domingo, 3 de junho de 2007

Video-Martin Sastre no Mamam-RECIFE


Apesar de ser mais conhecido pelos trabalhos em vídeo, o uruguaio Martin Sastre, 31, também trabalha com fotografia, escultura e desenho. Todavia, é mesmo o seu trabalho audiovisual que o tem colocado em local de destaque no circuito internacional.
Ponto recorrente na sua obra, a ironia e a ambigüidade de amor e crítica em relação à indústria cultural aparece logo no início da carreira de Sastre, quando ele integrava o coletivo de artistas denominado Movimiento Sexy. O grupo se apropriava de ícones da cultura midiática para fazer trabalhos de arte - um exemplo disto é o falso-documentário The E! True Hollywood Story, paródia do programa americano homônimo, em que Sastre é o artista-celebridade.
Como bolsista da Fundação Carolina, Sastre muda-se para Madrid em 2002 e, como projeto final dos estudos, cria a Fundação Martin Sastre Pela Arte Muito Pobre. Com o objetivo de prover meios para que outros artistas latinos, que não possuem incentivos de instituições em seus países de origem, possam realizar seus projetos, Sastre incentiva a ‘adoção’ de artistas latino-americanos.
Contrariando o caminho mais utilizado em intercâmbios – da periferia para o centro – a Fundação Martin Sastre realiza, em 2005, a primeira edição do projeto Seja um Artista Latino, que levou para Montevidéu, três estudantes alemãs da Universidade Bauhaus. Por três meses, Annemarie Thiede, Charlotte Seidel e Suusi Pietsch viveram e trabalharam na capital uruguaia com apenas US$ 100 mensais (renda de um trabalhador médio no Uruguai).
Ainda em Madrid – onde Martin mora atualmente - Sastre produz a Trilogia Iberoamericana, o ponto alto de seu trabalho, série carregada de referências do imaginário pop dos anos 1980 e 1990 e bastante crítica à dicotomia centro-periferia, seja em termos da política e economia globais ou em relação ao mundo da arte internacional, e que será mostrada em Novas Utopias. A Trilogia é composta pelos vídeos: Videoart - A Lenda Iberoamericana; Montevideo – O Lado Negro do Pop; e Bolívia 3 –Confederação Próxima.

Videoart – A Lenda Iberoamericana (13’, 2002) inicia a saga pelo controle da ficção no mundo. Cruzando referências pessoais, com ícones da cultura pop internacional, estereótipos latinos, gêneros de narrativas do audiovisual e acontecimentos políticos, Sastre problematiza uma época em que ficção e realidade já não trazem distinções.

Montevideo – O Lado Negro do Pop (13’, 2002) é o segundo capítulo da epopéia ibero-americana pela hegemonia do mundo. Uma adolescente superdotada é enviada ao Uruguai para descobrir o segredo do sucesso de Martín Sastre, empreitada que deve salvar a Europa de uma catástrofe. Por fim, o artista realiza seu sonho de Cinderela ao entrar no circuito internacional da arte.

Bolívia 3 – Confederação Próxima (12’, 2004) encerra a trilogia. Tom Cruise narra as conseqüências da vitória dos países confederados (ex-periféricos latinos) sobre o império norte-americano. O embate é simbolizado pela luta entre Martín Sastre e Matthew Barney.

Entre as diversas mostras e exposições que Sastre participou, se destacam as Bienais de Havana (2003), São Paulo (2004), Praga (2005) e Veneza (2005). Nesta última, Sastre exibiu o vídeo Diana: A Conspiração Rosa, onde alega ter descoberto que a falecida Lady Di, na verdade, está viva e habitando no subúrbio de Montevidéu.

13 comentários:

JEANARAUJO. disse...

http://muitoalemdagramatica.blogspot.com/

A tecnocracia vigente...







A TECNOCRACIA VIGENTE APRESENTA COMO ARMAS ARMAS A DISSIMULAÇÃO E A TRAIÇÃO, ARMA DOS COVARDES, ASSASSINOS NOTURNOS, LADRÕES EGOISTAS (NÃO DO TIPO HOBIN HOOD QUE É DIGNO). O MODELO ESTÁ MORTO MAS MATA. ADIFERENÇA É O QUE HOME MATA TABEM MAS ESTÁ VIVO. VENCEREMOS INEVITAVELMENTE DEVIDO A ESSE FATOR. AS MAKINAS DO CAPITAL JAZEM EM SILÊNCIO MAS O HOMEM LIVRE É ENTROPIA...
CONVOCAÇÃO SOLENE PARA HÉROI DO PANTEÃO:
AGORA É A HORA! O PANTÃEO DOS HERÓIS VOS CONVOCA PARA A HORA FINAL! A BATALHA SE APROXIMA. ORDENAI SEUS SOLDADOS PARA QUE ATRELEM OS CAVALOS À VOSSA BIGA. NOSSO DESTINO: VITÓRIA. NOSSO INIMIGO JURADO: ARACRUZ CELULOSE. A SOUZA CRUZ SERÁ A PRÓXIMA. AFIAI A SUA ESPADA, E CUIDADO, POIS ACABAS DE ADENTRAR EM TERRITÓRIO SAGRADO. ( FAVOR TIRAR AS SANDÁLIAS). ATÉ O FIM NÃO À MORTE SIM A VIDA= A MORTE DA MORTE.
Te vejo lá! ( mas se vos encontras perdido, não se se preocupes, estarás já nos Campos Elísios, e tereis morrido em combate. Não temas! Lembre-se= TU ES BELO!
O ANTÍDOTO PARA A LETARGIA PRODUZIDA PELO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO DO HOMO SAPIENS SAPIENS (ESPÉCIE DOMINANTE NO PLANETA TERRA NO MOMENTO VIGENTE) COM PERDA DE CAPAIDADE COGNITIVA-AFETIVA ME PARECE SER O AMOR INCONDICIONAL. UM ANTICORPO. QUE APESAR DE TAMBÉM SER CAPAZ DE PRODUZIR LETARGIA, TEM TODOS OS ELEMENTOS DO CATALIZADOR REVERSO OU SEJA, A ESTERILIZAÇÃO (UMA DESCONSTRUÇÃO SUAVE).
O AMOR NO ENTANTO AGREGA VALOR (CÁ ENTRE NÓS TAMBÉM É PRODUTIVO) E ADICIONA ALAVANCAS QUE NOS LEVAM AGIR SEJA EM QUALQUER DIREÇÃO (OU SEJA, NOS MOBILIZA) MAS TAMBÉM NOS IMOBILIZA (TOMAR CUIDADO COM ISSO).
OU SEJA, COMO SEMPRE A SOLUÇÃO MAIS SIMPLES É A QUE SE MOSTROU MAIS EFICIENTE.
DESCONTRUÇÃO AO REVERSO
O AMOR É UM CATALIZADOR DO CATALIZADOR. EMBRUTECIMENTO DO HOMEM=PERDA DE CAPACIDADE COGNITIVA AFETIVA.
ACRESCENTE AMOR + DUAS CHÍCARAS DE SEXO COM AFETO+ACÇÃO POLITICA+ TRÊS COLHERES DE BUSCA DA NATUREZA JOGE TUDO NO CALDEIRÃO DA REINSERÇÃO COLETIVA
RESULTADO: UMA BOMBA DE FLORES QUE CAEM M PÉTALAS NUM DIA SOL. MORTAL PARA O CAPITAL. "ALL YOU NEED IS LOVE." JHON LENNON.
Não reconhecer nenhuma forma de autoridade + resistência à doutrinação ideológica + rejeição ao fenômeno religioso = Revolução
O MAL É ORGANIZADO. O BEM É LIVRE.

JEANARAUJO. disse...

ENQUANTO ISSO NA SALA DE JUSTIÇA... A DAMA SEM OLHOS É CURRADA NA FITA. NA BOCA SANGUE, NA MÃO PASTA DE COCAINA. É SÓ MAIS UM OTÁRIO QUE VAI TRABALHAR. É SÓ MAIS UM OTÁRIO PARA ELA JULGAR! ENQUANTO ISSO NA SALA DE JUSTIÇA, O PIÃO SE DEFENDE CONTRA O REI E A RAINHA; ELE SE LEVANTA POR SI MESMO ESSA É SUA SINA. TRABALHADOR, REPASSA MAS NÃO VIVE DISSO, ELE LUTA A FAVOR DA VIDA CONTRA A MORTE LTDA; ESTADO; IGREJA E POLICIA. O HOMEM LIVRE FOI A JULGAMENTO SUA FICHA NO ENTANTO ESTÁ LIMPA. QUEREM EXTERMINÁ-LO E O CORO GRITA E GRITA MAS ELE SE LEVANTA E CAMINHA NA BRITA, NO FOGO POTENTE QUEIMA A PIRA E PIRA E GIRA GIRA TAL QUAL A POMBA GIRA E LIBERTA O PIÃO QUE SE FAZ SEU SENHOR CONTRA TUDO E CONTRA TODOS ELE NEM OS EVITA. FAZ MAIS UMA PIPA, SEM MEDO LEVITA, SEU CORPO ELE CITA, NÃO NEGA SUA MÃO, SUA ESCRITA QUE ETERNA, ROMANA; AFRICANA É SINISTRA E TAMBÉM POTENTE + NO TRIBUNAL ELE É JULGADO COMO UM BONECO; SANTO, BRANCO E MANCO E O CORO CRISTÃO DE INVEJA CHORA E GEME E GRITA! MAS ELE SE LIBERTA PELO PODER IMBUÍDO; SUA ARMA É SEU CORPO; SUA ARMA É SUA MENTE E TAMBÉM SÃO SEMENTE COM AS QUAIS ELE SENTE CRESCER SUA MINA. JAMAIS UM GUERREIRO SE SABOTARIA; SEU BELO CORPO DE ARGILA, SAGRADO, COMO UMA AMETISTA. ELE É A ARMA DO POVO E NÃO SE ENVENENA COM A CRUZ DA ARACRUZ, OU SOUZA CRUZ ELE COME E BEBE ALCAÇUZ. CONTRA TODOS OS PATRÕES E PADRÕES LÁ VAI O ARTISTA, CAVALGA O ARTISTA, DANÇANDO ELE É A ARMA DO POVO E NUNCA VAI DEIXAR SEU CORPO SERVIR DE ISCA PARA A INDUSTRIA DAS DROGAS TABACO TV OU SAMBISTA ELE É PUBLICISTA UM NEGRO ORRGULHOSO QUE SE LEMBRA DA AFRICA VIVA NA VIDA UMA ESTRADA SUA LIDA O MAR TENEBROSO O MISTERIO PROFUNDO ELE AINDA ASSIM NÃO QUER VINGANÇA POR ISSO A JUSTIÇA É LINDA SEU IRMÃO ELE VÊ TODA SUA FAMILIA NA ESTRADA PRA ROMA MECA OU BRASILIA ATRAVES DA ESTORYA ELE VE ATÉ TROIA REVESTIDO DE PODERES ANCESTRAIS O HOMEM PRIMORDIAL NA CADEIA MEDITA, E SUA PROPRIA VERDADE VERACIDADE QUE E UMA AMEÇA ELE EDITA E SEU PROPRIO LIVRO NÃO PRECISA DE ARTIGO ESMOLA DE COMPANHIA... SEU COMPANHEIRO INVISIVEL VISITA TODOS OS TEMPOS DA ESTORYA BASTARDA FALSA E FERIDA NO EGITO ELE ESTAVA E LÁ ERA SEU REI CENTRO DO MUNDO ONDE O NEGRO É A LEI! MAS AGORA QUEREM JULGA-LO A REVELIA APESAR DE ESTAR PRESENTE NINGUEM TE ALIVIA MAS NINGUÉM TE VIGIA ES TEU PROPRIO ESCRAVO SUA MENTE É UM LABIRINTO DEIXA PRA LA ME BRUTALIZA ME DA WALL MART TV E MILICIA AGORA ANESTESIADO ELE NÃO FOGE DA JAULA É SÓ UM + BANDO TIPO ARTIGO ARQUETIPO LINGUAGEM DOMINANENTE CODIFICADA SEMANTICA DE ELITE PRA TE FAZER ESQUECER QUEM DE VERDADE TUS ES SER EM SI HOMEM POTENTE PONTE LIVRE QUE RI ATÉ DA MORTE ELE RI CANTA O COLIBRI SEU AREM É VERTENTE SUA MÃO É SUAVE SUA AMANTE É A CARNE E TODOS LHE FAZEM IR... MULHERES AMIGAS NA FLORESTA TE ENSINA A SER UM GURI MAS QUE MANDA EM SI SUA TRIBO É TAMBÉM CAMINHO UM RIO UM COMPANNHEIRO O SILÊNCIO É UM BÁLSAMO NA LINGUA DE UM GUEREIRO SEJA TUPI GUARANI BANTO OU SERINGUEIRO A LINGUA DO POVO E UM CORTE NO ESPELHO TERROR DO BURGUES HORROR do dinheiro CHAMEM TODOS PARA VER O JULGAMENTO DAQUELE HOMEM PRETO! NÃO TEM TEMPO EM QUE HÁ VERGONHA DESSE TERMO NÃO HÁ VERGONHA EM SER PRETO HÁ ORGULHO EM SER PRETO! VERGONHA É SER DESBOTADO DEBOCHADO É O DINHEIRO QUE CLAMA A TODOS EM CHAMA E CHAMA PARA O TELEDRAMA UM TELETRAMA VIRÃO TODOS PRA VER O PRATICANTE DO MAL PANACEIA BRUTAL O TERRORISTA MALABARISTA E ARTISTA TRAFICANTE DE SAL, DANÇANDO NO DORSO DO ELEFANTE PRA JOGAR PEDRA NO NEGRINHO PARA DEVORAR O FARSANTE... SOBRA DE GRADE, VERDADE NO ARAME ELE É A SOMBRA DO VASO PERDEDOR DE ÉBANO SOMBRA DE UM LADO NEGATIVO DA FOTO É UM FATO NÃO ME ENFADO MAS VAI-TE DAQUI VERME ÉS SÓ UM MACACO INATO E ERRO CRASSO INVOLUÇAO DO FRACASSO LHE APONTAM EM RISTE O CORO DOS DEGREDADOS VINDOS DA AFRICA “SÃO MEUS IRMÃOS, MEU PECADO! MEU PRÓPRIO SANGUE ME RENEGA, POR UMA ESMOLA, UM PUNHADO, ELES ME APUNHALAM, MEUS PRÓPRIOS IRMÃOS ME DELATAM...! UM PUNHAL QUE ME FERE COMO AÇO!... ELES ME ACUSAM EM FAVOR DO PATRÃO SÓ PRA VER O ESPETACULO DO JULGAMENTO DO PRIMEIRO JOÃO MAS MAL SABEM ELES ELE TAMBÉM É UM LEÃO NA TRIBUNA O RÉU E SÓ UM IRMÃO DO DINHEIRO AGORA É O MEU TEMPO SUA MÃO VAI SER SEU GUIA POR TODOS OS DEUSES ESPADA NA MÃO OS IRMÃOS QUE ESTÃO PRESTES A MORRER VOS SAÚDAM CORTA A CABEÇA DO MAL DRAGÃO DO CAPITAL ELE TEM FALA E SUA FALA É SEU PODER”. EM SEU PODER ELE PODE VERTER E INVERTER A LÓGICA DE TER E NUNCA MAIS PERDER DE VISTA O CÉU RISCADO POR UM AMANTE DA GRAVIDADE COM GRAVIDADE LEVITA O PÁSSARO O JULGAMENTO DO NEGRO INVERTE A VERDADE SUBVERTE A MALDADE. AGORA ELE SE DEITA A AFRICA VAI SER LEMBRADA E MUDARA SUA GUERRA PARA DENTRO DE CASA NA MÃO DO ORIXA NO MAR DE IEMANJÁ ELE E SUA IRMÃ NÃO FOGEM DAQUI ELES O TRANCAM E AMEAÇAM POIS SE ELE SE LEVANTA O TECNOCRATA SE AFASTA TOMAR O PODER SUBVERTER A JUSTIÇA O MODELO TÁ MORTO MAS A MAKINA JAZ NO SILÊNCIO NÃO PODE ELA FALAR NÃO SE COMPRAZ O HOMEM NEGRO É LIVRE ELE NASCEU LIVRE ELE FAZ SUA PAZ ELE NÃO TEME O MODELO ELE SE FAZ POR INTEIRO ELE ABENÇOA E TAMBÉM E GUERREIRO A FORÇA CONTRARIA JOGADO NO ABISMO ELE SABE QUI SIM NÃO TEM mais MEDO A MORTE É DETALHE ELE NÃO APONTA O DEDO E O CORO ROMANO CHORA GEMA E GRITA MAS SIM! EM ALTIVEZ ELE NÃO SE LIMITA A MENTIRA DA MORTE A ORDEM DA IGRREJA A IMPOTENCIA DO ESTADO E A INVEJA DA POLICIA O HOMEM FELIZ NÃO PRECISA DE ESPELHO ELE SE VE NO OUTRO SE ENTREGA INTEIRO E LEAO E COYOTE É GUERREIRO TIGRE AFRICANO LAR DOS PEREGRINOS SUA FORÇA SE FAZ NOS TRIBUNAIS BRASILEIROS O HOMEM LIVRE É ENTROPIA... E COPULA COM A VIDA COM A DAMA COM A NATUREZA AMA O MUNDO INTEIRO ELE SE FAZ PRIMEIRO E OLHA SEMPRE PRO LADO PRA SEUS COMPANHEIROS... QUANDO O DESTINO SE VIU POR ELE DESTERRADO UM NOME ANOMINO UM HOMEM SEM MEDO PREVIRAM PRA ELE: CADEIA, HOSPITAL PSIQUIATRICO, CEMITERIO TRIBUNAL. O HOMEM LIVRE E NEGRO E INDIO E BRANCO E MULHER E CRIANÇA NÃO ACEITA O MODELO... É MENDIGO É VICIADO É PROSTITUTA. O SER HUMANO SEQUESTRADO PELA XUXA! ENGANADO NO BANHEIRO. “DE MONSTRO NÃO TENHO MEDO.” EU ME LEVANTO SIM NA CADEIRA POR INTEIRO.! DE RÉU, MAS QUANDO VIER NOSSO TEMPO SEREI EU MEU PROPRIO REI. NUMA CABANA NA TRIBO SEM SEM MAIS NENHUM MURO VERGONHA DE UM POVO SUBMETIDO AO FORNO DA FUNDIÇÃO DE SOL A SOL É SÓ FUDIÇÃO FODE A TODOS POR INTEIRO O CIDADÃO DO ANO ESTA MORTO É CADAVER NÃO SABE PORQUE TALVEZ POR CRISTO OU AO VER TV ELE NÃO SE ENXERGA AQUELA NÃO É SUA VIDA TE COMPRAM TE VENDEM COMO ESCRAVO NA VILA, NA VIDA “MAS SENHORA JUIZA; COM RESPEITO EU PODE SER NEGRO EU SOU FAVELADO EU NÃO TENHO DINHEIRO MAS EU ME LEVANTO MINHA CADEIRA É UM TRONO EU SOU UM GUEREIRO; E PELO PODER DO TIGRE AFRICANO EU TE ORDENO: LEVANTA E ANDA! A LIBERDADE É DE GRAÇA!” VIVA VIVA VIVA...PRETO PRETO PRETO! NÃO SE AMOFINA! QUE PALAVRA BUNITA TE VEJO TÃO BELO NA ESTRADA DA VIDA. QUE VIVA VIVA E VIVA!, {E O RESTO SÃO SEGREDOS INSONDÁVEIS PARA O CORAÇÃO DE TODO HOMEM BRANCO...} O SILÊNCIO É UM BALSAMO. TE VEJO DO OUTRO LADO A LIBERDADE BATE A PORTA MAS MEU CORPO ESFACELADO NÃO CONSIGO ALCANÇAR A SAIDA ATIRARAM EM MIM MAS EU NÃO REAGI, SE VAI VAI COMO ÁGUA A ESPARGIR COMO UM BARCO A MUGIR. ME CHAMAM AS VOZES TENHO DE IR MARIA TE AMO NÃO ESQUEÇA DE MIM. TE VEJO ME TOCANDO ME ABENÇOA MEU AMADO É MEU FIM.

JEANARAUJO. disse...

ENJOY YOUR HELL
JESUS IS A FRREEBASA
Debauchery
(DEBOCHE É PÂNICO)
“mocking is panic!”
Itsbeenawhile
Me I’M ABOUT TO UNLEASH HELL
Itsbeenawhile
I ANS THE DEVILM&@
Its…
YOU COUD COULDN’T TELL
Itsbeenawhile
YOULOOKFORCHRIST
Itsbeenawhile
CAN ONLY FIND BRRARRABA’S!
PANIC AND DEBAUCHERY / PANIC IS DEBAUCHERY
OR DEBAUCHERY WOULD DEBAUCHERY BE PANIC?
JESUS F.R.H.I.S.T@! (FREEBASE)
NÃO HÁ MILAGRE EU INSISTO!
EUNÃOPEÇOPERMISSÃO!
DON’T GET FOOLED!
Itsbeenawhile
THERE WAS NOT a JESUS CHRISTOBONECATRAVECA
IT WAS ALL ONLY “ALL YOU CAN BUY”…
Itsbeenawhile
I’M OFFICIALLY DEAD (so are you).It’s just a matter of Time)
And I DON’T NEED NO PLEDGE.
BONECATRAVECA
I CAN NEVER ASKFOR PERMISSION
I AM JUST PERMISSIVE
I CAN NEVER JUST BE “PERMISSIVE”
IDON’T ASK YOUR FOR YOUR PERMISSION!
I am JUST permissive
ITSBEENAWHILE!

JEANARAUJO. disse...

A OFICINA DO DIABO

O mar é muito especial

Especial

Ele insiste

Ele insiste

É OH que o mar

Que insiste

A esperança é

Amendoada e presa

Numa manhã

Pobre de que nada vale

Mas o mar

O mar…

O mar insiste…

Eu quero fugir da polícia

Eu quero formar uma milícia

Eu não quero pagar imposto

Eu não quero comer melancia

Já cortei todo o meu rosto

Tomar do Rio a água fria

Eu não quero pagar a conta do bar

Viajar de avião, nem pensar,

O da TAM já tem a queda pronta

Por conta própria já fumei a ponta

Eu quero descer no inferno e trasladar

A ponte me recebe com um abraço

Para o céu só deixo o meu paladar

Espero que os freios tenham espaço

A escania da escória passou por aqui voando

E eu já estou cansado de engodo

Sua menstruação desceu, e me sinto como um bobo!

Eu queria mesmo era explodir a globo

Tudo isso foi apenas um encanto

Eu vou mesmo é formar minha vila

E que se fodam todos os santos!

Eu quero abortar essa vida.

E tirar do mel, o melhor favor, querida…

Orgasmo

Trasladado

Perigo

Enlatado

Correr pelado

Ser garoto

Pelado e correndo

Com mecanismo quebrado

Ainda temos tempo

De Spalhar

Átomos

Escapar

E comer seu cu

E pedir Biz

Fazer carinho

Na vagina

Com dentes cerrados

He sim! He sim!

Aproveite seu palco

Ou seu pau

Use seu corpo

Para arrancar a felicidade

Que realmente sente

Cerrando a grade do hospital psiquiátrico

Acidentes acontecem!

Me dá um remédio!

Quero chegar a esse ponto de risco deslizamentos e incêndios e quebrar essas coisas e gritar gritar!

gritar! Clamar misericórdia monocórdia e pegar cigarro da bolsa de outro! O outro caga o outro mija e eu

Eu bebo!

A reta chuva conspira

Na porta de ser

Certo e azul

Errado no amor

Jade são bonitas jóias

Entretanto ñ são azuiz

Como os olhos dela

Como assim?

O vermelho é + completo

Carrega a raiva?

O ódio está na cidade

Eapolíciaseagrega

Aos muros

Cachorros bebendo cerveja

Ñ agüentam tequilla

No inverno

Claro é o sexo

Pq o carinho

Força os veículos

Força e carrinho

Fraqueza e poste

A dor do mundo é adotada a noite

Pelo dia

E a derrota pela Vitória

Maremotos te fazem tremer

Patriarcas retrógrados

O cheiro de gás

O ácido bórico

Mancha as estações

Muros de granito

Choram sem ninguém perceber

Café com orgulho

Mata como câncer

Mas esse ñ é o signo

Que sinaliza as trilhas brilhantes

Ñ se compete com estrelas

Mas comem-se sóis sem engoli-los

Lutar é inútil

Se debater é tentativa

(Sem sugestões)

Fragilizadas crianças

Masturbam árvores

Batendo a uma velocidade de mil/hora

O coração ñ se esfacela ele se espelha

Olha-se e se horroriza

Do tempo mantido escravo

E quebra no chão

E pedir para ñ chorar é como fatiar

O coração de amigos e parentes

E amantes em segredo

Sacerdotes

Mas o verdadeiro sacerdócio é o do Amor;

Que praticávamos todas as tardes

No cemitério

Junto aos melros

Em seu fast-food sexo

Hum! Que gostoso…

Meu espelho continua…

“Inteirinho”

Leão comovido

Leva de escravos

Nigerianos

Batuque soprado

Vento quebrado

Libido fatiada

Uma negação

É uma afirmação

Ao contrário

E me comprazo

Em seu sorriso!

SIBILO

Agonizar

Sol

Pássaro

Pernas

Pedras

Sertão

Lagarto

Gonorréia

Fálico

Foguete

Falha

AMOR

Sem parar de gritar

Urbanos sentimentos

E me deixo corroer pelo tempo

Como migalhas de pão

E veja o resultado

Uma caça mal sucedida

E eu juro

Que eu ñ tenho uma arma

Minha arma é poderosa

É só um arbusto de acerola

(silêncio…)...

Polui os ouvidos

Dos MártirrssssssssscssssanhesstroS

Minha dor é liberdade

E sua mentira

Minha verdade

O fim do inverno

Trouxe trouxe todas as flores a minha porta e armas ensangüentadas

pedindo proteção da serpente no lago o lago antigo. A serpente é

longa severa males

A serpente é antiga.

E sua pele fria

O oeste é melhor

O oeste é melhor

E pariremos o resto

O ônibus azul; Está nos chamando

Para a última partida…!!!

Batem na porta…!!!

“Venha para o café”!!!…

PQ o tempo se esvai

E a consciência fica?

Mordendo meus pés

Eu ñ sinto + dor.

Dor é coisa do passado?

A onda do momento

É vomitar um baseado!

Baseado nisso!

Tenho pensado

No peso dos sóis

Será que consigo

Levar um no bolso?

No ritmo, no batuque...

Ouço o barulho dos mares,

E ñ me arrependo de nada!

Ñ estar preparado

É como andar de Brazília

E pedalar sem bicicleta

Quando vou ter

Toda

A

Melancolia

Mitologia encarcerada

E me transformar

Em um monstro

Mandíbulas de um buraco negro

Gregos fazendo orgia

Produzem a mesma energia

Obliteradas

Das unhas de um Demônio

UmtaldeHomo

Sapiens Sapiens

O poder se exerce

Com a potência de

Um (Vil Anú)Vinil Anil

(Vil Anú )

E a prepotencia

É seu

Poleiro

Carros amassados

Senhores suados

No viagra desgastado

Com máquinas

Do futuro aniquiladas

Concorrem pela palavra

A sintaxe codificada

Porém!

Ouçam-me OH oprimidos

(sem viagra ou viados)

A coletividade

Se avizinha

Tal qual Ogros sem olhos

Do castelo

E da masmorra

Que se converterá em Bastilha Bastarda!

Memórias são mentiras

Devoram-te no amanhecer

Amanheço enfraquecido

Mas anoiteço como um Deus!

Parem!

Parem tudo agora!

E aplaudam…

Aplaudam o diabo e suas tramas reluzentes

Ele merecia mais alusões:

“Mas tens medo de fogo”

“PQ não me venceram”

“Com aquele seu pequeno pênis circuncidado”

Mas por favo ñ comente nada

Eu ainda a posso ver…

Nua com um 1 cachorro vermelho

A comida

Que nos serviam

Astronautas roubaram

Congelou

E foi

Parar

Na

LUA

E lá ela gravita com gosto de plástico

TORPEDO

Traição

Mentira

Seaproveitandosmicróbios

De cabeça encravada

Com parafusos Intel

Apenas + um feto envenenado

Vejo meus dias esfacelados

Numa praça ensangüentada

Migalha para pombos!

Jogados dos aviões da ditadura

Tucanos com asa delta

Ainda me acordam a noite

INSTITUIÇÃO

(clichês)

na cela

acesa

como vela de enterro

E me assumo


















Como macaco!

Poder perder

As vezes ñ é olhar

Mas perder o sentido

Da pena!

Nós morremos para os outros,

Ñ para nós mesmos

Tudo já foi dito

Nada foi explicado

O resto foi apenas necessário…

Ter o leme do barco a mão,

Ñ vai parar a tempestade.

A árvore se curva ñ pelo vento

Mas pela culpa de ficar sempre firme

Navegantes

Destroçados

Onde gastamos nossos

Dias

Bestas pardas

Olhos cinzentos

Fraternidade

Traiçoeira

Poder

Eclesiástico

Da vagina dentada

Perdendo a seta

E a Pena do arco

Vazio respeito

Fresco como um último sibilo

De um pássaro agonizante.

No vôo do Abutre

Caminhos enterrados na areia.

Arenas feitas para famintos

Cortarem suas cicatrizes

Para contemplar-se a sombra

As próprias...

Uma bicada na água...

SALOBRA

Outro bico no açúcar

Vencido.

Pela terna

IDADE

TERMAS JAPONESAS EM PEQUIM

PERNAS PORTUGUESAS

EM MACAL.

Pela tenra idade, pelos ternos pretos...

E TODOS OS ABUTRES ESVOAÇARAM

CORRENDO PARA PARTILHAR...

(meucorpocrucificadocomtachinhas…)?

LUZ

O peixe desce da cruz

Cristo sobe no aquário

Na trilha do train (Descarrillado)

A neve sofre com o sangue congelado.

Somos partículas em decomposição

O que nos trará de volta

O horizonte vestido disto do prédio branco?

E se se derreter o sol seremos sanha

De serenos caninos sanhentos

Procurando ventres

De pardais mutilAdos

Na senda do Sr. Somos como cerdas de corsas encurraladas...

Em cubiculuns vivendo

Escorraçados para as vielas morrendo

Encarcerados e encurralados,

Os dentes rangendo,

O COELHO NA BOCA!

Como se acha uma estrela

e,

Sem tremer





CIDADE
?
,COME-SE-A?

URNA

Cheia de cinzas

Pode o poder de perder

O oceano tremer?

À minha frota um a garça voa aocamiÑo

Será uma ilha deserta?...

Ou uma ilha poluída

NEWIRKOUAPENAS

CIDADE
CIDADDE
CIDADE CIDADE
CIDADE




emqueaspessoasqueremapenas,beber,comer,…amar

that bird that laughs

if today sins
crashes
foryesterdayor joy , joyfully and

alike


it crashs on the sky scapes

cashs it alike

ME

In my sorrow

And search

For a battle

In LIFE.
Butlifepossible
theonly laugh

Death is: grining Death

DEATH

DEATH whwn it dwcais

And reachs

This old hand

Betrayed, beaten and
My
BEWARE

Of the same scarce moments thtat my little bird

Cared...and Laughed!


APENAS


Cristo


À direita


Adornar


Partilhar


Inventada


Lascívia


Perder


Montanha


Morte!



Reencarnado


Morte


Montanha


Inventada

Lasc
ívia

Par
tilhar






Adornar

Á direita



APENAS

LÁ ñ tem perdão e pedintes

LÁ ñ tem justiça ou polícia

LÁ ñ tem noite nem dia

Procuramos tesouros e cachimbos

Com os dedos enrolados nos cachinhos

De PRAZER,MORTEILUSÃO,PRAZR+SOQUISTAS.

NÃO COMO NOS OLHOS DA MONTANHA. ONDE UMA ÁGUIA OLHA COM OLHOS DE VINGANÇA.Aqui na Urbes. Entre esgotos, ratos, e concreto. Ignoramos o anjo vingador.A bolarola. para a outra porta. LÁ-LÁ-LÁ. CHUTE-OS NO PEITO E VEJA QUE OS CHARUTOS

Veja que eles





Vão Cair




Como guarda chuvas



TODOS PRETOS!






Eu ñ tenho tempo para ficar botando crase e vírgulas.



XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXX
XXXXXX
XXX
X

EU SO TENHO TEMPO PARA O

PXAXRXAXDXO

Chuvas constantes

No capacete

Do soldado

Ele aguarda,

Espera, e joga cartas.

Com o fuzil limpo,

Acha que seu inimigo

Tbm será.

Ele joga buraco;

Mas seu irmão,

No outro lado da cerca,

Joga pôquer muito melhor do que ele.

Os carrinhos de papelão

Ilusão

Na mão de quem

As nuvens se aglomeram

São de graça

Uma gaivota traz

Necessita

Camaleão

Se colore de dragão
Perdem a fonte de água fresca

Tomada apenas

Pode

Poder devastador

E as sombras soçobram

No bico apenas aquilo que

Um órgão pode perder a função,

Faz crescer um rabo novo

Como uma Drag Queen.

Conluio de canos cerrados

E mãos dadas com o diabo

Bater as contas nos adjetivos mortais

Porosa a dramática borralha.

Quadro na mesa preparado

(Na onda de corsa!)

“Corvos batendo no crânio”

Pedra rachada no crânio,

Na lata

Alumínio é a salvação de quem se fode.

+bala

+ a fala

de quem

ão fala

n.d.a(precisa será dito)

O nada se alimenta

Come o que me recebe,

Satisfeito, exhausto, frio,...

OS CAVALOS

CEGOS

DÃO

CEVADA

PARA

OS DENTES

E

eu

SOU

ÚNICO

COM

PRISÃO

DE

VENTRE

ME

ESTUPRE

E VOMITO

NA

SUA

CARA

ME ASSALTE

E SUA CASA

QUEIMARÁ

É



CURTIÇÃO

COMO

COURO

DE

LOBOS

ASSALTO

CARROS

TOMANDO

SOL

Suportar verdade desgasta

E olhar a cachoeira

Da cabana

E não poder

Se levantar

Da cadeira de

Rodas?

Coloque sua fé em mim

E Eu vou comer seu fígado.

HUM! Que gostoso

O homem é preso

Por suas ambições

Mas o fígado

Limpa

Até

Os pecados

De bravos Leões.

O problema dos olhos

É que a íris só enxerga

A luz que vem de fora

Ñ a que vem de dentro

Pois essa mesma luz que a tudo devora

Destrói todos os meus pensamentos.

E para a forca caminho

Resoluto, exhausto e lento,...

(e faminto, confesso)!!!,Faminta é a comida

Bala ñ é doce

Pólvora ñ é comestível

(É so começar a pescar,

E olhar se aguça...)

O Manual Prático da Escola de Frankfurt

Ñ sabe de nada

Quem sabe e manda são os mendigos

Rotos e famintos

Vomitam verdades

Na sua cara, seu merda

Vai se foder

Carpe Dying?

É o caralho

É o caralho

[FODA-SE]

X________________________________________________________X foda-se

X________________________________________________________X foda-se

X________________________________________________________X foda-se

X________________________________________________________X foda-se

X________________________________________________________X foda-se

X________________________________________________________X foda-se

X________________________________________________________X foda-se

X________________________________________________________X foda-se

JEANARAUJO. disse...

A noite eterna

Os latifundiários de um pântano são como os lodos da mente do Sapo Sapiens.
Se afundam mas projetam levas vegetais de orgulho a desencavar amarelecidos. Ela podia se sentir sufocada mas sobrevivia a custa de negação: “Sou uma negação de mim um abortado de desistência de metade da consciência”.
Se recolheu o frio foi amenizado pelas folhas mortas dos pinhos mas cheirava a “Eucaliptum” Santum. [partircularmente, prefiro lipstick profanum, tanto pra usar, quanto pra beijar]. O sol se derreteu e perdeu a coroa.
Toda hora brotar voar tempestadesegundasterçasabrçospelosnegrossujeiranoscopostoldosvermelhoscorvos deslocados camisas rasgadas corações doentes meninas de 12 anos grávidas futuro imaculado in 1 cidadela esterelizada um Nov Horixonte.
Mentira para noxs prender e manter anesteziados ñ tanto quanto o metrô mais estações

De ônibus
Aeroportos

E aas várias outras permitidaswegoingdown’

?
Por falar nisso quem verteu sangue por vc ultimamente?

Um peixe um camarão ou a cabeça de um tubarão? Dados. Jogado na sarjeta ela olhou com vontade o sorriso do homem perdido:

“ñ vou negar + não vou negar mais sou estrela e quero explodir na cara da cara da tv globo e da corja de corsas. Pulem na África. Um dia eles se amotinarão e o sangue vai soçobrar para o alimento dos pássaros e orgasmo dos gafanhotos”.Urbano sentimento confusão estressa e estrela Ela atravessou a rua e os carros ñ paravam.
Sinal vermelho tinta para cabelo carecas orgulhosos camelôs traficam pedras de joalheria importardia. Eu quero ver a china chicotear os russos brancos. Exploda seu primeiro banco mesmo que seja de praça. Vai eu a te u apoio arrependimento? Lata de azeitona sóis que explodem,
Galáxias se debatem e copulam supernovas nos supermercados para todos os seus pecados misteriosos

Lagartoss em rabo são como mulheres de fato.

Batendo sem parar

Destroem as paredes

Intransponíveis.
E eu sei a verdade sobre os vícios: Eles são DEUSES arrancados de sua coroa e seus reinos e andam por aí querendo não voltar Para casa quem disse que as estrelas brilham através das grades?
Queira estar soxinho. Fumar um cigarro e volte para casa.

Ao contrário dos DEUSES. UuRGENTE. Trim trim trim

Clap! Clap!

Sua mulher chamando,
Seus filhos enlouquecidos

Aquele apenas mais um sonho de cadeia! Fly. Fly away like the birds in a velocity unimaginable onto the sky only to decay in a s peed fast velocity. “We came some cake. Let’s shit on it., and OUR Relations’ll appear very clear.
.LIKE REAALLY IS”. Encaro a mim mesmo incertezas muros e paredes patrões patos pathos ratos nachos poder erase apaga a chuva e sublime respirar dar a força e o carro passa por cima do outdoor portas abertas para a percepção do nada em nossas vidas cruzadas.
Sabedoria ñ é nada supremacia é querer saber tapamos a nossa cegueira com os olhos dos outros toda noite brinco no playground e tomo a água da fonte até matar a minha garganta. Uma arma faria o mesmo trabalho de dez mil soldados que pulverizam concreto e furam a tempestade. Ouça o barulho do trovão os templários dos mares partirão uma vez + os demônios marcaram 1 encontro mas se perderam na brisa da tarde mesmo assim o muro com insetos estava perfurado e eles atravessaram vindos da areia do quintal do lado. Violetas são estupradas na rua de ouro e querem mais as árvores não as encaram e a vida é em preto e branco com manchas de óleo e alumínio por cima e descendo até o final a serra daquela cidadezinha no fim do mundo a tarde esperando: O Fim do Mundo!
Bolos secos gatos famintos merda de pássaros sem trilha eu vou fazer tremer tua casa sem desculpas desta vez. 1 apenas, 1 faria meu sangue gelar. OH! Cocaína eu amo vc como minha noiva e te tomo como esposa frutífera feroz e promíscua já ñ há + trens para a meia-noite + nós vamos de avião e com certeza o piloto é “Afegão”. Ñ tenho certeza + acho que estou preso em um copo de mescalina. Vou beber o sangue dos vermes vermelhos. Transbordar a taça e jogar na tua cara. Pedir perdão é apenas uma ilusão o que vale é a gargalhada no final galhada de antílopes em cópula sorriam com desdém para os muros pichados embriagados por tinta continuamos nosso caminho de destruição sem alvo. Sem artilharia apenas contando com a traição. Podemos nos transgredir e maldizer os terroristas porém eles se alimentam de nossa fé. E quem disse que nossa fé é melhor do que a deles? Só o que fazemos é escondê-la e desecrá-la máscaras tóxicas poluem meus ouvidos. Eu vim a esse mundo para perder Perder o medo de vc. Perder o medo do Poder. PQ os pardais sempre procuram os pombos ocupados demais com as migalhas de milho ñ percebem a nuvem tóxica de milho de chuva e se escondem em telhados quebradiços. Quebre o espelho com as unhas e veja se elas ainda permanecem feitas. Vamos fechar um acordo. Ñ precisa assinar. O Diabo têem mudado suas estratégias. oCaninos ensangüentados é o sofrimento das ervas maçãs que caem ñ calculam o tempo da queda mas se espatifam e fazem Isaac Newton exultar mas algumas ñ se espatifam. Seu cérebro se contrai a mentira atinge suas veias como um torpedo escondido pq chove tanto no meu jardim de Bromélias. Poderia ao contrário começar a nevar com vento gelado. Assim a geada as mataria logo. No vale olhei a montanha sabia que ñ podia galgar o pico. Então enterrei meus ossos e cavei o mais profundo que podia encontrando raízes ancestrais e elas me cuspiram sua seiva na minha cara. Limpo o rosto daquela seiva queimei fiz borracha e da borracha construí uma asa. Logo em seguida cheguei ao pico da montanha mas o vento havia levado tudo. Estava deserto. Esse é o conluio dos homens com o Diabo. Pois bem os helicópteros cegos nós destruímos com olhares de desprezo neste caminho caolho que percorremos com o coração na mão e foi a nuvem que me revelou a inverdade que poderia ser tomada como regra: “A caça se compraz entre os dentes do matador e este mundo é injusto somente pq nos convém”. Quantas mães choram seu luto apenas como aparência e quantos pais amam outros especialmente seus patrões. É um caminho perturbador. Sim é todavia é o modo como a civilização triunfou (as Bacanais vão destruí-la) e nós corroboramos a corrupção pq nós dá a ilusão de sermos ilesos e adoramos flutuar em toras de excremento humano. Os primatas que nos deram a luz se envergonhariam e cortariam os pulsos se pudessem nos e perceber no que ia dar a sua cópula desenfreada tentamos desumanizar as baleias e os arbustos de acerola pq queremos nos sentir alienígenas assim não teremos o fardo de reger uma sinfonia esse éden terreno chamado mãe terra. Pegue de volta a bala sublime fumaça cidade abandonada a gaguejar alvorecer nervoso confusão e mulher leitão na encruzilhada troca de Deuses suportar surto tratar de porcos lista de todos os sustos VULCÃO de trevas céu e sol na dança as lágrimas encarar promessa na encruzilhada crocodilo dá gás no Tank da guerra que adoramos assistir pela TV. Humanidade rendição duas palavras úteis para quem nunca lutou! Agora a gente vê pelas janelas de nossos sonhos as verdades alheias a impotência do cavalo perante a grama seca somos olhos desconexos a dormir tremeluzentes adictos em querer fazer fazendo dos sonhos pesadelos. Fall . Skyscrapes brought down our shapes and with hands full of shit we still feed the poor Break out before it’s too late never seen such a rise it’s our time and nobody will take it away from us never seen dust and mold turn into new lives forget about it leave it behind beyond the horizon lies the truth and no soul tortured by anguish mine was sold long ago but lately is being decayed by the nuclear age aquele lugar ñ existe + foi bombardeado Yes, vc ganhou + 1 ano de vida mas prq? Fazer suas histórias? Se jogue no mar e o sal ñ vai te purificar afogado em congratulações mas está longe da verdade suas posições ñ fazem falta seu nome foi riscado da pauta de ficha limpa já tem aval para se matar. Eu nunca vou seguir um líder eu ñ quero ser santo só mim só eu Desista e nunca + vão entregar cartas na sua porta. A maconha rasga as contas a pele e a alma se corte só pra ver se está vivo me encontre na esquina vamos explodir o SHOPPING e nunca + mentir eu ñ preciso de + ninguém nem de vc o que vai volta o que bate se debate porcos gemem de prazer na hora da morte é por isso que o sacrifício tem de ser bovino o que a vida recebe regurgita na sua cara mas ñ adianta bater até quebrar a porta. O senhor de si de cima do Christi sonhou mas só recebeu uma carta / de quem dele zombou. Começa a desvanecerem-se os sacerdotes. Apenas títeres nem homúnculo nem homem. E correm bonito. A boca pequena deprecia-se taravestidos com roupas elegantes e reluzem na bruma outonal. Suas mentiras são abortos para a passarinhada que afinal ñ os devoram só observam e esperam a hora da glória para eles fatal para os sacerboçais. E o Pátrio Poder. Energia elétrica é uma mentira. Escraviza a sua alma mas a liberdade está somente na sua palma e o Christi que Prometeu / ram continua na cidade maravilhosa. Ignoro os aviões cheios de truques e truques te levam ao poder. Potente no deserto é a casa em que se faz vaso e óleo de oliva e sarça ardente + ñ vou ficar dependente de sacrifícios e mentiras. Galerias como cubículos de fuga elas roubavam sapatos e meavam nos pedestres perna pra que te quero!
Pra dar uma montanha de porradas na parede!
Lá fora chove neva venta mas meu corpo agora é um alimento.

E sou aceito pelas árvores em decomposição.

OBARCO



DANDO FORÇAS E REMADAS
INÚTEIS PEDALADAS
SEMPRE PROCURANDO TERMINAR
UM MAR QUE CIRCUNDA UM PLANETAISOLADO
SOLITÁRIO,
,MAS
COM UM SECRETO SORRISO
DE LASCÍVIA

MINHOCAS CONTAM CORPOS
Mas são muito frescos para elas que almejam o fundo do mar aonde esse barco navega
Desccontrolado em busca de seu corpo e alma perdidos!

Eu Queria Saber

Eu ñ sei, eu poderia porém eu ñ quero saber + nada
O nada me abraça
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxXXXXXXXXX
Do tudo fui regurgitado
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Nesse mundo injusto, cruel e sarcástico
Cristão, então preferia Triistão. No trono? Minha lágroima recria minha dádiva escondida. Na frota de armaário.
Na fechadura do meu coração
Tudo já foi dito
Nada foi explicado
O resto foi necessáriO



AFUNDA GAVIÃO
SIMPLESMENTE A

AFUNDA

O GUINDASTE

Caçando gaivotas

(Os pelicanos são ladrões)

E os gaviões voltam risonhos

Com vários peixes no bico


Bico de seringa

Borra de Heroína

No concreto ela

Se torna mártir

Em uma manhã
Em 1 tarde.

Assisto a tudo.
Desmoronar


(Através da

grade)

Ver a mim Mesmo!



Escrever

na areia
ñ vai me meter
nela.

As rochas
Desistir é só uma pausa da morte.
Qual é a estréia humana no palco?

Do cosmo ...

A vida?

A vida é só

O ensaio.

Vejo as gaivotas pescando

E a areia da praia

Se torna marrom

O convento foi levantado na rocha

MAS

A

MINHA

SOMBRA

NÃO

PODERIA

TER SIDO

CONVIDADDO.

ABSTNÊNCIA.
Uma página em branco me recebe todos os dias
E eu ñ sei para que lado
AporRTAR

O DO amor

Ou o do ódio

Mass nesse mar turbulento

Somos todos Navegadores* independente da cor da camisa

Eu? Eu só queria ver as vidas reviradas

E minha dor lançada fora.

Deus, pra onde vc fugiu?
Tbm eu

queria me esconder

PQ q eu sei q ñ dá pra te vencer no XaDREz ?

Mas eu vou lutar

Contra o que eu ñ posso destruir

PQ o diabo anda ao meu lado a rugir

Todos os dias

Nu no escuro

Pai e cartão de visita s e quero ser não

Quero ter

Um Ser Humano

Humano,

Não um macaco

Ñ um inimigo de mim mesmo o poder consome vc
Consome e tbm é consumido
Precisamos olhar + os pássarospq eles são leves e nós ficamos pesados, pelados e





















Nus no escuro

JEANARAUJO. disse...

A noite eterna

Os latifundiários de um pântano são como os lodos da mente do Sapo Sapiens.
Se afundam mas projetam levas vegetais de orgulho a desencavar amarelecidos. Ela podia se sentir sufocada mas sobrevivia a custa de negação: “Sou uma negação de mim um abortado de desistência de metade da consciência”.
Se recolheu o frio foi amenizado pelas folhas mortas dos pinhos mas cheirava a “Eucaliptum” Santum. [partircularmente, prefiro lipstick profanum, tanto pra usar, quanto pra beijar]. O sol se derreteu e perdeu a coroa.
Toda hora brotar voar tempestadesegundasterçasabrçospelosnegrossujeiranoscopostoldosvermelhoscorvos deslocados camisas rasgadas corações doentes meninas de 12 anos grávidas futuro imaculado in 1 cidadela esterelizada um Nov Horixonte.
Mentira para noxs prender e manter anesteziados ñ tanto quanto o metrô mais estações

De ônibus
Aeroportos

E aas várias outras permitidaswegoingdown’

?
Por falar nisso quem verteu sangue por vc ultimamente?

Um peixe um camarão ou a cabeça de um tubarão? Dados. Jogado na sarjeta ela olhou com vontade o sorriso do homem perdido:

“ñ vou negar + não vou negar mais sou estrela e quero explodir na cara da cara da tv globo e da corja de corsas. Pulem na África. Um dia eles se amotinarão e o sangue vai soçobrar para o alimento dos pássaros e orgasmo dos gafanhotos”.Urbano sentimento confusão estressa e estrela Ela atravessou a rua e os carros ñ paravam.
Sinal vermelho tinta para cabelo carecas orgulhosos camelôs traficam pedras de joalheria importardia. Eu quero ver a china chicotear os russos brancos. Exploda seu primeiro banco mesmo que seja de praça. Vai eu a te u apoio arrependimento? Lata de azeitona sóis que explodem,
Galáxias se debatem e copulam supernovas nos supermercados para todos os seus pecados misteriosos

Lagartoss em rabo são como mulheres de fato.

Batendo sem parar

Destroem as paredes

Intransponíveis.
E eu sei a verdade sobre os vícios: Eles são DEUSES arrancados de sua coroa e seus reinos e andam por aí querendo não voltar Para casa quem disse que as estrelas brilham através das grades?
Queira estar soxinho. Fumar um cigarro e volte para casa.

Ao contrário dos DEUSES. UuRGENTE. Trim trim trim

Clap! Clap!

Sua mulher chamando,
Seus filhos enlouquecidos

Aquele apenas mais um sonho de cadeia! Fly. Fly away like the birds in a velocity unimaginable onto the sky only to decay in a s peed fast velocity. “We came some cake. Let’s shit on it., and OUR Relations’ll appear very clear.
.LIKE REAALLY IS”. Encaro a mim mesmo incertezas muros e paredes patrões patos pathos ratos nachos poder erase apaga a chuva e sublime respirar dar a força e o carro passa por cima do outdoor portas abertas para a percepção do nada em nossas vidas cruzadas.
Sabedoria ñ é nada supremacia é querer saber tapamos a nossa cegueira com os olhos dos outros toda noite brinco no playground e tomo a água da fonte até matar a minha garganta. Uma arma faria o mesmo trabalho de dez mil soldados que pulverizam concreto e furam a tempestade. Ouça o barulho do trovão os templários dos mares partirão uma vez + os demônios marcaram 1 encontro mas se perderam na brisa da tarde mesmo assim o muro com insetos estava perfurado e eles atravessaram vindos da areia do quintal do lado. Violetas são estupradas na rua de ouro e querem mais as árvores não as encaram e a vida é em preto e branco com manchas de óleo e alumínio por cima e descendo até o final a serra daquela cidadezinha no fim do mundo a tarde esperando: O Fim do Mundo!
Bolos secos gatos famintos merda de pássaros sem trilha eu vou fazer tremer tua casa sem desculpas desta vez. 1 apenas, 1 faria meu sangue gelar. OH! Cocaína eu amo vc como minha noiva e te tomo como esposa frutífera feroz e promíscua já ñ há + trens para a meia-noite + nós vamos de avião e com certeza o piloto é “Afegão”. Ñ tenho certeza + acho que estou preso em um copo de mescalina. Vou beber o sangue dos vermes vermelhos. Transbordar a taça e jogar na tua cara. Pedir perdão é apenas uma ilusão o que vale é a gargalhada no final galhada de antílopes em cópula sorriam com desdém para os muros pichados embriagados por tinta continuamos nosso caminho de destruição sem alvo. Sem artilharia apenas contando com a traição. Podemos nos transgredir e maldizer os terroristas porém eles se alimentam de nossa fé. E quem disse que nossa fé é melhor do que a deles? Só o que fazemos é escondê-la e desecrá-la máscaras tóxicas poluem meus ouvidos. Eu vim a esse mundo para perder Perder o medo de vc. Perder o medo do Poder. PQ os pardais sempre procuram os pombos ocupados demais com as migalhas de milho ñ percebem a nuvem tóxica de milho de chuva e se escondem em telhados quebradiços. Quebre o espelho com as unhas e veja se elas ainda permanecem feitas. Vamos fechar um acordo. Ñ precisa assinar. O Diabo têem mudado suas estratégias. oCaninos ensangüentados é o sofrimento das ervas maçãs que caem ñ calculam o tempo da queda mas se espatifam e fazem Isaac Newton exultar mas algumas ñ se espatifam. Seu cérebro se contrai a mentira atinge suas veias como um torpedo escondido pq chove tanto no meu jardim de Bromélias. Poderia ao contrário começar a nevar com vento gelado. Assim a geada as mataria logo. No vale olhei a montanha sabia que ñ podia galgar o pico. Então enterrei meus ossos e cavei o mais profundo que podia encontrando raízes ancestrais e elas me cuspiram sua seiva na minha cara. Limpo o rosto daquela seiva queimei fiz borracha e da borracha construí uma asa. Logo em seguida cheguei ao pico da montanha mas o vento havia levado tudo. Estava deserto. Esse é o conluio dos homens com o Diabo. Pois bem os helicópteros cegos nós destruímos com olhares de desprezo neste caminho caolho que percorremos com o coração na mão e foi a nuvem que me revelou a inverdade que poderia ser tomada como regra: “A caça se compraz entre os dentes do matador e este mundo é injusto somente pq nos convém”. Quantas mães choram seu luto apenas como aparência e quantos pais amam outros especialmente seus patrões. É um caminho perturbador. Sim é todavia é o modo como a civilização triunfou (as Bacanais vão destruí-la) e nós corroboramos a corrupção pq nós dá a ilusão de sermos ilesos e adoramos flutuar em toras de excremento humano. Os primatas que nos deram a luz se envergonhariam e cortariam os pulsos se pudessem nos e perceber no que ia dar a sua cópula desenfreada tentamos desumanizar as baleias e os arbustos de acerola pq queremos nos sentir alienígenas assim não teremos o fardo de reger uma sinfonia esse éden terreno chamado mãe terra. Pegue de volta a bala sublime fumaça cidade abandonada a gaguejar alvorecer nervoso confusão e mulher leitão na encruzilhada troca de Deuses suportar surto tratar de porcos lista de todos os sustos VULCÃO de trevas céu e sol na dança as lágrimas encarar promessa na encruzilhada crocodilo dá gás no Tank da guerra que adoramos assistir pela TV. Humanidade rendição duas palavras úteis para quem nunca lutou! Agora a gente vê pelas janelas de nossos sonhos as verdades alheias a impotência do cavalo perante a grama seca somos olhos desconexos a dormir tremeluzentes adictos em querer fazer fazendo dos sonhos pesadelos. Fall . Skyscrapes brought down our shapes and with hands full of shit we still feed the poor Break out before it’s too late never seen such a rise it’s our time and nobody will take it away from us never seen dust and mold turn into new lives forget about it leave it behind beyond the horizon lies the truth and no soul tortured by anguish mine was sold long ago but lately is being decayed by the nuclear age aquele lugar ñ existe + foi bombardeado Yes, vc ganhou + 1 ano de vida mas prq? Fazer suas histórias? Se jogue no mar e o sal ñ vai te purificar afogado em congratulações mas está longe da verdade suas posições ñ fazem falta seu nome foi riscado da pauta de ficha limpa já tem aval para se matar. Eu nunca vou seguir um líder eu ñ quero ser santo só mim só eu Desista e nunca + vão entregar cartas na sua porta. A maconha rasga as contas a pele e a alma se corte só pra ver se está vivo me encontre na esquina vamos explodir o SHOPPING e nunca + mentir eu ñ preciso de + ninguém nem de vc o que vai volta o que bate se debate porcos gemem de prazer na hora da morte é por isso que o sacrifício tem de ser bovino o que a vida recebe regurgita na sua cara mas ñ adianta bater até quebrar a porta. O senhor de si de cima do Christi sonhou mas só recebeu uma carta / de quem dele zombou. Começa a desvanecerem-se os sacerdotes. Apenas títeres nem homúnculo nem homem. E correm bonito. A boca pequena deprecia-se taravestidos com roupas elegantes e reluzem na bruma outonal. Suas mentiras são abortos para a passarinhada que afinal ñ os devoram só observam e esperam a hora da glória para eles fatal para os sacerboçais. E o Pátrio Poder. Energia elétrica é uma mentira. Escraviza a sua alma mas a liberdade está somente na sua palma e o Christi que Prometeu / ram continua na cidade maravilhosa. Ignoro os aviões cheios de truques e truques te levam ao poder. Potente no deserto é a casa em que se faz vaso e óleo de oliva e sarça ardente + ñ vou ficar dependente de sacrifícios e mentiras. Galerias como cubículos de fuga elas roubavam sapatos e meavam nos pedestres perna pra que te quero!
Pra dar uma montanha de porradas na parede!
Lá fora chove neva venta mas meu corpo agora é um alimento.

E sou aceito pelas árvores em decomposição.

OBARCO



DANDO FORÇAS E REMADAS
INÚTEIS PEDALADAS
SEMPRE PROCURANDO TERMINAR
UM MAR QUE CIRCUNDA UM PLANETAISOLADO
SOLITÁRIO,
,MAS
COM UM SECRETO SORRISO
DE LASCÍVIA

MINHOCAS CONTAM CORPOS
Mas são muito frescos para elas que almejam o fundo do mar aonde esse barco navega
Desccontrolado em busca de seu corpo e alma perdidos!

Eu Queria Saber

Eu ñ sei, eu poderia porém eu ñ quero saber + nada
O nada me abraça
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxXXXXXXXXX
Do tudo fui regurgitado
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Nesse mundo injusto, cruel e sarcástico
Cristão, então preferia Triistão. No trono? Minha lágroima recria minha dádiva escondida. Na frota de armaário.
Na fechadura do meu coração
Tudo já foi dito
Nada foi explicado
O resto foi necessáriO



AFUNDA GAVIÃO
SIMPLESMENTE A

AFUNDA

O GUINDASTE

Caçando gaivotas

(Os pelicanos são ladrões)

E os gaviões voltam risonhos

Com vários peixes no bico


Bico de seringa

Borra de Heroína

No concreto ela

Se torna mártir

Em uma manhã
Em 1 tarde.

Assisto a tudo.
Desmoronar


(Através da

grade)

Ver a mim Mesmo!



Escrever

na areia
ñ vai me meter
nela.

As rochas
Desistir é só uma pausa da morte.
Qual é a estréia humana no palco?

Do cosmo ...

A vida?

A vida é só

O ensaio.

Vejo as gaivotas pescando

E a areia da praia

Se torna marrom

O convento foi levantado na rocha

MAS

A

MINHA

SOMBRA

NÃO

PODERIA

TER SIDO

CONVIDADDO.

ABSTNÊNCIA.
Uma página em branco me recebe todos os dias
E eu ñ sei para que lado
AporRTAR

O DO amor

Ou o do ódio

Mass nesse mar turbulento

Somos todos Navegadores* independente da cor da camisa

Eu? Eu só queria ver as vidas reviradas

E minha dor lançada fora.

Deus, pra onde vc fugiu?
Tbm eu

queria me esconder

PQ q eu sei q ñ dá pra te vencer no XaDREz ?

Mas eu vou lutar

Contra o que eu ñ posso destruir

PQ o diabo anda ao meu lado a rugir

Todos os dias

Nu no escuro

Pai e cartão de visita s e quero ser não

Quero ter

Um Ser Humano

Humano,

Não um macaco

Ñ um inimigo de mim mesmo o poder consome vc
Consome e tbm é consumido
Precisamos olhar + os pássarospq eles são leves e nós ficamos pesados, pelados e





















Nus no escuro

JEANARAUJO. disse...

O Grande Medo
O Grande Medo é um sentimento suicida depois da noite o que vem é vida julieta não esqueça de colocar o sol debaixo do braço palavras velhas sobre um chão novo seis bilhões de olhos cegos tateando em direções diferentes tonalidade é sinfonia de cores na alameda são joão achou a chave do céu que são pedro perdeu na batalha do peloponeso fogão de barro cheira a fumaça de madeira velha cedendo a quentura excessiva no interior do pau a pique vontade de sair e cheirar as folhas de mostarda e os talos de camomila do jardim sagrado perdido no meio da horta encruada quase-que-no-mato aroma de erva nova e úmida de orvalho mulatinho lambuzado de lama brincando e gargalhando um sorriso branco branquinho cheiro de mato vontade de sair e ficar só de calção é uma velha mais velha que a mais velha das velhas árvore que reina no meio da selva sangrando fluido de borracha surda muda cega por mil anos e mãe de todas as outras flores jasmins rosas bem-me-queres margaridas dorme-dorme bicho de pau lagarta de fogo casulo quebrado quero-quero no meio do jardim no canto do muro onde as bruxas misturam a pregadeira no cabelo com inseto–pelo-meio prá fazer mandinga e começar na profissão sem futuro o feijão cozido começa a espumar da panela cheiro forte pele de porco vela queimada até no fim em cima da janela de madeira velha ela bate roupa na pedra e joga milho pros patos e pipoca pros gansos muntados nas galinhas a pele descasca no frio glacial do espaço sideral com tosse aguda e sangue no pulmão a raça encapsulada enlatada perde o último gerador de genes força compressora que empurra a vida no meio da densa treva anos luz de alguém a 40 milhas da estrela mais solitária enchendo a íris de uma virgem a noitinha no beiral da porta na favela mais suja violenta e sexual do porão dos fundos no brazil peru de pescoço pelado olha com frieza o mulato pelado queimar os paus entulhados com odor das flores roubadas das bruxas e soprar sem jeito a fagulha dispara o alarme luminoso do capacete quando ele vê o último suspiro do último habitante da cápsula e sai sozinho para olhar o que há lá fora vontade de sair e ficar só de saia os lençóis com suor de ontem de ontem vai levá-los para a pedra para ela lavá-los escutando estórias de sapos que as aprendizes de feiticeiras roubaram do mulato e espremeram na panela de barro que espumava um aroma de plantas silvestres e cabelos selvagens como o beijo que ele tomou a força no desespero de fitar o último andar do imenso cão de três cabeças cérbero de boca aberta esperando devorar o intérprete de esfinges planta gigante roxa anaeróbia na entrada da caverna expele líquido verde e a arma phaser tenta decifrar o código do chafariz da esquina piscina das sílfides melodia sem sinfonia orchestra evil que ele empurra a porta do edifício sujo de marca de mão no primeiro andar não dá para voltar o buraco alienígena é profundo e é difícil vencer a pressão no botão do elevador ela grita um cavalo passa trota no rasgo do lençol vestido de menina na mão do curumim clarão de supernova que aperta o casaco no gogó chora formiga sem casa no meio da mata só no meio do mundo encruado no universo de um jardim sagrado perdido no meio do quintal do fundo do portão porão da soleira da porta no brazil que espuma fumaça sinal de vida no meio da densa treva espaço sideral preenchido pelos olhos esbugalhados de três crianças olhando o barro na rua e os pingos de orvalhos no estômago do mamute atrás da cerca pé de abacate anestésico clorofôrmio intestino tripartido cólon aperta a dor dos outros para ver reação de alguém barulho seco e longe no salão pita céu quente anão porta de onde em cima o verde se esmigalha na boleba redonda arco-íris tilintante balcão babado azedo de cevado barulho de ruído goal estridente e fosco passado perto da porta que brilha um nada que chama e a mão com um corte no meio vê o seu destino com a corda mais fraca se esvazia e esguia serpenteia prá cima e toca na águia que olha sem jeito e frio desajeito preenchido por parca esperança que corta o nervo e sangra a alma vermelha e desolada sem força para chorar desatada e lenta sufocada falando rouco e baixo ilusão do próximo passo ele não sabe que só deus não o julgou extermínio da humanidade não é pecado menor que não amar quem não quer não merece ser amado tanto quanto o mendigo vomitado e urinado orgulhoso intestino de fora forca da mãe que não vê o fim do beco alagado deus falava com ele todo dia de manhã mas ele disse para o senhor: ”não acredito em você, mentiroso” qual a chance de vermos do outro lado do espelho do sol nosso de cada dia é fla-flu na mão do crioulo que batuca dor de cabeça direto da senzala que o nativo completa a sinfonia repetitiva e repetida no tambor de coro de gato trançado com copo de caipirinha do lado do cachimbo de imbaúba e fumo sabiá que ele puxou da preta até o sangue do peito e pulou o murinho de pedra prá escutar a rádio globo 45 minutos do segundo tempo entrar e fazer o gol da vitória ela me tira do sério com aquela tatuagem no tornozelo brilhando com o sol debaixo do braço da julieta não te prometo nada casa comida roupa lavada e uma boa trepada no pé de manga acima dos dentes do rottweiler do vizinho que grita o sumiço da 45 que a negrinha descarregou na lataria do tempra novinho carioca tem sabor de damasco azul com açúcar mascavo e creme de leite batido debaixo do umbral da igreja com coroinha e anja com auréola amassada na mão luar de uma noite de verão asa de silício e titânio do único astronauta de mármore nos confins do sistema de vega propulsão de querumim comendo capim no campo verde do tupiniquim terra virgem violada pela bolsa internacional então o povão vira povin e o gigante pede arrego prá davi cabalístico e complexo e cheio de culpa judaica herança pirata nos portos de seguro e porto galinhas curradas pelos marrecos tentando fazer tabuada para decifrar a distância da pirâmide a lua esfinge alienígena como os besouros na panela das bruxinhas quem foi santo agostinho ateu até a alma cristão até o osso escondendo a fé para não deixar ela sair perna grossa espumando prá fora da meia calça o sino bate desperta dor um casamento por semana e no meio da floresta o formigueiro vence a guerra contra o bicho de pau e faz paz com as salamandras habitantes residentes da ilha admirada do mundo novo pessimista que nietzsche achou na sangria da coxa da piranha de doze anos na soleira da porta da favela olhando admirada a última estrela do universo visível brilhar agonizante quando mata o viajante da terra na caverna profunda e escura do útero que tocou com o dedo tentando alcançar a ponta do precipício e passar por cima do abismo e não decifrar o porque édipo é cego como os seis bilhões de troianos traídos pelos helenos sal da terra e espalhados por ela com a luz dos seus genes que brilha tal vida no meio da densa treva não há espaço para bárbaros a não ser que mate como um desterro por pecados e procurando o altar erguido no jacarandá para fazer haraquiri e esboçar um sorriso de descanso do lado da velha árvore ouvindo a gargalhada do curumim pelado correndo e cantando com a flauta na boca seduzindo sereias de cortiço castelo são sebastião e tentar morrer devagar para dar um pulo sideral do outro lado da galáxia aonde o carlinhos brown inventa um novo batuque prá saudosamente chorar a mãe áfrica esse navio negreiro imenso que nos atravessa a vida patrioticamente os águias de haia e os barbosas e caxias da vida nos fazem lembrar do barulho de metal tilintando no silêncio cheiro seco e odor de anestésico é o doutor que me acena da porta da sala de cirurgia de próstata com aquela enfermeira gostosa que é lésbica tento fechar e abrir os olhos rápido querendo sentir o café que passam longe andar no térreo de onde dá prá ver a catedral e o sol se pondo e selando o destino das feiticeiras que lavam o carro e vendem amendoim lá embaixo perto do tempra porta para o hiperespaço que ele vence para cair na singularidade nua quando os gases verdes se comprimem e explodem bolhas de luz formas espalhadas na cara do mulato de calção com vontade de sair da estação ferroviária e ir vender picolé lá fora onde o barulho pipocante dos pipocos de tiros e o exército da guarda nacional invadindo a cidade e dando batida arbitrariamente no meio da rua alagada enchente da cheia do solimões afluente da margem direita ou esquerda sei lá carrega os peixes piranha e os crocodilos morrem enfurnados na lama sem conseguirem respirar sufocados pela fumaça de borracha e látex que a stainless steel queima para abrir caminho contra a guerrilha colombiana no meio da mata perto do altar onde ergueram para enterrar os do vietnã velha de mil anos que vai nascer amanhã de novo na mão que segura o phaser e sai do outro lado do abismo entre o expressionismo alemão e o modernismo de Andy Warhol numa galáxia distante ele vê o tilintar de uma estrela anã verde sendo esmagada pelos tigres japoneses e devorada como criancinha no café da manhã por comunistas regueiros que batem no tambor e fazem hip-hop no ritmo da macumba sem questionar a maconha erva tirada do quintal de ontem prá curar a dor do nervo rasgado na alma esquecido no riacho onde ela bate roupa na pedra exalado para decifrar o complexo código judaico do computador de bordo que faz a propulsão da espace traveler funcionar prá seguir viagem e ajudado pela mandinga dos curupiras e feiticeiras brincando de roda no quintal enfurnado no jardim mágico perdido noutro quintal de uma ditadura dos 70 acende a brasa no fogareiro e botafogo na senzala incorporada do velho alemão fritz preto velho fumando cachimbo da loja de caça e pesca novinho de cima da pedra da gurijica donde se vê o rio doce azedado por poluentes que o executivo da bolsa internacional não viu e o traficante de quinze se fosse empresário choraria as balas perdidas que deixou no corpo de conhecidos como o guerreiro japonês que senta na beira do rio doce e chora o corpo do seu inimigo tigre tailandês que ele viu passar de estrela cadente olha lá! é o space ghost de volta das tardes de domingo voltando do espaço mágico da tv paga pela ditadura de 70 trafica fotos de espaçonaves no planalto central do brazil vindas dos andes esquecidos onde uma pirâmide velha de mil anos emite uma luz verde de gases em expansão trajetória do menino atraído pelo cheiro de mata virgem igual a negrinha na soleira da porta da favela na casa de pau a pique cheirando a feijão cozido e pele de porco queimando no fogão de barro esquecida da vida olhando estrela e ouvindo o atabaque batuque da preta de colar de conchas colhidas no lago das sílfides que entonam sinfonia sem melodia no chafariz da esquina onde os velhos vêem o dominó sendo batido como o garoto pela arma do astronauta perdido dos 70 que toma a arma a força violada terra nativa curada com emplastro de folhas verdes a beira de sentinelas acesas e velas quase no fim na beira da janela de madeira sufocada pelas preces a santo agostinho ateu de carteirinha português moura da silva que roubou a chave de são pedro enquanto esse dormia e deixou cair na alameda de são joão a tardinha quando ele ganhou no jogo do bicho na baixada da tijuca e voltou bebaço para pular o muro baixinho de pedra e acender o charuto na macumba brilha o sol debaixo do braço de julieta bruxinha irmã de mulato pelado tateando em direções diferentes pelos 6 bilhões de olhos cegos que têm medo de um sentimento suicida O Grande Medo.

JEANARAUJO. disse...

A Stórya Bastarda da Amérika
O fim da invernada tem um lobo lá há um ponto sem volta desata o botão pode vir sem avisar fora esperando o da blusa da volúvel vulva e vai: injeta na estrada de Edgartown frio esfriar e o no pulso aberto delatado deplora a pontos no céu limpo dono voltar ele causa consciência ainda desperta elevada escada luzem longe na pouca lombra para a saída sem porta da caverna na medida do despertar que lhe faz saturar abalada apenas rosna a força da essa estrada do ar cansado roda que madorna louca flora nódoa leva a qual lugar e não pode Romeu fuzilado por fuzil ferido enfurnado onde o próprio lugar assustar nem suportando a bruma dos pecadores finge que se movimenta a criança que peso sem razão motivo enclausurado convite tímido abre a porta ela chora a membrana ácida espiritual para a dança do Offshore soma de nada flutua na da noite aberta sonhando desperta beirada da mesa papelada estrelas tocam o mar pela mão da tornada pública intervalo de na baia de Oak Bluffs mão que vinga lombada na avenida jornal ou onde te segue a melancolia seu tempo entre revista ainda carrega a poça companhia insatisfeita as mesas mascando rosada de aguarrais e sopa da na mudança do seu paladar nos dentes uma mula mulão pisoteia pescoço taverna escondida e clara preocupação rápida talhado bramando liberto no na odor da fumaça na brisa respira difícil parede alta solando a solidão pessoas diferentes se apressam a ambição de da vida maconha na praia a ter um lugar e sentar tocar a gorjeta com o sol a pino sou o melhor enviam poucas esperanças ascendência oriental dos mortos mártires para no inverno que fecha as não fala muito exposição mandioca empacada portas sem poda na patada na pata tamoio ilusionista e mulatas sacodem as loiras planta geada no último risco compre passagem herança de além-mar língua de para o portal da Furna derretendo Mar do Norte pimenta mexicana metal de minério sua a onde jaz a Jamaica necessidade faz camisa sexy do metalúrgico e poesia corrompida por vodka a hora e a hora socado perdido no fundo a cinza se assenta sobre outras não passa sem cirúrgico a humanidade já frias por tanto esperar cobrar o pouco estranha mestiça da montanha um desejo vazio se coloca sobre o de olhar ofuscado joga como última esperança jogo de bilhar sem abalo na praça da prata roubada vida cansada wondering sobre colina proibida do campo deflorada massa ela certa seta sem não retornada resposta a que não se culpa mais que ti mesmo sentido certo ela lágrima da nua estátua por ninguém que a encara tonto se apruma prá desgastada por pinho sol entre silêncio e barulho rápido louvar o fácil enganada na faca tristonha se fazem ninhos sobre anseio ao lado medíocre Rock and Roll lua vermelha quente espumante rebelde sem fosso de afundar e o frio sopra das profundezas roda e rodeia a face do terror mentem de navios afundados por corsários a dança sem carpinteiros pás e armas e mulheres de piratas mortos forçar a natureza gentias da loca feita que vendem peixe na esquina louco por deletar com mistura clara barril de pólvora e madeira roletrando a na cuia da ponta roubada goela adentro lança de pobre restaurada aperitivo do fim da madrugada sono longo tirania azul e branca swear o som da biga prá dopar pião avermelha a corda que nos entornada ao último pingo saleiro derrubado prende pelos pés calcanhar um drink ao corajoso perdido sorrisos na de Aquiles mentiras consagradas nas ondas geladas do cais sala só vidraça é para a frente é que se falando rápido empurra a angústia embaça que vai ao Pradha de Praga do pouco que ficou embala a insônia Índia inglesa sangrando há muito se foi das cercanias sílabas de tesão rasgado mais luzes coloridas vizinhas que na língua súcubo incubado e voz rouca na jukebox vindas com na bela donzela de Pravda ao vivo tecem eles a rota um leve toque pelo ar São Peterhamburger mala não sabiam aonde iam dar se ela soubesse na tala mula é sua um crowd nervoso quem a encara própria enfastiada olha a tv se derreter largaria louca Entifada atravessada e copos quebrar apaixonada sem lêvedo pegajoso na cobra na mesa suja resposta pois aquática da tundra que aguarda fria o bom da paixão triângulo encoberto descoberto última vítima é a loucura reluz a química proibida shamã suado bebum e o garoto do sorriso conduz a um negro bonito sem muitos dentes que a queixaria traição como alçapão assobia a memória do açúcar em segredo no pro corvo que conduz e marijuana entre os cabelos coma lento a destruição exagerada fios de ouro novo e suave tecnologia da pedra speaking spankiñ new wish sem aviso lavrada na veia preta o bar é uma passagem torta sancionados lombada de burro para uma locação a beira-mar sobrolhos separada da carcaça um poder fraco de querer da ilha de Sanção que se dane esquecido e abatido enviando Dalila dançarina de salão por passar de mão em mão roucos sussurros a lamber sabão Sally sale bailando conversas bêbadas altos a longe soap at the sea shore vão dar na vidraça embaçada do peixe convencida da elucubração olhando as caras na rua apressada falando erudita da porca fedorenta pedaços de vontade popular bagunças ligado talentosa enganadora das cercanias curtas despertas no janitar brilho da rua no bolso saem pela porta over suada do jazz lamparina da lousa de manchas de centenas por semana embrulhado talhada na louça: não sem destino calculado enviando acredito em linguagem e termina só em solidão filhos sinais traio quem trai o nome esta que anseia por dormir ao seu lado certos dos da pátria que não é só uma noitada sem motivos aparentes irmãos confiados américa propaganda anúncios de cerveja antiga conversados suicida chamada e maquetes de glória furtada onde mora da planta dos pés de côvados de um passado na praia perto sozinho a de totens sagrados plantados são gatos sem olhos no banheiro seriedade como Cisco cavalgado caminhada sombria na névoa descansa o verão por Bonito mascarado dos desejos não dizem nomes nos ombros sul e azula quem um torpedo que fere os corais sour do sabe o nome da terra de peixinhos um pobre lar sol na verdade não é eles sabem todos juntos separados língua que AMHERIKA cantada alegres e tristes num snap conta a entoada da passarada lúcidos quando têm de ser metida no fim e será inverno inventado só mais uma noitada insossa do na memória envenenada na madrugada arrepiada mal do peiote mascado cactus assobiado poucas horas felizes e largadas mascarado com tez desgastada anseia violadas damas meio mortas como bom por auxilia prá despertar em qualquer taverna versus a mítica manchada a beira-mar sábado da herança do povo que xingando nomes sujos lei a batata joga as esperanças sobre as mãos a calejar que nasceu em soldados meninos não descobrem seus sinais folhinhas molhados roubando e se tocam como crianças voando a moeda exótica da furtado enrola a língua profundo pílula encarcerada querendo escolher a melhor promessa olhar agora no estômago do trabalham duro na medida embutido no monstro cibernético de negar batida fundida metalizado desintegrador “Deciframeoudevorote” do touro cabeças que balançam sem problema sentado japonês de Hokaido como caravelas de férias lótus sem domado ensimesmado sobem e descem nas vagas lotar embalado no contrair tão seguros de soprar a cinza florzinha no da pélvis da pouca puta quente que acolhe membros guardanapo que pariu a lesma da pecadores no leito molhado civilização lombrada só mais uma jogada errada ela é uma na espera do messias amanhecendo já tarde boneca domesticada do espaço visitado no cuidado de andar a tapas ocupado por olhos ziguezague do vestido engolfados vermelhos de sonolência enrolado na dúvida no enjoado sideral zona de perigo gela os nervos e a carne paladar do é a Zâmbia civil maltratada destino limitado irrelevante levante sufocado avanços e recuos do sucesso feio americanos velhos invitado velório de astronauta registrado por guardiões tanta pose e popular na capa da cara da People em pedaços que sangram ela não diz é um só um nome sem mais histórias da gente triste nada importância em decisões políticas ela num qualquer local querendo querer se esfrega pelas coxas e a beira-mar algum querer escorrega a bacia excitada só prá querer nas costas de outro maluco a acesa loucura como eu que demasiado no salão gaita aprofunda o conhecimento de fole escocesa entre nós três são reis sinindo o que na outra ponte do está pronto asteróide intergaláctico tempo de bater que acelera as contas a sopa na de gás soprado por fonte engano no prédio da vontade de apartamento tomado sua boca de assalto por mendigos grossa seu do riso rio que batom vermelho vai e volta na seca só me faz abotoada blusa da dançar e aloprada da boa arrebitada esperar em coelha baleia da zebra vão insossa só um beijo só não vai fazer-lhe nenhum mal abre as pernas que te meto o pau somos sós andando sem direção no sistema solar refém resgatado tarde demais das mãos de um raptor sensual e poderoso que nos trás a traça da lata enlatada amassada cópula de assar a asa queimada da coruja polar fuçando no lixo ambicioso de yuppies filhos de hippies atrasados “bonde da história baby fazer o quê?” soma a sua angústia com a dor da agonia marcada com pêlo de urso quem sentiu a dor de parto não tomou um chute no saco cerveja com remédio prá vaca dormir embalada nos braços tatuados do louco loiro sensual sou eu dando em vão a tacada na rachada em cima do muro psicótico de Jung que só lhe fez favor errado ir dar em Copacabana hora prá passar sentado no metrô enfiado na cacunda amontoada no morro acendido de palha na calçada xadrez perna que mostra a calça que não nega a raça separada da cara pelada da piranha pintada a máscara de carnaval as vésperas do desespero multinacional homem que faz flecha não pega mamute só se o enganar com odor como fazem os homens prá chorar o couro dos outros e suar prá sustentar a saraivada de carne que os faz caminhar até o altar de palmeiras antigas na praia da doca de Dublin bêbado vodka importada primavera de Praga explosão de hidrogênio New Mexico é falho como lula gigante que eles tentam enganar até a mãe que não viu o zelo do braço encravado calejado do pai azedo e cansado mudo de apanhar e tenta bater em ninguém de volta fantasma que furta a fruta sagrada vou dar uma dica: trabalho. Como máquinas a sangrar bolhas nas mãos empurrados para o matadouro sem nome que nos tornamos como baratas sobreviventes do inverno nuclear poetas banidos experimentam liberdade criminosa que desata em nó de marinheiro embrulhado no balanço do Mar Vermelho morto de tanto nadar caramba muchacha não não faça assim me faz gozar na garganta profunda que dorme lá dentro do Canyon lânguido revoltado sem motivo de morrer largado no lodo abandonado por lama de mata fudida fundida na poça do pouco prá devorar do que sobrou hiena africana pintada na parede da caverna que nos trança e engana a língua no céu de boca machucada do Kuomintang eminentes senhores caminhavam na prancha de Colombo a surfar ondas na Internet quebrada a paulada de matar cachorro sem dono espiralada Madona requebra no avanço de desafiar safado a cobrar a moeda suja do tira atirado no antebraço angular braçada na areia ríspida de sofrido lugar húmus do desejo quadrado dos bacanas insular tropical embarcação emborca na missão de procurar especiarias especial é o seu olhar lambendo o sorvete ereto do macaco peludo a pular na cama de gato amante de Alice Dona certa para aportar o aborto de saqueadores na ilha dos roedores ritmo da corda quebrada ritmado bater de coração encapsulado no marcapasso insular destino marcado prá morrer de cansaço a correr da fuga da mente tartaruga evoluída longe e falho circular abotoado cansaço de doer a vaga ocupada pela culpa locada na loca lograda mandinga celular fato é que faço acontecer easy day acaba de começar senhoras e crianças afogadas primeiro no vendaval que varreu a sangue suga sugada da metrópole podre até os ossos de Tutancâmen ninguém o viu passar dessa prá melhor propaganda é falar mal dos outros espancar a moça no colar de pérola perdida no fundo do mar emaranhado do seu bibocar pulando ejaculando pelos poros seu molhado clitóris que se mexe sem parar no meio dos meus dois dedos gêmeos subornados prá cagar e andar para a populaça massa de manobra como bolo a queimar no forno no fundo do vulcão Krakatoa espalhada nas docas de peixes espiralados como bilhar ganhando no laço que búfalo se fode a bufar fanfarra de padre tarado de sagrado embrulhado para devastar a palma da mão confundida de transar umas e outras atrasar só prá trepar a pança na palavra do confabular não alimenta a boca na teta do bico do peito da vaca popular não te dão a liberdade esperada só contam mentiras descaradas e te roubam a dignidade. “Carrega a sua cruz mulato!”.

JEANARAUJO. disse...

Guatanacalpa
“Ela é uma mocinha recatada”. A tia Alberta aponta com a cabeça para cima e para baixo compulsiva um pirulito na boca no canto da boca para a passante que acena sem jeito. Coralina olha pro olho esquerdo tampado e olha a casa parada em frente a elas. Ela aperta as pálpebras uma contra a outra tentando se livrar delas e ficar só com o branco em lugar da íris. Um castelo se ergue sem temer o tempo. Quantas coisas essa casa não tem para contar nascida de novo das profundezas do tempo morta a pauladas por insígnios sanguinários devoradores os decoradores do mal. A uma quadra de distância Cora já corria para apertar os botões na altura da barriga que os funcionários da mina de metais pesados carregavam em um painel eletrônico. Alto baixo baixo médio alto vermelho azul vermelho e ela ia rindo á toa dos mineiros. Os intocados tóxicos produtos químicos eram par com os hidróxidos plásticos ácidos e corrosivos e neutralizadores catalisadores de uma cor linda nunca vista antes quando veio as primeiras vistas ela sobreviveu nos sonhos de um paraíso perdido. “Ô Cora, vem cá olhar o metrô passá. Prá onde cê vai volta cá”. Ela seguia em frente encarando dragões marinhos e tempestades violentas sem rumo ia dar o navio de Cabral quando topou esta terra de monstrinhos escondidos nas folhas verdes grandes de samambaia e olhos de anjos nas nuvens abençoando o monte Pascoal lendas de castelos medievos feitiçaria européia e cavalheiro pedante. Os monstros que nos fazem felizes rindo de manhã na frente da tela colorida caixa mágica a membraninha ocular da Cora passeia de cima para baixo pelos tijolinhos vermelhos sujos da fachada da varandinha de dentro que compõe a parte interna da varanda maior da parte da frente indo dar nos fundos por persianas indecifráveis derrubando cocô de passarinho e sementes de abacate velho acumuladas nas calhas exteriores do telhado de madeira cara caindo de cara no capim a colher do quintal mau cuidado atrás tem o fundo com o muro alto comunicando com o do vizinho. Casarão. Três facadas foi o que o leal escudeiro tomou na barriga na Taverna do Lobo e do Cordeiro mas não sentiu nada. Deitou de barriga devagar na mesa de carvalho bruto do bar e cuspiu um pouco de sangue fechou os olhos e morreu como andorinha do verão. Espinha essa gosma de manga na boca cospe um negócio no chão para não sujar o vestido com o olho de gato e a meia de pôr no joelho que a tia deu. A nova empregada da Silva de Souza Sei Lá vem dar mais uma checada no café a passar na cafeteria de plástico e aço que bufa meia dúzia de bolhas de fumaça pelo bico em espiral apontando como um dedo acusador as visitas na sala central. A mulherzão com saia curta no tornozelo pega da bandeja e entorna alguma quantidade em um copinho de xícara e vai passando rápido vai dando os convidados de maneira errada. Entra a cortesã do palácio do rei seguida de sinfonias alegres lustrados os lustres dos ilustres Maria Cora Coralina da Conceição senhora do senhor duque e filha da senhora duquesa e sobrinha neta herdeira por direito dividido da excelente majestosa santidade cardeal que aponta os 4 ventos do mundo conhecido com um grilo verde de plástico barato na cabeça a servir os convidados da corte de vossa majestade agora sim correta. Todos têm na cabeça apontados para fora: Chifres que dizem: Filhos do Diabo! “Deus me livre e guarde Henriqueta! Aqueles vândalos sem pai nem mãe quebraram tudo no clube ontem à noite. Você tinha que ver”. “Eu? Ver aquilo? Cruz credo dona Paula. Nem pensar eu tô a 24 horas esperando o tempo passar prá sentar e tentar configurar um monte de papel pá lá de Padá” pará moça nova leite moça batido e bratatatá e ninguém viu o trem passá prá lá já vem a Cora passá com o chá. A cara enfiada no travesseiro abafa a respiração devagar de vagar cada vez mais e tentando tampar a respiração a gata do dia escora o braço no jacarabóia da clarabóia e sopra na testa dela com raiva. Será que a jacaroa do brejo é cruza do coelho esperto com a taruga sem teto? Téreu téreu téreu téreu téreu faz a Pintera Cor de Rosa®. Ela pula de cór no rádio desprevinido colorido e fez fundido os botões da coisa. A porta aberta abre e a Amélia Magrela a empurra na corrente do tempo inigualável e irretornável. “A senhorita se arrume e se aprume prá eles te virem te apanhar”. O jardim é verdinho verdinho não tem mais aonde ser verde chega a ser escuro de tão verde. “Aonde colhi a primeira rosa da vida e furei os dedos com os espinhos”. De mãos dadas que não se separam desde que deixaram o portão os dois talos estranhos caminham para longe. Duende formiga de folha na cabeça vai catando cavaco até no chafariz. Ela checa uns girinos mortos no fundo da água limosa esverdeada com o todo o resto do parque parece ter sido tomado de surpresa por uma trepadeira que cresce sem aviso incorporando-se a todos os seres vivos ou não que passeiam entram passam vivem ou jazem por ali mesmo. “Eu nunca vou esquecer seus olhos de esmeralda Clara Maria. . .“. ”Eu quero pipoca, porra!”. Voltou para casa cedo sem pipoca e com a boca fervendo de dor como a língua atrevida que nunca deveria ter saído lá de dentro. 31 funcionários da Companhia Telefônica de Guatanacalpa morreram entre a passagem da torre de transmissão que corre ligando a ilha da Capital ao Continente e nenhuma das famílias foi indenizada. Pelo menos não pelo conforto. “Nunca poderemos confortar a dor da família” é o que eles dizem. Ás vezes o que parece feito por maldade é apenas por compensação. Lá vai Cora de novo entrou – na – lateral – pela – ponta – canhota – lançou – o – focinho – atrevido – no – bolo – da – dona – Marocas – e – ficou – a – ver – navios – com – a – Madame – Mim – aqui – na – cadeira – da – copa – dos - fundos – a – tarde – toda. Caía estrelas coloridas orvalhadas brilhantes da chuvinha de ontem que até rastro multicor no céu ao longe. “É a volta que a cor faz nos seus olhos”. “Arco-íris-Cora”.
Estagnada na porta de serviço ereta com o pescoço tombado no beiral se estica prá ver o ancoradouro no cais e a luminosidade azulada da brisa da paisagem invernal de mar a beira dele marca o rosto e move o esfregão das mãos de quem lhe é dona por direito de conquista. Ela torna para dentro e em pé olha desconfiada para os nomes nas prateleiras que parecem prestes a lhe morderem e acredita até que possam empurrada sem vontade prá fornalha que queima a consciência e a verdade memória da vida é cinza agora efeito da palavra química colorida estupidez razoável beleza a qualquer custo a arte renasce do inferno junto com o suspiro da primeira manhã ela descobre seus muitos traços que afundam no rosto como as marcas de um sofrimento eterno e vê os traços e cada traço tem um tom de uma cor diferente de uma beleza diferente a vida palpita de susto em susto e assim faz seu próprio curso buscando por esse bicho espécime feio e cruel chamado compensação. Sua figura esfacelada sem esperança lutava com a autodestruição um fantasma que transferiu o coração quebrado para o mundo exterior escarnecedor sucumbir tenebroso crueldade coisa que se sabe de graça o único pecado humano é a limitação e então o vaso ébano retoma a sua jornada através da não significância. Nada parece realmente relevante todo e qualquer governo que possua os meios ou suporte a destruição de qualquer vida será considerado a partir de hoje ilegítimo isso é Deus sussurrando nas minhas orelhas a maior aventura é a sua impressão da vida cinzas mataram a planta azul mergulhando-a num corredor. Traçado com pedras de mármore ao homem que levanta do solo tocado com cuidado e tira dele o pó mascado do labor erigiram grades com motivos floris e ao sacrifício ultrajado do sangue do outro as mãos empurraram uma estátua de bronze sufocada dentro de um casaco e um fuzil nas mãos cortadas por vidro socado na areia molhada definhada sobre a terra devastada de poucos heróis fumaça de fábrica subindo ao olho branco das nuvens logo as penas estarão espalhadas na estrada abandonada de algum coração partido por uma lança primitiva o todo é um erro produtor de qualquer equívoco gerado por engano o sentido das coisas é dado muito mais pelo que escondemos do que pelo que revelamos e cedo o que deixamos transparecer é esquecido e também se torna um mistério em águas profundas se busca a funda da carcaça humana enrolando e rodando a necessidade na extrema velocidade do ser que se procura em sendo menos óbvio do que o natural correndo flutuando na corda azul que figura enfiada gorjeia a cura dando mais poder ao dandufaro a cotia coaxava lembrando-se do pouco que choveu no poço sólido de marcas de asas você espera no caminho que joga dentro de si nenhum endereço aprazível de calor e forma maleável sob a sombra inimiga que roubou seu desejo no meio da grama culpada soprada em contrário não se identifica e sua a fascinação do mau buscado longe trazido a tona por gigantes suaves no enlaçado terraço de plástico que Cashimira borrou com cloro turquesa enrolada em fios com trabalho de mãos chinesas chupando o doce pela boca de seu vizinho come o coma com a mesma disposição de ontem na árvore dopada que longa cauda suportou para brinco roxo e areias novas embelezam a dança simples das palavras do dragão furioso com a conta de gás simboliza valquírias virgens nervosas no trânsito de outono que Sanches atravessou saboreando a saudade no ombro das outras procuradoras de sonhos atrasados na fila do bem querer de noitinhas aprontadas para serem gozadas despejo e sondar a cavidade auricular desvanecida no telhado coberto com ferro podre de desmaio em maio câncer na rosa escolhida por Adão desprezada por Odin e sugada em cores fenícias coladas na borda de um caminhão engajado por descobrir um mundo novo na tenra selva da colina sangra dona baratinha que o coelho te enganou e vendeu cenoura para a lebre e com febre que cumprimos pobre destino final de pedreiro solteiro com calça emprestada colada na pinga do vaqueiro grandes mistérios guarda a mentira hipócrita do vigia que vigia a noite segredos da noite e os impede de rodar a solta na praça como travestos palhaços do desconhecido trajetam a tarjeta proibida da linha ininterrupta do tempo salgado gostoso gosto de gasto gasta o calejado de cumprir tabela no interior do corpo de agosto figurado sem jeito por Maria pecadora sóbria na madrugada de temporão que fugiu da montanha onde dormem os heróis caídos ninados por Sophia nobre vencedora do dia a dia caricata na cruz da estrada ferida por espada que atravessa a feira manipulada de arranha céus colapsados em queda impiedosa involuntária do acaso que faz o velho de terno e gravata apertada como o mijo de Iscariotes cuspir no leito da civilização de vidro e apertar os dedos no compressor largando a conta para o IML checar a velocidade absurda com que nos jogamos no lixo da consciência moral engatilhada para derrubar o coyote ferido do dorso de Hércules mão fechada a largos laços veia parca e desaforada forca a força da foda a forca feminina de Falo e Faro comprimidos em caminho de Mar e Mario Beira Mar quereria ganhar mais um dente e um segundo no vácuo do seu perfume enlatado para bom apostador em gambiarra errada de endereço comprida na lista telefônica e zumbido de ônibus perdendo a hora da inquisição no meio do contorno cego por relâmpagos inocentados de medo goche que imprimido no horizonte furtado de raios solares adensados de amarelo tóxico de cobra cobaia tendeu em ternura zangada de rodovia mal acabada doa a porção que vale muito e verás a coragem de teu irmão algumas sombras na padaria quente faro de fachada soçobrada da avenida encorajada em ir e burlar a vingança medida em olhos de vampiro ofendido por façanhas até a morte. Até o chão ela seria só ela sendo ela mas o que ela poderia fazer quando sofrer é uma sina e ela briga como sabe prá se livrar do diabo e ela luta como sabe prá se não consumir sua pele de senhora certa e é só o céu que nos sobrou o que só se sonha é só soprar prá sempre se o céu sobra se sopra sobrasóocéupráseisquesãosóoquesomossósabemosanossasombrasendoseisseremosreissesodasóocéusondaosonhodeseisnossugasolossinadesambazapatazuluzendezumbirosomdaZâmbiazonzosdesermossóseis.
Espaçando-se entre os objetos que lhe fogem ao manuseio e ao entendimento mas preenchem seu espírito com especulações fascinantes: De que pode servir aquela colher arredondada quadrada nas bordas provida de pontas que se encontram nas ramificações e parecem querer mexer como que se fossem uma batedeira manual. Ela vai viajando pelo cubículo arrumado com as coisas nos lugares ordenadas em sequência desvairada que para o cozinheiro deve ser segredo bem guardado e festa criativa. O sal e a pimenta seres tão comuns a habitar o balcão quadrado de madeira polida na frente dela. Socada na parede oposta a quadrada porta suor e fio de cabelo na panela do domo loiro louro da vitória de hoje que já se foi. Desce a escada pequena que dá no ancoradouro amarronzado de madeira boa e velha. Sonolência e ela vomita o pouco que come. “Portadora das nossas esperanças todo o nosso folclore é agora”.

JEANARAUJO. disse...

História Emocional do Negro

Eu sei que você caminha com medo
De ficar à distância e perder o desejo
A violência floresce lenta e se abre
Como uma flor noturna em cima dos telhados
A luz fosca nas janelas reflete os gritos abafados
Nas esquinas, na praça do mártir enforcado
É onde faço de minha omissão um recado
Semeado como pétalas no quintal do meu lado
O punhal fumegante só aponta para o lado + fraco
E o vento leva a dor dos seus olhos cansados
Sufocando a beleza que correndo é um lago
Minha madrugada é um eclipse
Sinto seus dedos sem nome
Onde o remorso é um filme
Não há vencedor na vingança
E a herança do ódio são órfãos
O mensageiro da morte passa sorrindo na noite
Pois sem você sabem eles que me matam
Só + uma pílula de sangue
Que seu espírito engole quebrado
Nos olhos da verdade
Reflete a miséria a mão da vaidade
Nem todo momento de amor
Está previsto no dicionário
Explodindo a mentira
Cortamos a corda dos condenados
Flutuando a cada instante
Burlamos a cerca do conceito enquadrado
Na cela adotada do desprezo em compasso
Dentro da tempestade nós nascemos de fato
Espreitando a caça na face do acaso
Destruo as algemas, quebro meu laço
Ferro malhado no semblante marcado
E no regulamento já não vejo + que um fiasco
Fugindo da teia que espreita meus passos
No meio do tumulto nadando no asfalto
Eu sou meu folclore sou um mito abusado
Apontando sem medo para o demônio moderno
Meu próprio reflexo num espelho quadrado
Nunca serei um fantoche encerado
Jamais se atravessa um povo num pasto
No mundo sei eu, quem sou, quem me faço
No universo ao longe todo sussurrado
Tecendo um rio de perfume encantado
Em meu coração no deserto enterrado.

JEANARAUJO. disse...

Histórias de Estupro
Vup vup vup a calça de pano grosso se estira e ele acerta o golpe. A presença perturbadora da sua força e intenção quase reveladora saturavam o oxigênio naquela casa vazia daquela tarde em que fazia um calor miserável onde o azul da piscina não era devido apenas ao excesso de cloro e eu dormitava na sala de estar que tem uma parede de vidro podendo vigiar o cara que dava golpes fulminantes com o dragão em seu braço esquerdo no jardim ao lado da piscina. Quente. Quente como no inferno. Um dia estranho. Especificamente aquele período da estação estava batendo recordes de temperatura no ano. Estranho ano. 26 minutos foi o que ela gastou para molhar a Espada-de-São-Jorge que enfeitava um dos espaços lá reservados no canto esquerdo da ala sul da estufa que faz parte da loja de flores e produtos exóticos que eles importam há muitos anos de outros países na maioria do oriente alguns longínquos. Inspirada por uma brisa diferente a flor abrira engraçada naquela manhã de sol forte e ousado 21 de abril de mil novecentos e oitenta e quatro. Com os olhos cerrados em frente ao esguicho que borrava seu rosto maquilado ela torrou a paciência da planta rara e cara e ambas enfastiadas uma da outra se largaram não antes dela escondê-la em um canto qualquer da estufa sob as folhas caídas de uma samambaia de plástico e velhas teias de aranha. Na ala sul. Estou no banheiro. Minha irmã abre a porta e me chama. Então tudo fica confuso. “Meu pai tinha vindo em casa de manhã cedo mas saiu logo com pressa depois de ficar meia hora na garagem. Eu me aproximei do muro coberto com aquela grama trepadeira sabe?! E ele estava sujo de grama. Eu sei que ele pulou o muro e eu sei que ele é culpado. ‘Esse cara daí num quis devolver a bola’. . . E aponta. Só que o dono da casa não estava em casa. Só tava ele e a menina. E ele tava suado com aquele monte de graminha agarrada no corpo e sem camisa. Ele cheira a culpa. Não foi encontrado traço do cara dentro da casa. Nenhum fiapo de cabelo esperma impressão digital nada nada. E onde é que foi parar aquela camisa? O pior de tudo foi o que a vizinha falou em juízo. Ela disse que não se lembrava de nada. Ela disse que não se lembrava de nada. Simplesmente apagou a memória dela. Quando perguntaram o que ela fez das três as cinco da tarde ela disse que até as três tinha feito almoço e visto televisão e daí em diante não se lembrava de mais nada. Ele é claro disse que era inocente. Fizeram corpo de delito e confirmaram que ela foi estuprada. De menor virgem o pai dela chegou a noitinha e achou ela estirada no chão. Ela tava em cima do carpete com a saia levantada e só de calcinha. Mas aí ele desconfiou e levou ela prá fazer exame. Naquele dia de manhã foi um entra e sai desgraçado lá em casa e de noite deu polícia. Um dia eu soube que ela tinha gostado dele um tempo atrás. Depois fiquei sabendo que eventualmente ele abusou dela quando pequena. Mas agora ultimamente não sei mais. . .”.

JEANARAUJO. disse...

E eis que chega finalmente a noite, a grande noite, trazendo confusão e trevas, segueira e medo.
Mas mesmo nas trevas temos as estrelas, miríades de pensamentos que nos cativam. A Lua nos guia com sua força feminina para dentro da meia noite onde encontramos ainda mais escutidão; mas conforme o caminho dos astros vão se consolidando, sabemos que não estamos sozinhos.
Perto do fim, quando tudo mais parecia sem sentido ou esperança, chegamos a Aurora!
Nesse momento de interferência e troca, quando o masculino e feminino, positivo e negativo, consciente e inconsiente se tocam começamos a vislumbrar a chegada dos deuses.
A vinda de um novo dia, onde podemos depositar nossas certezas, ver o horizonte, caminhar pelo mundo como parte dele, livres como o vento.
Quando sentimos toda fervecência termonuclear, no meio dia, meio caminho, zênite... a plenitude e a potência conquista o mundo...
Mas mesmo essa expansão tem que refletir sobre sí própria, pensar sobre seus movimentos, sobre suas chamas e labaredas... o crepúsculo nos abraça!
Um abraço frio mas de profunda retidão; vapores formam o véu da noite necessária para a luz interior brilhar, calma e pronta para mais uma jornada. Sem fim... des-tino.

JEANARAUJO. disse...

Muito Alem da Gramatica!...

Terça-feira, 18 de Novembro de 2008
E eis que chega finalmente a noite






E eis que chega finalmente a noite, a grande noite, trazendo confusão e trevas, segueira e medo.
Mas mesmo nas trevas temos as estrelas, miríades de pensamentos que nos cativam. A Lua nos guia com sua força feminina para dentro da meia noite onde encontramos ainda mais escutidão; mas conforme o caminho dos astros vão se consolidando, sabemos que não estamos sozinhos.
Perto do fim, quando tudo mais parecia sem sentido ou esperança, chegamos a Aurora!
Nesse momento de interferência e troca, quando o masculino e feminino, positivo e negativo, consciente e inconsiente se tocam começamos a vislumbrar a chegada dos deuses.
A vinda de um novo dia, onde podemos depositar nossas certezas, ver o horizonte, caminhar pelo mundo como parte dele, livres como o vento.
Quando sentimos toda fervecência termonuclear, no meio dia, meio caminho, zênite... a plenitude e a potência conquista o mundo...
Mas mesmo essa expansão tem que refletir sobre sí própria, pensar sobre seus movimentos, sobre suas chamas e labaredas... o crepúsculo nos abraça!
Um abraço frio mas de profunda retidão; vapores formam o véu da noite necessária para a luz interior brilhar, calma e pronta para mais uma jornada. Sem fim... des-tino.

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Martin Sastre






Apesar de ser mais conhecido pelos trabalhos em vídeo, o uruguaio Martin Sastre, 31, também trabalha com fotografia, escultura e desenho. Todavia, é mesmo o seu trabalho audiovisual que o tem colocado em local de destaque no circuito internacional.
Ponto recorrente na sua obra, a ironia e a ambigüidade de amor e crítica em relação à indústria cultural aparece logo no início da carreira de Sastre, quando ele integrava o coletivo de artistas denominado Movimiento Sexy. O grupo se apropriava de ícones da cultura midiática para fazer trabalhos de arte - um exemplo disto é o falso-documentário The E! True Hollywood Story, paródia do programa americano homônimo, em que Sastre é o artista-celebridade.
Como bolsista da Fundação Carolina, Sastre muda-se para Madrid em 2002 e, como projeto final dos estudos, cria a Fundação Martin Sastre Pela Arte Muito Pobre. Com o objetivo de prover meios para que outros artistas latinos, que não possuem incentivos de instituições em seus países de origem, possam realizar seus projetos, Sastre incentiva a ‘adoção’ de artistas latino-americanos.
Contrariando o caminho mais utilizado em intercâmbios – da periferia para o centro – a Fundação Martin Sastre realiza, em 2005, a primeira edição do projeto Seja um Artista Latino, que levou para Montevidéu, três estudantes alemãs da Universidade Bauhaus. Por três meses, Annemarie Thiede, Charlotte Seidel e Suusi Pietsch viveram e trabalharam na capital uruguaia com apenas US$ 100 mensais (renda de um trabalhador médio no Uruguai).
Ainda em Madrid – onde Martin mora atualmente - Sastre produz a Trilogia Iberoamericana, o ponto alto de seu trabalho, série carregada de referências do imaginário pop dos anos 1980 e 1990 e bastante crítica à dicotomia centro-periferia, seja em termos da política e economia globais ou em relação ao mundo da arte internacional, e que será mostrada em Novas Utopias. A Trilogia é composta pelos vídeos: Videoart - A Lenda Iberoamericana; Montevideo – O Lado Negro do Pop; e Bolívia 3 –Confederação Próxima.
Videoart – A Lenda Iberoamericana (13’, 2002) inicia a saga pelo controle da ficção no mundo. Cruzando referências pessoais, com ícones da cultura pop internacional, estereótipos latinos, gêneros de narrativas do audiovisual e acontecimentos políticos, Sastre problematiza uma época em que ficção e realidade já não trazem distinções.
Montevideo – O Lado Negro do Pop (13’, 2002) é o segundo capítulo da epopéia ibero-americana pela hegemonia do mundo. Uma adolescente superdotada é enviada ao Uruguai para descobrir o segredo do sucesso de Martín Sastre, empreitada que deve salvar a Europa de uma catástrofe. Por fim, o artista realiza seu sonho de Cinderela ao entrar no circuito internacional da arte.
Bolívia 3 – Confederação Próxima (12’, 2004) encerra a trilogia. Tom Cruise narra as conseqüências da vitória dos países confederados (ex-periféricos latinos) sobre o império norte-americano. O embate é simbolizado pela luta entre Martín Sastre e Matthew Barney.
Entre as diversas mostras e exposições que Sastre participou, se destacam as Bienais de Havana (2003), São Paulo (2004), Praga (2005) e Veneza (2005). Nesta última, Sastre exibiu o vídeo Diana: A Conspiração Rosa, onde alega ter descoberto que a falecida Lady Di, na verdade, está viva e habitando no subúrbio de Montevidéu.

Postado por JEANARAUJO. às 06:07 0 comentários
Sábado, 15 de Novembro de 2008
Eu não tenho que lhes dizer que as coisas estão más. Todo mundo sabe que as coisas estão más.O dolar compra tudo. Os bancos fazem as festa. Os donos das lojas têm armas por baixos dos balcões. Os "punks" tornam-se cada vez mais selvagens.Não há ninguém que saiba o que fazer, e não há fim para isto.Sabemos que o ar está ficando impróprio para respirar e a comida imprórpia para comer.Mas nos sentamos para ver Tv enquanto nos jornais nos dizem que houve 15 homicídios e 63 crimes violentos como se o mundo tivesse que ser assim!Nós sabemosque as coisas estão más. Pior que más. Está tudo louco.É como se tudo ao mesmo tempo estivesse enlouquecendo, e não saímos mais. Nós sentamos em casa e lentamente o mundo em que vivemos vai ficando mais pequeno.E tudo o que dizemos é, "Por favor, nos deixem em paz nas nossas salas de estar". "Nos deixem com nosso microndas e a nossa Tv, nos deixem em paz e não dizemos nada. Mas nos deixem em paz!"Mas eu não te deixo em paz. Eu quero que você se ZANGUE! Não quero que proteste, nem que se revolte. Não quero que escreva a nenhum congressista porque não sei o que você possas escrever.Eu não sei o que fazer sobre a depressão, a inflação, a corrupção e o crime nas ruas.Tudo que sei é que primeiro você tem que se zangar! Você tem que dizer, "Sou um ser humano PORRA!A minha vida tem VALOR!...

"Eis-me levado em dorso elefantino,Palanquim no elefante virgem-fúmeo.Todas-me-amando, novo Vixnu,Tramam, miragem nívea, o palanquim.Músculos de elefante, balançai,Armadilhas de caça, magníficas,Para que sobre a terra a que descaiAgora tombe em tromba de carícias.
Brancas miragens, vós, com manchas negras,Mais brancas do que a flor da cerejeira.Vossas formas fremindo estão retesasE flexíveis como plantas da treva.
Eu, no elefante branco, Bodhisattva,Vou como antes, tenro, pensativo.A virgem que me vê responde grataCom flamas que são feitas de sorrisos.
Sabei que ser o peso elefantinoJamais, em parte alguma, foi vergonha.Trançai-vos em cerrado palanquimÓ vós, enfeitiçadas pelo sonho.
Difícil imitar a pata larga.Difícil ser o dente no seu curvo.Cantos, coroas, santo som da flauta:Conosco, sobre nós, o Olhiazul....

Perseguido - Por alguém? Que sei? Não cuido.Pela pergunta: uma vida, ... e beijos, quantos?Pela romena, dileta do Danúbio,E a polonesa, que os anos circuncantam.- Fujo pata brenhas, penedias, gretas,Vivo entre os pássaros, álacre alarido.Feixe-de-neve é o revérbero de aletasDe asas que brilharam para os inimigos.Eis que se avistam as rodas dos fadários,Zunido horrível para a grei sonolenta.Mas eu voava como roca esteláriaPor ígneas, não nossas, ignotas sendas.E quando eu tombava próximo da auroraOs homens no espanto mudavam a face,Estes suplicavam que eu me fosse embora,Outros me rogando: que eu iluminasse.Para o sal, para as estepes, onde os tourosPastam balouçando chifres cor de treva,E para o norte, para além, onde os troncosCantam como arcos de cordas retesas,Coroado de coriscos o demônioVoava, gênio branco, retorcendo a barba.Ele ouve os uivos de hirsutas carantonhasE o repicar das frigideiras de alarma."Sou corvo branco - dizia - e solitário,Porém tudo, o lastro negro dos dilemas,A alvinitente coroa de meus raios,Tudo eu relego por um fantasma apenas:Voar, voar, para os páramos de prata,Ser mensageiro do bem, núncio da graça."
Junto ao poço se estilhaçaA água, para que os courosDo arreio, na poça escassa,Reflitam-se com seus ouros.Correndo, cobra solerte,O olho-d'água e o arroioGostariam, pouco a pouco,De fugir e dissolver-se.Que assim, tomadas a custo,As botas de olhos escurosDela, ficassem mais verdes.Arrolos, langor, desmaios,A vergonha com seu tisne,Janela, isbá, dos três ladosUlulam rebanhos pingues.Na vara, baldes e flor,No rio azul uma balsa."Toma este lenço de cor,Minha algibeira está farta."
"Quem é ele? Que deseja?Dedos rudes, mãos de fera!É de mim que ele motejaRente à choupana paterna?Que respondo, que contesto,Ao moço dos olhos negros?Cirandam dúvidas lestas!E ao pai, direi meu segredo?"'`É minha sina! Me abraso!"Por que buscamos, com lábios,O pó, varrido das tumbas,Apagar nas chamas rubras?
Eis que para os píncaros extremosErgo vôo como o abutre, sinistro:Com mirada senil considero o bulício terrenoQue, naquele instante, eu diviso...
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Postado por JEANARAUJO. às 08:07 0 comentários
Calamum quassatum nom conteret et linum fumigans non extinguet

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A TECNOCRACIA VIGENTE

A TECNOCRACIA VIGENTE APRESENTA COMO ARMAS ARMAS A DISSIMULAÇÃO E A TRAIÇÃO, ARMA DOS COVARDES, ASSASSINOS NOTURNOS, LADRÕES EGOISTAS (NÃO DO TIPO HOBIN HOOD QUE É DIGNO). O MODELO ESTÁ MORTO MAS MATA. ADIFERENÇA É O QUE HOME MATA TABEM MAS ESTÁ VIVO. VENCEREMOS INEVITAVELMENTE DEVIDO A ESSE FATOR. AS MAKINAS DO CAPITAL JAZEM EM SILÊNCIO MAS O HOMEM LIVRE É ENTROPIA...

CONVOCAÇÃO SOLENE PARA HÉROI DO PANTEÃO:

AGORA É A HORA! O PANTÃEO DOS HERÓIS VOS CONVOCA PARA A HORA FINAL! A BATALHA SE APROXIMA. ORDENAI SEUS SOLDADOS PARA QUE ATRELEM OS CAVALOS À VOSSA BIGA. NOSSO DESTINO: VITÓRIA. NOSSO INIMIGO JURADO: ARACRUZ CELULOSE. A SOUZA CRUZ SERÁ A PRÓXIMA. AFIAI A SUA ESPADA, E CUIDADO, POIS ACABAS DE ADENTRAR EM TERRITÓRIO SAGRADO. ( FAVOR TIRAR AS SANDÁLIAS). ATÉ O FIM NÃO À MORTE SIM A VIDA= A MORTE DA MORTE.

Te vejo lá! ( mas se vos encontras perdido, não se se preocupes, estarás já nos Campos Elísios, e tereis morrido em combate. Não temas! Lembre-se= TU ES BELO!

"BOM DIA CRISTANDADE!!!...O CAPETA CHEGOU!!!...QUASÍMODO, ME EMPRESTA O FÓSFORO E PASSA A PINÇA..."

O ANTÍDOTO PARA A LETARGIA PRODUZIDA PELO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO DO HOMO SAPIENS SAPIENS (ESPÉCIE DOMINANTE NO PLANETA TERRA NO MOMENTO VIGENTE) COM PERDA DE CAPAIDADE COGNITIVA-AFETIVA ME PARECE SER O AMOR INCONDICIONAL. UM ANTICORPO. QUE APESAR DE TAMBÉM SER CAPAZ DE PRODUZIR LETARGIA, TEM TODOS OS ELEMENTOS DO CATALIZADOR REVERSO OU SEJA, A ESTERILIZAÇÃO (UMA DESCONSTRUÇÃO SUAVE).

O AMOR NO ENTANTO AGREGA VALOR (CÁ ENTRE NÓS TAMBÉM É PRODUTIVO) E ADICIONA ALAVANCAS QUE NOS LEVAM AGIR SEJA EM QUALQUER DIREÇÃO (OU SEJA, NOS MOBILIZA) MAS TAMBÉM NOS IMOBILIZA (TOMAR CUIDADO COM ISSO).

OU SEJA, COMO SEMPRE A SOLUÇÃO MAIS SIMPLES É A QUE SE MOSTROU MAIS EFICIENTE.

DESCONTRUÇÃO AO REVERSO

O AMOR É UM CATALIZADOR DO CATALIZADOR. EMBRUTECIMENTO DO HOMEM=PERDA DE CAPACIDADE COGNITIVA AFETIVA.

ACRESCENTE AMOR + DUAS CHÍCARAS DE SEXO COM AFETO+ACÇÃO POLITICA+ TRÊS COLHERES DE BUSCA DA NATUREZA JOGE TUDO NO CALDEIRÃO DA REINSERÇÃO COLETIVA

RESULTADO: UMA BOMBA DE FLORES QUE CAEM M PÉTALAS NUM DIA SOL. MORTAL PARA O CAPITAL. "ALL YOU NEED IS LOVE." JHON LENNON.

Não reconhecer nenhuma forma de autoridade + resistência à doutrinação ideológica + rejeição ao fenômeno religioso = Revolução

O MAL É ORGANIZADO. O BEM É LIVRE.

Postado por JEANARAUJO. às 01:11 0 comentários
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SOMOS TODOS UM




Entre tempo e espaçoA herança humana é só uma ilusãoEntre amor e ódioserá a guerra só uma razão?Mesmo que as gotas de sanguePudessem falarE as pétalas de floresNão mais chorarO punhal ainda seria mortal.Então fomos pegos nusE então fomos cegados de luzE até as rochas podiam amarNa noite em que se foi a vidaE até o sol podia sangrarporque se queimou a piraNo dia em que nós erramosPor amar o destino a frenteMas que opção restouAo gênero humanoAlém de tentarEnganar a morteQue destino serviu ao intentoSe ainda não aprendemosCertos de cortar as flores,Apagar os sóis, quebrar as rochas, viajar no cosmos,Declinar nossas paixõesAté que a velhice nos tragueNo oceano da morte.Mas não! Eu te renego!E vou brilhar como uma estrelaAcender o sol, amar as rochasBeber do sumo das floresE nos tornaremos, livres e sãosViajantes celestes,A celebrar nossa imortal paixãoPuro como a neve então,...Com um só coração,...

Postado por JEANARAUJO. às 00:54 0 comentários
Sexta-feira, 14 de Novembro de 2008
AMOR





O crepúsculo se refugiava em uns instantes perdidos e imitava um tom dourado nas costas sofríveis que aportavam pelos lados das grades



J.T. esperava abanando a carne e jogando salmoura mas não em demasia



M.R. rodopiava no chão subindo em passinhos concertados num ritmo afobado. Era um novo samba de autoria duvidosa



Glauber se aglomerava no conjunto dos viajantes de passagem. Estava longe de casa porém seguro



Duas horas da manhã. Levada pelo álcool e por um impulso sereno, M.R. flerta com Glauber



Glauber se afasta. J.T. se aproxima. J.T. dá dois com o trinta e oito. À queima-roupa. A galera pára e olha. Glauber corre. J.T. o segue até a porta e atira para cima. Fica dando bobeira em frente à festa. Glauber dá três com o vinte e dois. Acerta no queixo de J.T. Ele empurra o projétil para a boca e cospe



Caco se aproxima



______ O três oitão mascô?













FIM

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[] \/.-

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Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008
SHAZAM!



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PARA O ALTO E AVANTE!



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Terça-feira, 11 de Novembro de 2008
O Predador









Uma coisa que o impressionava quando estava dentro do metrô era como a luz incidia num certo ângulo nas janelas e refletiam o sol num dia claro. Ele pensava como seria se as janelas fossem arrancadas, que som emitiria o exterior se pudesse captar todo o caos, toda a zuada que a cidade abaixo deles emitiria, como se estivesse viva, como se gritasse: Aqui estou, pulsante, alegre, perene, e vocês não podem me derrotar…



Então ele se pôs a refletir sobre o que aconteceria se as pessoas pudessem escapar deste tubo frio e inumano, que engole-as todas os dias e as deposita sem maiores mudanças perto de suas casas, e as vezes parecia que ele podia ver os vultos, se movendo e eles nâo eram nada humanos, lembravam monstros sem pernas, ou com duas cabeças, que atravessavam as paredes do trem numa velocidade intangível e não podiam mais ser alcançadas,… Na sua jornada entre as estações ele atravessara Paraíso, Santana, Portuguesa-Tietê, Parada Inglesa, indo do Tucuruvi em direção a Jabaquara, atravessando toda a linha azul do metrô de São Paulo. Trocou de linha para a laranja, na altura da Se, e foi direto sem escalas ate a Vila Paraíso, um novo condomínio de casas populares na zona sul. Nada o incomodava, a não ser um sentimento de náusea, de rejeição por uma sociedade condenada a vagar sem ideologia ou sem pólo por uma cidade sem rosto, que nuns dias ardia ao sol e em outros, congelava a alma, e a alma dele não era mais capaz de se mesclar ao conjunto organizado de idéias, de símbolos que assaltavam os olhos das pessoas cansadas, desanimadas que circulavam sem rumo pelas estaçôes, em busca de salvação, de um messias que nunca chegaria.



Manga Rosa suspirou e se entregou a devaneios, enquanto se esticava e tentava sorrir. Abraçada ao senhor de meia idade, que fungava sem parar, ela tentava sorrir, para aquelas putas todas de aluguel da galeria, os brochas, travestis perfumados e idiotas de idéias concatenadas, suaves e silenciosas. O empresário fungava, e falava sem parar aos seus pares, que olhavam com grosseria as obras nos paines atarrachados nas paredes, sem terem idéia do sofrimento pelo qual passou o autor, ou se dando conta de que no final isso não faria diferença. O artista poderia estar morto agora, largado numa sarjeta, doente, com herpes, ou ter tido uma overdose de heroína. Sua obra já havia sido vendida, e o pior, apreciada por quem não tinha vontade de tentar entende-lo. Manga Rosa foi ao banheiro da galeria, e olhou em volta para ver se havia mais alguém. Madames filhas da puta. Cheiram a cachorro, tudo nelas cheira a cachorro, suas pernas, suas bolsas, suas vaginas devem cheirar a cachorro. Tenho que voltar la para aquele porco. Tomara que a gente va logo pro hotel ele goze e morra de infarto, assim da pra ir pra casa mais cedo antes do engarrafamento, fazer um miojo e … Entrou uma mulher, baixa, magra, com um colar enorme de brilhantes e olhou Manga Rosa com desinteresse. Daonde tu conhece o Noguera. Eu já panhei ele uma vez. Gosta de bater punheta enquanto te vê se despir… Manga Rosa pega da bolsa azul e sai de uma vez.


Comida, comida, grãos de serragem todos a deriva a rodopiar ao redemoinho da serra, na estrada, na rua que sobe, e desaparece entre as folhas da laranjeira de verão em plena floração. Com ela, as flores de maracujá maduro e os rios de asas de insetos, borboletas, baratas da terra, pelos de coelho e outros, na semiadormecida manhãzinha de maio. Ninfa fez seu desjejum e desejou estar em outra galáxia, já no dia seguinte, carregando seu embornal com os livros da segunda serie, corria pela rua acima em busca de estrelas do mar que vira outro dia na calçada desfigurada de outono, em que pescou um grilo e machucou o pe. E la ia ela, marchando rua acima para o Liceu das Irmãs Caridosas da Igreja do Carmo no centro.


Imposed form


Shape of breath


Machine out of order


Order out of reach


Doom of all species


Specifies the sacrifice


Inspect the insects


Contaminates the ground


Path of lost prizes


Goes west and then turns


Wake the sirens bellow


Where devil speaks


To his countrymen alike


Wielding power scarce


Scares scars of secret sadness…


Durante a travessia no rio ele pensava na terra enlutada deixada para trás. Era o ano de 1520 e seu navio singrava o Alto Rio Doce. A lua conservava seu silêncio e seus estigmas. “Olha só aquela sombra, embaixo. Parece má-sorte” disse o capitão. André pôs o arcabus na superfície molhada do convés. Entrincheirados no sertão suas tropas esperavam cansadas e amedrontadas na outra margem. Um sinal de chumbo rasga os céus. Eles estão acampados lá. Aportaram e um terreno de condições ambíguas o saldou. Torre de marfim em sangue desolada. Desabilitados animais traziam ao lume espectros de colorida animação. Uma serração de baixo curso tomava a planície. Sonhos de poucos anseios papéis móveis entre as mãos e fogo no fundo da pedra. Descarrilaram caixões e foram ao templo. Carvão queimado ao amanhecer. Pedro deu de cara com o macaco e uma flecha caída no chão. Pegou provou do sangue e deflorou uma nativa. O sol sangrou. Sal especulações na roupa e no olhar. “É só puxar”. Peixe de cabeça de dragão mãos em fúria tateando a névoa e as folhas de samambaia. Terror na casa nova. No casco do navio aviso: Sorrateiro



Caudal



Reptício



Olhar no negro



Perola de fogo.



Ele subiu o monte. Noite Negra o esperava. Falaram do tempo e das ondas bravas. Noite Negra estirou um farrapo no chão com contas e fez sinais na areia escura com as mãos. “Forte” disse André. “Ao Deus maior”. Disse Noite Negra. “Ao deus menor”. Replicou André. Andaram ao longo das pedras do templo e sentaram-se no altar. Por essas vozes e gestos suplicaram a natureza que somente dobrou sua fúria. Das antagônicas trevas de uma estalactite numa caverna sai o monstro devorador de frutas pousa logo acima da cabeça de André. Ele veio com a missão de preparar o terreno e o povo com uma cruz de madeira pendurada no pescoço. Fizeram um emplastro com ervas e cozinharam no caldeirão de cobre suspenso por uma vara. Ao nascer da manhã tomaram um gole cada um e viram o deus do destino cobra serpenteando o ar com suas plumas ardentes: “Ó ar, ó rocha, ó ondas do mar deixe-me levar pois o futuro é sombrio”. André desviou o olhar e Noite Negra adormecido ao seu lado sonhou com pérolas. Ele alcança a algibeira tira um pouco de fumo esmurruga enrola na palha de milho e acende. É quando a chuva recomeça uma tormenta com ventos nobres. Eles recuam então até a entrada da caverna. Lá com frio ambos observam uma salamandra canibalizando restos de sua família. “Faminto é o fogo, celeste é a chuva”. Eles voltam para o acampamento Noite Negra o seguindo. Uma tropa de 500 homens com suas espadas arcabuzes e cruzes sobe a ladeira, parando ao largo de riachos e fontes debulhando procurando na lama vermelha as pedras cobiçadas além-mar. O navio parte. Voltará para buscá-los daí a dois meses. No front André e Pedro caminham guiados por Noite Negra até chegarem as cabanas da tribo. Noite Negra entra primeira e traz dois nativos. “Somos felizes de estarem entre nós. As estrelas previram que criaturas de longe na terra, ar e água viriam para nos fazer mais saudáveis”. A tribo os acolhe bem. Estão a cerca de dois quilômetros do mar. Duas semanas depois começam a construção da fortificação. Primeira missa. O templário franciscano faz suas súplicas ao pé de uma cruz enorme de madeira. A tropa entrava na mata e com a ajuda dos nativos carregava toras admiráveis rolando sobre pedra-sabão até o litoral. Na ausência de ferro para fazer ferramentas e utensílios improvisavam com cordas de cipó envernizadas com um líquido tirado da seiva de uma planta rasteira. Queimavam o resto da madeira. Eles plantavam mandioca e criavam galinhas. De quando em quando um soldado se embrenhava na floresta e trazia além de caça boa como capivaras jacarés e búfalos ervas tais quais pimenta canela e tominho. Eles salgavam a carne que durava ainda alguns dias. A fome era grande entre alguns e houve uma epidemia de cólera que matou cerca de cem soldados. Havia mulheres que caçavam frutas na estação seca e um violeiro incluía as noites assustadoras nos seus lamentos de além-mar…Ó escura flor



Terras em que nasci



Fruta e cores te dou



Em troca de um beijo



Mas já foi arrebatada



Anjo na sacada



És filha de El-Rey



E eu seu



Simples soldado.



Uma tempestade adveio com tufões e pedras de gelo. Derrubou a entrada principal. Todos sentiram muito frio até que a neve cobriu todo o platô e de dentro das profundezas verdes saiu um lagarto maior que todos venenoso e devorava as pessoas. Conseguiram mata-lo com uma planta-rocha anaeróbia. Até que um dia Sigmur voltou trazendo o corpo ensangüentado de uma mulher com cabeça de cobra. Todos ficaram em terror. Dois meses depois quando o sol voltou a reinar o forte foi atacado por uma tribo de seres com cabeça de réptil. André disparou duas vezes com a arma e os nativos ajudaram com lanças e pedras. Passado o perigo Sigmur ergueu um templo de pedra em frente a fortificação. André andou pelas encostas com uma mulher pintada de vermelho. Conversaram longamente e fornicaram na beira da cachoeira. Desse fato nasceu um menino todo pintadinho de vermelho que veio a se chamar Matheus Sombra de Fogo. O navio retornou. Trouxe víveres e notícias de El-Rey. Trocaram as pedras por ferro e outros utensílios. O navio partiu prometendo voltar para buscar madeira. Dela eles extraiam a seiva e a queimavam. Das cinzas vermelhas faziam tintas e pigmentos para colorir. André Pedro Sigmur e Noite Negra seguidos de dez soldados resolveram seguir a trilha de um riacho que crescia do ocidente em direção as montanhas para averiguar o que havia do outro lado. Seguiram pela margem até dar de frente com uma colina enorme que tiveram de escalar pela borda esquerda. André segurava uma esmeralda na mão e sustentava na algibeira um monte de composições de ervas. Pararam no topo para fumar e beber de uma garrafa cinza um líquido revigorante feito de sangue de réptil e de canela amassada com álcool hidratado. Avistaram fumaça e desceram a colina encontraram uma fogueira ainda queimando e corpos de homens-répteis jazendo no chão. De um buraco na pedra saiu um homem vestido com plumas penas couro pintado de amarelo e azul. Um xamã. Com cabeça de réptil. Eles o saudaram e passaram ao largo temendo alguma maldição. Noite Negra alvejava aves e roubava seus ovos dos quais todos bebiam o sumo. Seguiram o riacho por duas semanas. Até que chegaram a uma construção enorme de rocha encravada no meio de um fundo vale. Noite Negra estava assustado “Há um mal maior aqui”. No entanto entraram e tateando as paredes puderam identificar escritas antigas e desconhecidas. A noite fizeram fogo e esperaram do lado de fora da pirâmide. “O que vamos fazer!” perguntou Sigmur se enrolando na manta já gasta. “Explorar” disse André. “A inevitabilidade da guerra me cansa”. Ao amanhecer adentraram a pirâmide e a exploraram. Encontraram uma máscara ritual e muitas pedras brilhantes que recolheram e guardaram. Arrancando com o machado toras de madeira fizeram duas canoas e seguiram o curso do Rio Doce. Doze dias e a névoa não ia embora. Estavam perdidos. A pérola no fundo da crosta se desvencilhava e fluía. Cordas ao longe suspiravam. Cabeças de corvo e homens do espaço intergaláctico navegavam nas árvores ao redor. Corpos de mulheres verdes e cadáveres mutilados se espraiavam ao redor. Algo tocou o casco da canoa. Eles tiraram da água um capacete de bronze. “É espanhol”. Caveiras ao largo do rio. Alguns soldados desceram e com tochas procuraram despojos. Da água saíram sereias armadas com machados e lanças e os empalaram em um muro de pedra. Sobrou apenas uma canoa e ela desceu o rio frio sonolento e insaciável…



Um campo de trigo. Ao longe sombras de cultivadores. Ele se aproxima rápido e sutil. André surge de uma poça de lama e degola um por um. O grupo avança e saqueia as cabanas. Um sobrevivente tenta escapar. Noite Negra o persegue através da colina. Alcança-o perto da encosta pula e cruza os braços em torno de sua presa cortando o pescoço dela. O horror do outro investe seus olhos. Picos de montanhas e vales desertos. Florestas quentes e sanguinárias deixadas para trás eles chegam ao outro lado do oceano esfarrapados famintos e doentes. A comida era escarsa e eles saqueiam o que vêem. Sigmur faz novas ferramentas quando grupo pára. Um dia no meio da noite surge um macaco-homem enorme perto da fogueira espreitando com seus olhos vermelhos. Passam-se vários dias e a besta os segue mata adentro. Quando bebia água no rio amarelado por fuligem André se vê cercado por uma turba enfurecida de macacos gigantes. Ele dispara seis vezes mata alguns e os outros fogem. O resto da tropa se aproxima e vê os cadáveres das bestas. “Você enfureceu os deuses deles com isto” diz sigmur. Eles escalam um monte nevado capturando lhamas e comendo sua carne fazendo mantas com seu coro e peles. Sigmur garimpa as bordas dos lagos e vai colecionando pepitas de ouro. Eles vêem a ter contato com uma cidade incrustada na rocha com duas pirâmides no topo da montanha. Noite Negra não fala a língua deles e têem de se comunicar por gestos. Eles vêem as pepitas de ouro na algibeira de Sigmur brilhando. Trocam as pedras por comida, ferramentas e emprestam uma casa feita na pedra para a tropa. André está na beira da montanha sentado pensando. Um condor sobrevoa o pico. Ele vê o forte em seus pensamentos e recorda de seu filho Matheus Sombra de Fogo. Vê palavras incrustadas no casco da montanha e examinando as pirâmides lê os hieróglifos feitos na superfície. Ele pergunta aos nativos sobre as escrituras mas não obtém respostas. A carne atravessa as esfinges de poder num estado bruto clama e ama a parte degradada arrancado de suas peles o deus negativo labora entrecortado entre dias de inverno sonolento inverteu as cores e tirou seu minério desposando a tormenta em lágrimas sem face com um martelo cinzento entrecortado entre vales e fins do exílio existem formas para aderir e dores para aliviar sombras e fantasmas gostam de estar na frente de horizontes quebram as ondas uma vez e vão insetos e moluscos na noctívaga emulsão são poderes e líderes assim classificados em morte dormiam e plantam searas de pobre e exausta forma caminhando distante eu vejo fogos queimando na serra alhures e olhos de gatos famintos na noite arbustos em chamas chamam a noite e dançam com panteras encouraçadas que mão poderá passar. Que feitiços eles vão conjurar… Que desse amor nascesse um riacho da dor que se faz calamidade um humano poderia gozar nas teias enlutadas da perda e ódio é só um veneno curto… Nessa estrada ponho o meu pesar e carrego a duvida no olhar há lugar para um reinar… It brings me back to authority savage beginnings at stake oh! Course of all doom blood and spheres sold out soldiers at the bottom of holes rolls up interference I grasp my hand with smooth sets and try to isolate the animal the beast it seeks courage and small distances the moon’s overall protection and trains coming at night into action birds complain of shock waves balance the rocks and we try to love one more time a cabeça morre ao tentar a lua indefinida cora farejar significado é escorrer uma borboleta suga a fruta imaginaria caçada do inconsciente a policia corre pra matar uma janela é aberta pra morrer o carro desvia o olhar sangue na rua a jorrar espojos na superficie do lago um planeta faz nascer um dragão asas batem até suar corpos desenterrados sem sexo e o navio a singrar para além do inferno ele pára. Transferindo toda a sua duvida para a machina ele espera e contenta-se com o sol. Que poder pode sobrepujar o estado de sitio… Ele recolhe algumas contas no chão e entra. Algum tempo se passa e as mulheres da tribo fazem uma dança para comemorar a chuva e a colheita. Sigmur entra na pirâmide e encontra uma nave espacial ainda funcionando: Secreto



Pouco



Lixo



Morte!



Infinitos gabinetes e troca de instável material. Grãos púrpura rodeiam a plebe. Sacrifícios em nome dos profetas. Uneral roubo de confiança. Perpetua manipulação de radioatividade. Antenas na cabeça e grades no coração. Alimentam-se de perolas. Oceanos e barcos sem mastro. Poluição das costas. Morte em franca evolução. Porcos com cabeças humanas. Olhos de silencio. E o tumulo agarra Sigmur. Ele entra na nave e foge para o planeta Alfa na galáxia de Andrômeda. André desce ate a costa com sua mochila. Leva uma nativa com ele. No Rio caca jacarés. Noite negra e sacrificado e comido como sushi. André alcança o forte em dois meses. O navio esta la e recolhe todo mundo. Abandonam o forte. Tempestade no oceano. O navio naufraga com mil esmeraldas e uma tonelada de ouro. Todos morrem afogados. Sigmur volta de andrômeda. Faz uma jangada com as pecas da espaçonave. E desce o rio um silencio esperando a morte do tempo e o apagar do horizonte próximo.



Arruaceiro olha de novo pela janela do trem. Sente um calafrio percorrer-lhe toda a espinha dorsal, e sente calor ao mesmo tempo. Tira a jaqueta e respira. Comprada na promoção, mas muito boa.



Não conheço nenhum capitalista que não seja liberal. Oh! Não acredito que tu falou uma merda dessa.



Aberrações e os Morangos



HÁ!HÁ!HÁ!



Add (1) pint e pendura aeh!



As aberrações



Não são monstros



E suas atitudes



Não são hábitos



Eles não comem



Morangos ou mangas



Mas não se importam



Em deflorar leitões



Há! Como berram as porquinhas



Tendo seus dedinhos arrancados



E na mesa, sobre a cabeça de todos



O sol se Poe



Iluminando a mesa de frutas.



Ninfa estava quieta. Como uma cigarra no galho. Tentou escutar o som das pessoas em volta e se voltou num rápido lampejo, tentando encontrar seu destino. Primeiro pensou estar indo de encontro a casa do seu Tomas mas tomando de outra mão o caminho das flores se embrenhou em uma roseira. Se arrastou no solo cheio de odores de flores mortas, galhos, arbustos e folhas de outono. Alguma coisa bateu em seu ombro. A luz da manhãzinha se filtrava pelas arvores e ela viu o final do muro, por onde passou e pulou uma bancada, indo de encontro as mangueiras. O odor de mangas de todos os tipos a envolvia. Deixou suas coisas de escola no chão, e balançando para frente trepou na arvore.



Ao seu redor, um reino inteiro se fazia vivo. Uma piscina esvaziada para o inverno coabitava com as roseiras, os pés de goiaba e entre elas, formigueiros, muros de pedra e cercas de madeira podre. Haviam se tornado um aglomerado habitado por pessoas somente há poucos anos e ela estava literalmente, no coração da Vila Paraíso. Podia perceber quão tangível era o ar ao redor e como o sol já em ebulição tomava todo o interior do pátio. Juntou as mangas que queria e …Não, não ia querer morangos desta vez. Deu a volta pelas roseiras, e saiu saltitante no caminho para a escola. Há, la estava, o portão de acesso. Deu bom dia ao porteiro. Oi seu João, tudo bem. Oi, Aninha, já ta atrasada, ne menina. Ela atravessou correndo toda a extensão da quadra e se viu então debaixo das colunas, perto da cozinha. Dona Alberta estava la já e preparava a refeição do dia. Comia uma barra de chocolate e tomava café. Oi Nina, vai pra fila que a aula já vai começar. Tchau tia Alberta.



Seu coração já não dizia que não, nem dizia que sim. O campo vazio, naquele dia frio o encarcerava, para que não pudesse fugir. Enrolou as mãos, e num ato de contrição se aproximou do microfone e começou dizendo: Amigos da Vila Paraíso, aqui estamos nesse dia doze de outubro,…. E não acreditava em nada do que dizia; mas tinha de dizer; falar ao povo que estava esperando respostas, respostas rápidas de alguma autoridade, e ele se entregou a verborragia política inútil. Haviam estabelecido aquela moradia a custo de muita negociação, e depois de dois anos, as casas, os terrenos ainda não haviam sido regularizados, e ele os tranqüilizava trazendo uma esperança em que nem ele mesmo acreditava. Uma semana se passa, e Modesto de Castro mais uma vez chega ao microfone, olha para o outro lado, e já escurecendo, vê na outra ponta do campo de futebol vazio ainda, a turma do evangélicos fazendo seu próprio comício para um candidato da escolha do bairro. As vezes aquele pregador se agravava no discurso, e podia fazer chuva ou sol, la estava ele, muitas ocasiões em que somente duas ou três pessoas o acompanhavam, gritando desafios ao diabo e falando em línguas estranhas. Desde o inicio da ocupação não passava um sábado sem aglomerar o rebanho e pescar o que havia nas escrituras para tentar salvar as almas dos passantes. Eles passavam, sem lhe dar maior atenção. Nunca pedia dinheiro e nunca se cansava de gritar…



Modesto começou a desistir depois do terceiro mês, e as eleições municipais que iria vencer pelo Partido da Contestação, já estavam se aproximando. Havia negociado com o prefeito, com o delegado para colocar mais viaturas ao redor da escola, para vigiar os traficantes, e depois de ajudar a construir a pracinha entrando em acordo com os comerciantes, os padres, os lideres comunitários e a Luta do Campo, que acampava ao redor da ocupação já há mais de três anos, seguia para casa num caminho de terra, caminho aquele muitas vezes coberto de barro ate as entradas e desvios de nível, para chegar a uma casa feita metade de alvenaria e metade de madeira, com um quintal grande onde sua família plantava todo tipo de flores e ervas, que não tinham tempo de cuidar, e a chuva tratava de alimentar.



Assim surgiu Vila Paraíso. Um entroncamento humano no centro da megalópole devoradora. Cheia de sopro de vida e fogueiras acesas a noitinha, com suas barracas de bebidas, imigrantes de lugares com nomes realmente estranhos, uma mistura de poeira, calor, suor de pessoas e animais, e odores dos mais esquisitos, como espetinho de churrasco e doce de leite, feijão e fumaça dos fogos de artifício, com senhoras cansadas descendo do ônibus, malandros, traficantes, operários, travestis, cabeleireiras, prostitutas, policiais, chefes de família, todos, sem exceção, e ao longo do tempo, formaram essa massa invencível, uma comunidade realmente coesa, com ligações de forte apelo popular, como a Luta do Campo, a Liga das Mães, e dos Clubes Recreativos, vários, com várias denominações, inclinações, e interesses. Modesto viu esse mundo mudar ao redor de si, e queria nunca mais deixar esse cortiço gigantesco.



Coyote Jack levantou a cabeça. Chegara no lugar desejado. Ao longo da estrada se enovelava a nevoa da manhãzinha, estendia-se a planície, com fogos de todos os lados, a floresta chamuscada, e as torres esmeralda centenárias se esvaindo em chamas brilhantes de um verde potente, então declinando para um azul e rosa…Ao longo do pátio, pedras de lodo, montes de argila preta e macieiras, com as frutas chamuscadas e adocicadas pelo veneno das cobras. O asfalto rachado, o crepúsculo sangrento, misturavam-se as cores desbotadas e concomitantes dos corpos perfurados por estilhaços diversos, carros tombados, cadáveres fuzilados, crianças queimadas ate os ossos, e crânios dilacerados a beira do caminho. Ele encontrou certa beleza naquela destruição. Aprumou suas asas de metal revestido com couros e penas de plástico impermeável, e se contorcendo num ângulo em que a força centrípeta girasse ao redor do campo de arrasto para que anulasse o atrito e a resistência do ar, fez um movimento mágico, segredo que depois de milhares de horas de pratica e fracasso, o possibilitara a levantar vôo, para o céu enegrecido, por uma noite construída de gritos, sangue, e fogo…



Avistou a torre do relógio da igreja e fez um mergulho em direção a ponte, tentando atravessar o braço de mar. Do outro lado, jazia a cidade em chamas, em seus destroços, herança de uma guerra bacteriológica-militar-tecnologica-digital-comica que devastou a ilha e deixou poucos sortudos para continuar a luta insana e a carnificina diária. Ao descer, Coyote Jack, líder da Gangue do Ganges, um supergrupo secreto escolhido a dedo para encontrar e destruir as baterias do infinito, fonte de toda a desgraça civilizatoria, avista na cruz agonizante, seu amigo de longa data, confessor e pecador, e também gênio; Grunenwald; crucificado, acordando para um café da manha indigesto. E aeh, como vai essa força. A noite foi boa ontem, hein,... Não tão boa quanto a sua, Jack, eu garanto, tu sabes que eu tenho de voltar para essa cruz todo dia, para cumprir meu papel superior. “Isso eu duvido”, pensou Jack. Então, a gente se vê por ai, filho do homem. É, a gente se vê, Jack, boa sorte com os seus truques comprometedores. Eu diria metedores, antes de mais nada… E se foi voando no crepúsculo cinza de um futuro incerto, feio, e geneticamente comprometido…



Como falar sobre o intangível? Como juntar os pedaços estraçalhados da minha memória, como um caminhão que avança lento na estrada poeirenta...Do dia em que deixei tudo para trás e decidi não olhar para os fachos de sol no chão batido do quintal da frente, na casa sem muro, e sentir o efeito da luz e olhar e sentir o que a realidade é. O mar estava a alguns passos, assim como sinto a brisa desta janela de cadeia, na torre desta penintenciária, e a sombra do luar de verão adorna as grades fazendo desenhos retangulares na parede; tento juntar os pedaços e formar algum sentido. Sentido para o meu corpo amortecido, corroído pelo tempo que já não é memória, de um homem que caminhou com a firmeza de uma formiga contra a parede intransponível e agora olha para trás. Não sente, não vê, apenas olha...



E o som! O som estridente daquela tarde e do som dentro do som na maresia. Estou velho. A morte se aproxima, estou solitário mas não alquebrado. Tenho medo? Não.

Postado por JEANARAUJO. às 06:18 0 comentários
O Grande Medo



O Grande Medo é um sentimento suicida depois da noite o que vem é vida julieta não esqueça de colocar o sol debaixo do braço palavras velhas sobre um chão novo seis bilhões de olhos cegos tateando em direções diferentes tonalidade é sinfonia de cores na alameda são joão achou a chave do céu que são pedro perdeu na batalha do peloponeso fogão de barro cheira a fumaça de madeira velha cedendo a quentura excessiva no interior do pau a pique vontade de sair e cheirar as folhas de mostarda e os talos de camomila do jardim sagrado perdido no meio da horta encruada quase-que-no-mato aroma de erva nova e úmida de orvalho mulatinho lambuzado de lama brincando e gargalhando um sorriso branco branquinho cheiro de mato vontade de sair e ficar só de calção é uma velha mais velha que a mais velha das velhas árvore que reina no meio da selva sangrando fluido de borracha surda muda cega por mil anos e mãe de todas as outras flores jasmins rosas bem-me-queres margaridas dorme-dorme bicho de pau lagarta de fogo casulo quebrado quero-quero no meio do jardim no canto do muro onde as bruxas misturam a pregadeira no cabelo com inseto–pelo-meio prá fazer mandinga e começar na profissão sem futuro o feijão cozido começa a espumar da panela cheiro forte pele de porco vela queimada até no fim em cima da janela de madeira velha ela bate roupa na pedra e joga milho pros patos e pipoca pros gansos muntados nas galinhas a pele descasca no frio glacial do espaço sideral com tosse aguda e sangue no pulmão a raça encapsulada enlatada perde o último gerador de genes força compressora que empurra a vida no meio da densa treva anos luz de alguém a 40 milhas da estrela mais solitária enchendo a íris de uma virgem a noitinha no beiral da porta na favela mais suja violenta e sexual do porão dos fundos no brazil peru de pescoço pelado olha com frieza o mulato pelado queimar os paus entulhados com odor das flores roubadas das bruxas e soprar sem jeito a fagulha dispara o alarme luminoso do capacete quando ele vê o último suspiro do último habitante da cápsula e sai sozinho para olhar o que há lá fora vontade de sair e ficar só de saia os lençóis com suor de ontem de ontem vai levá-los para a pedra para ela lavá-los escutando estórias de sapos que as aprendizes de feiticeiras roubaram do mulato e espremeram na panela de barro que espumava um aroma de plantas silvestres e cabelos selvagens como o beijo que ele tomou a força no desespero de fitar o último andar do imenso cão de três cabeças cérbero de boca aberta esperando devorar o intérprete de esfinges planta gigante roxa anaeróbia na entrada da caverna expele líquido verde e a arma phaser tenta decifrar o código do chafariz da esquina piscina das sílfides melodia sem sinfonia orchestra evil que ele empurra a porta do edifício sujo de marca de mão no primeiro andar não dá para voltar o buraco alienígena é profundo e é difícil vencer a pressão no botão do elevador ela grita um cavalo passa trota no rasgo do lençol vestido de menina na mão do curumim clarão de supernova que aperta o casaco no gogó chora formiga sem casa no meio da mata só no meio do mundo encruado no universo de um jardim sagrado perdido no meio do quintal do fundo do portão porão da soleira da porta no brazil que espuma fumaça sinal de vida no meio da densa treva espaço sideral preenchido pelos olhos esbugalhados de três crianças olhando o barro na rua e os pingos de orvalhos no estômago do mamute atrás da cerca pé de abacate anestésico clorofôrmio intestino tripartido cólon aperta a dor dos outros para ver reação de alguém barulho seco e longe no salão pita céu quente anão porta de onde em cima o verde se esmigalha na boleba redonda arco-íris tilintante balcão babado azedo de cevado barulho de ruído goal estridente e fosco passado perto da porta que brilha um nada que chama e a mão com um corte no meio vê o seu destino com a corda mais fraca se esvazia e esguia serpenteia prá cima e toca na águia que olha sem jeito e frio desajeito preenchido por parca esperança que corta o nervo e sangra a alma vermelha e desolada sem força para chorar desatada e lenta sufocada falando rouco e baixo ilusão do próximo passo ele não sabe que só deus não o julgou extermínio da humanidade não é pecado menor que não amar quem não quer não merece ser amado tanto quanto o mendigo vomitado e urinado orgulhoso intestino de fora forca da mãe que não vê o fim do beco alagado deus falava com ele todo dia de manhã mas ele disse para o senhor: ”não acredito em você, mentiroso” qual a chance de vermos do outro lado do espelho do sol nosso de cada dia é fla-flu na mão do crioulo que batuca dor de cabeça direto da senzala que o nativo completa a sinfonia repetitiva e repetida no tambor de coro de gato trançado com copo de caipirinha do lado do cachimbo de imbaúba e fumo sabiá que ele puxou da preta até o sangue do peito e pulou o murinho de pedra prá escutar a rádio globo 45 minutos do segundo tempo entrar e fazer o gol da vitória ela me tira do sério com aquela tatuagem no tornozelo brilhando com o sol debaixo do braço da julieta não te prometo nada casa comida roupa lavada e uma boa trepada no pé de manga acima dos dentes do rottweiler do vizinho que grita o sumiço da 45 que a negrinha descarregou na lataria do tempra novinho carioca tem sabor de damasco azul com açúcar mascavo e creme de leite batido debaixo do umbral da igreja com coroinha e anja com auréola amassada na mão luar de uma noite de verão asa de silício e titânio do único astronauta de mármore nos confins do sistema de vega propulsão de querumim comendo capim no campo verde do tupiniquim terra virgem violada pela bolsa internacional então o povão vira povin e o gigante pede arrego prá davi cabalístico e complexo e cheio de culpa judaica herança pirata nos portos de seguro e porto galinhas curradas pelos marrecos tentando fazer tabuada para decifrar a distância da pirâmide a lua esfinge alienígena como os besouros na panela das bruxinhas quem foi santo agostinho ateu até a alma cristão até o osso escondendo a fé para não deixar ela sair perna grossa espumando prá fora da meia calça o sino bate desperta dor um casamento por semana e no meio da floresta o formigueiro vence a guerra contra o bicho de pau e faz paz com as salamandras habitantes residentes da ilha admirada do mundo novo pessimista que nietzsche achou na sangria da coxa da piranha de doze anos na soleira da porta da favela olhando admirada a última estrela do universo visível brilhar agonizante quando mata o viajante da terra na caverna profunda e escura do útero que tocou com o dedo tentando alcançar a ponta do precipício e passar por cima do abismo e não decifrar o porque édipo é cego como os seis bilhões de troianos traídos pelos helenos sal da terra e espalhados por ela com a luz dos seus genes que brilha tal vida no meio da densa treva não há espaço para bárbaros a não ser que mate como um desterro por pecados e procurando o altar erguido no jacarandá para fazer haraquiri e esboçar um sorriso de descanso do lado da velha árvore ouvindo a gargalhada do curumim pelado correndo e cantando com a flauta na boca seduzindo sereias de cortiço castelo são sebastião e tentar morrer devagar para dar um pulo sideral do outro lado da galáxia aonde o carlinhos brown inventa um novo batuque prá saudosamente chorar a mãe áfrica esse navio negreiro imenso que nos atravessa a vida patrioticamente os águias de haia e os barbosas e caxias da vida nos fazem lembrar do barulho de metal tilintando no silêncio cheiro seco e odor de anestésico é o doutor que me acena da porta da sala de cirurgia de próstata com aquela enfermeira gostosa que é lésbica tento fechar e abrir os olhos rápido querendo sentir o café que passam longe andar no térreo de onde dá prá ver a catedral e o sol se pondo e selando o destino das feiticeiras que lavam o carro e vendem amendoim lá embaixo perto do tempra porta para o hiperespaço que ele vence para cair na singularidade nua quando os gases verdes se comprimem e explodem bolhas de luz formas espalhadas na cara do mulato de calção com vontade de sair da estação ferroviária e ir vender picolé lá fora onde o barulho pipocante dos pipocos de tiros e o exército da guarda nacional invadindo a cidade e dando batida arbitrariamente no meio da rua alagada enchente da cheia do solimões afluente da margem direita ou esquerda sei lá carrega os peixes piranha e os crocodilos morrem enfurnados na lama sem conseguirem respirar sufocados pela fumaça de borracha e látex que a stainless steel queima para abrir caminho contra a guerrilha colombiana no meio da mata perto do altar onde ergueram para enterrar os do vietnã velha de mil anos que vai nascer amanhã de novo na mão que segura o phaser e sai do outro lado do abismo entre o expressionismo alemão e o modernismo de Andy Warhol numa galáxia distante ele vê o tilintar de uma estrela anã verde sendo esmagada pelos tigres japoneses e devorada como criancinha no café da manhã por comunistas regueiros que batem no tambor e fazem hip-hop no ritmo da macumba sem questionar a maconha erva tirada do quintal de ontem prá curar a dor do nervo rasgado na alma esquecido no riacho onde ela bate roupa na pedra exalado para decifrar o complexo código judaico do computador de bordo que faz a propulsão da espace traveler funcionar prá seguir viagem e ajudado pela mandinga dos curupiras e feiticeiras brincando de roda no quintal enfurnado no jardim mágico perdido noutro quintal de uma ditadura dos 70 acende a brasa no fogareiro e botafogo na senzala incorporada do velho alemão fritz preto velho fumando cachimbo da loja de caça e pesca novinho de cima da pedra da gurijica donde se vê o rio doce azedado por poluentes que o executivo da bolsa internacional não viu e o traficante de quinze se fosse empresário choraria as balas perdidas que deixou no corpo de conhecidos como o guerreiro japonês que senta na beira do rio doce e chora o corpo do seu inimigo tigre tailandês que ele viu passar de estrela cadente olha lá! é o space ghost de volta das tardes de domingo voltando do espaço mágico da tv paga pela ditadura de 70 trafica fotos de espaçonaves no planalto central do brazil vindas dos andes esquecidos onde uma pirâmide velha de mil anos emite uma luz verde de gases em expansão trajetória do menino atraído pelo cheiro de mata virgem igual a negrinha na soleira da porta da favela na casa de pau a pique cheirando a feijão cozido e pele de porco queimando no fogão de barro esquecida da vida olhando estrela e ouvindo o atabaque batuque da preta de colar de conchas colhidas no lago das sílfides que entonam sinfonia sem melodia no chafariz da esquina onde os velhos vêem o dominó sendo batido como o garoto pela arma do astronauta perdido dos 70 que toma a arma a força violada terra nativa curada com emplastro de folhas verdes a beira de sentinelas acesas e velas quase no fim na beira da janela de madeira sufocada pelas preces a santo agostinho ateu de carteirinha português moura da silva que roubou a chave de são pedro enquanto esse dormia e deixou cair na alameda de são joão a tardinha quando ele ganhou no jogo do bicho na baixada da tijuca e voltou bebaço para pular o muro baixinho de pedra e acender o charuto na macumba brilha o sol debaixo do braço de julieta bruxinha irmã de mulato pelado tateando em direções diferentes pelos 6 bilhões de olhos cegos que têm medo de um sentimento suicida O Grande Medo.
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Segunda-feira, 10 de Novembro de 2008
ENQUANTO ISSO NA SALA DE JUSTIÇA...





ENQUANTO ISSO NA SALA DE JUSTIÇA... A DAMA SEM OLHOS É CURRADA NA FITA. NA BOCA SANGUE, NA MÃO PASTA DE COCAÍNA. É SÓ MAIS UM OTÁRIO QUE VAI TRABALHAR. É SÓ MAIS UM OTÁRIO PARA ELA JULGAR! ENQUANTO ISSO NA SALA DE JUSTIÇA, O PIÃO SE DEFENDE CONTRA O REI E A RAINHA; ELE SE LEVANTA POR SI MESMO, ESSA É SUA SINA. TRABALHADOR, REPASSA MAS NÃO VIVE DISSO, ELE LUTA A FAVOR DA VIDA CONTRA A MORTE LTDA; O ESTADO; A IGREJA E A POLÍCIA. O HOMEM LIVRE FOI A JULGAMENTO SUA FICHA NO ENTANTO ESTÁ LIMPA. QUEREM EXTERMINÁ-LO E O CORO GRITA E GRITA MAS ELE SE LEVANTA E CAMINHA NA BRITA, NO FOGO POTENTE QUEIMA A PIRA E PIRA E GIRA GIRA TAL QUAL A POMBA GIRA E LIBERTA O PIÃO QUE SE FAZ SEU SENHOR CONTRA TUDO E CONTRA TODOS ELE NEM OS EVITA. FAZ MAIS UMA PIPA, SEM MEDO LEVITA, SEU CORPO ELE CITA, NÃO NEGA SUA MÃO, SUA ESCRITA; QUE ETERNA, ROMANA; AFRICANA É SINISTRA. E TAMBÉM POTENTE + NO TRIBUNAL ELE É JULGADO COMO UM BONECO; SANTO, BRANCO E MANCO, E O CORO CRISTÃO DE INVEJA CHORA E GEME E GRITA! MAS ELE SE LIBERTA PELO PODER IMBUÍDO; SUA ARMA É O SEU CORPO; SUA ARMA É SUA MENTE E TAMBÉM É SEMENTE, COM AS QUAIS ELE SENTE CRESCER SUA MINA. JAMAIS UM GUERREIRO SE SABOTARIA; SEU BELO CORPO DE ARGILA, SAGRADO, COMO UMA AMETISTA. ELE É A ARMA DO POVO E NÃO SE ENVENENA COM A CRUZ DA ARACRUZ, OU SOUZA CRUZ, ELE COME E BEBE ALCAÇUZ. CONTRA TODOS OS PATRÕES E PADRÕES LÁ VAI O ARTISTA, CAVALGA O ARTISTA, DANÇANDO ELE É A ARMA DO POVO E NUNCA VAI DEIXAR SEU CORPO, SERVIR DE ISCA PARA A INDÚSTRIA DAS DROGAS, TABACO, TV OU SAMBISTA, ELE É UM PUBLICISTA, UM NEGRO ORGULHOSO, QUE SE LEMBRA DA ÁFRICA, VIVA NA VIDA, UMA ESTRADA, SUA LIDA, O MAR TENEBROSO O MISTERIO PROFUNDO. ELE AINDA ASSIM NÃO QUER VINGANÇA, POR ISSO A JUSTIÇA É LINDA, COM SEU IRMÃO, ELE VÊ TODA SUA FAMÍLIA, NA ESTRADA PARA ROMA, MECA OU BRASÍLIA. ATRAVÉS DA ESTORYA, ELE VÊ ATÉ TROIA. REVESTIDO DE PODERES ANCESTRAIS, O HOMEM PRIMORDIAL NA CADEIA MEDITA, E SUA PRÓPRIA VERDADE VERACIDADE QUE É UMA AMEAÇA ELE EDITA E SEU PRÓPRIO LIVRO NÃO PRECISA DE ARTIGO, ESMOLA DE COMPANYA... SEU COMPANHEIRO INVISÍVEL VISITA TODOS OS TEMPOS DA ESTORYA, BASTARDA, FALSA E FERIDA. NO EGITO ELE ESTAVA E LÁ ERA SEU REI; CENTRO DO MUNDO; ONDE O NEGRO É A LEI! MAS AGORA QUEREM JULGÁ-LO À REVELIA APESAR DE ESTAR PRESENTE. NINGUEM TE ALIVIA, MAS NINGUÉM TE VIGIA ÉS TEU PRÓPRIO ESCRAVO, SUA MENTE É UM LABIRINTO; "DEIXA PRA LÁ ME BRUTALIZA ME DÁ WALL MART TV E MILÍCIA". AGORA, ANESTESIADO, ELE NÃO FOGE DA JAULA, É SÓ + UM BANDO... TIPO ARTIGO, ARQUÉTIPO, LINGUAGEM DOMINANTE, CODIFICADA, SEMÂNTICA DE ELITE PARA TE FAZER ESQUECER QUEM DE VERDADE TU ÉS. SER EM SI, HOMEM POTENTE, PONTE LIVRE QUE RI, ATÉ DA MORTE ELE RI, CANTA O COLIBRI,... SEU HARÉM É VERTENTE, SUA MÃO É SUAVE, SUA AMANTE É A CARNE E TODOS LHE FAZEM IR... MULHERES E AMIGAS NA FLORESTA, TE ENSINAM A SER UM GURI MAS QUE MANDA EM SI, SUA TRIBO É TAMBÉM CAMINHO, UM RIO, UM COMPANHEIRO; O SILÊNCIO É UM BÁLSAMO NA LÍNGUA DE UM GUERREIRO, SEJA TUPI GUARANI, BANTO OU SERINGUEIRO. A LÍNGUA DO POVO É UM CORTE NO ESPELHO. TERROR DO BURGUÊS, HORROR do dinheiro... CHAMEM TODOS PARA VER O JULGAMENTO DAQUELE HOMEM PRETO! NÃO TEM TEMPO EM QUE HÁ VERGONHA DESSE TERMO, NÃO HÁ VERGONHA EM SER PRETO, HÁ ORGULHO EM SER PRETO! VERGONHA É SER DESBOTADO, DEBOCHADO É O DINHEIRO QUE CLAMA A TODOS EM CHAMA, E CHAMA PARA O TELEDRAMA UMA TELETRAMA, VIRÃO TODOS PRA VER O PRATICANTE DO MAL, PANACEIA BRUTAL. O TERRORISTA MALABARISTA E ARTISTA TRAFICANTE DE SAL, DANÇANDO NO DORSO DO ELEFANTE, PRA JOGAR PEDRA NO NEGRINHO, PARA DEVORAR O FARSANTE... SOBRA DE GRADE, VERDADE NO ARAME, ELE É A SOMBRA DO VASO, PERDEDOR DE ÉBANO, SOMBRA DE UM PASSADO, LADO NEGATIVO DA FOTO, É UM FATO, NÃO ME ENFADO MAS VAI-TE DAQUI VERME! ÉS SÓ UM MACACO INATO E ERRO CRASSO INVOLUÇAO DO FRACASSO, LHE APONTAM EM RISTE O CORO DOS DEGREDADOS, VINDOS DA ÁFRICA: “SÃO MEUS IRMÃOS, MEU PECADO! MEU PRÓPRIO SANGUE ME RENEGA, POR UMA ESMOLA, UM PUNHADO, ELES ME APUNHALAM, MEUS PRÓPRIOS IRMÃOS ME DELATAM...! UM PUNHAL QUE ME FERE COMO AÇO!... ELES ME ACUSAM EM FAVOR DO PATRÃO, SÓ PRA VER O ESPETÁCULO DO JULGAMENTO DO PRIMEIRO JOÃO. MAS MAL SABEM ELES... ELE TAMBÉM É UM LEÃO! NA TRIBUNA O RÉU É SÓ + UM IRMÃO DO DINHEIRO, AGORA É O MEU TEMPO",... SUA MÃO VAI SER SEU GUIA POR TODOS OS DEUSES ESPADA NA MÃO... OS IRMÃOS QUE ESTÃO PRESTES A MORRER VOS SAÚDAM; CORTA A CABEÇA DO MAL! DRAGÃO DO CAPITAL. ELE TEM FALA E SUA FALA É SEU PODER. EM SEU PODER, ELE PODE VERTER E INVERTER A LÓGICA DO "TER". E NUNCA MAIS PERDER DE VISTA O CÉU RISCADO POR UM AMANTE DA GRAVIDADE, COM GRAVIDADE LEVITA O PÁSSARO O JULGAMENTO DO NEGRO INVERTE A VERDADE. SUBVERTE A MALDADE. AGORA, ELE SE DEITA: A ÁFRICA VAI SER LEMBRADA,... E MUDARÁ SUA GUERRA PARA DENTRO DE CASA, NA MÃO DO ORIXÁ, NO MAR DE IEMANJÁ; ELE E SUA IRMÃ NÃO FOGEM DAQUI, ELES O TRANCAM, E AMEAÇAM,... POIS SE ELE SE LEVANTA O TECNOCRATA SE AFASTA. TOMAR O PODER, SUBVERTER A JUSTIÇA... O MODELO TÁ MORTO MAS A MAKINA JAZ NO SILÊNCIO, NÃO PODE ELA FALAR, NÃO SE COMPRAZ. O HOMEM NEGRO É LIVRE, ELE NASCEU LIVRE... ELE FAZ SUA PAZ! ELE NÃO TEME O MODELO, ELE SE FAZ POR INTEIRO, ELE ABENÇOA E TAMBÉM É GUERREIRO. UMA FORÇA CONTRÁRIA, JOGADO NO ABISMO ELE SABE QUE SIM NÃO TEM NEM + MEDO, A MORTE É DETALHE, ELE NÃO APONTA O DEDO... E O CORO ROMANO CHORA GEME E GRITA! MAS SIM! EM ALTIVEZ ELE NÃO SE LIMITA À MENTIRA DA MORTE, A ORDEM DA IGREJA, A IMPOTÊNCIA DO ESTADO E A INVEJA DA POLÍCIA. UM HOMEM FELIZ NÃO PRECISA DE ESPELHO, ELE SE VÊ NO OUTRO SE ENTREGA INTEIRO, É LEAO, E COYOTE, É GUERREIRO, TIGRE AFRICANO, LAR DOS PEREGRINOS... SUA FORÇA SE FAZ NOS TRIBUNAIS BRASILEIROS, O HOMEM LIVRE É ENTROPIA... E COPULA COM A VIDA, COM A DAMA, COM A NATUREZA. AMA O MUNDO INTEIRO... ELE SE FAZ PRIMEIRO, E OLHA SEMPRE PRO LADO PARA SEUS COMPANHEIROS... QUANDO O DESTINO SE VIU POR ELE DESTERRADO, UM NOME ANÔNIMO, SEM FACE, UM HOMEM SEM MEDO. PREVIRAM PRA ELE: CADEIA, HOSPITAL PSIQUIATRICO, CEMITÉRIO. TRIBUNAL... O HOMEM LIVRE É NEGRO, E INDIO E BRANCO E MULHER. É CRIANÇA, NÃO ACEITA O MODELO... É MENDIGO, É VICIADO É PROSTITUTA. O SER HUMANO FOI SEQUESTRADO PELA XUXA! ENGANADO NO BANHEIRO. “DE MONSTRO NÃO TENHO MEDO". EU ME LEVANTO SIM NA CADEIRA POR INTEIRO.! DE RÉU, MAS QUANDO VIER NOSSO TEMPO, SEREI EU MEU PRÓPRIO REI! NUMA CABANA, NA TRIBO SEM SEM MAIS NENHUM MURO, VERGONHA DE UM POVO, SUBMETIDO AO FORNO DA FUNDIÇÃO DE SOL A SOL É SÓ FUDIÇÃO. FODE A TODOS POR INTEIRO,... O CIDADÃO DO ANO ESTÁ MORTO É CADAVER NÃO SABE PORQUE, TALVEZ POR CRISTO, OU AO VER TV... ELE NÃO SE ENXERGA. AQUELA NÃO É SUA VIDA, TE COMPRAM TE VENDEM, COMO ESCRAVO; NA VILA; NA VIDA: “MAS SENHORA JUÍZA - COM RESPEITO EU PODE SER NEGRO, EU SOU FAVELADO, EU NÃO TENHO DINHEIRO, MAS EU ME LEVANTO,... E MINHA CADEIRA É UM TRONO. EU SOU UM GUEREIRO; E PELO PODER DO TIGRE AFRICANO, EU TE ORDENO: LEVANTA E ANDA! A LIBERDADE É DE GRAÇA!”. VIVA, VIVA, VIVA... PRETO PRETO PRETO! NÃO SE AMOFINA! NÃO SE ACOVARDA! (NÃO É O LADRÃO DE VERMELHO... NÃO ATACA DE COSTAS POR MEDO, COM PUNHAL DE JUDAS ELEITO CRISTÃO NO CELEIRO.!) QUE PALAVRA BUNITA, TE VEJO TÃO BELO, NA ESTRADA DA VIDA. QUE VIVA, VIVA E VIVA! {E O RESTO,... SÃO SEGREDOS,... INSONDÁVEIS, PARA O CORAÇÃO DE TODO HOMEM BRANCO...} O SILÊNCIO É UM BÁLSAMO. TE VEJO DO OUTRO LADO,. A LIBERDADE BATE À PORTA, (JÁ VEJO A SÁIDA, ESTICO MINHA MÃO EM DIREÇÃO A SAÍDA, MINHA MÃO FERIDA.) MAS MEU CORPO ESFACELADO,... NÃO CONSIGO ALCANÇAR A SAÍDA, ATIRARAM EM MIM MAS EU NÃO REAGI,!... SE VAI VAI COMO ÁGUA A ESPARGIR, COMO UM BARCO A MUGIR. "ME CHAMAM AS VOZES, TENHO DE IR,... MARIA TE AMO, NÃO ESQUEÇAS DE MIM. TE VEJO, ME TOCANDO ME ABENÇOA, MEU AMADO,... É O NOSSO FIM.
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Quinta-feira, 18 de Setembro de 2008









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Sexta-feira, 5 de Setembro de 2008
Rosto, sopro, sina...



Meia noite no meio dia



Todo rosto é um mapa



A fala não fala.



E a capa do coração



Não é um tempo.



E eu poderia caminhar para fora do amor...



Encantador de alma,



Encaminha a minha sina.



O demônio nada me ensina,



Ele é só um sopro de vento.



E fez nascer a cavalaria



no estábulo do vento



Nasce brisa todo dia.



O cavaleiro, da balada, o preço...



E somos o gelo na água..



Abandonado, o barco, na .vingança,



Singra, leva a o vento, a desaparecer



Um sino é uma sina, uma alma,



É brisa que caminhando...



Navega.




Postado por JEANARAUJO. às 16:44 0 comentários
Lúcifer



Muito além da gramática



ele desvela nossos olhos



e toca o unicórnio monocrômico monocordio



e sabemos desde já que a fala da vida



é uma gargalhada colerica...



É que o desejo



é o silêncio que precede todos os momentos.



E ele nasceu na brisa do deserto,



Comeu as asas do homem...



Depois verme, planta



Desposando no panteão, a noiva eterna.



seu rosto é seu corpo desfigurado,.....



Nunca lavaria seu próprio cadáver,



e a beleza que ele copula é um passado sem chaves.



“Hoje estou devorando.”



Amanhã fui devorado...



Ontei devorei.




Postado por JEANARAUJO. às 12:48 0 comentários
O Centurião



Ouço o barulho do tambor,



O torpor



Do corpo



E a voracidade da voz;



Os cavalos a jazer no carro



(entro triunfante na colina, romano e triunfante)



A zunir o ar de meu pulmão



A música de Telêmaco e a enguia



Cassiopéia, mulher do círculo,...



A fantasia



Do ser humano é escrita à mão,



E - ritual -,



mas desse caminho a contragosto,



O reverso é a mão do doce; . . .



Que havia reinado cem anos sem ao menos... (amar?)



Que outrora ansiava por um pássaro...



E que no fim libertou-se



Descendo a colina nos braços de Afrodite



Lançado do alto



Dos montes alados



Sou meu próprio algoz



Um mito de sonhos estraçalhados



Desfaço todo a fauna e todo fauno eu abraço



Um bárbaro ensanguentado



Mergulhado na fonte



Enterrado no campo de trigo



O grão do forte é seu companheiro



E seu manto o protege de longe



À todos que acenam ao vulto



Visto de costas sem fronte



Na ponte no alto da serra



Esfumaçada, suas mãos céleres,



Uma beleza lenta sem pressa,



Ele abre as portas de Meca



E mergulha no oriente. Jamais olhou pra nós,




E fez do passado um cume.

Postado por JEANARAUJO. às 12:30 0 comentários
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