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Salvador, Bahia, Brazil
Professora de química que gosta de utilizar as Tecnologias de Informação e Comincação como ferramenta pedagógica.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Quais são os seus professores?

Depois de 14 anos e meio de escola, deu para conhecer professores dos mais diversos e seus métodos de ensino. Organizei abaixo uma lista com dez tipos diferentes de educadores. Confira: 
1. Professor Enturmado
Esse professor pode ter 30 ou 60 anos, mas, quando o quesito é internet, ele não fica atrás de ninguém. Tem conta em todo canto: MSN Messenger, Orkut, MySpace, Facebook, Twitter, Hi5, LinkedIn… e joga FarmVille no tempo livre. Na foto de turma, dificilmente alguém o encontra; é o próprio adolescente. O mestre tem muita intimidade com os alunos, um jeito descolado e, quem sabe, até fama de baladeiro. 

2. Professor Caso Perdido

O irresponsável falta duas vezes consequentemente logo no único dia em que você tinha aula com ele. A matéria do bimestre fica mais atrasada do que menstruação de grávida. Se deixar, ele pede para o inspetor entregar as provas – e ensinar a matéria. O cara parece não ter nascido para aquilo; ou para o trabalho mesmo. Vive esquecendo dos compromissos e culpa a falta de tempo. Felizmente, espécie rara em minha vida. 

3. Professor Marido

Essa história se arrasta desde o ensino fundamental. O professor é tão bom que passa a ser visto como mais do que isso. A então menina que sonhava em casar com aquele admirável ser, agora pensa em dar uns beijinhos e amassos no atraente professor. Provavelmente a nota da prova não deve ser lá grande coisa, já que o foco da aula é outro. Faltar a tal aula é inadmissível. 

4. Professor Único

É aquele professor que demora séculos, isto é, a aula inteira na introdução do conteúdo – por mais fácil que possa ser. Nos últimos segundos, ele resolve passar dever de casa – já que não deu para exercitar durante a aula. “Página 227 e 228. Exercícios: 1, 2, 4, 5, 6, 8, 10…”. São tantos que o aluno nem se dá ao trabalho de copiar, pois sabe que não terá tempo de fazê-los. O professor único só esquece: chegamos tarde em casa, temos vida pessoal e outras matérias, que também passam dever. Além do mais, o sinal do recreio já bateu, e a fila da cantina cresce em segundos. Esse tipo normalmente é encontrado em matérias específicas. 

5. Professor Carente

Pode até não ter a ver com a matéria, mas é sempre ele quem parece uma matraca na sala de aula. Qualquer pergunta, como: “Assistiu ao filme O último tango em Paris?”, rende uma aula toda de discussão, que começa no filme e parte para outros temas. E, se o caso for extremo, mesmo depois de passar os exercícios de aula, ele continua contando a viagem a Paris. Concentração zero para o aluno. Um saco! 

6. Professor de Fundamental

Às vezes o professor do ensino fundamental pode ser encontrado fora de seu habitat, ou seja, no ensino médio. Ele é aquele cara chato que passa de mesa em mesa conferindo quem fez o dever de casa. Cada detalhe ocorrido na aula vai parar no diário de classe, com pequenas mutações, claro. Por exemplo, em vez de escrever “Fulano puxou o cabelo de Cicrana”, situação corriqueira no ensino fundamental, fica: Fulano e Cicrana ficam de namorico na aula. 

7. Professor Liberal

De espécie dificilmente encontrada em turmas do 3º ano, esse cara deixa claro “faz dever de casa quem quiser”. Pega leve com a classe e dificilmente desperta ódio ou revolta de alguém. Superquerido por todos, entende “vocês estão na melhor fase de suas vidas”. Todos querem ter aula com ele. 

8. Professor Antenado

Assim como o professor carente, ele fala de assuntos que não têm muito a ver com a sua matéria. Mas, pela importância, ele traz temas atuais para discutir com a turma, mesmo que perca uns minutinhos de sua aula. O cara está superpreocupado com a conjuntura política e econômica e, quando fala de Taxa Selic, PNDH e Ahmadinejad, os alunos chegam a ficar zonzos. 

9. Professor Soneca

Quando ele entra na sala, os alunos já estão preparados com litros de café em cima da mesa. A voz dele atua como sonífero para os ouvidos. O conteúdo lecionado não é o problema, mas: manter-se acordado. Por outro lado, a aula é aquela chance que você tem para colocar o sono em dia. Travesseiro e cobertor para a aula já! 

10. Professor Certinho

Quase em extinção, o professor certinho é aquele que faz tudo que está no manual “Como ser um bom professor”. Não gosta de gozações, apelidos, muito menos de bagunça. Fica só na formalidade e leva tudo a sério mais do que qualquer um ali. Se tiver algum lixo no lugar errado, dá uma clássica lição de moral na turma. 

Afinal, quais acima são os seus professores? Esqueci de algum tipo de professor? Se sim, conte-me.
Fonte: O Globo

Dicas de redação

10 dicas para fazer uma boa redação

A pedido do Fovest, a professora Vivian D'Angelo Carrera, que dá aula no Cursinho do XI, analisou as melhores redações da Fuvest 2010.
Os 53 melhores textos feitos por candidatos no dia da prova de redação foram divulgados na semana passada e podem ser conferidos no site da Fuvest.
Com base nesses textos, Carrera elaborou uma lista com 10 dicas para fazer uma redação impecável no vestibular.
Veja as principais dicas da professora:
1. sublinhe, comente, questione, circule palavras, anote;
2. desenvolva perguntas-roteiro;
3. elabore um tópico-frasal, uma frase-chave, e desenvolva seu texto a partir deles;
4. faça um roteiro;
5. faça parágrafos e períodos com tamanhos razoáveis para que a ideia não fique confusa;
6. não dê exemplos extensos para justificar sua opinião;
7. seja objetivo;
8. explore os sinais de pontuação;
Trecho da redação 11
Jóia No exemplo acima, da redação 11 da seleção da Fuvest, o candidato usou bem aspas, dois-pontos, travessão, vírgula e interrogação. Veja texto completo.
9. dê um título coerente com a discussão apresentada, resumindo-a;
Exemplo de título
Jóia Confira a íntegra do texto.
10. conclua retomando texto e fuja dos clichês;
Trecho da redação 6
Jóia No trecho acima, candidato consegue resumir bem os assuntos abordados ao longo do texto, apesar de alguns problemas.
Veja mais dicas aqui.

Receitas de Cupcake

Aprenda três receitas de cupcake

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da Folha de S.Paulo
Prepare um cupcake tropical do chef Flávio Federico
Receita de Flavio Federico
Rende: 12 cupcakes
Massa
Ingredientes
- 1 e 3/4 xícaras de farinha de trigo
- 1 colher (chá) de fermento em pó
- 1 pitada de sal
- 10 colheres (sopa) de manteiga amolecida
- 1 xícara de açúcar mascavo
- 1/2 xícara de açúcar refinado
- 3 ovos médios
- 1 colher (chá) de essência de baunilha
- 3/4 xícara de leite de coco
- 1/3 xícara de farinha de castanha-do-pará
- 3 colheres (sopa) de coco ralado
Modo de preparo
- Preaqueça o forno a 160ºC. Separe a forma de cupcake com forminha de papel manteiga dentro. Bata a manteiga com os dois tipos de açúcar por quatro minutos. Adicione os ovos e a baunilha, aos poucos, e misture bem.
- Incorpore a farinha de castanha-do-pará com o coco. Em seguida, acrescente a farinha junto do fermento e o sal --em três adições intercaladas com o leite de coco.
- Divida a massa nas formas e leve ao forno por aproximadamente 25 minutos.
Recheio
Ingredientes
- Goiabada sem casca
- Água para amolecer a goiabada
Modo de preparo
- Aqueça a goiabada no micro-ondas até amolecer e adicione um pouco de água para deixá-la mais cremosa.
Cobertura
Ingredientes
- 10 colheres (sopa) de manteiga amolecida
- 1 e 1/3 xícaras de açúcar impalpável
- 1 colher (sopa) de essência de baunilha
- 1 pitada de sal
- 3 colheres (sopa) de leite
- 1 colher (chá) de canela em pó
Modo de preparo
- Ferva o leite com a canela e deixe esfriar. Bata a manteiga até ficar fofa. Adicione o açúcar de uma só vez e misture bem Incorpore os demais ingredientes e bata por cinco minutos.
Montagem e decoração
- Com a ajuda de uma bisnaga, injete a goiabada no centro do cupcake pela parte de cima até estufar. Regue o bolo com um pouco de tiquira pura (aguardente de mandioca).
- Utilizando uma manga de confeitar e bico, faça desenhos de sua preferência sobre o bolo e decore a gosto com coco torrado.
Veja como preparar um cupcake de morango da chef Mara Mello
Receita de Mara Mello
Rende: 16 cupcakes
Ingredientes
- 150 g de manteiga (temperatura ambiente)
- 260 g de açúcar
- 1/2 colher (chá) de sal
- 2 ovos
- 8 colheres (sopa) de leite
- 1 colher (sopa) de mel de trufas
- 290 g de farinha de trigo
- 2 colheres (chá) de fermento em pó
- 2 caixinhas de morango (cortados em pedacinhos)
Modo de preparo
- Bata a manteiga com o sal e o açúcar, com a pá, até clarear. Misture os ovos com o leite e reserve.
- Misture o fermento com a farinha de trigo e incorpore a mistura de manteiga alternando com a mistura de leite. Acrescente o mel de trufas e misture bem.
- Separe 1/3 dos morangos cortados para finalização e coloque o restante na mistura e bata mais um pouco.
- Unte a forma de cup cake com manteiga e farinha de trigo e preencha 2/3 de cada um com a massa. Jogue por cima um pouco dos morangos cortados e leve ao fogo médio por aproximadamente 20 minutos ou até que estejam dourados.
- Retire do forno e deixe esfriar. Utilizando um cortador redondo de aproximadamente 2,5 cm de diâmetro retire um pouco do centro do cupcake fazendo uma pequena cavidade no centro e reserve.
Creme de baunilha
Ingredientes
Primeira parte
- 250 ml de creme de leite
- 1 fava de vanilla
- 50 g de gema de ovo
- 60 g de açúcar
- 3,5 g de folha de gelatina
Segunda parte
- 350 g de creme de vanilla
- 200 g de mascarpone
- 1/2 colher (chá) cheia de mel de trufas
Modo de preparo
- Faça um creme inglês com a primeira parte. Leve para ferver o creme de leite fresco junto com a vanilla aberta e raspada. Bata as gemas com o açúcar até clarear, jogue um pouco de creme quente sobre a mistura de gema e açúcar e misture sem parar, retorne tudo na panela e deixe engrossar em fogo baixo mexa sem parar e tome cuidado para não separar. O creme deve cozinhar até 85 C. Retire do fogo e acrescente a gelatina em folha hidratada e mexa bem até dissolver e misturar por completo. Coloque o creme em uma vasilha e cubra com fita filme na superfície do creme para não formar película; depois de frio leve a geladeira e espere tomar consistência para realizar a segunda parte.
- Assim que o creme estiver endurecido, coloque-o na batedeira, acrescente o mel de trufas e o mascarpone, bata até ficar volumoso - cuidado para não separar. Leve o creme na geladeira e use-o na hora de rechear os cupcakes.
Montagem
- Coloque o creme de vanilla com mascarpone e mel de trufas em um saco de confeitar e preencha a cavidade do cupcake. Decore com o disco de chocolate branco, pincelado com pó rosa, coloque uma pétala de rosa e um pedaço da fava de vanilla que foi descartada.
- Espere esfriar um pouco e desinforme.
- Coloque um disco de chocolate branco com pó rosa em cima de cada cupcake e decore.
Prepare uma receita de cupcake de brigadeiro da chef Carole Crema
Receita de Carole Crema
Rende: 15 cupcakes
Ingredientes
- 1 e 1/2 xícaras de chocolate meio amargo picado
- 100 g de manteiga (meio tablete)
- 5 ovos
- 5 colheres (sopa) de açúcar refinado
- 1 colher (sopa) de farinha de trigo
- 3 colheres (sopa) de chocolate em pó
Modo de preparo
- Derreta o chocolate com a manteiga. Reserve. Misture as gemas com metade do açúcar.
- Bata as claras em neve com o restante do açúcar. Misture tudo e coloque nas forminhas apropriadas para cupcake.
- Leve ao forno preaquecido 180ºC por cerca de 10 minutos. Espere esfriar e reserve.
Brigadeiro tradicional
Ingredientes
- 2 latas de leite condensado
- 6 colheres (sopa) de chocolate em pó
- 2 colheres (sopa) de manteiga
Modo de preparo
- Coloque todos os ingredientes na panela e cozinhe mexendo até desgrudar do fundo, ou até atingir 105ºC.
- Despeje o brigadeiro numa assadeira untada com manteiga e deixe esfriar. Enrole docinhos do tamanho de uma bola de pingue-pongue e reserve.
- Faça "buracos" na parte superior dos cupcakes. Prenda em cada uma dessas cavidades um brigadeiro. Finalize com o granulado de sua preferência.

Bolos caseiros

Bolos caseiros atraem com sabores da infância; veja onde comer em SP

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LUIZA FECAROTTA
da Reportagem Local
Bolos são humanos, são como faces, dizia o filósofo francês Jean-Paul Sartre. Bolos espanhóis têm "aparência presunçosa" e desmancham em pó debaixo do dente; gregos são gordurosos e "moles como creme de barbear"; bolos italianos têm uma "perfeição cruel", "você tem vontade de colocá-los no aparador como pedaços de porcelana pintada".
Letícia Moreira/Folha Imagem
Coleção de batedeiras antigas, da boleira proprietária do café Les Delices de Maya
Coleção de batedeiras antigas, da boleira proprietária do café Les Delices de Maya
Bolos, em geral, estão ligados à memória afetiva, à infância. Na cultura caipira, donas de casa preparavam bolos porque eram "uma espécie de cartão de visita da família, um mecanismo de sociabilidade", diz o professor de história da gastronomia do Senac, Sandro Dias.
Donas de casa também aparecem nos relatos de Gilberto Freyre, em "Açúcar", como responsáveis pela criação da doçaria brasileira, ao lado de "negras de cozinha" e "pretos doceiros", todos envolvidos no sério ritual de preparar quitutes açucarados nas casas-grandes.
Receitas batizadas com nomes de famílias e engenhos passavam apenas de mãe para filha. Nos registros de Freyre, consta que houve no Brasil uma maçonaria das mulheres especializada "em guardar segredo das receitas de doces e bolos".
Editoria de Arte/Folha Imagem
O QUE FAZ UM BOLO DESANDAR
"Casa com bolo é outra coisa. Aquele cheiro é contagiante", diz Heloísa Bacellar, do Lá da Venda, que acabou de mandar para a gráfica seu quarto livro, "Chocolate Todo Dia", no qual dedica um capítulo suculento ao tema "bolo", um de seus maiores prazeres. "Poucas coisas me deixam tão feliz quanto ir para a cozinha pensando num bolo", escreve.
"Outro dia me perguntaram: 'Você tem bolo de quê?' e eu disse: 'limão, laranja e bolo de nada'. É aquele branco, bem simples, com um tiquinho de baunilha, polvilhado no máximo com açúcar e canela. É um sabor que todo mundo lembra e é isso que as pessoas buscam."
Segundo conta a boleira, esse tipo de doce nasceu como bolachas, meio duras e secas, feitas com farinha, ovo, mel e especiarias. "Foram incrementadas até ganharem mais leveza e chegarem ao que são hoje." Nas receitas europeias mais antigas, usava-se muito mel. "Açúcar era artigo de luxo, se popularizou há pouco tempo."
Boleiras de mão cheia
Monteiro Lobato não dispensava goiabada cascão, sagu com vinho tinto, doce de leite talhado, casca de laranja cristalizada, banana frita e... bolo de fubá, como contam os escritos registrados no livro "À Mesa com Monteiro Lobato".
Criador da personagem Tia Nastácia, que preparava gostosuras irresistíveis no fogão e dizia que "a questão está no jeitinho de fazer", o escritor transcreveu, certa vez, algumas receitas do caderno de sua mulher, dona Purezinha.
Letícia Moreira/Folha Imagem
Bolos de pão de ló e iogurte com passas, do Cafezal, no CCBB, centro de São Paulo
Bolos de pão de ló e iogurte com passas, do Cafezal, no CCBB, centro de São Paulo
Boleiras fazem o mesmo: costumam ter seus cadernos de receitas, escritos a mão, guardados para a eternidade. Marília Faria, dona da marca de café Madame D'Orvilliers, recuperou um, com folhas já amareladas, que sua tia fez com as receitas da avó mineira.
Foi de lá que tirou os preparos de maior sucesso do seu Casarão do Café: bolo de massa simples, com pedaços de banana ou maçã, e bolo de milho, "como uma broa".
Editoria de Arte/Folha Imagem
ONDE ENCONTRAR
Outra apaixonada por bolos é a barista Alda Barroso, da Boutique do Café (BH). "Não consigo nem entender. Parece que já fui bolo, acho uma alquimia fantástica", diz Alda, que passou a infância no interior de Minas Gerais, coleciona receitas e já jogou muito bolo fora.
Maya Midori, que prefere bolos gostosos a bolos bonitos, não se contenta com as receitas. Aproveitou a paixão antiga por esse doce fofinho, que vendia para as amigas da escola e para os vizinhos na infância, para incrementar uma coleção de batedeiras antigas --algumas à mostra no seu café, Les Delices de Maya.
Aos 80 anos, dona Tita acorda todos os dias pela manhã para preparar bolos caseiros, que vão ainda frescos para o Cafezal, o café de sua filha Eliane Passerine. "Queria servir bolos que as mães fazem em casa para tomar com café da tarde." Laranja, cenoura, formigueiro, pão de ló... Numa etiqueta, a vovó escreve a mão o sabor do dia.
Bem mais antigas são as receitas do Mosteiro de São Bento. Os registros mais distantes são do preparo do bolo Santa Escolástica, de nozes e maçã, trazidos da Suíça por monges europeus, hoje à venda na sede e na loja do mosteiro, ao lado de outros quitutes irresistíveis.

Bolos caseiros

Aprenda a preparar dois bolos caseiros

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da Reportagem Local
Apaixonada por bolos, Heloísa Bacellar, do Lá da Venda, diz que por mais bolos que já tenha feito na vida, ainda sente um frio na barriga quando vai à cozinha desenformar uma de suas receitas desse doce fofinho, com sabor da infância.
Confira as receitas são de Heloísa Bacellar, do Lá da Venda.
Bolo de fubá e goiabada
Ingredientes
2 xíc. de fubá
2 xíc. de leite
2 xíc. de açúcar
1/2 xíc. de óleo vegetal
50 g de manteiga
1 col. (chá) de sal
4 ovos
1 col. (sopa) de fermento em pó
1 1/2 xíc. de cubinhos de 1 cm de goiabada
manteiga para untar e fubá para polvilhar
Modo de preparo
Coloque o fubá, o leite, o açúcar, o óleo, a manteiga e o sal numa panela média. Aqueça, sempre mexendo, por uns 10 minutos, até a massa ferver e engrossar, e o fundo da panela aparecer. Retire do fogo e deixe amornar por uns 15 minutos.
Aqueça o forno a 200ºC (médio-alto). Unte com manteiga e polvilhe com fubá uma assadeira grande, ou uma forma grande para pudim. Quebre os ovos, coloque as gemas numa tigelinha e as claras na tigela da batedeira. Bata as claras em neve até conseguir picos firmes. Quando a massa amornar, junte as gemas e o fermento e, em seguida, com uma espátula e muita delicadeza, incorpore as claras. Despeje metade da massa na forma, espalhe por cima metade da goiabada, cubra com o restante da massa e termine com a goiabada. Asse o bolo por uns 40 minutos, até que esteja crescido, bem dourado e firme (ao enfiar um palito no centro, ele deverá sair limpo). Deixe o bolo esfriar, desenforme sobre um prato raso e sirva em fatias.
Rendimento: 12 pessoas
Marcelo Justo/Folha Imagem
Bolo de fubá com goiabada, uma das opções do Lá da Venda, na Vila Madalena
Bolo de fubá com goiabada, uma das opções do Lá da Venda, na Vila Madalena
Superbolo de chocolate
Ingredientes
4 xíc. de farinha de trigo
1 col. (sopa) de fermento em pó
1/2 xíc. de chocolate em pó
1/4 col. (chá) de sal
2 xíc. de açúcar
1 col. (chá) de canela em pó
1/2 xíc. de óleo
150 g de manteiga derretida em temperatura ambiente
1 1/2 xíc. de leite
4 ovos
1 col. (sopa) de essência de baunilha
1 col. (sopa) de suco de limão
200 g de chocolate meio amargo em cubinhos
manteiga para untar e farinha para polvilhar
Modo de preparo
Aqueça o forno a 180ºC (médio), unte com manteiga e polvilhe com farinha uma fôrma média com buraco no centro. Numa tigela grande, misture bem a farinha, o fermento, o chocolate em pó, o sal, o açúcar e a canela. Acrescente o óleo, a manteiga, o leite, os ovos, a baunilha e o limão e, para deixar o bolo mais leve, misture apenas o suficiente para juntar os ingredientes. Adicione os cubinhos de chocolate, coloque a massa na fôrma e asse por uns 45 minutos, até que o bolo esteja crescido, firme e com as bordas soltando-se das laterais (ao enfiar um palito no centro, ele deverá sair limpo). Retire do forno, aguarde 15 minutos e desenforme.
Rendimento: 12 pessoas
Marcelo Justo/Folha Imagem



Bolo de chocolate
Receita do bolo de chocolate leva um pouco de canela

Fonte: Folhaonline

Cafés nacionais

Cafés nacionais com notas altas em concursos viram atração em cafeterias

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CRISTIANA COUTO
colaboração para a Folha de S.Paulo
Depois de apostar em cafés de diferentes origens e divulgar os vários métodos de preparar a bebida, as cafeterias estão voltando os olhos para um novo segmento dos grãos de qualidade. Produzidos com extremo cuidado, em edições limitadas e sob condições especiais de clima e de solo, eles têm em comum características únicas de aroma e sabor, que os colocam na elite dos cafés brasileiros.
Ensei Neto/Divulgação
Fazenda Chapadão de Ferro, em Minas Gerais, produz grãos com grande acidez
Fazenda Chapadão de Ferro, em Minas Gerais, produz grãos com grande acidez
"São cafés que, pela complexidade que apresentam, ganham notas acima da média dos grãos especiais", diz a barista Isabela Raposeiras, do Coffee Lab, que desde o ano passado oferece em sua cafeteria-laboratório seis opções desse tipo (leia mais abaixo).
Assim como Isabela, o Suplicy, em São Paulo, acaba de lançar duas opções de cafés que chegam a custar até quatro vezes mais do que os de marca própria. "Os clientes já estão preparados para perceber as sutilezas desses produtos", avalia o dono, Marco Suplicy.
Essas nuances podem ir desde sabores que lembram caramelo até aromas de pétalas de rosas e notas sutis de papaia. "Atributos importantes como doçura e acidez também são mais perceptíveis em cafés de alto nível", diz Georgia Franco, da Lucca Cafés Especiais, de Curitiba, pioneira nessa oferta.
Em março, a rede oferecerá 22 preciosidades, garimpadas por Georgia em concursos regionais e nacionais. O destaque deste ano é o quinto colocado do Cup of Excellence, o mais importante concurso de cafés brasileiros, cujos finalistas são disputados em leilão virtual. Uma saca (60 kg) vencedora pode chegar a custar R$ 15 mil contra R$ 360 de uma saca de café gourmet. Por isso quase toda a produção é absorvida pelo mercado externo.
Os concursos funcionam como uma vitrine para os produtores desses microlotes, como são tecnicamente chamados esses cafés de uma única variedade, plantados em um mesmo ano em uma parcela de terra de características bem definidas.
"Lotes menores têm melhores chances de atingir parâmetros importantes de qualidade, como a uniformidade e a maturidade dos grãos", ensina o engenheiro químico e especialista em cafés Ensei Neto.
Num paralelo com o mundo dos vinhos, os microlotes equivalem a um grand cru de Borgonha e, quando degustados por especialistas do calibre de Robert Parker, o famoso crítico de vinhos norte-americano, é desejável que alcancem, no mínimo, 88 pontos (numa escala de 100).
"Apenas cerca de 100 mil sacas brasileiras alcançam esse nível", contabiliza Silvio Leite, um dos mais conceituados provadores de cafés do país. Para ter uma ideia do quanto esse volume representa, o Brasil produzirá, neste ano, cerca de 50 milhões de sacas de café de todos os tipos.
Tendência
Microlotes são um fenômeno relativamente novo no mundo dos cafés especiais, mas já se tornaram tendência em mercados mais "maduros", como Escandinávia, Estados Unidos e Japão. "São pequenas torrefações e cafeterias que se dedicam a procurar os melhores cafés disponíveis", diz Isabela.
No Brasil, os especialistas já identificam microclimas que se destacam na produção desses lotes. Vale da Grama, na região da Mogiana paulista, Carmo de Minas, na Serra da Mantiqueira, Matas de Minas e, recentemente, uma área na Chapada Diamantina (BA) são consideradas "minas de ouro". "Mas ainda há muito o que explorar", acredita Leite.
Algumas dessas joias foram recentemente descobertas. É o caso do café da fazenda Chapadão de Ferro, produzido em região de solo vulcânico e a altas altitudes, vendido no Suplicy, e o singular maracatuaí, desenvolvido na fazenda Baú a partir de sucessivos cruzamentos de duas variedades. "Ele tem a picância da pimenta-da-Jamaica e um final doce e prolongado", diz Isabela, que conseguiu duas das 15 sacas produzidas.
Mas a alta qualidade desses cafés não se deve apenas à variedade escolhida e à natureza privilegiada. Tão importante quanto a matéria-prima é o seu processamento. Se mal conduzido, pode arruinar o sabor da bebida na xícara.
"Não adianta comprar microlotes se não tiverem o tratamento adequado", alerta Georgia, que, como Isabela e o Suplicy, torra seus grãos. O cuidado na torra, que desenvolve os aromas e os sabores do café, e a apresentação de um produto fresco nas prateleiras são fatores decisivos para apreciar a delicada bebida.
-
Conheça os cafés
Veja as características de cada grão e suas regiões produtoras:
Fazenda Chapadão de Ferro
De onde vem >> fazenda Chapadão de Ferro, situada numa área de solo vulcânico, no Cerrado Mineiro, rica em minerais. É produzido em altas altitudes (1.250 m), o que dá mais complexidade à bebida
Por que é bacana >> "Tem grande acidez e complexidade de sabor (toques florais e de frutas vermelhas) realçado pela presença de minerais como o ferro, oriundos do solo", explica o especialista Ensei Neto, que o "descobriu"
Quanto custa >> R$ 13 (250 g) ou R$ 5,50 (ristreto duplo, dependendo do dia), no Suplicy Cafés Especiais
*
Santa Alina
De onde vem >> fazenda Santa Alina, localizada em São Sebastião da Grama, na região de Mogiana, interior paulista, uma das melhores do país. Tirou o quarto lugar com esse café natural (seco com a casca) da variedade bourbon amarelo, na sétima edição do concurso Melhores Cafés de São Paulo
Por que é bacana >> "De todos os cafés do Suplicy é o que tem mais tradição, pois está há cem anos com a mesma família. É um café elegante, ideal para ser tomado no coador", conta Marco Suplicy
Quanto custa >> R$ 18 (250 g) e R$ 5,50 (ristreto duplo, dependendo do dia), no Suplicy Cafés Especiais
*
São Judas Tadeu-Piatã
De onde vem >> Fazenda São Judas Tadeu, de Antonio Rigno, em Piatã, Bahia, região que vem se destacando na produção de cafés de alta qualidade
Por que é bacana >> com produção de apenas 20,5 sacas (60 kg cada uma) em 2009, ganhou o quinto lugar no Cup of Excellence, o mais importante concurso de cafés brasileiros, de nível mundial. "Tem doçura acentuada e acidez equilibrada, com notas intensas de caramelo", avalia Georgia Franco
Quanto custa >> R$ 40 (250 g), no Lucca Cafés
*
Maracatuaí - Fazenda Baú
De onde vem >> fazenda Baú, em Lagoa Formosa, no Cerrado Mineiro. Das 30 mil sacas produzidas, 15 são de uma variedade única, a maracatuaí, originada após anos de cruzamentos feitos pelo produtor Tomio Fukuda entre as variedades catuaí vermelho (brasileira) e maragogipe (da Guatemala)
Por que é bacana >> "Com notas de mamão-papaia e a picância da pimenta-da-Jamaica, seu sabor residual é um dos mais prolongados e doces que já provamos", diz Isabela Raposeiras
Quanto custa >> R$ 28 (250 g) e R$ 6 (French Press, serve quatro pessoas), no Coffee Lab
*
Bourbon Vermelho - Fazenda Ambiental Fortaleza
De onde vem >> fazenda Ambiental Fortaleza, localizada em Mococa (SP). Quase toda a sua produção de café orgânico é destinada a torrefadoras internacionais. Onze dessas sacas são cultivadas em meio à mata nativa, em áreas sombreadas, algo comum na Índia, mas raro no Brasil
Por que é bacana >> "Esse sistema de cultivo propicia alta doçura e complexidade sensorial, além de um corpo aveludado pela rara presença de ácido lático no grão. Apresenta notas de frutas cítricas, maçã-verde e um final floral", diz Isabela Raposeiras
Quanto custa >> R$ 38 (250 g) e R$ 5 (Aeropress, serve duas pessoas), no Coffee Lab

sábado, 29 de maio de 2010

RECEITA DE CAFÉ GELADO

Ingredientes:
para uma taça reserve:
2 xícaras pequenas de café expresso
2 xícaras pequenas de suco de laranja
½ xícara de suco de limão
2 colheres de sopa de acúcar
1 pedra de gelo
Modo de preparar:
Coloque no liqüidificador o café. Em seguida o suco de laranja, depois o suco de limão, o açúcar e por último o gelo. Bata e está pronto o café gelado.

Fonte: Site Bahia Rural

TORTA DE CAFÉ

Ingredientes:
- 1 Colher de fermento
- 10 claras de ovos em neve
- 6 colheres de farinha de trigo
- 10 colheres de açúcar
- 1 xícara de café com leite morno
Recheio
- 100g de chocolate em pedaços
- 200g de chocolate meio amargo em pó
- 3 colheres de café em pó solúvel
- 2 potes de creme de leite
- cereja
- canudos wafer
Modo de fazer
Bata todos os ingredientes no liqüidificador, coloque numa assadeira untada e leve ao forno por 15 minutos. Para o recheio, bata o açúcar, a clara em neve, o chocolate, o café e o creme de leite até virar um chantili. Para decorar, use café torrado, canudinhos wafer, cereja e castanha de caju.

Fonte: Site Bahia Rural

Milk shake de café

Aprenda a fazer um milk shake de café
24/5/2010
foto: TV BahiaO milk shake de café é fácil de fazer e leva poucos ingredientes
Ingredientes
  • Quatro bolas de sorvete de creme
  • Um cafezinho espresso
Modo de fazer
  • Leve os ingredientes ao liquidificador
  • Decore a taça com caramelo e acrescente uma porção de chantily por cima
  • Sirva gelado

Melancia à baiana



foto: TV Bahia
Receita de melancia à baiana pode ser servida com arroz brancmédia (entrecasca - parte branca - picada)
  • 3 ovos de galinha
  •  ½ cebola média picada
  • 1 colher de chá de alho picado
  • 1 e ½ colher de sopa de molho de tomate
  • 1 pires raso de camarão seco
  • 1 colher de chá de azeite de oliva
  • Coentro (folhas e talos) picado e sal a gosto
Modo de preparo:
Lavar a melancia com uma bucha nova e sabão neutro, o coentro deve ser lavado apenas em água. Deixar o coentro de molho em uma solução de 1 litro de água mais 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio (água sanitária), durante 20 minutos. Depois, enxaguá-lo em água filtrada.

Retire a polpa da melancia (parte vermelha) e reserve. Separe a casca externa da melancia (parte verde) da entrecasca (parte branca), corte a entrecasca em cubinhos. Leve a entrecasca ao cozimento em água por aproximadamente 20 minutos ou até obter uma consistência tenra. Reservar.
Numa outra panela, refogue rapidamente a cebola e o alho com azeite, acresecente a entrecasca cozida, o molho de tomate, os camarões, o coentro e sal a gosto. Adicione um pouco da água de cozimento da entrecasca. Ao final, coloque os ovos inteiros, sem casca. Servir com arroz branco.


Fonte: Site do Bahia Meio Dia

Doce com a entrecasca do maracujá

Com essa receita, você aprende a aproveitar todas as partes da fruta

Ingredientes:

6 unidades de maracujá firme
2 xícaras de chá de açúcar ou 2 xícaras de chá de adoçante dietético para uso culinário
3 xícaras de água filtrada
1 xícara de suco integral de maracujá
Canela em pau a gosto
Modo de preparo:
Lavar o maracujá com uma bucha nova e sabão neutro. Retire a polpa do maracujá, bata rapidamente no liquidificador, sem água. Coar e reservar. Separe a casca externa do maracujá (parte amarela) da entrecasca (parte branca), corte a entrecasca em tiras bem finas, reserve. Numa panela ao fogo, coloque a água, o açúcar (ou o adoçante) e a canela, para fazer uma calda. Após, adicione a entrecasca e o suco de maracujá. Deixer cozinhar até a entrecasca obter uma consistência macia.

Fonte: Site do Bahia Meio Dia

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Café

Não há como negar: um bom cafezinho é o que há, seja pela manhã, acompanhado de um pão francês quentinho, ou mesmo depois do almoço, para dar aquela sacudida antes de retomar o trabalho. No frio, então, nem se fala! Mais do que sabor, café é, ainda, sinônimo de puro charme. Como não pensar nos famosos cafés parisienses e nos aconchegantes cafés italianos que vemos nos filmes? "Andiamo prendere un café" - vamos tomar um café! - é o convite mais feito e aceito na bela Itália. Ainda assim, mais brasileiro do que o pretinho não há! Lá está ele em todos os momentos do dia, exalando um aroma gostoso e convidativo. Pois é, mas durante muito tempo o nosso cafezinho ficou associado a idéias negativas, como dependência, agitação e azia. O fato, porém, é que a bebida traz muitos benefícios para a saúde. E é uma delícia! Como 24 de maio é o dia dele, Dia Nacional do Café, oferecemos esta matéria, para você ler enquanto saboreia o seu cafezinho....

Até o século XVIII, o café era prescrito como medicamento e vendido em farmácias, mas até chegar lá passou por proibição até do papa e, pasmem... das mulheres, com direito a "Petição das Mulheres contra o Café", lutando contra os maridos que deixassem as amadas de lado por uma xícara da bebida. Foi então que tudo mudou: o papa percebeu que ficava mais alerta e bem disposto para orar sempre que tomava café e passou, então, a recomendá-lo a todos os fiéis.

“O café não é originário do Brasil, mas somos o maior produtor. Uma em cada três xícaras de café que se consome no mundo é do Brasil”

Chega de blá, blá, blá

Tomado na quantidade certa, ao contrário do que reza a lenda, a bebida não faz mal. Faz, aliás, um bem danado! "O que é ruim, assim como tudo na vida, é o excesso", afirma o Dr. Darcy Lima, professor do Instituto de Neurologia da UFRJ e coordenador científico do projeto "Café e Saúde". E completa: "O café sofre um preconceito injusto. Ele é um fruto - e como um fruto pode não ser saudável?", indaga. Mas não correm boatos de que o café, por exemplo, aumenta o colesterol? O doutor esclarece: "Sim, de fato, mas a taxa de aumento é desprezível, de 1% a 2%, não entrando nem nas estatísticas de causa de mortalidade".

Segundo ele, o café é contra-indicado apenas para quem já tem determinados problemas de saúde, como gastrite e hipertensão. "Café não é remédio, mas, para quem é saudável, ajuda a prevenir uma série de doenças, como a depressão, o mal de Alzheimer e o mal de Parkinson. Nenhuma outra bebida faz isso por nós", revela. Ele afirma, ainda, que, segundo estudos científicos, ficou comprovado que os jovens de até 10 anos com o hábito de beber café têm melhor rendimento na escola e menor chance de sofrer com o alcoolismo e obesidade.

As verdades

Além da cafeína, que estimula o sistema nervoso, mantendo a pessoa atenta, ativa e ágil, o café contém, ainda, muitas outras substâncias que são altamente benéficas para o organismo, como minerais, vitaminas, aminoácidos e os celebrities da vez: os poderosos antioxidantes. Não é de se estranhar, portanto, que o café oferece muito mais para a saúde do que se imagina! Graças às substâncias que combatem os radicais livres, é possível retardar o envelhecimento e prevenir doenças como o câncer, diabetes, doenças cardíacas e doenças degenerativas do cérebro. O café ajuda até a emagrecer! "Ele reduz a sensação de fome", explica a nutricionista Anita Sachs. E tem zero caloria!

Para surtir efeito, os especialistas costumam indicar, para os adultos, de duas a quatro xícaras por dia, enquanto que, para as crianças, o consumo deve ser um pouco mais reduzido, mas nunca cortado: três xícaras por dia é uma boa média. Segundo Anita Sachs, o café deve ser misturado ao leite antes de ser servido aos pequenos. "Torna-se ainda mais nutritivo", ensina. Mas é preciso aliar a bebida a outros hábitos saudáveis, como atividades físicas regulares e uma dieta balanceada.

Um estilo de vida

Aqui no Brasil não tem chá das cinco, como na Inglaterra, mas toda vez que queremos agradar a visita, cafeteiras a postos, e logo sai um café fresquinho. Em 2006, segundo a pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), 94% dos entrevistados se declararam consumidores de café. Não é à toa que as cafeterias estão invadindo cada vez mais a terra brasilis, trazendo uma explosão de novos sabores. Os brasileiros, por sua vez, estão ficando cada vez mais seduzidos e imersos no universo encantador da degustação de café.

Nada mais justo! "O café não é originário do Brasil, mas somos o maior produtor. Uma em cada três xícaras de café que se consome no mundo é do Brasil", afirma o barista Emilio Rodrigues, da Abissinia Casa do Barista, no Rio, que ministrará curso, na França, aos candidatos do Campeonato Francês de Baristas. Mas, segundo ele, apenas no final dos anos 90, com o acesso dos brasileiros aos chamados cafés gourmets, de alta qualidade, passamos a entrar em contato com a alta cepa do pretinho.

Preparo e degustação

A escolha do grão é tudo na hora de preparar um bom café. "O ideal é que ele seja moído minutos antes da degustação, quando os óleos ainda estão retidos nos grãos", explica Emilio. O expresso, por exemplo, quando bem feito, oferece o auge de qualidade do café, revelando todos os seus aromas, textura e sabor. Alguns especialistas dizem, ainda, que o expresso é o equilíbrio perfeito entre doce e amargo.

Doce? Pois é, café amargo, que nada! O café de alta qualidade tem açúcar próprio do fruto e não precisa nem ser adoçado! "Nós, brasileiros, temos mania de colocar açúcar em tudo", critica Emilio, "mas todos deveriam experimentar o café de alta qualidade sem açúcar", convida - "é uma questão de condicionamento do paladar". E não engorda!

Mas qual será esse café especial que nem de açúcar precisa? Não é mito nem lenda. Na verdade, existem dois tipos de planta que dão origem ao café: arábica e robusta. A arábica é a mais nobre e preserva os aromas e nuances de sabor. Já a robusta é o de qualidade inferior - e a mais usada. Ela tem mais cafeína, é mais escura e amarga. Por isso, Emilio recomenda a compra do café 100% arábico. "Procure comprar pacotes pequenos, para serem consumidos rapidamente", aconselha. Ele explica que um dos inimigos do café é o oxigênio. "Se ele ficar muito exposto ao ar, vai perdendo seus óleos essenciais e sua qualidade", diz. Portanto, procure o embalado a vácuo e, para armazenar o café depois de aberto, deixe-o na embalagem de loja e guarde-a num pote bem vedado, em local seco e sem luz.

Na hora do preparo, certifique-se de que a água não ferva: ela deve permanecer em torno de 90ºC. Mas lembre-se: xícaras, garrafa térmica, filtro - tudo deve ser pré-aquecido para conservar por mais tempo o sabor do pretinho. Aliás, pretinho não, marrom. "Essa é a cor do café de qualidade", explica Emilio. E se for expresso, preste atenção no creme que se forma na superfície: ele deve ser cor de amêndoa, homogêneo e sem bolhas.

Assim como um bom vinho, o café, além de oferecer muito à saúde, também deve agradar ao espírito. Ao paladar, ele deve transmitir a sensação de equilíbrio entre doçura, amargor, acidez e suavidade. O aroma deve trazer lembranças agradáveis, conforto e deve emocionar. "No nosso cérebro, é o sistema límbico que percebe o cheiro e guarda a lembrança, além de transmitir as emoções", revela Emilio Rodrigues. Se o aroma ativar esse sistema, tem-se a combinação perfeita e voilà o bom café.

Fonte: http://msn.bolsademulher.com/corpo/especial_cafe-8483.html

domingo, 23 de maio de 2010

Pimenta emagrece e reduz o colesterol

Fruto reúne uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope e vitaminas.

Foto de pimenta

Turuçu é a capital brasileira da pimenta vermelha. Na cidade do sul gaúcho, ela é plantada há mais de cem anos. E o orgulho com o produto da terra está em toda parte: na rua principal e nas lavouras cultivadas por descendentes de imigrantes alemães. Do trabalho de pequenos agricultores brota um poderoso remédio natural.

“Dizem que é bom para a saúde. Graças a Deus, até hoje nunca tive problema nenhum”, assegura o agricultor Leomar Nörnberg.

Na casa dele, é acompanhamento para todos os pratos. Para usar como tempero, a agricultora Leni Nörnberg dá a receita: “Coloco vinagre, depois dou uma sacudidinha e deixo curtindo durante um dia ou dois. É bem fácil. Dá para botar em qualquer comida”.

De acordo com especialistas em saúde, o hábito da família de seu Leomar deveria ser repetido em todas as mesas. Os benefícios da pimenta são conhecidos há muito tempo. Nas Américas, o fruto já era usado até para aliviar dor de dente e de estômago. Isso há pelo menos dois mil anos.

Quem coloca a pimenta no dia-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas – benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.

Uma pesquisa recém-concluída na Faculdade de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) comprovou que a pimenta diminui mesmo o risco de doenças cardiovasculares, maior causa de mortes no Brasil.

Por duas semanas, um grupo de ratinhos recebeu, todos os dias, uma pequena dose de extrato de pimenta-dedo-de-moça, a mais consumida no país. No fim do período, sangue foi coletado e comparado com o de ratinhos que não receberam a pimenta. O resultado impressionou os pesquisadores.

“Nós tivemos uma redução bastante significativa, em torno de 45%, do colesterol total desses animais. Uma redução do colesterol total, tanto em humanos quanto em cobaias, mostra que há um risco menor do desenvolvimento de doença arterial coronariana ou aterosclerose”, diz a nutricionista da PUC-RS Márcia Keller Alves.

Em outras palavras: menor risco de enfartes. O que reduziu quase pela metade a gordura do sangue nos ratinhos foi a capsaicina, o princípio ativo da pimenta, que dá a ela o gosto ardido.

“É esse princípio ativo que faz com que a pimenta seja benéfica à saúde. Então, quanto mais picante mais capsiacina. E quanto mais capsiacina mais benefícios com o consumo da pimenta”, esclarece Márcia Keller Alves.

A capsaicina atua em várias áreas do corpo: alivia dores de cabeça, controla os níveis de glicose no sangue, aumenta a capacidade pulmonar e ajuda no tratamento da rinite alérgica. É até um aliado para quem quer entrar em forma.

“É uma substância estimulante do metabolismo. A pessoa passa a gastar mais calor através do que come. Então, isso ajuda na obesidade. Ela só vai se beneficiar com um ingrediente natural”, afirma o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky.

Ainda falta determinar quanto é necessário consumir para que a pimenta traga todos esses benefícios. O que se sabe é que o brasileiro come muito pouco. Na Tailândia, por exemplo, ela é a estrela das receitas simples e sofisticadas. Lá, o consumo chega a dez gramas por dia. No Brasil, não passa de meio grama por pessoa.

Para que a pimenta saia do papel de coadjuvante e se torne o ingrediente principal, é preciso pegar o fruto e inventar. Criar receitas que agradem não só a quem procura a ardência, mas também – por que não? – a doçura da pimenta. Produtos que saem de agroindústrias familiares, com a da produtora rural Verônica Tuchtenhagen e do aposentado Otávio Tuchtenhagen. Antigamente, a família vendia a pimenta seca e moída. Quanto trabalho, lembra o pai, que tem 82 anos.

“Eu lembro que plantei pimenta com 12 anos de idade. Às 5h, tinha que ir lá e cortar”, conta seu Otávio.

“Hoje transformamos a pimenta ‘in natura’ em vários pratos: em conservas, molhos, azeites, geléias, bombons, trufas, chocolate. Um mundo com pimenta”, descreve dona Verônica.

A receita que mais vende é a da geléia, criada com o auxílio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para conquistar o paladar até de quem não gosta do sabor ardido da pimenta. É feita com o fruto “in natura”, bem do jeito que os médicos recomendam.

A pimenta vai ao fogo misturada com açúcar, água, ácido cítrico e pectina, uma mistura que, no início, nem dona Verônica acreditava que daria certo.

“Não vou mentir, tínhamos uma pequena dúvida. Me surpreendeu muito porque enquanto eu vendo cem vidros de geléia com pimenta transformada, vendo dez de morango sem pimenta. A pimenta fez um sucesso”, comemora dona Verônica.

Para ver se os novos produtos de pimenta têm chance de cair mesmo no gosto popular, a equipe do Globo Repórter levou o doce de leite com pimenta e a pimenta em calda para fazer um teste com os consumidores.

“É meio forte, mas é gostoso. Senti a pimenta”, conta a estudante Sylvia Waldman.

“Eu não senti muito. É natural, um docinho gostoso. Mas bem no finzinho sentimos um pouquinho”, diz a dona de casa Áurea do Prado.

“Ela acentua o paladar, mas é saborosa”, avalia o aposentado José Castro.

“Me surpreendi, porque pimenta geralmente é forte. E essa bem gostosa”, elogia a professora Priscila da Silva.

GELÉIA DE PIMENTA

Ingredientes:
2 quilos de pimenta
2,5 litros de água
150g de pimenta dedo-de-moça sem sementes
10g de ácido cítrico
13g de pectina

Modo de Fazer:

Coloque a água em uma panela. Acrescente o açúcar, separando um pouco para ser misturado depois com a pectina. Adicione a pimenta, que deve ser batida no liquidificador com um pouco de água antes de ir para a panela. Acenda o fogo e mexa. Depois coloque a pectina misturada ao açúcar que ficou separado. Por fim, acrescente o ácido cítrico. Deixe ferver por 40 minutos. Está pronto.

Pimenta no vinagre (receita da agricultora Leni Nörnberg)

A receita é ideal para quem gosta de pimenta mais fraca e deve ser feita com o fruto fresco. Pegue um vidro para acondicionar a pimenta e esterilize (escalde com água quente). Em seguida, coloque nacos de pimenta sem sementes. Colorida fica melhor. Cubra com vinagre. Se preferir mais forte, utilize pimenta seca e cubra com azeite.

Fonte: Globo Reporter de 27/02/09 - Luciana Kraemer Turuçu e Porto Alegre (RS)
Imagem: http://medicinasnaturais.blogspot.com/2009/03/pimenta-emagrece-e-reduz-o-colesterol.html


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Texto presente no site http://www.senado.gov.br/sf/senado/portaldoservidor/jornal/jornal101/nutricao_pimenta.aspx