domingo, 30 de dezembro de 2007

Gigantes do sorvete lançam novidades para alta temporada

Mercado deve crescer 20% até março de 2008, segundo projeção da Nestlé e Kibon
Londrix.com
As duas principais fabricantes de sorvetes do País, Nestlé e Unilever (Kibon), já estão prontas para a "alta temporada", de outubro a março. Em 2007, o segmento infantil, assim como a linha premium da categoria dos produtos para serem consumidos em casa, estão no alvo das indústrias, que querem ampliar a participação em um mercado que deve crescer 20% este ano, alcançando US$ 1,03 bilhão.
A suíça Nestlé colocou 23 novos produtos nos pontos-de-venda e aposta no segmento premium e infantil para crescer mais de 30%. "Fizemos uma pesquisa e a categoria premium foi a que mais cresceu, atingiu 5,2% do mercado este ano", contou Alexandre Costa, diretor da unidade de sorvetes da Nestlé. A divisão de sorvetes da multinacional cresceu 30% em 2007 até setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado. Para o verão, Costa afirmou que espera superar esse índice.
A Unilever, que produz a marca Kibon, líder do mercado com 52,8% de participação em valor, segundo dados da ACNielsen, vai dividir sua estratégia de verão em duas etapas. A primeira já começou e contou com o lançamento de seis produtos. A segunda está marcada para o final de novembro, quando os produtos com características saudáveis, com vitaminas e menos calorias, devem chegar ao mercado.
Em comunicado, Alexandre Bouza, diretor de marketing da Kibon, afirmou que o Brasil ainda tem um consumo de sorvete muito sazonal. De olho nesse período do ano, o diretor anunciou a ampliação da linha Carte d'Or, que faz parte da categoria de levar para casa, em que a empresa tem 49,7% de participação em valor. No final do ano passado, a fatia da Unilever no segmento de levar para casa era de 51%.
O crescimento de 15% no volume de produção - que deve alcançar 580 milhões de litros - e de até 20% no faturamento do setor este ano é resultado do calor que predominou quase que o ano todo, em todas as regiões do Brasil, e do processo de mudança cultural da população brasileira, que ainda não considera o sorvete um alimento, de acordo com Eduardo Weisberg, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS).
"Estamos conseguindo esta mudança. Estamos mostrando que o sorvete pode ser um alimento nutritivo", afirmou Weisberg. Para o executivo, a mudança deve começar com as crianças. "Elas precisam crescer com o hábito de tomar sorvetes", afirmou.
A Nestlé quer ampliar suas vendas para esse público potencial, estimado em 31 milhões de crianças. A empresa coloca nas gôndolas nessa temporada alguns produtos que contam com personagens licenciados de desenhos animados. "Os sorvetes para crianças representam 15% das nossas vendas", disse Costa, da Nestlé.
A produção e o consumo de sorvetes têm crescido constantemente no últimos anos. Em 2005, a produção foi de 499 milhões de litros e o faturamento de US$ 811 milhões. No ano passado, o mercado cresceu 6% e alcançou 505 milhões de litros e US$ 860 milhões.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Ivan Zurita - Presidente da Nestlé no Brasil


Entrevista concedida aos repórteres Rita Karam e Wilson Gotardello Filho - Gazeta Mercantil
São Paulo, 19 de dezembro de 2007

Mais agressiva, com verba de cerca de R$ 400 milhões para o marketing em 2007, o dobro do registrado cinco anos atrás, a gigante mundial de alimentos Nestlé acelera também os investimentos em expansão no Brasil. Decidiu aplicar já em 2008 os R$ 100 milhões necessários para duplicar a produção na unidade de Feira de Santana, na Bahia, inaugurada nem fevereiro de 2007, para algo como 80 mil toneladas anuais. A expectativa era fazer a expansão em cerca de quatro anos, disse o presidente da companhia no Brasil, Ivan Zurita. Entretanto, o bom desempenho da companhia no Brasil, e particularmente do Nordeste, antecipou os planos da companhia, que nos últimos cinco anos passou da oitava para a segunda colocação no ranking mundial do grupo suíço (atrás apenas da filial norte-americana) e saiu de uma receita de R$ 4,6 bilhões para R$ 12,5 bilhões.
Em 2007, as vendas de 1,4 milhão de toneladas de produtos prontos vão crescer cerca de 10%. A baixa renda, que inclui o porta a porta, já responde por R$ 300 milhões. Zurita repete que o Brasil é um País fadado ao sucesso, mas considera que a política de governo e o fato de não haver grandes crises internacionais ajudaram o Brasil a conquistar maior estabilidade e crescimento. Participante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o executivo defende uma mudança na forma de escolher os ministros, por meio de headhunter e de acordo com a formação e experiência no assunto.
Gazeta Mercantil - Como a companhia se desenvolveu no Brasil nos últimos cinco anos?
Ivan Zurita - A Nestlé Brasil, de cinco anos para cá, partiu de R$ 4,6 bilhões de faturamento para chegar neste ano a R$ 12,5 bilhões. Teve um crescimento muito importante, passou para a segunda posição no grupo em volume e quarta em faturamento entre mais de cem países onde atuamos, em 97 com fábricas. Sem dúvida, em performance está entre as primeiras também, entre as duas primeiras.
GZM - Como se deu esse crescimento?
Ivan Zurita - Definimos quatro pilares importantes, vamos dizer eixos de desenvolvimento. Um deles é a distribuição, mais horizontal. Hoje visitamos 253 mil pontos-de-venda e vamos chegar a 307 mil até meados do próximo ano. Vamos aumentar a visibilidade, a presença das nossas marcas em nosso território. O segundo ponto é a eficiência, buscar competitividade. Para isso dividimos a companhia em unidades de negócios. Isso nos deu maior velocidade e capacidade de decisão. No passado era muito comum comparar a Nestlé com os concorrentes, como Danone e Unilever. Está proibido isso aqui. Nós comparamos segmentos. Chocolate com competidor de chocolate. Sorvete com competidor de sorvete.
GZM - Até que ponto essas unidades são independentes?
Ivan Zurita - Estão ligadas à presidência, mas são dirigidas pelos BEM (Business Executive Managers), que têm a responsabilidade da operação até o resultado final, como se fosse um presidente de cada área dentro companhia. Hoje temos um serviço que atende todas as unidades de negócios como se fossem companhias dentro da própria companhia. Isso foi criado visando velocidade, decisões rápidas. Este é o segundo pilar. O terceiro é a inovação de produtos do nosso portfólio, é inovação e renovação, 67% do nosso portfólio foi trocado. Na Garoto, por exemplo, 68% dos produtos vendidos hoje lançamos depois que adquirimos. Então, quer dizer, a inovação é muito importante para a dinâmica do mercado. O quarto pilar é a comunicação. Nós definimos uma estratégia de comunicação com o "Nestlé dá 80 casas para você", "Show do milhão", buscando realmente uma maior penetração de mercado. A nossa estratégia, baseada nesses quatro pilares, nos propiciou, além de crescimento, uma maior penetração nas classes sociais C, D, E. Talvez a Nestlé seja uma das poucas marcas que possa conviver entre todas as classes sociais sem interferência de uma na outra. Acho que isso é importante porque nos leva a 97% dos domicílios.
GZM - Como é feita essa medição?
Ivan Zurita - O nosso resultado medimos pelo market share. Somos líderes em 90% das categorias em que estamos. Medimos por meio da distribuição. Hoje recebemos 10 mil ligações diárias, antes eram 2 mil. Isso mostra como evoluímos.
GZM - Qual a estrutura para gerenciar toda essa produção?
Ivan Zurita - Isto nos levou a nos equiparmos. Implantamos o que a gente chama de Globe, que é um sistema globalizado pelo qual nos integramos à Nestlé mundial. E temos hoje realmente um sistema supereficiente. É difícil, no início exige um aprendizado grande, pela complexidade fiscal e tudo que nós sabemos, mas hoje é uma realidade, isso nos suporta e nos dá informação instantânea. Nós centralizamos toda a operação de custos, contábil e de pagamento numa central que opera todas as nossas linhas de produtos. Então, hoje temos 28 fábricas no Brasil. Todas estão centralizadas, além dos recebíveis e pagamentos da Nestlé de todas as divisões. Isso é o que a gente chama de centro de inteligência que criamos em Ribeirão Preto (SP). Tal é a eficiência do sistema, que hoje temos 450 jovens operando e estamos prestando serviços para a Nestlé em 21 países, principalmente na América Latina.
GZM - Quais os últimos investimentos da companhia? E os próximos?
Ivan Zurita - Construímos nos últimos anos uma fábrica nova de Nescafé, em Araras (SP). Hoje nós somos o maior centro de produção de café solúvel do mundo da Nestlé. Lógico que grande parte disso vai para a exportação. Nós inauguramos recentemente a fábrica de Feira de Santana, que vamos duplicar com investimento de R$ 100 milhões para o próximo ano. A expectativa inicial era de quatro anos para a duplicação. A capacidade vai para ao redor de 80 mil toneladas por ano. Temos também Araçatuba, onde fica a fábrica de fórmulas infantis mais importante da Nestlé no mundo, tecnologicamente falando. Estamos construindo uma fábrica de lácteos em Palmeiras das Missões, no Rio Grande do Sul. Além da expansão da fábrica da Garoto no Espirito Santo, que anunciamos há 15 dias, investimento de R$ 200 milhões. Investimos por ano ao redor de US$ 200 milhões só em expansão de unidades, fora aquisições. A Nestlé é hoje a maior produtora de latas do Brasil ... Somos os maiores consumidores de folha-de-flandres da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Temos investimentos permanentes nessa área para acompanhar o crescimento do volume. Somos o maior produtor de latas do Brasil e é uma área estratégica, uma linha dinâmica. É um desafio permanente porque compramos a bobina, cortamos, fazemos os anéis, todo o processo. A produção está em Araras.
GZM - Existem investimentos para a área em 2008?
Ivan Zurita - Está dentro do plano de expansão, dos US$ 200 milhões.
GZM - A Nestlé fornece latas a terceiros?
Ivan Zurita - Começamos a exportar para os parceiros da América Latina o anel e o corpo da lata. Estamos exportando neste ano ao redor de 10% da produção. Vamos aumentar se for viável. Se aumentarmos, o volume teremos preços mais competitivos.
GZM - Quais as metas da Nestlé para os próximos anos?
Ivan Zurita - Estabelecemos como meta crescer o dobro do PIB (Produto Interno Bruto), mas para nós os últimos três anos foram de grande desenvolvimento devido a essa plataforma toda, que não se cria de uma hora para outra, leva tempo. Eu falo sempre o seguinte: na Nestlé, estamos pilotando o avião e fazendo manutenção no ar, não pode parar senão o avião cai.
GZM - Com a diversificação e o grande volume, como fica a logística?
Ivan Zurita - Temos hoje 2455 skus (itens). Estamos permanentemente substituindo skus, hoje é lança um e tira um. Por eficiência, por estoque mínimo de materia-prima, maximizando os ativos que temos nas fábricas. Hoje, para se ter uma idéia da logística, nós mudamos a arquitetura da empresa, considerando distâncias, velocidade e frescor dos produtos. Meu estoque está sobre os caminhões, o que diminui a infra-estrutura, a necessidade de ativos fixos e propicia agilidade nos processos. Pelo volume que comercializamos, 28 fábricas que abastecem o mercado, em grande parte das fábricas vendemos caminhões, carretas fechadas para os clientes. O produto sai direto da produção e vai para o cliente, não passa por centros de distribuição, o que agiliza todo o processo. Neste momento temos 4 mil carretas transpor tando produtos. Se decidir parar essas carretas e guardar os produtos não temos onde colocar.
GZM - Quais produtos têm maior destaque na receita?
Ivan Zurita - Nós temos o portfólio mais amplo do mercado, a linha láctea é importante para nós, assim como a linha de chocolates e a linha de bebidas. Esses são os pilares.
GZM - O senhor havia dito que a cada 3% de crescimento a Nestlé investe em uma nova fábrica. Analisando o crescimento do consumo e a capacidade instalada das fábricas, quais regiões receberiam os próximos desembolsos?
Ivan Zurita - Dentro do nosso processo de crescimento estabelecemos um plano de penetração nas classes C, D e E, que respondem por 72% do consumo de alimentos deste País. Com essa efervecência, com bolsa família, com tudo isso que está sendo feito a gente sente um efeito principalmente no Nordeste, que é mais ávido ao consumo. Por isso nós levamos a fábrica para o Nordeste. Essa fábrica de Feira de Santana nos permite atuar mais rapidamente no mercado, dar uma resposta mais rápida às necessidades do consumidor. Estando lá, produzindo lá, você tem mais poder de fogo, elimina o transporte e tem algumas vantagens fiscais que nos possibilita ser mais agressivos regionalmente falando. Temos setores da baixa renda que não tinham acesso diretamente às linhas Nestlé e para os quais estamos desenvolvendo produtos específicos. Fizemos um trabalho muito fino. Nós temos hoje pessoas que moram em favela e trabalham aqui, que foram formadas e hoje atuam como consumer marketing managers, o que nos deu uma plataforma de crescimento.
GZM - Quanto a baixa renda significa para a Nestlè?
Ivan Zurita - Essa plataforma cresce com uma velocidade incrível. Eles nem sempre consomem no supermercado, acabam comprando picado de acordo com as necessidades. Nós já temos 5,8 mil pessoas trabalhando no porta a porta e vamos chegar a 10 mil no ano que vem. Já tem dois anos esse trabalho. Atendendo porta a porta vão criando uma fidelidade e também um conhecimento de mix de produto que essas pessoas consomem, tem um relacionamento, elas mesmo moram ali, conhecem as necessidades. Hoje é pequena a participação no resultado final, mas não o faturamento, que já supera R$ 300 milhões. Não só o porta a porta, mas o consumo de baixa renda. Vamos chegar a R$ 1 bilhão.
GZM - Quais as características da venda no porta a porta. Quais os principais produtos ?
Ivan Zurita - Temos que levar em consideração o desembolso, a freqüência de compra e a qualidade. Eles gostam de consumir marcas mas não gostam de pagar a embalagem. Alguns produtos têm embalagens diferentes. Tem um portfólio separado, sete dias é o fluxo de caixa e eles consomem muito os produtos no ônibus.
GZM - A Nestlé anunciou novos investimentos para a Garoto, mas o processo de aquisição ainda está no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Como está esse processo?
Ivan Zurita - Nos estamos discutindo legalmente. A Nestlé esta confiante de que vai sair vencedora. Nunca tive plano B. A Garoto, quando compramos, faturava R$ 520 milhões. No ano passado foram R$ 1,3 bilhão e este ano R$ 1,5 bilhão mais ou menos. Ela perdia dinheiro e tinha um clima interno terrível porque tinha problemas financeiros e de má gestão. Hoje é uma companhia de alta performance, é a marca de chocolates que mais vende na América Latina. Aumentamos 600 empregos diretos, já distribuiu mais de R$ 16 milhões de lucros para os funcionários.Quando compramos tinha 48% de ociosidade, hoje nos estamos a 103% de ocupação. É o segundo ponto turístico mais visitado, só perde para o convento.
GZM - A economia está crescendo. Como o senhor avalia o governo Lula?
Ivan Zurita - Nunca tivemos uma economia como a de hoje. Temos reservas, o superávit comercial ultrapassou a casa dos US 40 bilhões, inflação controlada, juros ainda altos — so mos o terceiro país mais caro do mundo — mas com tendência de queda. Existe uma recuperação do poder aquisitivo que miniminiza a pobreza substancialmente. Você não pode pretender que se resolva tudo de um dia para o outro. Está certo que não tivemos também grandes crises internacionais o que nos deu tempo de colocar essa economia em ordem. Hoje o dólar não tem o lastro que tinha. Tudo isso colaborou. Mas eu acho que a gestão Lula vem mostrando um plano de desenvolvimento do País muito interessante. Eu faço parte do Conselho Econômico de Desenvolvimento Social, em Brasilia. Eu coloco sempre o seguinte: temos que comparar o Brasil com o mundo e não com nós mesmos no passado. Eu digo que, independente de governo, estamos condenados a ter sucesso neste País, mas se o governo Lula ajudar, ganhamos velocidade.
GZM - O que ainda precisa ser feito?
Ivan Zurita - O que eu sugeriria e já sugeri para o presidente é que os ministros sejam escolhidos por headhunters e não deveriam se envolver em partidos políticos senão vira essa negociação que esta aí, acho que o cargo público deveria ser escolhido pelo profissionalismo que tem, para fazer esse País render. Seria um golpe de gestão buscando maior eficiência da máquina estatal. Existe sempre uma idéia de que golpe de gestão vai mandar gente embora, não necessariamente, vou dar o exemplo da Nestle. Na Nestlé nos tínhamos 16 mil funcionário antes de mais do que duplicar a produção com a mesma quantidade de pessoal mas trocamos 4 mil pessoas buscando eficiência. Isso faz parte. Para o governo o que falta é mudar a arquitetura de gestão e não mandar gente embora. Acho que estamos no caminho correto, a grande discussão mundial hoje é energia e água e temos 20% de água do planeta e toda a energia que produzirmos.
GZM - Qual a importância do Brasil para o grupo?
Ivan Zurita - Existem mercados mais maduros, como o europeu. Tem a África, Ásia e Oceania que crescem bastante também, e América Latina, onde o Brasil é um dos destaques do grupo. Por isso é uma das prioridades de investimento do grupo.
GZM - A Nestlé foi afetada pelo anúncio de contaminação do leite?
Ivan Zurita - Temos uma cadeia preservada, fazemos o controle na recepções na fábrica, se aprovado entra no processo senão volta para a carreta. Foi uma total irresponsabilidade e acho que merece punião, ninguém tem o direito de interferir na saúde das pessoas. O controle que existe hoje é o mesmo de 30 anos atrás com uma pessoa do SIF ( Serviço de Inspeção Federal) dentro de cada fábrica. Eles fazem o trabalho deles mas hoje em dia não é suficiente, tem que mudar, adaptar.

Paraná é o quatro maior consumidor de sorvete do País

Verão é tempo de curtir o sol e, também, se refrescar.
O sorvete, que também alimenta, é uma das sobremesas preferidas nesta época do ano para combater o calor — 70% dos 505 milhões de litros produzidos no País são consumidos entre setembro e março. O Paraná está entre os quatro estados brasileiros que mais consomem e produzem sorvetes, segundo o vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS), Hélio Granotto Viero. “Mas não temos números exatos do setor devido a informalidade e também ao fato de que as indústrias do Estado são de médio para pequeno porte”, explica.Ficam à frente São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. “Embora a associação não trabalhe com números regionais essa é mais ou menos a divisão”, afirma Granotto. O presidente da ABIS, Eduardo Weisberg, ressalta que 30% da produção nacional de sorvetes ficam em São Paulo e as regiões Sul e Sudeste, respondem por 60% do consumo nacional do produto. Apesar do clima andar, digamos, um pouco bagunçado, a previsão para este ano é de fechar o ano com um mercado 15% maior e um faturamento de R$ 806 milhões — 6% acima do contabilizado no ano passado. No Paraná, a produção e o consumo de sorvete acompanham a indústria nacional do produto, segundo Granotto Viero, dono da fábrica de sorvetes Granotto, umas das maiores do Estado.Uma das mais tradicionais sorveterias de Curitiba, a Sorveteria do Gaúcho, aberta desde 1954, mantém seus clientes pela conservação dos sabores. Segundo Leila S. dos Santos, que administra a sorveteria fundada pelos pais, a venda para este ano será boa e deve crescer em torno de 20 a 30%, mas ela lamenta a mudança de alguns clientes.
Fonte: Bem Paraná - O Portal Paranaense - Ana Ehlert

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Gelita South America cresce lançando no mercado produtos inovadores para chocolates, sorvetes e salgadinhos mais saudáveis

Empresa produz cerca de 30% de toda a gelatina de origem bovina consumida no mundo, crescimento foi apoiada no lançamento de produtos inovadores, para tornar chocolates, sorvetes e salgadinhos mais saudáveis, líder na fabricação de gelatina, Gelita é, há três anos, Destaque Exportador no Prêmio Abiquim de Exportação, da Associação Brasileira da Indústria Química. Em 2007, também foi premiada como “Fornecedor Mais Lembrado da Indústria da Alimentação 2007”, pela Revista Indústria da Alimentação, ligada à ABIA - Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação.
Em 2007, a Gelita South America (GSA), maior produtor de gelatina de origem bovina consumida no mundo, com cerca de 30% da produção, cresceu apoiada no lançamento de produtos inovadores, para tornar chocolates, sorvetes e salgadinhos mais saudáveis.
No próximo ano, a empresa continuará nesse ritmo, lançando no mercado os resultados dos investimentos que vem fazendo ao longo dos anos, agregando mais valor aos produtos e ampliando a produção nas suas unidades.
O bom desempenho da empresa rendeu o Destaque Exportador no Prêmio Abiquim de Exportação, da Associação Brasileira da Indústria Química, em 2005, 2006 e também em 2007, mesmo com todo o cenário cambial desfavorável. Neste ano, a Gelita South America ainda foi agraciada com o prêmio de “Fornecedor Mais Lembrado da Indústria da Alimentação 2007”, promovido pela Revista da Indústria da Alimentação, ligada à ABIA, nas categorias aditivos (gelificantes) e ingredientes (gelatina).
Novos produtos - Em 2007, a novidade ficou por conta do lançamento da versão Dark do Instant Gel Schoko (IGS), para aplicação em chocolates amargos, solução que, em relação a um produto de mercado com o mesmo teor de sólidos de cacau, apresenta uma redução de 25% no teor de gordura, 19% em valor calórico, 30% em carboidrato e ainda um aumento de quase 80% em proteínas.
O IGS, proteína exclusiva criada pela Gelita e lançada em 2006, abriu a possibilidade de produção de chocolates com o diferencial de redução de gordura em 25%, ao substituir parte da manteiga de cacau. Há, ainda, a versão do chocolate sem adição de açúcar, com redução calórica entre 25% e 35%, dependendo da formulação, e cerca de 3 vezes mais fibras que uma barra de cereais.
Arcor, Kopenhagen e a Araucária estão entre as empresas que já lançaram seus chocolates light com o IGS da Gelita.
Outro destaque em 2007 foi o Gelita® Extra Crunch, que evita a perda de crocância em salgadinhos extrusados (snacks), mantendo-os crocantes por mais tempo.
Além de não precisar de alteração no processo de fabricação, o ingrediente também confere maior teor protéico ao salgadinho.
Ainda em 2007, a Gelita lançou suas gelatinas especiais para aplicação em sorvetes (picolé extrusado e soft serve), que permitem o desenvolvimento de sorvetes com menos gordura e o mesmo sabor e textura.
Premiações - Por aumentar a crocância de salgadinhos extrusados e possibilitar a extensão da vida de prateleira desses produtos, o recém-lançado Gelita® Extra Crunch foi indicado, em 2007, a dois importantes prêmios da categoria, ao FI Award e ao IS Award, como ingrediente alimentício mais inovador. Ano passado, a Gelita também teve o Instant Gel Schoko, única solução para redução de gordura em chocolates, indicado ao FI Award.
Declarações sobre a Gelita: O crescimento da Gelita: “A empresa acredita no país e visualiza oportunidades naquilo que alguns poderiam considerar obstáculos. E é por isso que, para continuar crescendo em 2008, a GSA acrescentará, na fórmula acertada dos dois últimos anos, um forte investimento em tecnologia e no desenvolvimento de seus colaboradores”, por Paulo Reimann, presidente da Gelita South America.
"Baseamos a nossa perspectiva de crescimento para 2008 em nossos novos produtos, o Instant Gel Schoko agora na versão Dark para chocolates amargos, o Gelita® Extra Crunch, solução para salgadinhos extrusados, e outras inovações que ainda são surpresa, mas serão lançadas em breve. Vamos otimizar ainda mais a nossa produção e a logística de distribuição da gelatina para os clientes, o que deixará a empresa, que já é líder, em condições mais competitivas de atender o crescimento e as necessidades do mercado”, por Cláudia Yamana, vice-presidente de Marketing e Vendas da Gelita South America.
Premiações: “É importante para qualquer empresa ser reconhecida pela sua excelência de atuação. Nos deixa muito felizes sermos lembrados como referência na área em que atuamos, por meios de prêmios, que são as maiores vitrines da indústria. O que atesta, também, o grau de profissionalismo dos nossos colaboradores. Ser o “Fornecedor Mais Lembrado” é a concretização de todo o nosso esforço em trabalharmos com um produto que traga bem-estar à vida das pessoas, que podem ter, em suas mesas, um alimento rico e saboroso”, por Cláudia Yamana, vice-presidente de Marketing e Vendas da Gelita South America.
Os novos produtos:“O Gelita® Extra Crunch é uma gelatina diferenciada que dá maior crocância aos salgadinhos extrusados, sem alterar o processo de fabricação e melhorando o rendimento. Além disso, em comparação aos produtos disponíveis no mercado, e que não utilizam essa tecnologia, os salgadinhos que contém o Gelita® Extra Crunch possuem maior aporte protéico”, por Cláudia Yamana, vice-presidente de Marketing e Vendas da Gelita South America.
“Os produtos fabricados pela GELITA oferecem vantagens não somente tecnológicas, mas também nutricionais aos alimentos, devido ao constante investimento em pesquisa e desenvolvimento de aplicações e tecnologias de fabricação de gelatina, além de estudos clínicos. Exemplos das vantagens dos nossos produtos são as propriedades emulsificante, estabilizante, texturizante, que possibilitam a redução de calorias, gordura e açúcar, além de aumento protéico em diversos produtos”, por Cláudia Yamana, vice-presidente de Marketing e Vendas da Gelita South America.
“A redução de gordura é uma das principais demandas atuais no mercado alimentício, mas essa necessidade gera desafios tecnológicos, já que a gordura tem papel fundamental no sabor e textura da maioria dos alimentos. Este é o caso dos sorvetes e dos chocolates, por exemplo. Cria-se, dessa forma, a demanda por uma solução que permita produtos diferenciados em termos nutricionais. E estamos suprindo essa necessidade com os nossos novos ingredientes, que reduzem a gordura e trazem a possibilidade de diferencial nutricional aos alimentos, mantendo o sabor e a textura característicos desses produtos”, por Paulo Reimann, presidente da Gelita South America.
Grupo Gelita - Maior produtor e responsável por cerca de 30% de toda a gelatina consumida no mundo, possui quatro fábricas no Brasil que compõem a Gelita South America e ficam localizadas em Mococa (SP), Maringá (PR), Estância Velha (RS) e Cotia (SP).
Juntas, estas plantas atendem o mercado brasileiro e exportam 80% das 20 mil toneladas de gelatina que produzem por ano. A produção da Gelita no Brasil é voltada principalmente para a indústria alimentícia, mas atende, também, os setores farmacêutico e cosmético.
Fonte: Revista Fator - Sao Paulo,Sao Paulo,Brasil

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Marcos Históricos


  • Criação da ABIS – 2002;
  • Criação do Dia Nacional do Sorvete – 23 de setembro;
  • PAS – Programa Alimentos Seguros;
  • Selo ABIS de Qualidade;
  • Inclusão do Sorvete na Alimentação Escolar de São Paulo;
  • Parceria CIC - Centro para Inovação e Competitividade;
  • Parceria com o ITAL – Instituto de Tecnologia de Alimentos;
  • Parceria ABIS – ABRE;
  • TecnoLáctea & Sorvetes 2007;
  • Campanha Sorvete é Alimento;
  • Desenvolvimento de Sorvete enriquecido;
  • Projeto Carnaval 2008.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Selo ABIS de Qualidade


SELO ABIS de QUALIDADE
O Selo ABIS de Qualidade foi criado pela Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes – ABIS para certificar empresas cujo processo de fabricação segue os requisitos de segurança de alimentos. O programa tem como objetivo disseminar e apoiar a implantação do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e de seus pré-requisitos (BPF e POPs), nas empresas de alimentos e alimentação.
Proporciona a melhoria da segurança e qualidade de alimentos industrializados, que devem ser estendidas para o consumidor final através da conscientização sobre cuidados tanto na compra e no transporte para casa, quanto na conservação e cuidados durante a preparação (higiene e procedimentos) dos sorvetes.
“Esta é uma segurança para o consumidor de que a produção de alimentos é totalmente livre de contaminação e segura para a saúde das pessoas. Estamos trabalhando para que as demais empresas do setor também adquiram esta garantia, adequando seus padrões de segurança de alimentos e também de identidade e qualidade. É importante ressaltar a importância do mercado de sorvete estar por dentro do que é estabelecido nas normas mundiais de alimentação segura e com qualidade."
Segundo um estudo recente da ABIS, o sorvete é considerado um alimento completo, contendo proteínas, açúcares, gordura vegetal e/ou animal, vitaminas, cálcio, fósforo e outros minerais essenciais numa nutrição balanceada. Desta forma, os fabricantes de sorvete devem se ajustar às mesmas exigências das demais empresas de alimentos”, completa Eduardo Weisberg, presidente da ABIS.
Indústrias de Sorvetes comemoram as vantagens do SELO ABIS de Qualidade
As empresas que aderiram ao Selo ABIS de Qualidade comemoram a visibilidade de suas marcas no mercado e até mesmo as melhorias no processo de industrialização dos seus produtos. Ao todo são cinco empresas já certificadas: Paviloche, Trivialy, Sorvebom, Kimyto e Sorvetes Suplés (Sorvetes Kascão).

Com três anos de Selo, a Paviloche se sente mais segura com relação ao processo produtivo. Segundo o diretor Douglas Pavinato, os funcionários têm mais facilidade para seguir os procedimentos necessários e mais confiança de que estão oferecendo um produto seguro ao consumidor, que sempre prefere produtos com identificação de qualidade.

A Trivialy aderiu ao Selo para completar a necessidade de estabelecer uma identidade. “A ABIS tem pessoas especializadas, conhece profundamente o ramo de sorvetes e luta pela qualidade do produto. Com o Selo temos tido uma economia considerável por criar hábitos de controle, desde a matéria-prima até o produto acabado, sem contar que o cliente passou a ver o produto com mais confiança e isso permite uma maior divulgação”, explica o diretor comercial, Celeste Manoel Battisti.
Para ele, a classe sorveteira deve profissionalizar o produto sorvete que continua sendo tratado como uma guloseima e tem sua qualidade até prejudicada por pessoas que não são profissionais e atuam na área. “A venda em nosso País é baixa, pois o consumidor não tem consciência das qualidades do produto, do seu valor nutricional e dos benefícios que oferece a crianças, idosos e pessoas com atividade física intensa”, finaliza o diretor.

Desde 2004, a Sorvebom tem em seus produtos o Selo e afirma que foi uma boa maneira de ter ações preventivas quanto a possíveis contaminações. “Também reduzimos os custos na produção de nossos sorvetes, melhoramos continuamente os processos de fabricação e aumentamos o acesso a outros mercados, inclusive o internacional”, diz a Coordenadora Técnica em Alimentos, Juliani Stacke.

Já a Kimyto concorda que a Certificação pela NBR 14.900 e o Selo de Qualidade Abis são a garantia que a indústria de sorvete está em conformidade com os padrões Internacionais, no que diz respeito às operações de elaboração e preparação dos alimentos seguros para a saúde do consumidor. “Ampliamos mercado e criamos novas estratégias de marketing proporcionando maior aceitação e receptividade do produto”, explica o sócio e gerente Martin Brandt.

A Sorvetes Suplés aderiu ao Selo porque o conceito esta de acordo com os objetivos da empresa: oferecer um produto diferenciado no mercado, totalmente saudável. “O consumidor que sabe diferenciar um produto qualificado, torna-se fiel e acaba até fazendo divulgação, o que torna a aceitação cada vez maior. O importante é a conscientização do projeto como um todo, partindo da diretoria e estendendo-se aos funcionários. Após aderirmos ao Selo aumentamos as vendas, conquistamos novos clientes e recebemos solicitações de fornecedores, inclusive para novas praças de distribuição”, afirma o proprietário Alcides Antoneli.

O que a sua empresa precisa implantar para a obtenção do Selo ABIS de Qualidade? Clique aqui:

Sorvete também é alimento?

Sorvete também é alimento?
Desde crianças os brasileiros aprendem que sorvete dá resfriado e dor de garganta e só deve ser tomado no verão, com moderação. Tal mito tem feito com que o mercado de sorvetes brasileiro seja infinitamente menor que o de outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, o consumo anual per capita de sorvete é de 30 litros, enquanto no Brasil é de 3,5 litros, quase dez vezes menor. Mesmo assim, o gosto pelo sorvete tem crescido. Há doze anos, o consumo anual não passava dos 800 mililitros por pessoa.
Pequenas Empresas & Grandes Negócios

07/12/2007 - Alimento contaminado mata 1,8 milhão por ano

7/12/2007Alimento contaminado mata 1,8 milhão por ano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que cerca de 1,8 milhão de pessoas morrem no mundo por ano exclusivamente por causa da ingestão de bebidas e alimentos contaminados. De acordo com a entidade, pelo menos 200 casos de fraude e contaminação de grandes proporções são identificados a cada ano nos vários continentes, a exemplo do escândalo envolvendo leite longa-vida integral adulterado, revelado pela Polícia Federal há duas semanas. No caso brasileiro, porém, não foi identificado risco grave para a saúde. Para a OMS, é evidente que a incapacidade dos países para assegurar plenamente a segurança dos alimentos está se agravando. Segundo a agência da ONU para a Saúde, questões como globalização do comércio de alimentos, urbanização, mudanças no estilo de vida, degradação ambiental, contaminação deliberada e desastres naturais estão incrementando os riscos do consumo, contrariando a expectativa de que avanços consolidados na tecnologia garantiriam produtos melhores.A produção de alimentos está mais complexa, gerando maiores oportunidades para a contaminação e o aumento de doenças?, alerta a organização. As contaminações não ocorrem apenas nos países emergentes, como o Brasil. Nos países ricos, uma a cada três pessoas adquire uma doença decorrente da alimentação a cada ano. Nos Estados Unidos, os alimentos geraram 325 mil hospitalizações, 5 mil mortes e 76 milhões de incidentes apenas em 2005. Em média, contaminações e fraudes nos alimentos custam US$ 35 bilhões por ano apenas para a economia americana.
Agência Estado

06/12/2007 - Setor de sorvetes pretende fechar o ano com um aumento de até 15% no faturamento

Setor de sorvetes pretende fechar o ano com um aumento de até 15% no faturamento.
As altas temperaturas registradas durante todo o ano de 2007, somadas ao verão, devem resultar num aumento do faturamento do setor de sorvetes da ordem 10 a 15% em relação a 2006, quando o mercado teve uma produção de 505 milhões de litros e um faturamento de R$ 860 milhões, 6% a mais que em 2005. Somente o período que vai de setembro a março é responsável pela venda de 70% da produção do País.Uma das principais metas de Eduardo Weisberg, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS) é esclarecer o consumidor e mostrar que o sorvete é um alimente nutritivo, que não deve ser consumido somente no verão. "Um país como o Brasil não deveria consumir o produto só por causa da condição climática e questões culturais." Alimento Seguro

Samba Enredo Águia de Ouro


A Taça da Felicidade, uma viagem pelos sentidos às delícias do SORVETE

Compositores: Marcio Pessi, Dadô, Serginho do Porto e Ronaldinho
Intérprete: Serginho do Porto

Vem cantar
A Pompéia vai te conquistar
Vamos nessa, o show vai começar
Hoje é dia de alegria
Vem sentir um frescor
Que é de arrepiar
Simples toque de magia
Que vai te refrescar
Que maravilha!
Tem várias cores que enfeitiçam seu olhar
Obras de Arte que fascinam o coração
Sedução

Sinta o aroma no ar, é festa.
Deixe o meu samba te levar Bis
No carnaval, entre essências brincar
Se entregar

Um mundo de sabores desfrutar
Se deliciar ao bel prazer
Seja feliz também, venha se divertir
Voltar a ser criança e ter a emoção
De um beijo doce, uma paixão
Que alimenta o corpo e a alma
Vamos brindar
E ouvir os sinos da felicidade
O ano inteiro apreciar
Um bom sorvete e se lambuzar


Embala, meu amor, que o teu calor me leva.
Embala, minha águia, meu amor sem fim Bis
Fonte cristalina, doce ilusão
A bateria vai tocar seu coração

Samba Enredo Acadêmicos do Tucuruvi



"Hummm... É tempo de sorvete, do oriente ao ocidente o alimento refrescante e nutritivo"

Compositores: Diley Machado, Fábio de Paula, Moraes e Rodrigo Rocha
Intérprete: Fredy Vianna

Delicia chinesa
Do oriente essa iguaria se espalhou
Entre povos e culturas
Neve e mel com frutas tem valor
Conquistando um imperador
Se propagou no ocidente
A europa apreciava, encantava a realeza
E toda a corte portuguesa
Com leite aguçou o paladar
Das charmosas damas da nobreza

Atravessou o mar pra se consagrar
"Americanizou" evoluiu
Surgiram sabores, receitas incríveis
Que o mundo aplaudiu
Em terras brasileiras
É novidade, é sensação
Lá no Rio de Janeiro, do carioca maneiro
Refresca o dia a dia do povão
Aqui, na terra da garoa
Esperei a hora para te saborear
É bom, como é bom, o sorvete em toda parte
A indústria vem fazendo arte
Do alimento, diversão
Em cores e sabores, você é carnaval
A grande paixão nacional!

É verão amor, vem desfilar
Aliviar o teu calor
Sou TUCURUVI de alma e paixão
Vou refrescar seu coração

Projeto Carnaval 2008



A ABIS vem trabalhando exaustivamente no sentido de promover uma mudança cultural para aumentar o consumo de sorvete e uma das idéias foi a realização de um Desfile de Carnaval, onde poderíamos divulgar toda a história do sorvete, seus benefícios e trabalharmos a “desmistificação” de velhos tabus e paradigmas.

Agora, comunicamos a todos vocês que, em 2008, teremos não só uma Escola de Samba desfilando e sim duas, nos auxiliando a disseminar tudo o que o sorvete tem de bom e propagar a imagem do produto em um ambiente onde os holofotes estarão voltados para os enredos que mostrarão que o Sorvete é Alimento.

Junte-se à ABIS e participe deste grande evento.

Um forte abraço a todos,

Eduardo Weisberg
Presidente

História do Sorvete

História do Sorvete
Você sabia que esta delícia existe há mais de 3000 anos?
A história começa com os chineses, que misturavam neve com frutas fazendo uma espécie de sorvete. Esta técnica foi passada aos árabes, que logo começaram a fazer caldas geladas chamadas de sharbet, e que mais tarde se transformaram nos famosos sorvetes franceses sem leite, os sorbets. Nos banquetes de Alexandre, o Grande, na Grécia, e nas famosas festas gastronômicas do imperador Nero, em Roma, os convidados já degustavam frutas e saladas geladas com neve. O Imperador mandava seus escravos buscarem neve nas montanhas para misturar com mel, polpa ou suco de frutas. O gelo era estocado em profundos poços construídos pelo povo.Porém, a grande revolução no mundo dos sorvetes aconteceu com Marco Polo, que trouxe do Oriente para a Itália, em 1292, o segredo do preparo de sorvetes usando técnicas especiais. Assim a moda dos sorvetes espalhou-se por toda a Itália, e quando Catarina de Medici casou-se na França com o futuro Henrique II, entre as novidades trazidas da Itália para o banquete de casamento, estavam as deliciosas sobremesas geladas, as quais, encantaram toda a corte. Mas o grande público francês só teve acesso a estas especialidades um século depois quando Francesco Procópio abriu um café, em Paris, que servia bebidas geladas e sorvete tipo sorbet. Os sorvetes se espalharam por toda a Europa e logo chegaram também aos Estados Unidos. A primeira produção de sorvete em escala industrial ocorreu nos Estados Unidos, há 40 anos. Hoje, no mundo todo, quem mais fabrica sorvete são os norte-americanos. No Brasil, o sorvete ficou conhecido em 1834, quando dois comerciantes cariocas compraram 217 toneladas de gelo, vindas em um navio norte-americano, e começaram a fabricar sorvetes com frutas brasileiras. Na época, não havia como conservar o sorvete gelado e, por isso, tinha que ser tomado logo após o seu preparo. Um anúncio avisava a hora exata da fabricação. O primeiro anúncio apareceu em São Paulo, no dia 4 de janeiro de 1878, contendo a seguinte mensagem: "SORVETES - Todos os dias às 15 horas, na Rua Direita, nº 44".