quarta-feira, janeiro 30, 2008

hora de ver os clássicos.
Aproveito a promoção na locadora, pague por mês e alugue quantos quiser para ver e rever muitos filmes.
para a lista já foram:

Chinatown
Scarface
Batismo de Sangue
Correndo com tesouras
Amores Brutos
C.R.A.Z.Y.
Fim de Caso (revisto)
O Segredo de Berlim
e como sou muito ruim de memória, esqueci o resto
hahahahaha
Diário de bordo/solo
Domingo, Ilha de marajó (Soure e Salvaterra/PA)

Acordamos, comemos nossa tapioca de café da manhã e partimos rumo à praia de Joanes, em Salvaterra. Mais balsa, mais carro e enfim chegamos.
Joanes é bem mais movimentada que a Praia do Pesqueiro, onde fomos em Soure. Pra mim, tem menos clima. Mas ainda assim é bem interessante ver a Floresta Amazônica morrendo na beira do mar.
Aqui ficamos em um quiosque, de onde saíamos para passear, tomar banho e bater foto de búfalo.
Acabando o nosso tempo na Ilha, pois tinhamos que pegar a balsa das 17:00 para Belém. E tome chão. Chegamos um pouco antes, tempo o suficiente para ligar a cobrar para meu pai e meu avô. Só para aparecer na conta de telefone o nome do município. Ainda compramos bacuri, queijo de marajó e um pedaço de bolo de tapioca com cupuaçu.

Embarcamos na balsa. E tome rio.
Dessa vez, contra a correnteza levamos quatro horas e meia até chegar em Icoaciara, ou o nome que for.
Em sua orla rolava a maior confusão. Gente pra caramba em bares e na beira-rio, sentados e andando. Descobrimos mais um point. Que ferve domingão.
Como o cansaço era imenso e a viagem de barco só o fez aumentar, partimos rumo à Castanhal. Chegamos a tempo, entenda meia-noite, de comer na CIA. Paulista de Pizza, uma pizzaria que tem uma pizza de camarão com jambu. Isso sozinho, valeria cada um dos 3.000 km que rodamos.
Chegamos em casa e apagamos. Segunda nos reservaria muitas surpresas.
Deixando marajó
Aqui é Salvaterra. Lá é Soure.




Os búfalos adoram tomar banho de mar.












diário de bordo e solo.
sábado.
Já não sei que dia, já não sei que horas.

Dormi uma hora no quarto até dar o momento de levantar e partir rumo à Ilha de Marajó.
Pegamos a mini-estrada até onde sai a balsa (acho que é Icoaraci).
Entramos na balsa, lá pelas 6 da matina.
E mais tres horas nos aguardavam até a chegada na ilha.
Devo ressaltar que a viagem, pelo meio do rio, quase um mar, é lenta e linda.
Mas cansa que é uma beleza. Eu, para descansar da noite de sexta, apaguei sentado mesmo.

Mas enfim, chegamos a salvaterra. Mera ilusão. Logo, logo precisamos andar mais 30km, com a gasolina quase no fim, até uma outra balsa que nos levaria a Soure.
Para quem não sabe, a ilha de Marajó deve ter pelo menos uns 9 municípios do Pará. E sim, ela é grande assim.

Pelo caminho, os bubalinos se apresentam.
Chegamos a Soure por volta de meio-dia e procuramos logo a pousada. Achamos uma bem simples, mas com um quarto que, de longe, era um dos melhores pelo qual tinhamos passado.

Coisas no quarto, comida na mesa. camarão. depois, do almoço, quase duas da tarde, batendo aquela leseira, resolvemos ir à praia. Pra que dormir?!

Chegamos à praia e vimos logo os búfalos para tirar foto. Por apenas um real você mostra que tava em Marajó mesmo. A praia tinha água quente, poucas ondas e dava pé até não querer mais. Propicia para a arte de andar e ficar de molho na água. Nas barraquinhas, filé de bufalo por 10 reais e porção de camarão por 5. Fomos de camarão, de novo!!!

COm o dia se pondo, voltamos para a pousada. De lá, nos preparamos para o show de Carimbó. Na verdade, a única coisa que turista faz em Marajó de noite. Fomos, bebemos, comemos uma costela de búfalo e dançamos carimbó com as nativas. Uma vergonha para sempre eternizada em fotos. : /

Ainda tivemos a oportunidade de conhecer mais uma pousada antes de irmos dormir. Alguma coisa do francês. Uma pousadinha muito arrumada, mas que por fora ninguém dá nada. Fica a dica.




Nessa parte da balsa, não pudemos entrar.



Salvaterra, a capital do Marajó.



Chegando em Marajó.
Costelinha de búfala.



Quase irreconhecível mostro toda a minha ginga no Carimbó.




logo logo prometo voltar com os relatos da viagem.
O som das turbinas entram pela janela.
O aeroplano se afasta rapidamente.
E assim, se vão momentos e passagens, risos e choros,
dúvidas e beijos.

A gente, de baixo ou de cima, dá adeus com a mão, num gesto mais automático
do que real.

Mas tudo bem.
Tudo mesmo passa.
Tudo tem seu prazo de validade.

***

Bom, 2011 tá aí, pertinho.
E então, a vida seguiu seu rumo.

as coisas que andei pensando, meio perdido, meio que sim, meio que não
viram, de uma hora para outra, pensamentos furtivos. E de pensamentos passam a ser
apenas lembranças de dúvidas e logo somem.

A certeza é que permanece e por mais que tenha tido medo ou incerteza com relação ao meu caminho, ele fez questão de aparecer sempre límpido e certo nos momentos que mais precisava.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

há meses vivo de mentiras

de não ligar pontos

de fachada, sabe

esperando a hora de ir para poder viver de verdade


Rio

lá posso ter planos

ter vontades

e poder saciá-las, sem medo do fim.

Que ainda assim virá.

domingo, janeiro 27, 2008

oi para mim.

estou em casa, depois de uma festa de felicidade, de noivado, de duas pessoas que se amam.

Estar sozinho neste momento foi estranho e dificil.

não que esperasse ser amado ou sentido...
mas, no fundo do meu ser, sabia o que queria.
Queria um telefonema.
ET, telefone, casa!!

queria me sentir querido, amado, sentido...
coisas que aprendi a não esperar.

Grau alcoólico do momento: 50, 50% por pensamento

sábado, janeiro 26, 2008

Ñehuguaiti porã jere.

será que acertei???
pulando um pouco o diário de viagem, e já contando do ano que inicia e já se prepara para pular o carnaval.



Ontem assiti ao Batismo de Sangue do Helvécio Ratton.

caramba, moçada, filme que PRECISA ser visto.

História da perseguição e da participação dos Freis Dominicanos

no processo de redemocratização do Brasil.

nota 10.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

POP QUE É POP, É SUPER POP!!!

Reduto da classe média belenense, o afrikan bar era nossa melhor oportunidade de conhecer uma aparelhagem sem correr risco de ser chamdo de gringo e ter os dolares roubados. Mesmo que só andássemos com reais no bolso.
Entramos logo cedo no local e fomos presenciar a aparelhagem. Nos chocamos com a realidade. Telão de led atrás do PALCO dos DJs, os verdadeiros donos da festa. Tanta luz e neon que parecia uma espaçonave. No DVD que trouxe para casa, dá pra se ter uma idéia do que estou dizendo.
Duas muralhas de caixas de som tornavam o volume insuportável. Mas foi só começar a tocar o tecnobrega que a galera invadiu o recinto e agitou geral!
Fiquei feliz porque, afinal, aqui no Pará, irmão, eu sou do povo (apesar da cara e da ginga de gringo).

finalmente sei como é gostar do que se toca na rádio. Sei como deve se sentir quem ouve axé, sertanejo ou pagode. Entendo agora a expressão do gosto popular.
Entendo porque gosto do brega e aqui no Pará, isso é o que toca. Sou apenas mais 1 na multidão e não o indie das bandas estranhas.

Após vermos a "porra toda explodir", como disse o Elton e finalmente descobrirmos o significado do brega marcante, saimos da festa ainda bombando e fomos para outro lugar.
O nome dele era Mormaço e o clima tava quente, quase pelando.
Bar gigante, com espaço para umas cinco mil pessoas, se bobear. Na beira do rio, com um pier descoberto que invadia as águas do rio e a escuridão da noite. O som?
reggae de novo. A galera pira com isso e frequenta MESMO a noite por lá.
dois rocks lotados, duas galeras completamente distintas.
Fiquei curioso em achar o lugar que talvez toque rock...

Logo fomos para o hotel porque de manhã, na verdade às 5 da manhã nos encontraríamos com Gemaki na frente da rodoviária, no nosso caminho para a Ilha de Marajó.




A mesa se abre e o DJ vai pra frente da aparelhagem.


Daqui, com um Microfone da Madonna ele comanda o show. A galera manda recadinhos que são lidos na hora, durante toda a noite.

Depois, explode aquela porra toda.


diário de solo. sexta 11/01 - Belém - PA

Primeira semana de viagem completada.

Dia de compras. Assim que acordamos, nos pirulitamos pro ver o peso. compramos as garrafadas, demos nossa ultima volta e comemos mais açaí.
depois, ainda sem almoço fomos para o Mangal das Garças.
Parque belíssimo em Belém, onde batemos fotos, caminhamos e comemos mais uma unha.
pra quem não sabe, unha em Belém é a coxinha de galinha, mas sem galinha e com carangueijo.

Além disso, o Mangal tem um mirante de uns 30 metros de onde se vê a cidade por cima, 360 graus. Não dá pra ver tudo porque a cidade é beeeem grande, mas a vista é bem bonita.

Nossa noite de hoje já está acertada:
FESTA DA CIDADE NO AFRIKAN BAR COM A APARELHAGEM SUPERPOP, O ARRASTA POVO DO PARÁ!!!

mais essa descrição merece um post só para ela!!!
Às vezes me repito. Na verdade, me repito sempre.
mas tenho que usar essa expressão novamente:
é engraçado como são as coisas da vida.

estou sem emprego, mas não sem dinheiro.
estou solteiro, mas nunca sozinho.
estou com tempo pra caramba, mas com nenhum tempo livre.

E só faço correr atrás das minhas coisas aqui.
fecha mudança, fecha apartamento, fecha conta em banco, desliga a luz, desliga o telefone, desliga o gás, cancela a Sky...
como nos prendemos nos lugares onde moramos com essas pequenas coisas.
seria tão mais fácil pegar uma mala e ir embora.

Agora vou andando assim: com tudo meu dentro de uma mala.
nada mais do que eu possa carregar. o resto, vai na mente e no coração.

terça-feira, janeiro 22, 2008

diário de solo. Quinta-feira, um dia qualquer. Belém/PA

hoje acordamos e tomamos café da manhã: tapioca com manteiga e pupunha com café.
depois fomos ao mercado, passando por um corredor imenso de camelôs, bem no centro de Belém.
Fomos ao ver-o-peso, coisa que sempre quis.
Vimos, cheiramos, sentimos, provamos tudo o que o norte tem de melhor. depois andamos por toda a cidade velha: museu de arte sacra, igreja de nazaré, museu do círio, forte do presépio, casa das 11 janelas.
Voltamos para o ver-o-peso para almoçar. Fui de vatapá e depois maniçoba. A maniçoba é uma das coisas mais pesadas que já comi. Para acompanhar guaraná Garoto.

depois, de sobremesa, 1 litro de açaí. por 5 reais. E para arrebatar com chave de ouro, discos de tecnobrega, de melody, de bregas marcantes, DVDs com shows da banda AR-15 e com a apresentação da aparelhagem do SuperPop, o arrasta povo do Pará, o águia de fogo . A trilha sonora para o resto da viagem.

deixamos as muambas no hotel e apagamos. depois, resolvemos ir dar uma volta pelo centro, na praça da república, em busca de mais açaí. Neste exato momento, nosso anfitrião paraense, Gemaki, nos liga e diz para aproveitarmos que estávamos perto da praça da república e tomarmos uma cerveja no bar do parque, que fica aberto o ano todo. Só fecha no dia do Círio.
Atravessamos a rua, já que a gente tava em frente ao tal bar e vimos uma movimentação no teatro, logo atrás do bar. Fomos ver do que se tratava e perguntamos a duas meninas que estavam na porta do teatro o que ia rolar por lá. Como era o fim de semana de aniversário de Belém, a cidade estava tendo uma série de eventos. Neste dia ia rolar um show de compositores paraenses de gratis, no teatro. E estavam distribuindo os ingressos. Mas quando fomos pegar os nossos, às 19:07, o guardinha do teatro disse que não tinha mais. que a distribuição era só até as 19.
as duas meninas, solicitas e hospitaleiras, tinham pegado ingressos para alguns amigos e não se furtaram a passar um par para nós dois. Não sem antes, nos dar a direção da noite paraense.
Ou seja, chega de programa de turista. Vamos nos misturar com a multidão.

E foi o que aconteceu. depois do show de MPB, hotel, banho e fomos direto pra um bar onde estava rolado uma apresenteção de uma banda de reggae, o Santa Fé. o bar nem estava tão cheio, mas logo achamos uma das garotas, com seus amigos e nos enturmamos facilmente.
Quando vimos, já nos sentíamos em casa, dividindo cerveja e marcando de sair com os caras no dia seguinte, para comer um caranguejo. O caranguejo no pará é chamado de caranguejo toc toc, porque tem que se bater para abrir a puã, fazendo então o tal barulho. Entre as figuras, uma bando de hippies, Wal de Belém e Alex, que ficou serroteando a gente atrás de cerveja e nos garantiu que ia noslevar para tomar santo daime.

para finalizar a noite, saímos do bar, já meio altos e fomos para uma outra casa onde estava rolando uma rave. O porteiro fez com que as meninas que estavam com a gente entrasse de graça e queria cobrar 10 pratas de cada homem. Eu já tava cansado, bêbado e só queria ir embora, mas o pessoal tava animado e queriam continuar no rock. Até que Elton fez a proposta para o porteiro da festa: "te dou 10 pratas, você coloca a gente pra dentro. nem precisa falar pro dono da festa."
o porteiro olhou, riu e respondeu: EU SOU o DONO da festa.
hahahahaha
depois dessa, não teve jeito. Choramos e entramos por aproximadamente 5 paus por pessoa.
lá dentro, não tinha mais ninguém, e fiquei conversando com o Faca, o DJ.
Ficamos até o amanhecer. Chegamos no hotel às 7 da manhã. E na volta, os nativos gritavam no carro para pararmos e tomar café da manhã no ver-o-peso. Só aí me toquei que o mercado não fecha. Ficam uns barzinhos abertos a noite toda, com prostitutas, traficantes e gente de bem no meio, bebendo e se servindo de petiscos. E de manhã cedinho, algumas barracas já vendem açaí pros bebuns. Deve ser como o escaldado de Cuiabá. Um famoso levanta defunto.

Apagamos, mas antes enchemos o saco do Diogo, numa ligação maluca Belém/Cuiabá, onde só falávamos do hino da banda AR-15, chamado Galera do Comércio. ou Galera GDC.
Eles fazem o derrame de geladas, muito inspirador para nossa noite, por sinal.

na ordem:

Forte do presépio.

Forte e eu com o Ver-o-Peso atrás.

Cores de Belé, no cais do Mercado.

Hora do almoço.

O almoço. Tacacá e sua tão temida goma de mandioca.

Maniçoba: você encara?! Eu encarei.

O teatro e o show.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Nomes e coisas 2:

Restaurante 1000ton

E indo para Belém passamos por uma local que vendia carne de americano.
Logo depois passamos pelo presídio de americano.
Coitados dos americanos...
são presos e mandados para o matadouro para depois ter sua carne vendida.
Ainda bem que americano é o nome de um distrito por aquelas bandas de lá.
Diário de solo.
Dia 06. Quarta-feira, 09/01 (eu acho)
BELÉM/PA

Chegamos em Belém. Rodamos pelas ruas da bela capital paraense e achamos o terminal rodoviário, onde compramos nossas passagens para a Balsa/Ferry que nos levará até a Ilha de Marajó. Depois, fomos atrás de nosso Hotel, o Hotel Ferrador.

Mas apesar do nome, ele não nos ferrou. preço justo pra qualidade que apresenta. fechamos o quarto e fomos para a rua, seguindo o caminho das Docas.

Lá chegando, demos uma volta e paramos para provar o famoso chopp de bacuri, no Amazon Beer.

O lugar, lindo. o Clima, ótimo. O chopp, bem bom. (apesar do chopp de bacuri ter apenas 1,8% de álcool, mais fraco que suco de uva. hahaha).

Foi aí que descobrimos o happy hour do lugar. pagando 24 reais, vc nÃO pagava 10%, nem couvert da banda que tocava pendurada num palco que andava pelo teto da Estação pra lá e pra cá, bebia quantos chopps quisesse e ainda tinha uma fartíssima mesa de frios, com frituras e belisquetes à vontade.

Ficamos até às 22 horas, quando, já devidamente calibrados, voltamos para o hotel. Ainda pensamos em ir pra outro lugar, mas o cansaço acabou nos derrubando.

Tranquilo, quinta tá aí.


A bendita da cerveja. ou melhor, bendito Chopp.
Diário de bordo, quarta-feira, 49521km, 14:16

de volta à estrada. Saindo de Castanhal com destino a um SPa. Ou melhor, Belém. o Spa fica prq depois.


Hoje pela manhã fomos à feira daqui. Compramos - entre milhares de tipos de farinha, peixes salgados, diferentes tamanhos de camarões salgados, frutas e figuras de todos os tipos - os ingredientes de nosso almoço: Tucupi, tapioca, açaí, jambu, pupunha e macaxeira.


Na loja do açaí, a surpresa. a frutinha ali, sendo moída na hora. Tive que provar da fruta e o sabor é totalmente diferente dessas polpas horrorosas e aguadas que tomamos por aqui. Quer dizer, tomamos, não. Vocês tomam. hahahahaha

O gosto do açaí de verdade parece abacate, mas mais magro. Depois parecia que tinha tomado 50 xícaras de café.









Aqui se compra o melhor açaí de Castanhal.







E aqui se come o melhor açaí de Castanhal.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Diário de bordo - 5° dia, 22:15 / Castanhal - PA

Fomos muito bem recebidos por Gemaki na cidade.
DEpois de almoçarmos, com direito a suco de muruci e creme de cupuaçu de sobremesa, pudemos finalmente descansar uma tarde.
Um banho de piscina, um pouco de play 2, uma visita a Apeú, um balneário de igarapé próximo à cidade. Mais tarde após o jantar, acertamos os próximos passos: Belém pelos próximos 3 dias. Depois Marajó, Algodoal e Salinópolis.
A volta começa a se aproximar e com ela o peso das coisas de Cuiabá e da minha ida pro RIo.
Mas por enquanto, é só isso.
Diário de bordo - 5° dia, 49490km - 11:18 - Castanhal - PA

A poucos km de castanhal, nosso destino. A viagem foi tranquila. Enfim vencemos os 3000km que nos separavam do açaí, do tucupi e do tecnobrega.
Diário de bordo - 5° dia, 49352km - 09:45 -

Saímos de Ulianópolis- PA, às 8 da matina. No Hotel Soberano, com cara de motel e onde até fomos perguntados se éramos um casal, tomamos nosso primeiro choque cultural. a moça do café da manhã não entendia o que falávamos e a gente não entendia o que ela falava.
perguntamos quanto tempo0 levava até chegar a Belém e ela respondeu, apontando para o norte:
- É prá lá...

ainda comemos tapioca e suco de cupuaçú. sabemos agora que Belém é pra lá.
Diário de bordo - 4° dia, 49098km - 19:04

2,400km depois entramos no Pará!
Diário de bordo - 4° dia, 48908km - 16:00 (eu acho porque não sei se aqui tem fuso, horário de verão...)
MARANHÃO!!!
Logo após Porto Franco - MA, adentramos o Maranhão, passando por uma bela ponte sobre o rio tocantins.
Belém está cada vez mais perto. A distância caiu a casa dos mil km.
Próxima cidade, Imperatriz.
aê galera leitora amiga...
o diário de bordo deu uma parada porque saí de bordo e fui pro solo...
aí ficou dificil encontrar tempo para postar, para parar em Lan e mesmo para escrever.

Mas prometo colocar TODAS as impressões da viagem.
A primeira delas: O PARÁ É FODA DEMAIS!!!!!

Se um dia der, venho morar em Belém.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Diário de bordo - 4° dia, segunda 07/01 - 09:38 - 48,445 km

Em poucos momentos chegaremos à Miranorte- TO.
Daqui em diante, o país já se assume como norte. Descobrimos pela estrada o prato típico de Tocantins: Arroz ovo e bife. Alguns com salada, alguns com salada e alface (sim, meus amigos, alface é algo além da salada, que é composta por cebolas e tomates).
O preço da iguaria varia de 3 a 5 reais, dependendo da birosca na beira da estrada.

A vegetação que nos acompanha já mostra uma tentativa de virar floresta. Árvores mais altas e frondosas dividem espaço com fazendas descampadas e algumas palmeiras.

Impressiona o número de animais mortos. Ao longo do caminho já são 5 tamanduás (o puma do cerrado. rsss.), uma infinidade de carcaças incomprensíveis que levam nossa mente a pensar o que poderiam ter sidos aqueles pequenos seres. Pumas, onças, chupa-cabras, ets, anões...
cachorros de todas as formas, raças e cores, nos mais diferentes estágios de decomposição.
Talvez isso nos lembre que na estrada, a orte está sempre por perto.

Adendo ao diário: Posto Marajó, próximo a Colinas-TO. 48,656 KM

Parada para o conserto do pneu furado e almoço na beira da estrada. Chambari, outro prato típico do local é uma mussê feita com pata de gado, uma espécie de geléia de mocotó salgada (BLERGH!!!!!!)
Almoçamos uma carne de panela e uma carne de sol boas que só...
tem coisas que só a vida no trecho pode oferecer.
Diário de bordo - 3° dia, domingo 06/01 - 23:29 Paraíso do Tocantins.
48,356 km





Pneu furado em um buraco, como se já não bastasse o dia inteiro parado no Décio.


POr sorte, outros dois carros tinham furado o pneu no mesmo lugar e ainda esperavam pela ajuda que viria. Decidimos depois da troca: temos que parar. É uma mensagem divina, já que até Deus descansou no domingo.

Paraíso foi a solução. A cidade é bem bonitinha, com muitas, mas MUITAS igrejas evangélicas e casas de milk-shake. Não poderíamos ter chegado em hora melhor. Domingo à noite. A cidade ferve. ferve religiosamente após os cultos e ferve nas casas de chocolate, bares e restaurantes. Taí, gostei de Tocantins (e ainda nem conheci Palmas).


Em frente à Prefeitura, uma estátua de um Pato. Na ponte da cidade, dois leões. Em frente ao Centro Espírita uma estátua de dar medo, parecida com aquele cara do Piratas do Caribe, com tentáculos saindo do rosto...

Chegamos ao Hotel em frente à rodoviária, mas lá o pagamento é à vista e em dinheiro. O problema é, gastamos tudo ocm a troca do radiador, e só temos cartão. Os caixas eletrônicos estão sem comunicação (acho que toda a banda está voltada para a comunicação entre os fiéis e Deus).


Tivemos, então, que mudar de hotel.


Amanhã, só Deus sabe...









O bom do Paraíso é que aqui cerveja ainda é coisa de Homem, macho e velho!!!
Nada dessas bundas e garotões sarados de hoje em dia.
Diário de bordo, 3° dia, Domingo 06/01, 18:51, Posto do Décio-Gurupi/TO
Depois de um dia inteiro de espera, saímos do Posto do Décio. Cerveja, coxinhas, baurus, sorvetes, fliperamas, revista Set...
As contas entraram em frangalhos, assim como nossa capacidade de mantê-las em dia.
Hoje, parados, nos cansamos.

Contagem da estrada: 4 tamanduás.





O carro com problemas






O Elton com problemas



Salvos pela SET

Diário de bordo, 3° dia, Domingo 06/01, 13:47, Posto do Décio-Gurupi/TO
48,179 km

No meio da estrada, a luz da temperatura do motor começa a piscar. Paramos, com a água fervendo. Deixamos esfriar, completamos com a água dos cantis (benditos cantis). Estamos a 22 km do posto. Achamos um posto abandonado com uma casa ao fundo. Dois meninos estavam lá na porta da casa. Enchemos o reservatório e os cantis de água, mais uma vez.
Rodamos os 22 km de volta para o Posto do Décio.
Radiador com problemas. A gente com problema, hoje é domingo, nada funciona.

Um bauru e uma cerveja depois, chega o mecânico, vindo da cidade. Algum dia sairemos daqui.

Diário de bordo, 3° dia, Domingo 06/01 - 11:18 - Gurupi- TO (Posto do Décio)
48.136 km


Uma noite de descanso barra-pesada. Dormimos pra caramba, na verdade, apagamos.

Isso depois de um jantar de espetinho com tropeiro e imperial beer. Boa, por sinal. Me lembrou a leveza da Skol com um pouco da personalidade da Bohemia. Uma cerveja leve e incorpada. Estávamos para trocar o óleo a qualquer momento, e esse problema só pode ser resolvido aqui no Posto do Décio. Hoje é domingo e só no postão na BR fazem o serviço. Mas ele está logo na saída de Gurupi, o que o torna uma verdadeira meca para os viajantes e para os habitantes da cidade que lotam seu rodízio de churrasco aos domingos. Tem até fliperama e agência da Caixa no local.

Almoço de domingão: frango(coxinha de) e cerveja, no Posto do Décio

Diário de bordo, 2° dia, sábado 05/01 - 19:39 - Gurupi- TO



Chegamos a uma cidade sem horário de verão. Ou seja, recuperamos a hora perdida pelo fuso novamente. Devo declarar que meu relógio está uma zona e não sei mais que hora é a certa.


Na contagem da estrada, 3 tamanduás, 2 tatus, 2 beagles e uma cabeça de chupa-cabras apareceram mortos pelo caminho.


Alguns kilometros antes de Gurupi, paramos em Alvorada, para abastecer. O álcool cada vez mais caro lá vimos um pedaço do jornal local, o equivalente aos RJ/TV, MT/TV, ou ES Notícias. Era o jornal do Anhanguera. Na notícia do dia, a água de Alvorada estava com problemas, fazendo mal a quem a bebia, inclusive com uma criança tendo sido internada. Após a notícia, quase pedi um café, mas não tove coragem de encarar mais essa loucura na estrada. Não arrisquei. No entanto, comemos o melhor risoli de frango da minha vida, com uma pimenta caseira de lamber os beiços!!! Deliciosa. Uma ótima escolha.




Hoje conseguimos rodar os 1,000 km propostos para o segundo dia. Estamos meio quebrados, mas cruzamos o estado de Goiás por completo, e avançamos mais de 100 km dentro de Tocantins. Belém ainda está a 1,300 km. Quem sabe não dá para chegar amanhã mesmo...


Agora de volta ao Hotel, em Gurupi, depois de uma volta pela cidade que parece bastante interessante. Nos demos o luxo de ficar em um quarto de hotel com ar e televisão. Palmas, pelo jeito, fica para a volta.



A primeira Imperial a gente nunca esquece!!!

domingo, janeiro 06, 2008

Adendo ao diário:

No meio da estrada, depois de vermos o lobisomem, vimos o Monster Truck, o caminhão do mal.
O próprio Lobisomem era quem o dirigia.
Só faltou tocar a música do Professor Astromar.

Mistérios da meia-noite que voam longe ...
diário de bordo - 2° dia - 14:23 - Jaraguá/GO

Perdemos a hora do fuso. Almoçamos pamonha salgada em Jaraguá, cidade do cabelo preto.
Essa seria a nossa segunda parada, de acordo com os cálculos preliminares.
Ainda temos uma tarde inteira de estrada pela frente. Não vamos parar.
Mas fiz questão de tirar algumas fotos.
Aqui é a entrada na Belém/Brasília.
Nessa cidade, uma tribo de anões e goianinhos bebem cachaça e saem dirigindo.
Aqui existe ainda um sósia do Bono Vox, de mobilete. Uma mulher com bobis (como se escreve isso???) no cabelo de moto e um lobisomem.
resolvemos ir a Goiânia na volta para verificar a procedência de tantos cabelos pretos.
diário de bordo - 2° dia - 10:09 - Posto Brasília 2, depois do Brasília 1 e perto do Carol/Jussara -GO

Estamos a menos de 200km de Goiânia e 400km de Brasília. No entanto vamos passar direto, largando tudo para trás, inclusive Goiás e caindo de cabeça no Tocantins.
viagem:
Nomes e Coisas

Motel 100 sual
Hotelzinho Coração de Mãe
Ribeirão Molha Biscoito (em Jussara-GO)
diário de bordo - 2° dia - 08:10 - KM 0 de Goiás

Insônia.
Taylor dormiu e roncou. Ele gosta de Lambaris no meio das placas para mostrar depois.

47.538 km

(aqui não fui eu quem escreveu)
diário de bordo - 1° dia - 17:50 - Barra do Garças/Aragarças.



Atravessamos as pontes sobre o Araguaia. Fomos, em menos de 1 minuto de Mato Grosso para Goiás e de volta para Mato Grosso.

Foi só uma brincadeira.



Morros e montanhas apareceram na estrada, tomando um pouco o lugar das plantações de soja até onde o olhar consegue ir.
diário de bordo - 1° dia - 17:14 - General Carneiro - MT

Após quase ficarmos na estrada, sem combustível (problemas com o álcool, ele já tinha dito), continuamos rumo a Bara do Garças. O álcool, agora que reabastecemos, deve dar para cruzar o resto de Mato Grosso. Partimos de Cuiabá. E hoje, chegamos na Divisa com Goiás.

A soja, antes dona do pedaço dá lugar ao cerrado que dá espaço aos diversos tons de verde. É a esperança que aparece para esse lugar.

PS: Comi um enroladinho de salsicha em um posto em Primavera do Leste de doer de tão bom. Pedi para fritarem uns 5 para daqui uns 15 dias, quando estiver quase chegando em casa (casa?) de novo.
diário de bordo - 1° dia - 12:00 - 46 692 km

Coxipó, saindo de Cuiabá.
A câmera não funciona.
o álcool para abastecer está cada vez mais caro.
A gente vai ter problemas com o álcool nesta viagem, diz Elton.
Ele está cada vez mais caro e ainda esqueci de trazer a garrafa de uisque.
: )

Além disso, esquecemos a barraca. Mas deixamos tudo para trás. A viagem é sobre isso, aprender a deixar as coisas para trás e seguir sempre em frente.

Estamos na BR 364

sexta-feira, janeiro 04, 2008

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Mais Paulo Mendes Campo, cortesia de Caio, lá de Vitória, via MSN numa terça de madrugada...
é assim que o ano começa.

"O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical,

depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio;

e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia;

no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar;

na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo;

e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba;

no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido;

às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor;

e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo;

às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera;

no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba."

se isso tem dono?
tem, sim...
tem dona. E é ela que deve fazer de tudo para o amor não acabar.
Ou pegando onda na fase literária afegã, para o amor Akhbar.
hahahahahaa
Ilmo. Sr. Diretor do Imposto de Renda.

Antes de tudo devo declarar que já estou, parceladamente, à venda.
Não sou rico nem pobre, como o Brasil, que também precisa de boa parte do meu dinheirinho.
Pago imposto de renda na fonte e no pelourinho.
Marchei em colégio interno durante seis anos mas nunca cheguei ao fim de nada, a não ser dos meus enganos.

Fui caixeiro. Fui redator. Fui bibliotecário.
Fui roteirista e vilão de cinema. Fui pegador de operário.
Já estive, sem diagnóstico, bem doente.
Fui acabando confuso e autocomplacente.
Deixei o futebol por causa do joelho.
Viver foi virando dever e entrei aos poucos no vermelho.

No Rio, que eu amava, o saldo devedor já há algum tempo que supera o saldo do meu amor.
Não posso beber tanto quanto mereço, pela fadiga do fígado e a contusão do preço.
Sou órfão de mãe excelente.
Outras doces amigas morreram de repente.
Não sei cantar. Não sei dançar.

A morte há de me dar o que fazer até chegar.
Uma vez quis viver em Paris até o fim, mas não sei grego nem latim.
Acho que devia ter estudado anatomia patológica ou pelo menos anatomia filológica.
Escrevo aos trancos e sem querer e há contudo orgulhos humilhantes no meu ser.

Será do avesso dos meus traços que faço o meu retrato?
Sou um insensato a buscar o concreto no abstrato.
Minha cosmovisão é míope, baça, impura, mas nada odiei, a não ser a injustiça e a impostura.
Não bebi os vinhos crespos que desejara, não me deitei sobre os sossegos verdes que acalentara.

Sou um narciso malcontente da minha imagem e jamais deixei de saber que vou de torna-viagem.
Não acredito nos relógios... the pule cast of throught... sou o que não sou (all that I am I am not).
Podia ter sido talvez um bom corredor de distância: correr até morrer era a euforia da minha infância.

O medo do inferno torceu as raízes gregas do meu psiquismo e só vi que as mãos prolongam a cabeça quando me perdera no egotismo.
Não creio contudo em myself.
Nem creio mais que possa revelar-me em other self.
Não soube buscar (em que céu?) o peso leve dos anjos e da divina medida.
Sou o próprio síndico de minha massa falida.


A burocracia e o barulho do mercado me exasperam num instante.
Decerto sou crucificado por ter amado mal meu semelhante.
Algum deus em mim persiste
mas não soube decidir entre a lua que vemos e a lua que existe.
Lobisomem, sou arrogante às sextas-feiras, menos quando é lua cheia.
Persistirá talvez também, ao rumor da tormenta, algum canto da sereia.


Deixei de subir ao que me faz falta, mas não por virtude: meu ouvido é fino e dói à menor mudança de altitude.
Não sei muito dos modernos e tenho receios da caverna de Platão: vivo num mundo de mentiras captadas pela minha televisão.
Jamais compreendi os estatutos da mente.
O mundo não é divertido, afortunadamente.
E mesmo o desengano talvez seja um engano.


paulo mendes campos,
se você pudesse encarar sua vida olhando para 3.000 km de estrada, você encararia?
você colocaria tudo e todos em xeque? Pensaria em seu pequeno lugar nesse mundo e em como tentar fazer a diferença?
ou só sentiria as coisas, os cheiros, os lugares, sem pensar muito?

Eu, sabe-se lá como, estou prestes a encarar a vida e o coração do Brasil em uma viagem de auto-conhecimento, 3 mil kilometros acima.

Que venha a poeira...

terça-feira, janeiro 01, 2008

pronto.
comecei o ano com o pé direito.
comi os caroços de romã.
bebi uisque e cerveja e não fiquei muito bêbado.
Já estou ouvindo boa música e me preparando para assistir a um bom filme.
Mais tarde leio um pouco e converso sobre o futuro.

Futuro? o que é isso, camarada?
Eu vivo é um dia depois do outro