Prémios Afectado 2008 - Politica
Prémio O Incompreendido: Mário Lino. O ministro foi vitima de incompreensão porque as pessoas só ouvem o que lhes interessa. Toda gente ouviu "Alcochete? Jamais, jamais." Mas na realidade ele disse "Alcochete? Jamais, jamais direi que não."
Prémio Pepsodent: Paulo Portas. De toda a sua actividade durante o ano, aquela que mais interesse provocou nos portugueses foi a cor totalmente branca que os seus dentes adquiriram. Também tem falado nas PME's, reformados, professores, etc, mas sem dúvida que marcou o ano pelos seus dentes.
Prémio País Basco: Açores. A região autónoma dos Açores tem agora uns privilégios que me parecem um bocado estranhos e de todo despropositados. Mas deram jeito numa certa conjectura eleitoral, e portanto o PS avançou. Bem, se pensarmos numa "descolonização" dos Açores, o novo estatuto até foi bom...
Prémio Porque No Te Callas?: Mário Nogueira. Já não há pachorra para ouvir esta pessoa falar. Parece um disco riscado e sempre que alguém tenta mudar a música com alguma pergunta, o inevitável acontece e volta a tocar o mesmo. Já ouvi professores dizerem que têm vergonha de esta pessoa ser conhecida como o representante deles.
Prémio Exemplo do Ano: José Sócrates. O primeiro ministro foi apanhado a fumar num avião, situação que gerou imensa polémica mas depressa Sócrates conseguiu virar o jogo a favor dele, dizendo que a partir dali, deixaria de fumar. Há assassinos que se comportam de forma parecida, isto é, dizem que sim senhora, mataram uma pessoa mas agora aprenderam e nunca mais o fazem. Curiosamente não deixam de ser penalizados.
Prémio Omnipresença: Bancada Parlamentar do PSD. O brilharete do ano na assembleia estava guardado para a bancada laranja quando surgiu a oportunidade de obrigar o PS a suspender o processo de avaliação dos professores e por falta de 30 elementos do PSD, não se conseguiu. Eu percebo a confusão dos laranjas... é que estarem lá ou não é igual. A única diferença é mesmo na hora de votar.
Prémio Amizade: Manuela Ferreira Leite e Pedro Santana Lopes. Na campanha para a liderança do partido as divergências foram muitas, Manuela Ferreira Leite chegou a afirmar que não votaria em Pedro Santana Lopes numas eleições. Mas como todas as amizades têm divergências, o mais importante é conseguir ultrapassar isso e que a amizade prevaleça. É esse o caso... tão amigos que eles são agora. Esperemos mais uns meses para os ver andar às cabeçadas de novo!
Prémio Madonna: Maria de Lurdes Rodrigues. Madonna veio a Portugal e deu um concerto para milhares de pessoas. Falava-se em números históricos. Pois bem, a ministra da educação que como boa portuguesa que é, não se gosta de ficar atrás, proporcionou que estivessem 120000 pessoas juntas na esperança de a ver e de lhe poderem deitar a mão!
Prémio Linguarudo: Rui Pereira. O ministro foi apanhado por um microfone a elogiar a mulher do presidente francês. O mais giro no meio disto é que ele disse que devia ter cuidado com os microfones direccionais. Um caso claro de quem não consegue controlar a lingua. Ou outra coisa.
Prémio Scolari: José Manuel Coelho. A moda das bandeiras penduradas veio para ficar e o militante do PND ainda possuído pelo espirito do Euro 2004 levou uma bandeira para a assembleia na Madeira. Se Scolari ainda fosse seleccionador, teria-o nomeado cabecilha dos adeptos!
Prémio Devias Ter Estado Calado: Dias Loureiro. Fez-me lembrar Carlos Cruz, primeiro foi à televisão defender a sua inocência. Depois lixou-se porque isso chamou para ele as atenções.
Prémio Firmeza: Governo de Portugal. Na questão da greve dos camionistas o governo PS foi sempre firme e manteve a sua postura de inicio ao fim... salvar da forma possível a sua pele. Assim já sabemos com a coragem que podemos contar por parte do governo...
Prémio Politico do Ano: Magalhães. Andou os últimos meses em campanha pelo PS e é já considerado uma das grandes figuras do partido. No caso de vitória nas próximas legislativas já se diz que um ministério vai ser dele. Magalhães, um nome a reter.
Assim termina a primeira edição dos Prémios Afectado. Possivelmente para o ano há mais... e melhor!