.
Mosteiro de Santa Maria de Almoster - Igreja

De matriz gótica, o mosteiro e a igreja foram alvo de vários enxertos ao longo dos séculos. A sua traça revela o habitual cânone das abadias cistercienses femininas.
A sua fundação é atribuída a D. Sancha Pires(6) que, em testamento, ordenou a sua filha, D. Berengária Aires(7) , a fundação do mosteiro: Imprimeiramente mando que mha filha D. Beringueira, faça fazer hum Moesteiro de Monjas da Ordim de Cistel, ou d’outra Ordim, que seja a serviço de Deus, qual mha Filha tiver por bem, no meu logar d’Almoster. (PINTO LEAL, pg. 153).
A Igreja, classificada como Monumento Nacional em 1920 (Decreto 6644, de 27.05.1920), foi recentemente recuperada e restaurados os seus altares em talha dourada.

[6]Casou Dom Ayres Nunes com uma senhora principalissima, por nome Dona Sancha Pires da Vide, ou Dona Sancha Pires de Almoster, como o livro velho a nomea: O apelido de Vide , lhe vinha por seus pais, & o de Almoster lhe introduziram, por ser senhora do lugar de Almoster, e pela ordinária residência que aqui fazia, sinal de ser ella natural de Santarém, em cujo termo por via de seus pays ficou herdada. Viuvou Dona Sancha, e com o estado de viuvez, abraçou mais apretadamente o retraimento do seu lugar de Almoster, em que se recolheo com uma sua filha que tinha, por nome Dona Berengária Aires, derivado do patronimico de seu pai D. Aires, em que teve a D. Sancha um continuo espertador para a lembrança da alma de seu marido, que he a ocupação digna de semelhantes matronas.(Da Monarchia Lusitana, 1976.)

[7]D. Berengária Aires foi matrona mui respeitada no tempo del’Rey Dom Afonso Terceiro & del Rey D. Dinis seu filho, & por sua nobreza, & qualidade mui aceita assi à Rainha D. Brites mãe del-Rey Dom Dinis, como à Rainha Isabel, sua mulher. (Da Monarchia Lusitana, 1976.)


Mosteiro de Santa Maria de Almoster
- Interior

Cristo Crucificado – “ (...) escultura de madeira do séc. XIV (doada tamvez aos Mosteiro pela Rainha Santa Isabel, e de feitura aragoneza) que é jóia primacial da imaginária da fundação de D. Berengária Ayres. (SEQUEIRA, 1949)
Altares: Para uma leitura pormenorizada dos altares dever-se-á consultar a brochura Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Almoster. “Ordem de Cister”. Roteiro, compilação de Serafina Conde Moreira.(8)
[8]À venda no Mosteiro.

Revestimento: Azulejos quinhentistas, mudejares, de “aresta” e de “corda seca” - (...) no Convento de Almoster, (...) na decoração dos frontais dos altares, onde, depois, se entrou a usar a reprodução cerãmica dos tecidos orientais, com aves decorativas, flores, e franjados de toalha (...) em Almoster no altar de São João Baptista. (SEQUEIRA, 1949)

Claustro interior Em arcaria gótica suportada por colunas geminas com capitéis decorados com motivos geométricos, antropomórficos e heráldicos. Encontram-se várias lápides entre as quais se destaca a de D. Violante Gomes, mãe de D. António Prior do Crato que aqui se recolheu.

Casa do Capítulo – Anexa ao claustro, apresenta-nos um silhar de azulejos setecentistas azuis e brancos, do tipo jarras, e tem o pavimento coberto de lajes sepulcrais das abadessas de Almoster. Cristo Crucificado – “ (...) escultura de madeira do séc. XIV (doada tamvez aos Mosteiro pela Rainha Santa Isabel, e de feitura aragoneza) que é jóia primacial da imaginária da fundação de D. Berengária Ayres. (SEQUEIRA, 1949)

Capela de Nossa Senhora da Piedade
À direita da porta da Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Almoster e adossada à cabeceira desta encontramos uma pequena capela de “tecto de abóbada artezonada, com rosetões nos bocetes, e, no pavimento, duas campas do século XVI. (SEQUEIRA, 1949)


Azenha
Designação : Moinho do Artur
Localização : Almoster. Junto à cerca do Mosteiro de Santa Maria de Almoster (Norte). Estrada do Barrocão.
Enquadramento: rural. Ribeira da Atalaia.
Utilização:Actualmente transformada para habitação.
Cronologia: Séc. XIX.


Capela de Nossa Senhora do Desterro
Localização: Situa-se na localidade de Almoster, Rua Conde Alto Mearim (EN 114-2), à entrada do Largo Vasconcelos Coutinho.
Construída nos finais do século XVII (1687), de planta rectangular, com apenas uma nave, apresenta na fachada uma porta maneirista. Ainda é visível a estrutura de suporte de um sino. A sua fundação está associada à imagem de Nossa Senhora do Desterro de cujos olhos escorriam lágrimas. Esta lenda é-nos contada por Serafina Conde Moreira no seu livro Histórias e Tradições de Almoster – Notas Soltas - .


Esta capela, aquando da passagem da paróquia para a Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Almoster foi abandonada. Em 1986, este espaço, por iniciativa da Comissão Cultural da ARCFA, foi destinado ao Museu Etnográfico da Freguesia de Almoster o qual é constituído por um acervo museológico, representativo da riqueza histórica e cultural da Freguesia, recolhido por jovens integrados nos projectos OTL/OTJ.
A existência de um protocolo entre a Comissão Cultural da ARCFA e a Junta de Freguesia assegura a manutenção e abertura ao público deste pequeno Museu.
Horário das visitas: De Terça-feira a Sábado das 9,30 às 12,30 e das 14 às 17,30 horas.


Moinho de Vento
Designação : Moinho do Santos
Localização: Rua do Moinho de Vento
Enquadramento: rural
Utilização:Actualmente transformado para habitação.
Cronologia: Séc. XIX.

Nota: Frente ao Moinho do Santos, existe uma pequena exploração pecuária – Sr. Joaquim Guilherme/D. Maria de Fátima - onde se podem adquirir queijos de vaca de óptima qualidade.

Azenha
Designação : Moinho da Marquinhas
Localização : Beco da Azenha. Almoster. Junto à cerca do Mosteiro de Santa Maria de Almoster (Norte). Estrada N 114-2, à saída de Almoster em direcção à Louriceira.
Enquadramento: rural. Ribeira da Atalaia
Tipologia: Já não existem quaisquer vestígios.
Utilização:Actualmente transformada para habitação.
Cronologia: Pertencente ao Mosteiro de Sta. Maria de Almoster. Trabalhou até à década de 70 do séc. XX.


Fonte de Santa Helena / Choupal (Nascente)
Localização: Estrada Nacional 114-2. À saída de Almoster (cerca de 200m ) em direcção à Louriceira.
Observações: Transcrevemos a inscrição, ainda existente, em lápida que encima a fonte:
Esta obra mandoa fazer o Dr. Vicente Alves da Silva sendo provedor da Comarca de Santarém a quoal se fes por conta do real d agoa novo. Anno 1697.
Junto desta fonte existem uns tanques para lavagem de roupa utilizados ainda nos finais do século XX (1980) .(9)
[9]MOREIRA, Serafina Conde, Histórias e Tradições de Almoster – Notas Soltas, edição da autora, Santarém, 2005
ALBERGARIA (10)

Igreja de Santa Catarina
Localização: Rua dos Combatentes, Albergaria
Construção da 2ª metade do séc. XX

Imagem de S. Catarina em pedra, século XVI, sendo de salientar a indumentária (...) – oral, véu, firmal no peito, cinto de cordas, e rosas numa das mãos, e na outra a espada que se encontra mutilada. A pintura é grosseira. Altura 0,830m. (SEQUEIRA, 1949).


Imagem de S. Sebastião, escultura em pedra, policromada (...)quinhentista, que mede 0,650 m, (...). (SEQUEIRA, 1949), A recente restauração não respeitou a identidade da obra do séc. XVI.



Imagem de Nossa Senhora da Conceição, barroca, em madeira, com cerca de 40 cm de altura.


Igreja de Sta. Catarina (11)
Localização : Cemitério de Albergaria
Descrição: Capela de planta longitudinal, composta pela justaposição da nave única e da capela-mor. Fachada principal com empena triangular, com pequena sineira do lado esquerdo. Altar encimado por um nicho rasgado no paramento.
Em recuperação.
As primitivas imagens desta capela encontram-se na recentemente construída igreja com o mesmo orago.
[11] Para visitar a igreja dever-se-á contactar o Sr. José Rodrigues, R. dos Combatentes, frente à Associação Recreativa e Cultural Albergariense.


Fonte (nascente)
Localização: Rua da Fonte. Seguindo pela Rua dos Combatentes, bifurcação à esquerda.
Cronologia: Recuperada. Junto desta fonte encontram-se tanques ainda utilizados no século XX.
[10]Topónimo: antigo alemão heriberga – hospício, hospital, recolhimento de pobres.
ALFORGEMEL (12)

Fonte dos Passarinhos (Nascente)
Localização: Estrada 514-1 - Almoster em direcção a Alforgemel. À entrada de Alforgemel, caminho à esquerda junto a um pequeno fontanário com um azulejo com a imagem do Sagrado Coração de Maria.
[12]Topónimo: Alforge – Espécie de sacola, dividida em duas algibeiras, em que se leva mantimentos. (...)Bluteau deriva este nome da voz abfad, guardar, conservar esconder.

ATALAIA (13)

Moinho de Vento
Designação : Moinho do Paço
Localização : Estrada do Moinho do Paço, (caminho entre Almoster/Atalaia), junto ao depósito de água
Enquadramento: rural
Tipologia: Construção circular de pedra. Actualmente em ruínas (sem capelo). Sobre a porta existe uma placa de pedra gravada com as seguintes palavras: FLORLAO/BASRO7EPP e data: 1865
Materiais: Pedra
Cronologia: Séc. XIX.
Observações: No seu interior encontra-se o marco geodésico.


Fonte Velha (Nascente)
Localização: Rua Benemérito António Ferreira. À saída da povoação no caminho que liga Atalaia a Almoster, Estrada do Moinho do Paço.
Observações: Junto desta fonte existem uns tanques para lavagem de roupa que deixaram de ser utilizados aquando a construção da designada Fonte Nova.

Fonte Nova (Nascente)
Localização: Rua Benemérito António Ferreira. À saída da povoação no caminho que liga Atalaia a Almoster, Estrada do Moinho do Paço.
Observações: Junto desta fonte existem uns tanques para lavagem de roupa ainda utilizados nos nossos dias.


FORNO DE CAL – Rua 1º de Maio
Localização : Atalaia, Rua 1º de Maio, Nº 16
Acesso: Dentro de propriedade privada.
Enquadramento: rural
Tipologia: Construção de pedra, de secção circular, com capelo (abóbada com abertura central – chaminé -), sustentada por contrafortes circulares, com abertura, porta, em arco. A observação das paredes do forno apresenta a vitrificação das pedras, resultante das elevadas temperaturas atingidas. No interior, encontra-se ainda visível o desnível, “caixa”, esculpido na pedra (ou com fundo de tijolo refractário?) onde era colocado o material para a combustão (lenha).
Utilização: Forno para fabrico de cal.
Propriedade: Henrique Dias da Silva
Cronologia: Séc. XIX. Esteve em funcionamento até à 1ª metade do século XX.


Forno de Cal – Beco do Forno
Localização : Antiga estrada dos Casais Oliveira do Cabo, hoje Beco do Forno (estrada/caminho entre a Atalaia e o Casal do Paúl)
Enquadramento: rural
Tipologia: Construção de pedra, de secção circular, com capelo (abóbada com abertura central – chaminé -), sustentada por contrafortes circulares. Neste forno a abertura (já) não se apresenta estruturada em porta. No entanto, ainda se pode observar o arranque da abóbada., sustentada por contrafortes circulares, com abertura em arco (porta). No interior, encontra-se ainda visível o desnível, “caixa”, esculpido na pedra (ou com fundo de tijolo refractário?) onde era colocado o material para a combustão (lenha).
Materiais: Pedra
Utilização: Forno para fabrico de cal.
Propriedade: Amadeu Ferreira
Cronologia: Séc. XIX. Este forno encontrava-se ainda em funcionamento no século XX. (da década de 60).
[13]Topónimo: do árabe at-talai'a . Torre assente em alguma eminência ou assumada, donde se observa e vigia ao longe o mar ou a terra; fortaleza natural ou construída. Lugar alto.

CASAL DA CHARNECA (14)
Moinho de Vento do Sr. Arroteia
Localização : Estrada do Casal da Charneca(1364). Cabeço, à direita.
Enquadramento: rural
Tipologia: Construção circular de pedra. Actualmente em ruínas (sem capelo) apenas se mantendo no seu interior as escadas de acesso ao piso superior.
Propriedade: Sotaxo
Cronologia: Séc. XIX.
Observações: A um metro da parede do moinho (à esquerda) encontra-se um depósito de água.
[14]Topónimo: Latim casa. Pequena aldeia de casas pouco numerosas; lugarejo. Do castelhano charneca. Terreno inculto em que só crescem plantas silvestres.

Fonte do Mergulho (Nascente)
Localização: Beco da Fonte Velha, Casal da Charneca.
Observações: Datada de 1890, a sua água era utilizada principalmente para fazer a “palhada” (mistura de palha de trigo ou aveia e sêmea para alimentação do gado.


Fonte Santa (Nascente)
Localização: Estrada do Casal da Charneca/Igreja de Santa Maria. Caminho junto à designada Quinta do Zé Maia que bordeja a margem sul da Ribeira de Almoster, ligando Santa Maria à sede da freguesia, Almoster.
Observações: Foi colocada uma lápide com o seguinte texto: ... trinta passos no caminho antes que se chegue à parochia está uma fonte de bica, cuja água sara os meninos que tem bostellas e fogagem e para sararem há experiencia ser bastante lavarem com a dita água as roupas das crianças. Chama-se por esta causa a Fonte Santa.... Infelizmente não está indicado o autor do mesmo.


Fonte do Buraco da Raposa (Nascente)
Localização: Estrada do Casal da Charneca/Igreja de Santa Maria. Caminho junto à designada Quinta do Zé Maia que bordeja a margem sul da Ribeira de Almoster, ligando Santa Maria à sede da freguesia, Almoster, a 50 m da Fonte Santa.
Observações: Nascente com duas bicas.


Igreja de Santa Maria (15)
Localização: Santa Maria, Casal da Charneca
De traça gótica, de apenas uma nave coberta, a Igreja de Santa Maria apresenta-se hoje alterada por posteriores e diversas intervenções.
A nave é, actualmente coberta por tecto de travejamento de madeira.
Púlpito e pia de água benta manuelina.
Os altares estão cobertos de talha.
O seu interior é revestido por azulejos do século XVII, “padrão”, azuis e amarelos.
[15]Para visitar a Igreja solicite a chave à Srª D. Maria Fernanda Vitorino, Rua Casa Nova, Casal da Charneca, frente ao Café Abade.


Fonte de Santa Maria (Nascente)
Localização: Junto à Igreja de Santa Maria
Observações: Junto desta fonte existem uns tanques para lavagem de roupa utilizados ainda nos nossos dias.


Ponte de Santa Maria sobre a ribeira de Almoster – Casal da Charneca
Localização: Santa Maria. Caminho de ligação entre Santa Maria e Vila Nova do Coito
Observações: Referenciada como o local junto ao qual teve lugar o recontro mais grave entre Liberais e Absolutistas, Batalha de Almoster (1834). A ribeira de Almoster separava os exércitos liberais e absolutistas.


Campos de Santa Maria (16)
[16]Está este logar de Almoster situado n'uma garganta estreita, e é cercado de pequenos montes, cobertos de estevas e de alguns pequenos arvoredos; foi n'este ingrato terreno que se empenhou a principal força da batalha, que por isso mesmo se denominou de Almoster. (Luz Soriano, 1885)

Batalha de Almoster (17)
Quem da povoação do Valle se dirige para o noroeste vae encontrar a uma legua de distancia o logar da Atalaia, e continuando na mesma direcção por mais um quarto de legua. Vae encontrar o logar e a ponte de Almoster. Ao sudoeste d'este logar, e na distancia de uma meia legua, acha-se a povoação e a ponte de Santa Maria. (...) Tal era pois a serie das povoações do campo entricheirado de Saldanha em 1833 e 1834, campo que tambem lord Wellington occupou em 1810 e 1811. (LUZ SORIANO, 1885)
Já o inimigo tinha descido sem maior resistencia a ladeira opposta à das posições constitucionaes, e vinha até subindo a que já estava do lado d'estas, depois de atravessar a citada ponte de Santa Maria, quando o bravo coronel Antonio Vicente de Queiroz com os batalhões de caçadores nºs 2 e 12 por deliberação propria formou com elles em linha, e avançou com o mais denodado arrojo sobre o flanco do inimigo, dirigindo duas companhias para a ponto no intento de o poder cortar, seriam então quatro horas da tarde. (LUZ SORIANO, 1885)
[17]Guerra Civil (1832-1834)


Forno de pão
Localização: Caminho de Santa Maria a Vila Nova do Coito. Após passar a ponte de Santa Maria à direita.
Observações: Segundo os habitantes mais antigos do lugar este forno terá sido construído pelas tropas liberais durante a Guerra Civil de 1832-1834.


CASAL PAUL (18)
[18]Topónimo: do latim casa. Pequena aldeia de casas pouco numerosas, lugarejo. Paul – do latim padule. Terra encharcada, alagadiça

Fonte da Bica
Localização: Estrada Almoster/Casal Paúl
Cronologia: Inaugurada a 1 de Outubro de 1944. Do programa de inauguração desta fonte ainda existe um exemplar .(19)
[19]Programa de Inauguração da Fonte da Bica. Casal do Paul. 1 de Outubro de 1944. Grandiosos Festejos no Casal do Paul. Por motivo de inauguração de uma interessante e artística Fonte, em local aprazível, terão lugar, no próximo Domingo 1 de Outubro de 1944 com a assistência do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Santarém e mais vogais, grandiosas festas.


Observações: Esta estátua (Menino com cornucópia) encontra-se actualmente mutilada. Dada a estimação de que é alvo pela população, encontra-se nas instalações da Associação Recreativa e Cultural do Casal do Paúl.


Paul João Andrade
Na hora do crepúsculo, o céu torna-se doirado e rosa, cobrindo a nossa terra (...). Este é o cartão colorido, retratando a minha pequena aldeia, da qual direi sem errar: - É fascínio para os forasteiros, uma delícia para os seus habitantes! Maria Judite Leitão

FREIRIA (20)/LOURICEIRA
Fonte Freiria/Louriceira (nascente)
Localização: Estrada N114-2, à saída da Louriceira (no sentido de Rio Maior), caminho à esquerda, junto da paragem da camioneta.
Observações: Fonte de duas bicas. Junto desta fonte existem uns tanques para lavagem de roupa.
[20]Topónimo: Do francês freire. Convento ou ordem de freires (frades).

GUXERRE (21)

Capela de Santa Catarina
Localização: Guxerre
Descrição: Capela de planta longitudinal, com uma nave e capela-mor. Fachada principal com empena triangular, com pequena sineira do lado esquerdo. Altar encimado por um nicho rasgado no paramento, onde se encontra a imagem de Santa Catarina de Alexandria, com cerca de 70 cm, em pedra policromada, mas já muito mutilada.
[21]Para visitar a capela solicite a chave à Srª D. Manuela.

VILA NOVA DO COITO (22)

Igreja de Nossa Senhora da Vitória (23)
Localização: Vila Nova do Coito, Rua de Santa Vitória
Construída no século XX, esta capela apresenta apenas uma nave.
De salientar, no seu interior, a imagem de Nossa Senhora da Vitória detendo, na mão direita, uma palma e, na mão esquerda, um livro. Escultura do século XVI, em pedra, policromada, com cerca de 90 cm.
[23]Para visitar a Igreja solicite a chave no Café, Srª D. Suzana.

Fonte do Vale do Mendo (nascente)
Localização: Partindo da Igreja de Nª S. da Vitória, Rua de Sta. Vitória, em direcção à Louriceira, beco sem saída à direita.
Cronologia: Construção datada de 1890.
Observações: Junto desta fonte existem uns tanques para lavagem de roupa


Moinho de Vento do Capurrinho
Localização : Caminho entre Vila Nova do Coito e a Louriceira. Cabeço, à direita.
Enquadramento: rural
Tipologia:Construção circular de pedra. Actualmente em ruínas (sem capelo) apenas se mantendo no seu interior as escadas de acesso ao piso superior.
Propriedade: Fernando Tomé
Cronologia: Séc. XIX.
[22]Topónimo: Coito o mesmo que couto. Do latim cautu. Terra coutada, pertencente ao couto do Mosteiro..

Roteiros pedestres/Caminhadas

Almoster►Atalaia►Casal do Paul►Almoster - Cerca de 10Kms (24)



Início: Almoster. Estrada do Moinho do Paço (caminho à saída de Almoster para o Cartaxo, à esquerda, frente à cerca do Mosteiro). Poucos metros após o Moinho do Paço, entra-se no lugar da Atalaia pela Rua Benemérito António Ferreira, onde se encontra, à direita, a Fonte Velha com os seus tanques e, à esquerda, a Fonte Nova. Seguindo em frente percorre-se a Rua 1º de Maio, onde, no nº 16 e solicitada autorização, se poderá visitar um dos fornos de cal melhor conservados. Percorrida a Rua 1º de Maio, entra-se na estrada EN365, junto ao Café Torres, e, percorridos uns 50 metros, vira-se à esquerda para a antiga estrada do Casal do Oliveira do Cabo, hoje Beco do Forno. Não mais de 200 metros são precisos para que à direita se apresente um novo forno de cal. Seguindo sempre esse caminho, junto à auto-estrada A1, e entra-se numa estrada militar que conduz, através da mata à estrada nº 1362, junto ao depósito de água. Seguindo por esta estrada chega-se ao Casal do Paul e vale a pena deter os nossos olhos na paisagem. A vista sobre todo o Paul João de Andrade e a Vala da Asseca é magnifica. De regresso a Almoster, pela estrada que liga o Casal Paul à sede de freguesia, a cerca de 100 metros, após a descida, à direita, um estreito caminho conduz à Fonte da Bica, (Fonte da Moura) local aprazível onde é possível descansar e recuperar forças para continuar o caminho até entrar em Almoster. Chega-se a Almoster pela Rua do Moinho de Vento – Moinho do Santos.
[24]Percurso passível de ser efectuado num veículo de tipo “Todo o terreno”.

Almoster►C. da Charneca►Sta. Maria►V. N.do Coito►Almoster
- cerca de 10 kms (25)


Início: Almoster. Estrada N 114-2 sentido Cartaxo, a cerca de 200 m toma-se o caminho à direita, frente à Quinta Gonçalo Eanes, para o Casal da Charneca. Mesmo no início do caminho; à direita, encontra-se um forno de cal. Quando este caminho se liga com a estrada nº 1364, numa pequena elevação à direita pode visitar o Moinho do Sr. Arroteia. Regressando à estrada segue-se em direcção ao Casal da Charneca. Nesta localidade, tomando o caminho de Sta, Maria, encontra-se à direita o Beco da Fonte Velha, onde poderá visitar a Fonte do Mergulho, e continuando em direcção a Santa Maria, chegando junto aos casais, encontra uma pequeno trilho, à direita, que conduz o visitante à Fonte Santa e à Fonte do Buraco da Raposa onde poderá descansar e matar a sede. De regresso ao caminho principal, andados alguns metros, deparar-se-á com a Igreja de Santa Maria e a Fonte de Santa Maria. Depois de visitar o pequeno templo continue o caminho lateral à igreja e poderá atravessar a Ponte de Santa Maria sobre a Ribeira de Almoster. Alguns metros à frente, junto a um pomar, tome o caminho da esquerda, e subirá através de um denso arvoredo até Vila Nova do Coito, atravessando os campos da Batalha de Almoster.. Este caminho termina junto da Quinta da Boa Vista/Vila Nova do Coito, na estrada que liga Almoster a Alforgemel, estrada nº 514-1. Virando à direita, a estrada conduz-nos de novo a Almoster.
[25]Percurso passível de ser efectuado num “Todo o terreno”

Almoster►C. da Charneca►Sta.Maria►Almoster – cerca de 8Kms


Início: Almoster. Estrada N 114-2 sentido Cartaxo, a cerca de 200 m toma-se o caminho à direita, frente à Quinta Gonçalo Eanes, para o Casal da Charneca. Mesmo no início do caminho; à direita, encontra-se um forno de cal. Quando este caminho se liga com a estrada nº 1364, numa pequena elevação à direita pode visitar o Moinho do Sr. Arroteia. Regressando à estrada segue-se em direcção ao Casal da Charneca. Nesta localidade,, tomando o caminho de Sta, Maria, encontra-se à direita o Beco da Fonte Velha, onde poderá visitar a Fonte do Mergulho, e continuando em direcção a Santa Maria, onde poderá visitar a Igreja de Santa Maria (26) e a Fonte de Santa Maria. Regresse de novo em direcção ao Casal da Charneca e, a cerca de 50 metros, à esquerda, encontra um estreito caminho que acompanha a ribeira de Almoster. Alguns metros à frente poderá descansar e refrescar-se na Fonte Santa e logo a seguir na Fonte do Buraco da Raposa. Seguindo o caminho poderá apreciar todo o vale da ribeira e, por fim chegar à estrada nº 514-1, já perto do cruzamento Vila Nova do Coito/Louriceira/Almoster. Atravessando a ponte sobre a ribeira da Atalaia, entra em Almoster por Norte, E.N.114-2.
[26]Para visitar a Igreja solicite a chave à Srª D. Maria Fernanda Vitorino, Rua Casa Nova, Casal da Charneca, frente ao Café Abade.

Almoster►V. N. do Coito►Louriceira►Almoster – cerca de 7 Kms (27)

Início: Almoster. Estrada N 114-2 sentido de Rio Maior. Logo à saída de Almoster, na bifurcação tomar a estrada à esquerda, nº 514-1, em direcção a Vila Nova do Coito. Ao chegar ao Pedreiral, à direita subir em direcção ao centro do lugar e, sempre à direita, na Rua de Sta. Vitória, encontra a Igreja de Nª Senhora da Vitória (28). Continuando pela rua, a 50 metros , na bifurcação à direita apresenta-se um beco sem saída o qual conduz à Fonte do Vale do Mendo e, à esquerda, o caminho que conduz à estrada de ligação da Louriceira à Freiria, passando pelo Moinho do Capurrinho. Chegando à estrada, encontra-se na Freiria e, virando à direita, entrará de novo na estrada N 114-2. Se virar à esquerda, no sentido de Rio Maior, a uns 50 metros, por trás da paragem das camionetas, surge um pequeno carreiro que desce até à Fonte de Freiria/Louriceira. Após se refrescar na fonte, poderá regressar à estrada N114-2 e, à esquerda regressar a Almoster.
[27]Percurso passível de ser efectuado num “Todo o terreno”
[28]Poderá visitar a igreja solicitando a chave no café, Srª D. Suzana.

ONDE COMER?

ALMOSTER


Grelhados no carvão
Galinha caseira de cabidela/Coelho à caçador
Massada de cherne
Arrepiados
Especialidade: Magusto – por encomenda
Encerra à 4ª feira e ao Domingo.

ATALAIA

Cozido à Portuguesa
Açorda de Marisco
Espetadas
Etc
Aberto todos os dias

CASAL DA CHARNECA



ADEGA DOS SABORES
Rua 25 de Abril, 27, Casa dos Pinheirinhos
Tel. 243491713
Encerra à 3ª feira.

ARTESANATO

FREIRIA/LOURICEIRA


CERÂMICAS D'ALMOSTER
Rua das Amendoeiras, 14
• Escultura cerâmica
• Pintura de azulejo
• Vasos Bomsai

CASAL PAÚL


Maria Judite Leitão (29)
Rua 10 de Junho
Casal Paúl
Trabalho em pasta.
[29]Estrada Casal Paúl/Almoster


BIBLIOGRAFIA SOBRE ALMOSTER

ALARCÃO, Jorge, O Domínio Romano em Portugal, Publicações Europa-América, Lisboa, 1973
BATALHA, Joaquim Luis, O Mosteiro de Almoster. 3ª edição, Comissão Cultural da Associação Recreativa e Cultural da Freguesia de Almoster (ARCFA), 1996

COCHERIL, Dom Maur, Etudes sur le Monachisme en Espagne et au Portugal, Societe D’Editions “Les Belles Lettres”, Paris, Livraria Bertrand, Lisbonne, 1966

CORREIA, Virgílio, “O Domínio Romano”, História de Portugal, Portucalense Editora, Barcelos, 1928

D.ANTÓNIO CAETANO DE SOUSA, História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Tomo I e Tomo II, Atlantida-Livraria Editora, Lda., Coimbra 1946

D.ANTÓNIO CAETANO DE SOUSA, Provas da História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Nova Edição Revista por M. Lopes de Almeida e César Pegado, Tomo I, II, III, Atlântida - Livraria Editora, Lda, Coimbra, 1946

GODINHO, Irmã Miriam (monja da Ordem Cisterciense da Estrita Observância Trapa de Santa Maria de Maranatha (Tavira), A Verdade profunda do Mosteiro: A Alma de Almoster , Conferência realizada a 7 de Novembro de 1998, na Associação Recreativa e Cultural da Freguesia de Almoster, Colóquio Comemorativo dos 900 anos da Ordem de Cister, a publicar

GOMES, Saul António, Visitações a Mosteiros Cistercienses em Portugal, Séculos XV e XVI, Ministério da Cultura e IPPAR, Lisboa, 1998

GONÇALVES, Iria, Imagens do Mundo Medieval, Livros Horizontes, Lisboa, 1998

GONÇALVES, Victor dos Santos, “A Carta Arqueológica do Algarve. Estratégia e Perspectivas”, Clio, Revista do Centro de História da Universidade de Lisboa, Vol. I, Instituto Nacional de Investigação Científica, Lisboa, 1979

LUZ SORIANO, História da Guerra Civil e do estabelecimento do Governo Parlamentar em Portugal, Tomo V, Imprensa Nacional, Lisboa, 1885

MORAIS SILVA, António, Grande Dicionário da Língua Portuguesa, 10ª edição revista, corrigida muito aumentada e actualizada, Editorial Confluência, Lisboa, 1949, Vol. I, III e V

MOREIRA, João, VISITA GUIADA A SANTA MARIA - LOCAL DA BATALHA DE ALMOSTER – Escola do Ensino Básico 2º e 3º Ciclos – Alto do Moinho, Catujal, Loures, em 14 de Março de 2002, gravação

MOREIRA, Serafina Conde, Histórias e Tradições de Almoster – Notas Soltas -, Edição do Autor, Santarém, 2005

Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Almosdter. “Ordem de Cister”. Roteiro, Paróquia de Santa Maria de Almoster, 2006

PINTO LEAL, Portugal Antigo e Moderno, Volume I,

RODRIGUES, Martinho Vicente, Santarém no Tempo dos Filipes (1580-1640), Estudo Histórico, Volume I, Edição da Câmara Municipal de Santarém, Santarém, 1997

SEQUEIRA, Gustavo Matos, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Santarém, Vol. III, Academia Nacional de Belas Artes, Lisboa, 1949

SERRÃO, Joaquim Veríssimo, O Reinado de D. António Prior do Crato, Vol. I, Coimbra, Ed. Autor, 1956 História de Portugal, III, IV e VII Volumes, Editorial verbo, 3ª edição, Lisboa, 1979
Almoster na História de Portugal, Conferência realizada a 7 de Novembro de 1998, na Associação Recreativa e Cultural da Freguesia de Almoster, Colóquio Comemorativo dos 900 anos da Ordem de Cister, a publicar

SERRÃO, Vítor, “A pintura maneirista em Portugal: das brandas “maneiras” ao reforço da propaganda”, História da Arte Portuguesa, Direcção de Paulo Pereira, Vol. 2, Temas e Debates, Lisboa, 1995, pp. 465 a 509

SOUSA, Frei João de, e MOURA, Frei Joze de Santo António, Vestígios da Lingoa Arabica em Portugal ou Lexicon Etynologico das Palavras, e Nomes Portuguezes que tem origem arabica, composto por ordem da Academia Real das Sciencias de Lisboa, Edição Fac Simile, Alcalá, Lisboa, 2004

VICENTE, Manuela, “Os “Esquecidos” de Almoster. Castro de Almoster”, Correio do Ribatejo , Outubro, 1998



Actas do Colóquio 900 Anos da Ordem de Cister, Almoster, 1998, no prelo
DICIONÁRIO DE HISTÓRIA DE PORTUGAL, dir. de Joel Serrão, Livraria Figueirinhas, Porto, 1981
MONARQUIA LUSITANA, Parte Quinta, por Frei Francisco Brandão, Introdução de A. da Silva Rego, Notas de A.A. Banha de Andrade e M. dos Santos Alves, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1976
Tesouros da Arqueologia Portuguesa, Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, Lisboa, 1980




1 comentário:

Anónimo disse...

VIM ESPREITAR DE NOVO O VOSSO BLOG,
FIQUEI MUITO FELIZ POR ENCONTRAR UMA CONTINUIDADE DE TRABALHOS E DESCRIÇÕES QUE ME ORGULHA MUITO, COMO FILHA DA TERRA, OU DA FREGUESIA.
PARABÉNS PELO VOSSO TRABALHO QUE ADOREI VER.
UMA BOA CONTINUIDADE NA DIVULGAÇÃO DA NOSSA TERRA.

LY

A ARCFA

Constituição

A Associação Recreativa Almosterense, ARA foi fundada em 27/03/50 e a 25/04/1974 foi criado o Centro de Encontro e Desenvolvimento (C.E.D), que em 1975 se fundiram,com o nome de Associação Recreativa e Cultural da Freguesia de Almoster, ficando como data de aniversário a mais antiga, sendo a sua constituição exarada em 13 de Abril de 1982, sendo publicada no D.R,nº 108 III parte de 11/05/82. Por despacho de 24/10/87 de S.Exª o Primeiro Ministro e publicado D.R., II série, de 5/11/87, nos termos dos artºs 2º e 3º do D.L. 460/77, de 7/11, a ARCFA foi considerada Entidade de Utilidade Pública.