terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A REALIZAÇÃO DE UM SONHO!!!

Caros amigos.

Venho através deste relato contar um pouco da história de minha relação com a aviação.
Advenho de uma família de pilotos que começou com meu avô nos idos anos 40. Ele foi um dos fundadores e o primeiro aluno a se brevetar no curso de piloto privado do Aeroclube de Campina Grande - PB (SNKB) em 1945. Depois disso chegou a possuir duas aeronaves Aeronca por essa época. Também um tio fez carreira na aviação e eu que na minha infância sempre passava os domingos no Aeroclube, me apaixonei pelas máquinas voadoras. Aos 5 anos de idade ganhei meu primeiro modelo da Revell (alguém lembra dessa marca?), um Bell X5. Extremamente complexo de montar para os meus poucos anos de vida, mas mesmo assim conseguí montá-lo e me apaixonei por plastimodelismo! Passei a economizar cada centavo de minha pequena mesada e todos os presentes que ia ganhar sempre pedia “em dinheiro”. Fazendo isso cheguei a comprar e montar 28 dos mais variados modelos. E voava com eles na minha imaginação de criança. Daí meu sonho passou a ser piloto da Aeronáutica, mas a distância dos grandes centros e a falta de dinheiro, acabaram enterrando definitivamente meu tão almejado sonho. Mas disso tudo ficou o gosto pelas máquinas e acabei me formando em engenharia mecânica, talvez como forma de permanecer perto delas.

A vida rodou e esqueci dos aviões. O sonho estava muito distante de ser alcançado e, talvez por instinto de defesa a mente foi esquecendo daquilo que eu imaginava nunca poder conseguir.

Mais tarde, em 1993, já na minha empresa, um funcionário instalou em meu computador o Flight Simulator 5.0, e aí pessoal, a coisa voltou com toda força. Eu já tinha trinta e poucos anos mas a recaída do aerococcus foi fatal!!!!! Me envolvi profundamente com a aviação virtual. Formamos um grupo muito atuante e coeso que foi de grande ajuda para todos nós participantes no que tange ao aspecto de aprendizado na aviação. Tivemos a sorte de contar no grupo com pilotos reais como Valdy e Fernando Gama, pai e filho, que nos ensinaram absolutamente tudo sobre a arte de pilotar. O pai, simpático e aglutinador, e o filho apesar de jovem, bastante experiente (PLA) e extremamente talentoso na arte da instrução de vôo. A eles devo o pouco que agora sei sobre aviação. E desse encontro firmamos um grupo bastante dedicado aos vôos virtuais. Fizemos muitos cenários, repinturas de aeronaves, reformas de painéis, mudanças em flight models, o 1° EPAV (Encontro Paraibano de Aviação Virtual) junto com o Cmte. Bismarck também amante do Fllight Simulator, e foram muitas e muitas horas de diversão e prazer.

Mas ainda estava faltando alguma coisa...

Um certo dia o Gama pai me apresentou a um rapaz que acabara de comprar um ultraleve Fox II, o José Antonio, que me concedeu a oportunidade de aprender a voar em seu avião. Não pestanejei e aceitei o convite na hora! Foram muitas horas de instrução e pude constatar como é diferente voar na prática. Apesar dos conhecimentos teóricos proporcionados pelo uso constante do FS, constatei como fez falta um pedal. Amigos, se alguém que usa o Flight Simulator pretende voar real, não deixe de usar um bom pedal, pois aí a transição para o real será muito mais fácil.

OK, já solo e com o CPD em mãos, comecei a procurar um aviãozinho para comprar. Que tarefa difícil meus amigos!!! Eu tinha alguns parâmetros que me balizavam para a minha escolha, mas quanto mais eu conversava à respeito das alternativas disponíveis, mais confuso eu ficava!!! Motorização: Rotax, Jabiru, Volkswagem ou Continental??? Revestimento da estrutura: alumínio, tela ou fibra??? Preço: ?????? O fabricante é idôneo: ??????. MUITO DIFÍCIL!!!

Durante esse período, veio a idéia de ir até a Expo Aero Brasil. Chegando a data, lá fomos eu e o Zé Antonio para a 8ª EAB em Araras no mês de maio de 2004. Por lá, já de posse de alguma experiência, fico perambulando entre muitos Pelican, MCR, Conquest, Pulsar Super 100, Mirage G3, Toxo, Storm, lindos todos, mas aí me deparo com o FK-9 Mk3!

Neste momento meu coração disparou por essa belezura de avião. Não estava tão bonito, alguns detalhes precisavam ser arrumados mas a paixão foi FULMINANTE! Um tiro de R15 no meu coração. Na conversa com o pessoal da Alpha Bravo que monta o FK-9 no Brasil, fui convidado a fazer um vôo de experiência. “Vixe Maria”, quase não dormi nesta noite. “O Paraíba vai voar nos céus de São Paulo”, pensei, e ainda por cima no avião que prá mim era o mais bonito da feira!

Na manhã seguinte, na hora combinada, lá estava eu, ofegante de ansiedade para voar aquele brinquedo maravilhoso que eu tanto queria, mas que ainda via como uma coisa muito distante de mim.

O vôo era prá ser de meia hora, mas como na volta para o pouso o pessoal estava lançando paraquedistas, acabamos voando por mais ou menos 1:30 hs. Algumas coordenações, comandos macios, uma docilidade impressionante, motor roronando suave, música!! E naquele momento descobri que não podia mais viver sem ele.

Sobrevôo em Araras. Expo Aero Brasil 2004.

Passei o resto do dia meio calado, absorto em pensamentos, e rondando aquela máquina que nem estava tão bonita assim, pois já estava com 500 hs de vôo mas que preenchia muito daquilo que sempre sonhei. Só que tive de me separar do meu brinquedo amado, pois no outro dia teria que voltar prá São Paulo. Que tristeza amigos! Apesar de voltar de copila num Águia (Kit Fox) de um amigo para Biritiba Mirim, não conseguia esquecer “meu avião”. Era como se eu estivesse deixando para trás uma mulher por quem eu tivesse me apaixonado. Tínhamos trocado alguns olhares, algumas carícias, mas agora tinha que partir. E agora, como viver sem ela???? Muito cruel!

No outro dia entrei em contato com o pessoal da Alpha Bravo, e à partir desta data foram dias e dias de extenuante negociação até a concretização do negócio. Stress brabo!!!!! Nunca pensei que fosse tão difícil comprar um bicho desses, mesmo já estando decidido pelo que queria. É que parece que na aviação tudo é demorado. Durante a Feira em Araras um velho e experiente integrante da Abraex me falou: “Olha, tenha paciência, tudo na aviação tem que ser devagar....”. É... hoje sei que ele tinha toda razão!

Tínhamos acertado que meu avião deveria ser revisado antes da entrega, já que era usado. Ah que espera....O pessoal da Alpha Bravo tinha que montar 2 aeronaves para mandar para Portugal e enquanto isso o meu “usadinho” lá, encostado..... Um mês, um mês e 15 dias de absoluta ansiedade e nada.... Quando completou exatamente 2 meses depois daquele vôo em Araras, finalmente recebo um telefonema marcando a data de entrega do meu pássaro. “Ok, pode vir pegar dia 06 de agosto”... mais 10 longos dias de ansiedade. Mas pelo menos já tinha a data, era só esperar mais um pouco.

O tempo não passa.... Mas finalmente chega o tão esperado dia 5 de agosto, data do meu vôo para o Rio de Janeiro. A saída deveria ser às 6:00, mas às 4:00 da manhã ligo pro aeroporto e sou informado que a aeronave que deveria ter pousado à 1:30 e pernoitado para dar início ao nosso vôo, não conseguiu pousar por causa do mau tempo e teve de alternar para Recife. Caraca, de novo! Temos tido muitas noites de mau tempo este ano, e como nossa cidade é alta (1600 ft) geralmente à noite o tempo fecha e necas de vôo no dia seguinte. Mas tudo bem. Por um sonho tudo é válido. Às 8:00 hs tava eu lá no aeroporto João Suassuna para pegar um ônibus para João Pessoa para de lá pegar outro vôo para meu destino. Resumindo: a viagem que era para terminar no Rio às 11:00 da manhã, terminou às 21:00 no Santos Dumont. De lá tomei um táxi para Jacarepaguá para ficar o mais perto possível do CEU (Clube Esportivo de Ultraleves), onde estava minha linda Garça.

Na manhã seguinte, logo cedo, saí do hotel e fui direto encontrar o pessoal da Alpha Bravo no CEU.

Quando cheguei, lá estava ela, ainda nua, se aprontando para o casamento. Alva como a neve e mais linda do que nunca. Algumas modificações que eu havia pedido que fizessem e que me haviam dito que não seriam possíveis de fazer, para minha surpresa foram feitas. E que agradável surpresa! Vidros de Lexan azul!

Mas faltavam muitos detalhes serem resolvidos. E eu ainda não sabia quase nada sobre ela. Tudo era novo, e eu manicaca tentando absorver milhões de informações, não só da aeronave como também do sítio de vôo. Pistas curtas (três) e com procedimentos pela direita. Tudo muito diferente. Mas tinha que aprender rápido pois logo, logo, estaria sozinho com ela, e aí a responsabilidade seria toda minha. Foi mais ou menos como um casamento à moda antiga: estranhos, estranhos e de repente à sós com direito a tudo!

E minha noiva foi se vestindo vagarosamente.... A adesivação foi sendo concluída até que ficou pronta. Linda!

Nunca imaginei, ou melhor, sempre me imaginei comprando uma aeronave, mas recebê-la assim de verdade, é milhões de vezes melhor! Mas faltava a documentação, transferência de propriedade, troca das mangueiras, equalização dos carburadores, colocação de um tanque suplementar, etc, etc, etc.

Fiz apenas 3:00 horas de vôo de adaptação sobre a região de Jacarepaguá e alguns pousos no CEU. Fiz um vôo para Maricá e um sobrevôo no Corcovado.



Muito lindo! Ao todo tive que ficar uma semana no Rio até a manhã da nossa partida que foi no dia 12 de agosto de 2004.

Neste dia acordei cedinho, às 5:15. Ainda estava escuro, mas como quase não havia dormido de tanta ansiedade resolvi me levantar de vez. Às 7:00 já estava no CEU. Havíamos combinado que o Antonio Béjar, proprietário da Alpha Bravo e o seu amigo Pestre, também viajariam conosco no translado pois ele queria conhecer o FAM (Festival Aéreo de Mossoró) e o instrutor Rocha foi designado para ir comigo me dando instrução na viagem já que eu ainda não tinha CPR.

Recebendo as chaves das mãos do Béjar.

Mais alguns detalhes e atrasos e quando decolamos já era quase meio dia. Decolamos e tomamos a proa norte pelos corredores visuais no litoral. Passamos o Cristo Redentor à nossa esquerda e logo após, a boca da barra com o visual incrível do Pão de Açúcar, também à esquerda. Que visão magnífica! Nunca tinha visto nada parecido em toda minha vida. E fomos deixando o Rio para trás...

Passamos o través de Maricá. Nessa época ainda não conhecia o Brancolli e o Poubel, figurinhas carimbadas do nosso meio e seguimos direto para Macaé após solicitar proa direta ao Controle Aldeia, cortando caminho e ganhando tempo.

Nossa primeira escala foi em João Monteiro – Vila Velha, onde abastecemos e logo decolamos de novo em direção a Porto Seguro. Chegamos quase no limite do pôr do sol! Estaqueamos as aeronaves e fomos jantar e dormir.

Logo cedo acordamos, plano de vôo concluído e após a inspeção externa fomos liberados e decolamos pensando em abastecer em Aracaju. Porém ao nos aproximarmos de Salvador já fomos vendo que o clima não nos permitiria passar. Tentamos chegar a Itaparica mas a chuva não nos permitiu pousar, e tivemos que retornar para Morro de São Paulo. Pousamos numa pista de grama (SNCL) de um certo “italiano” e seus empregados nos receberam com a maior frieza já nos dizendo que era proibido pousar ali. Coisa estranha, eu hein? Mas pedimos só prá passar a chuva e quando essa passou, decolamos para Vera Cruz (SNVR) na Ilha de Itaparica.

Pousamos e abastecemos. Pegamos o Metar e o TAF e vimos que teríamos que aguardar. Logo depois chegou um piloto num Corisco e nos informou que estava vindo de Aracaju e que a coisa tava feia prá lá e nos aconselhou a mudarmos a rota, indo por Paulo Afonso. OK! Mudamos o plano e decolando agora com destino à SBUF. Uma pernada boa de 218 NM pelo interior, que começou a me dar confiança no motor Rotax 912. Decolamos e fomos sobrevoando a Baía de Todos os Santos, desviando de algumas formações. Espetáculo lindo de se apreciar. Por conta de todos os atrasos, só fomos chegar à Paulo Afonso perto das 16:30 hora local.

Abastecemos, prendemos nossas aeronaves e ligamos para o Gláucio, piloto local que nos deu todo o apoio que precisávamos. Fomos “almoçar” e papear até chegar a hora de dormir. Agora já estava mais perto de casa e faltava muito pouco prá colocar minha nave no hangar.

Béjar, eu e o Gláucio.

Pela manhã, Gláucio novamente nos apanhou no hotel e nos levou ao aeroporto. Decolamos por volta das 8:00 hs em proa direta para João Pessoa, pois em Campina Grande não existe abastecimento e Béjar queria abastecer o PU-SAB.

PU-SAB sobre o sertão verdejante.

Cmte. Rocha, meu instrutor no FK-9.

São 245 NM que foram cumpridas em 2:45 sobre um Nordeste verde e esplendoroso, pois estávamos em final de inverno com tudo verdinho, os açudes todos cheios. Ao tentar conversar com a aeronave de Béjar e falar dos meus sentimentos naquele momento, não me contive e desabei em lágrimas. Como gostaria de ter meu avô Manequinho e meu tio Paulo vivos. Como teria sido prazeroso poder voar com eles em uma aeronave minha. Mas eles não me esperaram e partiram antes para uma viagem muito mais longa. Mas sei que eles estarão sempre a me proteger em meus vôos já que era disso que eles mais gostavam. Muita emoção.

Chegamos em João Pessoa por volta das 11:00 hs local, abastecemos e decolamos em direção à minha terra: Campina Grande. Durante todos esses dias de translado, meu telefone não parava de tocar. Meus amigos e familiares querendo saber quando e a que horas eu chegaria. Por fim, perto de 12:00 do dia 14 de agosto de 2004, o FK-9 Mk3 PU-XAB, tocava o solo do Aeroclube de Campina Grande pela primeira vez, trazendo à bordo a mais feliz das criaturas: eu!

Minha família.

Dois de meus filhos.



Valdy Gama, eu e José Antonio.

Béjar cumprimentando meu pai.

Cmte. Rocha


Finalizando esse relato, quero agradecer a Deus pela força de vontade e determinação que sempre me tem concedido, aos meus pais que sempre me orientaram na minha formação, à minha esposa Zeneide e meus filhos João Alfredo, Arthur e Hugo que sempre encararam com naturalidade meu espírito aventureiro e aos amigos Valdy Gama, Fernando Gama, José Antonio, Alexandre Vasconcelos e Gilson Costa que muito me incentivaram na realização de meu sonho maior: VOAR. A todos, minha eterna gratidão, e que esta singela história sirva de incentivo aos que ainda não conseguiram realizar o seu grande sonho, qualquer que seja ele.

Abraços a todos!

Ricardo Cesar Nóbrega Chaves.

8 comentários:

Gilson Costa disse...

Grande camarada, sua história nos comove e ao mesmo tempo incentiva aos que almejam entrar para a aviação. Obrigado pelos grandes momentos que temos na aviação virtual e por todos o ensinamentos que você nos proporciona. E com certeza em tempos ruins, para voar real, estaremos aqui fazendo aqueles voozinhos no FS.
Um grande abraço.

Gercino disse...

Valeu Ricardo, são depoimentos dessa natureza que nos encorajam a acreditar, insistir e persistir na materialização dos nossos sonhos. Muito sucesso. Saudações aéreas.
Um forte abraço
Gordo Júnior

Anônimo disse...

Grande Ricardo, muito emocionante o teu depoimento, AMEI DE MONTÃO, e lembre-se nos encontramos lá em Araras naquele ano. Parabéns e que Deus continue iluminando você a a sua linda familia. UM grande Abraço aqui das bandas do Sudesde, mais precisamente de São Paulo.
GARDENAL... AH! te madei uns 2 emails e vc não me respondeu hem! ta em falta comigo! Bjão.

Ebson Corrêa disse...

Meu caro amigo Ricardo Chaves!
Parabéns pelo seu Blog e relato.
Com instrutores do porte de Valdy e Fernando Gama somados à sua determinação, não poderia ser diferente, o sucesso era inevitável.
Abraços a todos vocês e parabéns pela nova fase da aviação em Campina Grande.
Vocês merecem!
Ebson Corrêa - Goiânia

Anônimo disse...

Gostaria muito da " AMIZADE " deste grupo de pessoas !!! fascinadas pela AVIAÇÃO !!! Eu sou apaixonado pelo FS2004 e ( de vez em quando ) vôo num FK9 de um grande amigo ( Marcelo - PU-UAB ) aqui no Vale do Paraíba SP. Temos um vídeo no youtube : fk9 pouso em Guaratinguetá. Um grande abraço a todos !!! e se puderem me convidar p/ os vôos virtuais, meu e-mail é warleybocardi@uol.com.br

Anônimo disse...

Amigos !!!,
Abaixo um link c/ a história de um GRANDE AMIGO meu ( no youtube ):
http://br.youtube.com/watch?v=Y79lV3j6MAU
Abração FORTE a TODOS !!!
Obs: meu e-mail é warleybocardi@uol.com.br

Oscar JS disse...

Ricardo,
Só agora estou tendo a oportunidade de ver seu blog e ler essa história que gostaria muito que também fosse minha.
Sou apaixonado por aviação desde menino, mas a falta de dinheiro nunca me permitiu uma concretização dessa paixão.
Tenho acho que centenas de horas de voo no FS, pois, tal como aconteceu contigo, foi o meio termo que encontrei.
Agora, com um emprego um pouco melhor, consegui tirar meu CPD e estou quase tirando o CPR, mas ainda não consegui comprar um avião que me dê o prazer das viagens que o FK9 lhe deu. Tenho até agora um Challenger junto com um amigo, que é para ir brincando enquanto a verdadeira máquina não aparece em minha vida. O pior é que ainda não consegui comprar um avião melhor só por absoluta falta de local para deixá-lo. Aqui na APUB-BSB essa questão tá crítica. Mas espero realizar meu sonho, tal como você realizou o seu.
Parabens e ótimos voos.
Oscar JS - Brasília

Lino disse...

Amigo Ricardo, como antigo amante de tudo o que voa, foi com alegria que li o seu relato. Fosse trinta anos mais jovem e tivesse disponibilidade material, ousaria seguir os seus passos, ou suas asas.
Parabéns e obrigado por compartilhar sua história.