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domingo, 1 de novembro de 2009

Aniversariante do Mês de Novembro


DIA

                                  ANIVERSARIANTE

23

Cunhada IVANA SILVA FERNANDES, Esposa do Irmão MM MARCO ANTONIO SILVA LIMA - Deputado Estadual


Oração da Aniversariante

Acompanha-me, Grande Arquiteto do Universo, no novo ano de vida;

é um ano com trilha nova e desconhecida.

Ampara-me, Seja o meu refúgio e castelo forte.

Sob Tua bênção divina não temerei nem a morte.

Anima-me, quando medos assustam o coração,

Consola-me, segura-me por Tua mão.

Permite que Tua Palavra seja luz no meu caminhar.

Teu braço forte me segura quando eu fraquejar.

A cada nova manhã que Tu, G.A.D.U., me envias,

confio na Tua promessa: que Tu me amas e me guias.

Amém.

O Ágape

No Templo Maçônico, sob o título acima.


Confraternização obrigatória após as Sessões.

No “Emulation Working”, mais conhecido entre nós como “Rito de York”, cada encontro é seguido por um Banquete obrigatório ou repasto fraternal.

Tem sido um discurso corrente, que algumas Lojas Maçônicas estão passando por momentos de desânimo, com quadros se afastando, rareando as novas iniciações e com baixa participação de IIrr\nos Trabalhos realizados . A crise econômica, aumentando o risco de desemprego e de falência, tem exigido que os Irmãos se dediquem cada vez mais aos trabalhos profanos, o que talvez justifique em parte esta situação. Entretanto, devemos ter o senso crítico para diagnosticar se temos descuidado também do congraçamento entre Irmãos, que constrói relacionamentos e evita o aparecimento da discórdia. Precisamos dar mais atenção a esta parte de nosso ritual , realizando o ágape após a sessão obrigatoriamente e não deixando de realizar os banquetes da Ordem e de Iniciação.

Por mais antigo que seja o período da história pesquisado, verificamos que o ato de tomar as refeições sempre foi uma atividade social, no sentido de ser realizada coletivamente. Nos sítios arqueológicos mais antigos sempre são encontrados sinais de restos de fogueiras e alimentos (conchas e ossos) em quantidade suficiente para demonstrar esta ação do grupo.

Os sambaquis encontrados em vários lugares do Brasil são exemplos disto. Aliás, antes mesmo do domínio do fogo, sabe-se que a atividade extrativista era coletiva. Até mesmo, observando os nossos primos mais distantes, os gorilas e chimpanzés, notamos que também eles fazem suas refeições coletivas, sendo, segundo alguns estudiosos, fator de agregação do grupo. Em recente documentário no Canal Discovery, apareceu concretamente a situação em que um novo membro é aceito na comunidade de Gorilas a partir do momento em que é permitido, pelos demais, participar das atividades de alimentação.

Ao longo da história da humanidade as refeições coletivas sempre apareceram de diferentes formas e com diferentes nomes. Assim vamos encontrar os jantares, banquetes, piqueniques, saraus, festas, convescotes, ágapes. Nos momentos mais importantes da história tanto do ponto de vista político, como econômico e social, grandes e importantes decisões foram tomadas antes, durante ou depois de refeições.

Qualquer que seja o livro, o filme ou documentário e até mesmo em notícias de jornais, verificamos a procedência desta afirmação. A refeição conjunta ajuda a quebrar os espíritos e a selar compromissos. Alguém se lembra de algum encontro entre estadistas em que não apareça um almoço ou jantar na reportagem? Uma outra curiosidade, algum dos senhores parou para contar quantas cenas de refeições aparecem no filme “O Poderoso Chefão”? Para manter a coesão de uma “famiglia” se deve, realmente, precisar de muitas e muitas refeições coletivas.

Fazendo um giro de 180º lembremos o primeiro milagre de Cristo, aquele que o iniciou na sua vida pública: foi o milagre do Vinho, nas bodas de Canaã. Logo em seguida aparece a multiplicação dos peixes e pães. Mais do que o milagre, eu quero reforçar a existência da refeição coletiva após a pregação do sermão da montanha. Por fim, suas últimas instruções aos apóstolos, só poderiam ter tomado lugar na “Última Ceia”.

Os maçons operativos costumavam realizar suas refeições nos próprios canteiros de obras, nos intervalos e após os trabalhos. Costume este que percebemos em qualquer construção aqui em nossas cidades. Esta, entretanto, não era uma característica apenas dos pedreiros. Em todas as profissões, do tropeiro ao pastor, do madeireiro ao construtor, dos monges aos soldados as refeições coletivas existiam e existem e contribuem para agregar a coletividade.

Mas voltemos à maçonaria. Comer e beber juntos sempre foi importante para a maçonaria. Em todas as Lojas de todos os países, as decorações dos pratos, copos e outros utensílios utilizados nas refeições com símbolos maçônicos e brasões de Lojas demonstram a importância deste convívio para os Maçons. Chama a atenção a palavra convívio, que no sentido etimológico tem o mesmo significado de banquete, esta última, palavra de origem francesa, devido a utilização de pequenos bancos — banquets, banquetas — nas refeições.

Bem, comecemos a alinhavar os pensamentos. Convívio vem de viver juntos, com fraternidade. Significa, também, a refeição realizada em ambiente fraternal. Por outro lado “banquete”, na sua origem, não possuía o significado pomposo que tem nos nossos dias. Poderíamos, então, até usar a expressão de “convívio ritualístico” para designar as refeições ritualísticas. O “Banquete Ritualístico” é uma das mais antigas e sólidas tradições maçônicas. A Constituição de Anderson contém inúmeras referências e descrições sobre estas refeições. Como muito das obrigações consuetudinárias vem desse documento, vamos transcrever uma das passagens, a que está na página 54 do documento original. Não é nenhuma das que tratam dos importantes banquetes anuais para a escolha do grão-mestre, mas uma passagem singela cujo objetivo é ensinar bom comportamento aos Irmãos, e onde a refeição aparece como algo normal e cotidiano nas reuniões maçônicas:

“Conduta depois que a Loja terminou e antes que os Irmãos saiam.”

“Podeis diverti-vos com brincadeiras inocentes, tratando-vos uns aos outros segundo vossa maneira, mas evitando todo excesso, não forçando um Irmão a comer ou beber além da sua inclinação, e não o impedindo de sair quando seus negócios o chamarem, nem fazendo ou dizendo algo de ofensivo, ou que possa impedir uma conversação fácil e livre; pois isso destruirá nossa harmonia, e fará malograr nossas louváveis finalidades.” 
[1]

Como podemos ver, após a sessão vem sempre uma refeição, que precede aos Irmãos abandonarem o local de reunião. Não é por acaso que as quatro primeiras Lojas que formaram a Grande Loja da Inglaterra operavam nas Tabernas “The Goose and the Gridiron”( O Ganso e a grelha), “The apple tree”( A Macieira), “The Crown”( A Coroa) e “The Rummer and Grapes”( O Copo e as Uvas).

No “Emulation Working”, mais conhecido entre nós como “Rito de York”, cada encontro é seguido por um Banquete obrigatório ou repasto fraternal. Já no R\E\A\A\ existe o ritual para os Banquetes Ritualísticos da Ordem, que é inspirado nas tradições das Lojas militares pré - revolucionárias da França. Nesta tradição tudo que está à mesa é comparado com assuntos e utensílios relacionados à artilharia. Assim, água é pólvora fraca, vinho é pólvora forte, copos são canhões e sal é areia.

Ágape
1. Refeição que os primitivos cristãos tomavam em comum.
2. P. ext. Banquete, almoço ou outra refeição de confraternização por motivos políticos, sociais, comerciais, etc.
3. Ét. V. caridade (1).

Ágapa
1. Var. de ágape [q. v.]: "nas ágapas dos cristãos primitivos cantavam-se os salmos ao som do órgão!!!" (Alexandre Herculano , Lendas e Narrativas, II, p. 207).
2. Procurando a palavra caridade tem-se: Caridade [Do lat. caritate.]
1. Ét. No vocabulário cristão, o amor que move a vontade à busca efetiva do bem de outrem e procura identificar-se com o amor de Deus; ágape, amor - caridade.

No Dicionário Ilustrado de Maçonaria a definição para ágape é: “Banquete de Confraternização” que os primeiros cristãos adotaram para comemorar a última ceia de Jesus Cristo com seus discípulos. Em certa época tal refeição era realizada diariamente e à noite. No ano de 397, a Igreja aboliu as ágapes sob a alegação de que os mesmos haviam se transformado em verdadeiros festins que fugiam aos princípios religiosos”.

Já na excelente coleção de Nicola Aslan, “Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia” encontramos: Ágape – Do grego agapê, amor. Nome que na Igreja primitiva era dado à refeição que os cristãos faziam em comum, em comemoração da ceia de Jesus Cristo com seus discípulos e na qual se davam mutuamente, o ósculo da Paz e da Fraternidade. No início, em Jerusalém, as ágapes se realizavam todas as noites, mas posteriormente, foram reservados para os domingos. A eles assistiam homens de todas as classes e cada um contribuía de acordo com seus meios, pagando os ricos a parte dos pobres. Paulo assinala e condena os abusos que cedo se introduziram nos ágapes, tendo sido os festins noturnos apaixonadamente atacados pelos pagãos, que os apresentavam como servindo de pretexto a infames libertinagens. O concílio de Cártago, em 397, aboliu tais banquetes em comum”. Continua Aslan: “Em maçonaria, este nome é muitas vezes utilizado para indicar o banquete ou refeição ritualística que , obrigatoriamente, se segue aos trabalhos da Loja. Simboliza a recreação em comum, merecida depois do trabalho, e é presidida pelo Venerável. No Brasil, o banquete é obrigatório apenas nas festas da Ordem, e particularmente depois de uma iniciação”.

A palavra ágape, em português, é admitida em ambos os gêneros, masculino e feminino. Em grego significa de ternura. “A palavra ternura contém noções de afeição, amor e devoção. O equivalente Latino de ágape é caridade. Dar o significado de “amor” para ágape, pode levar `uma subjetividade de conteúdo. A oposição, em Grego, de ágape é Eros, que é o amor possessivo, enquanto ágape é o amor gentil, da bondade, da fraternidade. O sentido de Eros é próprio para o inflamado amor dos amantes. Com o transcorrer do tempo, o seu significado envolveu até paixão sexual se tornou uma metáfora do significado místico e do fervor espiritual. (...) Já Ágape é adequada para o amor fraterno, de irmãos, para um amor pacífico e ao próximo. Ágape é então dividir a alimento, do corpo, do coração e do espírito. E precisa ser realizado com prazer se é para ser compensador”
[3]

Finalmente, vale lembrar que historicamente o Grau de Mestre surgiu bem depois dos dois graus básicos originados da Maçonaria Operativa, que são o de Aprendiz e Companheiro. Este último, Companheiro, corresponde ao termo Inglês Fellow-Craft, da antiga maçonaria operativa escocesa. No trabalho do Irmão L. Cousseau, publicado na revista Le Chaine d’Union, de julho de 1961, sob o título “O Maravilhoso Ensino Maçônico”, ao analisar o grau de Companheiro, ele define: “Insiste sobre a primazia do amor altruísta” e o associa à forma de como o Companheiro se coloca à Ordem. A origem de seu nome, do Latim, vem de Compane, que como a palavra sugere em seu sentido etimológico, são aqueles que dividem o pão. Os que sabem dividir o pão, lembrando o que foi dito no parágrafo anterior, sabem que o prazer e a felicidade são objetivos legítimos.

Tem sido um discurso corrente, que algumas Lojas Maçônicas estão passando por momentos de desânimo, com quadros se afastando, rareando as novas iniciações e com baixa participação de IIrr\nos Trabalhos realizados . A crise econômica, aumentando o risco de desemprego e de falência, tem exigido que os Irmãos se dediquem cada vez mais aos trabalhos profanos, o que talvez justifique em parte esta situação. Entretanto, devemos ter o senso crítico para diagnosticar se temos descuidado também do congraçamento entre Irmãos, que constrói relacionamentos e evita o aparecimento da discórdia. Precisamos dar mais atenção a esta parte de nosso ritual consuetudinário, realizando o ágape após a sessão obrigatoriamente e não deixando de realizar os banquetes ritualísticos da Ordem e de Iniciação.

Extraído da Bibliografia
José Castellani — Origens Históricas e Místicas do Templo Maçônico
Joaquim da Silva Pires — Rituais Maçônicos Brasileiros
Daniel Béresniak — Symbols of Freemasonry
Nicola Aslan - Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia
Sebastião Dodel dos Santos — Dicionário Ilustrado de Maçonaria
James Anderson — Constituições dos Franco — Maçons ou Constituições de Anderson de 1723
[1] Constituições de Anderson
[2] Sebastião Dodel dos Santos
[3] Symbols of Freemasonry – Daniel Béresniak

Vivência Maçônica



Na filosofia da antiguidade grega, a catarse constava na libertação, expulsão ou purgação daquilo que é estranho à essência ou à natureza de um ser e que, por esta razão, o corrompe. Em Maçonaria, com treinamento e condicionamento, tenta-se induzir o adepto a expurgar de dentro de si o que possui de rude e grosseiro, melhorando o que já possui de bom e expondo um ser humano capaz de produzir para si e a sociedade grandes benfeitorias, que de forma legítima pode denominar-se Catarse Maçônica.

Desde o momento em que entra na Maçonaria, o maçom é admoestado em só continuar sua jornada se realmente estiver disposto em melhorar a si mesmo. Mesmo porque, ser maçom por curiosidade é perda de tempo, pois todos os segredos da Maçonaria estão amplamente revelados em centenas de livros espalhados pelas livrarias; inclusive aquilo que muitos ainda consideram segredos da Ordem como palavras sagradas e de passe, passos, sinais de reconhecimento, toques, e outros. Buscar um ambiente social onde encontre amigos para conversar também não justifica, haja vista existirem clubes sociais bem mais glamorosos e chiques para se frequentar. Distração é outro detalhe que não condiz com a presença nas atividades em loja.

Conquistar relacionamentos para formar clientela
para atividades profissionais está totalmente fora de questão, apesar de os relacionamentos abrirem as portas de certos gabinetes do poder e possibilitar tráfego de influências. Tampouco a satisfação de vaidades e busca por honrarias não faz sentido para comprovar a presença do maçom num templo. Apenas se justifica a assiduidade pela Catarse Maçônica.
Dizem os profanos que todo maçom é rico, bom de vida porque é amparado por seus irmãos em seus negócios; uns para driblar o fisco, outros para obter melhores contratos, e outras. Aquele que vive a realidade da ordem maçônica sabe perfeitamente o quão distante esta afirmativa está da realidade. O maçom conquista seus recursos de subsistência com dedicação e suor igual a qualquer cidadão. Por aplicar bons princípios na circunvizinhança, conquista clientes e trabalho de valor pelo simples fato de as pessoas confiarem mais nele pelo que ele é. Porque em todas as oportunidades de sua vida profissional e social ele se comporta conforme o que aprendeu de sua convivência com outros maçons, dentro e fora dos templos. Uma pessoa assim não tem necessidade de expor sua condição de maçom, ela brilha por si mesma e progride materialmente.

Do que aprende na convivência maçônica, leva para seu lar as benesses de um pai, avô, tio, irmão, comportado e amoroso. Raramente se machuca com pequenos detalhes de comportamento em sua relação conjugal, pois sua condição de eterno aprendiz o condiciona a estudar e pensar, a pensar antes de falar. Aquele irmão que não acordou para esta realidade, certamente está perdendo tempo ou adormecido em plena atividade.

Na Maçonaria é importante exercitar intimidade com a arte da dúvida, ser rebelde e questionador de tudo pelo simples gosto de investigar a verdade; inclusive questionar o ensinamento transmitido pelos rituais e filosofias da própria Ordem. Ficar acomodado e inerte é inútil, perda de tempo para obter a Catarse Maçônica. As atividades o tornam hábil orador, debatedor ardoroso e sempre instiga a expressão de pensamentos novos. Se isto não estiver ocorrendo é porque tem algo errado com ele ou com a loja que freqüenta. Com esta atividade aliada a uma profunda espiritualidade, culmina em transformar-se líder dentro e fora da Maçonaria. É a razão de tantos maçons obterem destaque, enriquecerem em cultura, saúde, espiritualidade e como conseqüência natural obterem sucesso e recursos financeiros suficientes para levar uma vida tranqüila e de qualidade.

Na sociedade, os bons pensadores são assassinados já na pré-escola, na universidade apenas rezam a missa de sétimo dia. Infelizmente a escola só transmite conteúdo, encapsula o professor em metas que não preparam o aluno para a vida; não ensinam a pensar. Alunos são tratados como se fossem “pendrives”, lotam a memória deles com “coisas”, enquanto isto a inteligência é subutilizada. Os debates na Maçonaria usam os centros de inteligência em seus diversos níveis, enquanto a memória é apenas coadjuvante no processo. Num debate reage-se em frações de segundos e arruma-se a casa da memória, construindo novos e inusitados pensamentos nos eternos ciclos de tese, antítese e síntese. Professores e alunos deveriam ser debatedores de idéias e não meros repetidores destas.

O maçom entra no templo para divertir-se prá valer e fixar os princípios simples, porém profundos da filosofia; objetivando a Catarse Maçônica. O sucesso do método maçônico atrela símbolos e alegorias ao treinamento com disciplina para reeducação emocional. É um processo de formação de bons pensadores em resposta de bons debates. Resgata-se um pouco do dano que a escola fez. 

Pena que alguns, profundamente afetados, adoentados pelo que aprenderam nas escolas, não estão dotados para perceber e avaliar a preciosidade do método da Catarse Maçônica. Limitam-se em repetirem aquilo que as escolas fazem, entopem a memória dos obreiros com conteúdo ao lerem de forma mecânica os rituais e suas instruções. Com isto, pouco ou nada acrescentam, porque não desenvolvem a capacidade de pensar com discussões, questionamentos, dúvidas, debates... É comum ouvir o mestre dizer ao aprendiz - tenha paciência, você vai ver isto mais tarde; na maioria das vezes é medo de não ter a resposta, porque este mestre está ciente que é apenas um repositório de informações e não um pensador hábil que sabe utilizar-se da informação da memória para modificá-la, adaptá-la a cada situação - pode até ter conteúdo, mas desenvolveu pouca inteligência neste setor. E esta característica o acompanha na vida fora da Maçonaria.
Somando espiritualidade, emoção e racionalidade o sucesso da Catarse Maçônica é garantido até para os sem formação acadêmica; inteligência não é questão de saber muito, mas de como usar do pouco para produzir muito. Adicionalmente, também não é questão de falar muito, mas de falar o suficiente com proficiência. Sócrates era hábil utilizador de sua inteligência, pelo diálogo convencia os outros e chegava até ao ponto de revelar um não saber com sua ironia. Platão fez uma demonstração - experiência maiêutica - onde pretendia provar que o cérebro humano já contém o necessário de forma inata, bastando para isto à pessoa apenas ser lembrada - foi quando por um diálogo, carregado de ironia socrática, entabulada com um escravo, fez com que aquele desenvolvesse o Teorema de Pitágoras.

O sofista Protágoras disse que “o homem interpreta a natureza ao seu modo e conforme ditado por seus interesses”; sabe-se que ele muda de posição quando interage com outros; é a tribo influindo no individuo. É uma característica da psique que veio se desenvolvendo desde os tempos das cavernas e está profundamente incrustada nos processos cognitivos do homem de hoje. 

Utilizar-se desta, foi um grande estalo intuitivo dos iluministas ao reunir pessoas, das mais diferentes crenças e formações para se influenciarem mutuamente para o bem, na solução de problemas da humanidade.

A Catarse Maçônica é um método educacional voltado para a saúde mental, o desenvolvimento da inteligência, da espiritualidade, da sociabilização, e outras, mas principalmente voltada ao fomento do amor fraterno, a única solução para todos os problemas da humanidade, para honra e À G\ D\ G\ A\ D\ U\.

Bibliografia:
• ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni, História da Filosofia, Antigüidade e Idade Média, Vol. 1, ISBN 85-349-0114-7, 1ª edição, Paulus, 670 páginas, São Paulo, 1990.

Bibliografia:
• Sócrates ou Sócrates de Atenas, filósofo grego. Nasceu em Atenas em 468 a. C. Faleceu em 399 a. C. Um dos mais importantes pensadores de todos os tempos.

• Platão ou Platão de Atenas, filósofo grego. Também conhecido por Aristócles Platão de Atenas. Nasceu em Atenas em 428 a. C. Faleceu em Atenas, em 347 a. C. Considerado um dos mais importantes filósofos de todos os tempos.

• Protágoras ou Protágoras de Abdera, filósofo de nacionalidade grega. Nasceu em Abdera em 480 a. C. Faleceu, em 411 a. C. Foi o primeiro pensador a chamar-se de sofista.

Enviado pelo Ir. Charles Evaldo Boller
ARLS Apóstolo da Caridade Nº 21
Or. de Curitiba/PR

Maço, Malhete e Malho



Os três são instrumentos usados por escultores, carpinteiros, encadernadores, calceteiros e... maçons. Porém, estruturalmente e simbolicamente, são diferentes.

Maço e Malhete (são quase iguais, diferenciados apenas pelo tamanho) nada mais são que um martelo de madeira usado pelas Luzes para gerar SOM, afinal, uma batida é a origem da VIBRAÇÃO que desperta a percepção do momento físico e extra-sensorial. As batidas dos graus nas sessões econômicas e na consagração dos graus têm a função de eqüidade. Digamos que atuam como uma “equação sonora”, ou seja, é uma fórmula (bat.·.do Ven.·. + bat.·. do 1º Vig.·. + bat.·. do 2º Vig.·. = .....) para que haja igualdade entre grandezas dependentes umas das outras. Ao usarem os Malhetes nas Sessões Econômicas, as LLuz.·. convocam pelas batidas (todos, no Oriente, na Col.·. do Sul e na Col.·. do Norte) a estarem em sintonia com os trabalhos desenvolvidos na reunião.

Já nas Sessões Magnas, na hora da Sagração, somente o Malhete do Venerável é capaz de colocar o Iniciando em igualdade de valor (Grau) com os demais presentes. Demonstrando que este objeto é um símbolo de poder. Sempre que estiver presente o Grão-Mestre nos trabalhos de uma Oficina, deve o Venerável Mestre, oferecer-lhe o Malhete, para que o mesmo conduza os trabalhos. Em época remota, era regra que estando presente em Loja Simbólica um Irmão de determinado Grau Superior (R.·.E.·.A.·.A.·.), tinha ele a prerrogativa de comandar a sessão. Com a separação da administração das Lojas Simbólicas dos Corpos Superiores, a regra perdeu o valor. O Malho, por sua vez, é um instrumento que deve ser usado por todos os IIr.·., não apenas pelo Aprendiz.

Afinal, todos nós trabalhamos continuamente em “desbastar as arestas”. Possui a forma de dois cilindros; um fino, que é o cabo, e o outro, mais largo, (pode ser também coniforme) que é o corpo. Diferente do Malhete, o Malho pode ser de ferro, por uma questão lógica, afinal,é com ele e o Cinzel que desbastamos uma pedra bruta. Com um malho de madeira, nunca se obteria o resultado esperado. Sua forma simples tem um significado prático. Não tendo lado, de qualquer maneira que você o pegar, ele estará pronto para o trabalho. Por conta disso é que costumam dizer que ele é um instrumento de força. No sentido figurado, malho designa pessoa hábil e destra. O Malho é a extensão e a potencialização do desejo de transformação; primeiro (pela força) ao dar forma a um objeto “bruto”, para depois, transformá-lo em algo mais bonito, e em terceiro grau (sabiamente), transformar continuamente o objeto ou nós mesmos, em algo sempre útil.

“Malhete” também significa uma forma de encaixe de peças de madeira (ver imagem no final); provavelmente todos já viram uma caixa ou móvel feito sem pregos. As peças se completam por meio de uma estrutura de encaixes. Penso que é assim que deveria ser uma Loja Maçônica, todos com seus altos e baixos procurando os baixos e altos dos outros Irmãos, para se completarem naturalmente, sem a necessidade do “prego da obrigação”, apenas usando o “encaixe da doação”.

Carta de Londrina (2002,E.V.)


Ao finalizar duas Sessões de Pesquisas e Estudos realizadas pela Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” de Londrina, ocorridas respectivamente nos dias 14.3.02 e continuadas no dia 11.4.02, dada a importância dos debates sobre o tema CARIDADE MAÇÔNICA, proferido pelo Irmão Francisco de Assis Carvalho (Xico Trolha), solicitaram os presentes que fosse redigida uma Carta de Intenções tendo os presentes solicitado que a mesma fosse publicada nas revistas e periódicos maçônicos de todo o País, onde fossem referidos os pontos básicos destas duas palestras alertando Maçons e especialmente os Veneráveis e Hospitaleiros sobre o uso correto do Tronco de Beneficência, bem como o teor da palestra que foi específica em esclarecer o que vem a ser a Caridade Maçônica enfocada pelo ilustre palestrante. Em resumo, após a palestra e debates, os Irmãos presentes chegaram a algumas conclusões:
1) A Maçonaria atual está em muitos aspectos afastada dos seus valores antigos e tradicionais e, em especial em certos Usos e Costumes, os quais foram paulatinamente sendo através dos anos, totalmente distorcidos.
2) Sabe-se que a Maçonaria desde que apareceu, conseguiu sobreviver, no mundo, sempre em condições adversas, sofrendo perseguições e que seus primeiros componentes se protegiam como irmãos quer física, quer financeiramente. Qualquer membro da confraria era defendido em todos os sentidos e em caso de sua morte a família, viúva e filhos eram assistidos financeiramente nos mesmos moldes das confrarias de pedreIros, das guildas e outras entidades afins. Em algumas destas organizações havia até auxílio funeral além de outros atendimentos.
3) A Maçonaria não auxiliava Profanos de forma alguma, somente os Maçons, seus verdadeiros confrades, seus Irmãos e suas famílias, através de caixas ou fundos arrecadados especialmente para este fim.
4) No início do século XX a Maçonaria brasileira, alguns anos após a Proclamação da República, já sem outras metas maiores naquele momento, começou a competir com a Igreja Católica, Espírita e posteriormente com as Igrejas Evangélicas em matéria de caridade a Profanos.
5) A maioria das Lojas, atualmente cerca de 95%, desenvolve uma forma amadorística de filantropia, onerando seus Obreiros pagantes, e eliminando através das famosas Sessões de finanças aqueles que estão em atraso, a maioria das vezes por dificuldades ocasionais. Temos perdido muitos Irmãos nestas circunstâncias. Se a Loja tivesse um Fundo de Reserva, estes Irmãos poderiam ser socorridos.
6) É uma situação até certo ponto cultural, um erro de avaliação, pois acabamos no afã de ajudar o próximo esquecendo de nós próprios.
7) É nossa intenção levantar este problema para que a Maçonaria Brasileira reflita, e que quem queira ser filantropo, ou que queira ajudar Profanos, que o faça em seu nome. Deixe sua Loja de lado. Não faça caridade envolvendo a Loja, ou Irmãos. A Loja é mais uma Escola onde se aprende entre as grandes lições de Vida que ela nos ensina, algumas delas são justamente a caridade, a fraternidade o amor e o auto-aprimoramento. Mas como nossos recursos são poucos e a maioria dos Maçons brasileiros é de classe média baixa, não podemos fugir às nossas tradições de autoproteção. Temos que investir nisso. Temos que acordar e fazer como faziam os primeiros Maçons. Não são as mútuas que salvam situações. Toda Loja deve ter um Fundo de Auxílio. Às vezes a Família de um Irmão falecido necessita estudar um Sobrinho e não tem condições. 
Ficará o jovem à sua própria sorte. O Tronco de Beneficência não poderá jamais ser usado para reforma de Templos, ou para orfanatos, ou creches profanas. É uma tradição que não está sendo respeitada.
Estamos tentando este tipo de apelo para sensibilizar Irmãos e Lojas e até Potências para que reflitam sobre as exposições aqui feitas, no intuito de nos tornar fortes criando Fundos, com estatutos bem definidos, organizados de forma bastante transparente com assistência jurídica bem orientada, registrados em Cartório etc., para que possamos atender a famílias enlutadas de muitos Irmãos, com dignidade, amor e fraternidade que elas merecem...
PENSE NISSO...

Irm. Hercule Spoladore
Curitiba - Paraná

Os Maçons e os Partidos

Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva


Nas atividades e nas preocupações dos Maçons com respeito ao progresso e a felicidade do nosso povo e à elevação dos nível de moralidade e a eficácia dos nossos governos, particular atenção deve ser dispensada aos partidos políticos, instituições que no regime democrático assumem livremente grande parte do mecanismo de funcionamento do Estado.

Recentes decisões finais da Justiça Brasileira, definiu que os partidos são os donos dos mandatos parlamentares, de forma que o vereador ou deputado ou senador que mudar de agremiação sem motivo justo, perderá o mandato, sendo substituído pelo suplente, contanto que o partido não possa ser desfalcado em suas fileiras pela simples vontade de um de seus membros.

O que se percebe claramente é que, bem ou mal, as leis brasileiras são feitas pelos partidos políticos, como convém aliás, a uma democracia, regime em que se encaixa o nosso País. O estado de direito implica reconhecimento e acatamento a todas as instituições componentes da organização nacional.

É direito do Maçom, como de resto a qualquer cidadão é permitido, influir na administração e na política do seu país, e isso se faz, prioritariamente, através de um mandato político eletivo, seja parlamentar ou executivo. Do maçom aliás é desejável que ingresse nos partidos, segundo suas preferências, segundo a sua afinidade, para levar o ponto de vista da maçonaria a essas agremiações.

E a porta de entrada são os diretórios municipais que existem espalhados pelo Brasil inteiro à espera de pessoas interessadas em prestar serviços ao sistema democrático que escolhemos, à aspiração geral pelo aperfeiçoamento do Estado. Apenas integrados nos partidos podem os maçons chegar um dia ás Câmaras Legislativa e ao Senado, ou ocupar cargos eletivos do poder executivo e dali oferecer sua colaboração desinteressada ao futuro do País.

A justiça rápida, a alta moralidade nos cargos públicos, a elaboração de leis que atendam às necessidades nacionais, propiciam oportunidades ao alcance dos maçons para benefício das nossas populações e para efetivação dos ideais da Sublime Instituição.

30.10.09.

Marcos José da Silva

Grão-Mestre Geral

Humor Maçônico

QUEM VAI!

Aconteceu no início uma cerimônia de Iniciação, na qual se iniciava um sobrinho do 2º Vig.’. da Loja:

2º Vig.’. –Quem vem ai!
Candidato: – Sou eu Tio!
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GADU

Este foi um Maçom que gostava medalhas e vestido com grande pompa, com avental e colares coloridos vistosos, botões relativos aos Graus e Ritos, medalhas Maçônicas recebidas ao longo de sua vida maçônica, onde fundou várias Lojas, etc.

Numa ocasião, após uma longa ausência, ele visitou uma Loja na sua cidade, com tão má sorte que chegou após o início dos trabalhos. Bateu com a bateria do primeiro grau, e ao sair o Oficial (um muito jovem Maçom que não o conhecia), para ver quem estava tocando, ele ficou impressionado com o majestoso vestuário.

Ao voltar, para notificar a chegada de um irmão importante, anunciou muito vaidoso:

Venerável Mestre e Queridos Irmãos, no pórtico do Templo se encontra um Querido Irmão Maçom que a julgar pelos paramentos que traz deve ser o Grande Arquiteto do Universo.

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PONTO DE VISTA

A esposa de um maçom ao momento de vê-lo sair para seu Aumento de Salário:

-Você diz que você está indo para a Loja para um Aumento Salário, mas vendo o que você gastou, acho que está indo para uma diminuição do Salário.


Fonte: www.obreirosdeiraja.com.br