domingo, fevereiro 25, 2007

ESCALOS DE CIMA- 0 ÁGUIAS DO MORADAL- 6


Um vendaval que veio dos lados da Serra do Moradal…

Campo Viscondessa do Alcaide, Escalos de Cima
Árbitro- Paulo Abrantes (5), auxiliado por Ângelo Correia e José Bicho
Escalos de Cima- Neto (2), Cláudio Fazenda (2), Tiago Carronda (2), Robalo (2), Paulinho (2), Valdemar (2), Beirão (2), Carlitos (2), Fábio (2), Cunha (2) e Luís Afonso (2)
Treinador- Paulo Macedo
Águias do Moradal- Bruno Cardoso (3), Acácio (4), Tiago Mota (4), Pacheco (3), Gil (3), Tomás (3), David (4), Ivo Fazenda (3), Edmilson (4), Rui Paulo (3) e Paulo Rato (3)
Treinador- António Belo
Substituições- Paulinho por Hélio (1) aos 51, Fábio por Hugo Duarte (1) aos 51 e Beirão por Cláudio (1) aos 62; Rui Paulo por Dário (3), Tomás por Nuno Alves (3) aos 66 e Edmilson por Aíldo (2) aos 72
Disciplina- Nada a registar
Marcador- Edmilson aos 36 e 50, David aos 60 e 83, Nuno Alves aos 67 e Tiago Mota aos 86

A figura do jogo- David (Águias do Moradal)- A par de Edmilson foram os melhores da sua equipa e do jogo. Marcaram dois golos cada um mas David fez os 90 minutos e assinou uma grande segunda parte.

O Escalos de Cima- Mudou radicalmente de atitude da primeira para a segunda parte e isso custou-lhe uma goleada que mereceu. Se nos primeiros 45 minutos a equipa de Paulo Macedo acabou por conseguir controlar bem a maior valia do adversário, já na segunda os jogadores nem pareciam os mesmos! Fisicamente quebraram muito cedo e foram baixando os braços e deixando de lutar com o avolumar do marcador.

O Águias do Moradal- Dominou de ponta a ponta mas demorou 36 minutos a encontrar o caminho do golo. Durante meia hora usou e abusou do futebol aéreo mas foi na segunda parte, quando pôs a bola no chão, que fez o que quis do adversário. Marcou seis e deixou alguns por marcar.

Ao contrário do que se perspectivava, principalmente pelo que tínhamos visto no Escalos-Unhais, acabou por ser um jogo com duas partes totalmente distintas. Uma primeira onde uma equipa dominou mas a outra foi conseguindo controlar, e uma segunda onde uma desapareceu do campo e a outra jogou a seu belo prazer até chegar à meia dúzia.
O Águias do Moradal entrou com a firme determinação de tentar resolver cedo para não passar por nenhuma surpresa. Entrou dominante e pressionante só que disso também parecia estar a equipa de Paulo Macedo à espera. A forma que a equipa do Estreito usava para levar a bola até à zona de golo era quase sempre através do futebol aéreo e mesmo estando mais tempo dentro do meio campo contrário e tendo mais tempo de posse de bola isso não se traduzia em oportunidades de golo, porque os homens mais altos da equipa da casa iam levando a melhor nas bolas altas. Até que ao minuto 36 Edmilson funcionou como abre-latas. O capitão David levantou um livre do lado direito, Tomás apareceu ao segundo poste a pôr na boca do golo e o brasileiro limitou-se a empurrar. Até ao descanso ainda duas notas, uma para cada lado. Aos 43 minutos Paulinho em cima da marca de penalty rodou mas rematou frouxo para as mãos de Bruno Cardoso e mesmo em cima do tempo Tiago Mota teve uma boa iniciativa individual que terminou com um remate de longe defendido por Neto.
Se ao intervalo o resultado era justo, nada indicava que o jogo estava decidido, mas a maneira muito diferente como o Escalos de Cima abordou a etapa complementar cedo revelou que, afinal, o que faltava saber eram mesmo os números finais da vitória do Águias.
Logo aos 5 minutos Edmilson, aproveitando uma saída em falso de Neto e a falha de marcação de Luís Afonso, aumentou a diferença e, a partir daí o Escalos desapareceu do campo.
A história acaba por ficar resumida aos golos, ao bom futebol que o Águias praticou e ao avolumar do marcador.
O Águias do Moradal nem precisou de uma exibição deslumbrante para chegar com facilidade ao resultado final. É certo que apesar das diferenças enormes que existem entre estas duas equipas, uma joga sempre o que a outra deixa jogar, e com um Escalos a dar muito mais espaços, a deixar jogar o adversário, e a demonstrar alguma falta de disponibilidade física, os mais tecnicistas do Estreito aproveitaram bem para pôr toda a sua fantasia ao serviço do jogo e viram-se então jogadas de bom recorte técnico, com destaque para pormenores de Edmilson, David e Dário que deram nas vistas e contribuíram de forma decisiva para uma vitória robusta.
Nota ainda para as exibições de Tiago Mota, um central que gosta de subir no terreno e tentar visar a baliza adversária, e que fez tudo para merecer o golo que marcou, para Acácio que também trabalhou bem no meio campo, e para o inevitável Nuno Alves que, mesmo sendo suplente, não deixou de mostrar o seu faro pelo golo ao assinar o ponto logo na primeira vez que tocou na bola. Quanto ao Escalos, cabe ao treinador analisar internamente o porquê da quebra acentuada que se registou da 1ª para a 2ª parte.

A arbitragem- Passou pelo jogo, apitou pouco e bem e nem precisou de levar a mão ao bolso… Que melhor elogio se pode fazer a um árbitro?

Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “Só estivemos 45 minutos em campo… os outros 45 minutos não existiram. Fomos uma equipa apática, sem reacção e sem atitude. Tenho que criticar aqui a maneira como jogámos na 2ª parte, eu sou o responsável, assumo, mas esta atitude da 2ª parte não é a verdadeira identidade desta equipa. Se calhar é preferível jogar aos sábados… mas isso são coisas que temos que falar internamente. O sr. Paulo Abrantes esteve muito bem e passou perfeitamente despercebido”.

Discurso directo- Rui Paulo, jogador do Águias do Moradal- “Por vezes os jogos que se julgam difíceis tornam-se fáceis e os que se pensam mais complicados acabam por se simplificar. Estivemos bem na 2ª parte, o Escalos também não esteve no seu melhor, e penso que na segunda parte nem chegaram com a bola à nossa baliza. Foi uma boa vitória. O árbitro não se deu por ele”.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

VALVERDE- 0 VITÓRIA DE SERNACHE- 2


M’Passo entrou e… resolveu!

Campo de Valverde
Árbitro- Luís Cruz (4), auxiliado por Bruno Duarte e João Diogo
Valverde- Pedro Ferraz (3), Daniel Alves (3), Hugo Gigante (3), Sérgio Forte (3), Daniel Abrantes (3), Gui (3), João Alves (3), Nuno Martins (3), Luís Neves (3), Ângelo Vicente (3) e João Mariano (3)
Treinador- Micas
Vitória de Sernache- António Joaquim (3), Pedro Figueiredo (3), João Viana (3), Filipe Amaro (4), Fernando Miguel (3), Rui Domingues (3), Dany (3), Maçaroco (3), Paulo Lopes (3), Velho (3) e Tomás (4)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Hugo Gigante por Dinis (2) aos 64, João Mariano por João Sardinha (1) aos 70 e Gui por Dário Amaral (1) aos 79; António Joaquim por Vilela (3) aos 44, Pedro Figueiredo por M’Passo (4) aos 56 e Rui Domingues por Rogério (2) aos 74
Disciplina- Amarelos a João Alves aos 53 e Pedro Ferraz aos 90+4; Tomás aos 60, Paulo Lopes aos 70 e Dany aos 90+1
Marcadores- M’Passo aos 78 e 90+4

A figura do jogo- M´Passo (Vitória de Sernache)- É um desequilibrador que esta época não tem aparecido com muita frequência. Faz da velocidade e da técnica as suas principais armas e foi assim que resolveu o jogo em Valverde.

O Valverde- Como disse, no final, o seu técnico, o Valverde “jogou o que o Vitória deixou”, e mesmo tendo o jogo quase sempre equilibrado, revelou muitas dificuldades em conseguir criar situações de golo. Dois erros defensivos acabaram por comprometer a estratégia de Micas.

O Vitória de Sernache- Com limitações de início e com outras que aconteceram ao longo do jogo, como as lesões de António Joaquim e Pedro Figueiredo, o Vitória fez das fraquezas forças para ultrapassar um Valverde que parecia ganhar supremacia quando M’Passo marcou o primeiro. Uma vitória da garra e do querer.

Depois de uma primeira parte morna, sem ocasiões de golo, o Vitória entrou melhor na segunda metade, pressionou, criou oportunidades e acabou por marcar, numa altura em que a equipa começava a dar sinais de cansaço.
Só com muito boa vontade conseguimos anotar no nosso bloco de apontamentos alguma situação digna de registo durante os primeiros 45 minutos. As equipas encaixaram na perfeição na zona central, e tanto o Valverde como o Vitória de Sernache mostravam muitas dificuldades em chegar a terrenos mais adiantados. O Sernache tentava quase sempre pelas alas, principalmente através de Paulo Lopes, e o Valverde optava na maioria das vezes por tentar pelo meio, ora com Ângelo Vicente ora com João Mariano. Foram tácticas furadas que mais não foram do que pólvora seca.
A tal boa vontade que referimos, deu para anotar um falhanço de Nuno Martins, que apareceu por trás da defesa do Vitória mas que não conseguiu dar o toque fatal, isto aos 26 minutos, e ainda um lance próximo da outra baliza. Paulo Lopes ultrapassou bem o lateral esquerdo adversário, isolou-se pelo corredor direito, mas Pedro Ferraz estava atento e fez o trabalho de líbero chegando primeiro e limpando o perigo. Foi tudo. Por isso o nulo ao intervalo era o reflexo da quase nulidade ofensiva de ambos os conjuntos.
Para a segunda parte os vitorianos trouxeram outro espírito e desde cedo deram mostras de ser sua intenção surpreender o adversário logo nos primeiros minutos. O Valverde tremeu, e viu-se obrigado a recuar, e logo aos 2 minutos João Viana podia ter aberto o marcador, isto caso tivesse melhor pontaria num cabeceamento sem oposição que acabou por passar ao lado da baliza do Valverde. A dança das substituições para tentar alterar o cariz do jogo começou quando António Joaquim, que tinha saído lesionado no último minuto da primeira parte, é obrigado a tirar do campo o também lesionado Pedro Figueiredo lançando M’Passo. No reajustamento do quarteto defensivo, Maçaroco deriva da direita para a esquerda e é Velho quem fecha na direita, passando M’Passo a actuar com mais mobilidade na frente para explorar a sua velocidade. E poucos minutos depois de entrar, M’Passo teve nos pés a oportunidade de marcar, mas Pedro Ferraz voltou a evitar o golo. No Valverde Micas respondia com a troca de Hugo Gigante por Dinis e de João Mariano por João Sardinha. Pelo chão o Valverde não chegava a incomodar Vilela e só em cruzamentos o guarda-redes da equipa do Pinhal tinha que se mostrar atento. M’Passo voltou a estar em destaque aos 76 minutos quando isolado na cara de Pedro Ferraz acabou por, na entrada da pequena área, fazer o mais difícil, rematando por cima da baliza. Mas dois minutos depois redimiu-se do erro, quando num lance semelhante optou pelo toque rasteiro para o fundo das redes. Era um golo que o Vitória já merecia e que M’Passo já devia à equipa.
No último minuto dos descontos, uma má opção de Daniel Abrantes acabou por estar na origem da grande penalidade que definiu o resultado final. O número 5 do Valverde, pressionado nas costas por M’Passo, faz a protecção da bola para que ela ultrapasse a linha de fundo para ganhar um pontapé de baliza mas, quando viu o adversário desinteressar-se do lance optou por tocá-la para Pedro Ferraz, que não esperava aquela decisão do seu colega. M’Passo meteu-se, ganhou a bola, e quando se preparava para fazer o segundo, o guarda-redes da casa não teve outro remédio que não fosse recorrer à falta. M’Passo encarregou-se da sua marcação e de fechar um marcador que é inteiramente justo.

A arbitragem- Bem em termos técnicos e disciplinares e sem influência no resultado final. O jovem Luís Cruz pode apenas esquecer os preciosismos dos lançamentos serem efectuados um metro mais atrás ou mais à frente e perdoou a expulsão de Pedro Ferraz no lance da grande penalidade.

Discurso directo- Micas, técnico do Valverde- “O Sernache trazia a lição bem estudada, fez um bom jogo, é uma equipa muito forte mas nós também sabíamos o adversário que íamos encontrar. Estávamos avisados para alguns jogadores do Vitória que fazem a diferença e aconteceu… saiu o M’Passo do banco e aproveitou duas falhas da minha equipa que deitaram tudo a perder. Nós queríamos jogar no erro do nosso adversário mas nós é que cometemos erros graves, e quem comete erros destes não merece ganhar o jogo. O árbitro é jovem e pode ter um bom futuro”.

Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Fizemos uma boa exibição, contra uma boa equipa, mas apesar de todas as limitações, hoje criámos muitas situações de golo. Se bem me lembro, não contabilizei nenhuma situação de golo do Valverde. É uma vitória inteiramente merecida. Hoje tivemos um árbitro jovem, de quem têm dito que é um bom árbitro, e eu também não digo que não o é. Depois do nosso primeiro golo marcou algumas faltas frontais à nossa área que não existiram e perdoou a expulsão do guarda-redes do Valverde no lance do penalty”.

ADR RETAXO- 11 ACD LADOEIRO- 8


Uma Taça dos 10 metros!

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Sérgio Mendes e Paulo Antunes
ADR Retaxo- César Bento e Gonçalo Reino, Fernando Inácio, Bruno Pires, Alexandre Galvão, José Henriques, Hélder Miguéns, Filipe Matias, Jorge Pina, Tiago Barradas, Luís Batista e João Pedro
Treinador- Carlitos
ACD Ladoeiro- Diogo Bento e Leandro Nabais, David Filipe, Vítor Caramelo, Tiago Mingacho, Tiago Leito, Tiago Moreira, Vasco Marques, Dário Rolo, Pedro Araújo, Fernando Santos e Daniel Vieira
Treinador- João Marques
Disciplina- Cartão amarelo a César Bento aos 4, Fernando Inácio aos 4 e 4, Filipe Matias aos 14, Jorge Pina aos 35 e Bruno Pires aos 35; David Filipe aos 5, Tiago Mingacho aos 16, Tiago Leito aos 46 e Tiago Moreira aos 47. Vermelho por acumulação a Fernando Inácio aos 4
Marcadores- Hélder Miguéns aos 2 e 17, Filipe Matias aos 2 e 22, Bruno Pires aos 16, 42, 45, 46 e 46 e Jorge Pina aos 49; Vítor Caramelo aos 1 e 6, David Filipe aos 6 e 21, David Filipe aos 13 (pb), Tiago Leito aos 18, Fernando Santos aos 28 e Dário Rolo aos 44 e 50

Foi com uma moldura humana apreciável, cerca de meio milhar de pessoas, que Retaxo e Ladoeiro se encontraram para discutir a Taça de Honra “Carlos Ranito Xistra”. No campeonato o Ladoeiro segue na 2ª posição, a um ponto da Juventude do Peso, o Retaxo, ocupa o 4º lugar, com os mesmos pontos do Ferro e a cinco do seu adversário de sábado.
E começou de forma muito emotiva a partida decisiva. O Ladoeiro saiu na frente com um golo madrugador de Vítor Caramelo, mas o Retaxo operou a reviravolta logo no minuto seguinte através de Hélder Miguéns e Filipe Matias. Aos 4 minutos aconteceu a situação menos agradável da final. Sérgio Mendes assinalou um penalty contra o Retaxo, Fernando Inácio vê amarelo, mas os protestos acabaram por lhe valer o segundo amarelo e o consequente vermelho. O castigo máximo não foi aproveitado mas dois minutos depois eis que surge nova cambalhota no placard. David Filipe e, de novo, Vítor Caramelo voltam a dar vantagem à sua equipa, desta vez por 3-2.
E desde cedo que se viu que os livres de 10 metros poderiam vir a ter muita influência no resultado, porque o jogo estava muito intenso e as equipas eram obrigadas constantemente a recorrer às faltas para parar os adversários. Quando ainda só se tinham jogado pouco mais de 5 minutos, a equipa do Retaxo já tinha chegado às 5 faltas, mas a verdade é que o Ladoeiro não soube tirar proveito desse facto, com Tiago Leito a acertar em todo o lado menos dentro da baliza, e ao intervalo os retaxenses estavam em vantagem por 5-4. Mas nada estava decidido!
Na segunda metade a emoção manteve-se, e a incerteza no resultado também, isto apesar de apenas se terem visto 3 golos, um para o Retaxo e dois para os raianos, que lhes permitiu levar o jogo para prolongamento.
Com as duas equipas já com as cinco faltas cometidas, estava à vista de todos que era novamente a marca dos 10 metros a ser decisiva. E foi! E mais uma vez se viu que o Ladoeiro não estava em tarde sim para marcar só com o guarda-redes pela frente. No tempo extra Bruno Pires converteu 4 livres de 10 metros, enquanto que o Ladoeiro só o último conseguiu convertê-lo por intermédio de Dário Rolo.
Uma vitória justa da equipa que conseguiu tirar melhor proveito das circunstâncias proporcionadas pelo próprio jogo e onde ficou a sensação que, em jogo jogado, o Ladoeiro mostrou ter uma equipa mais equilibrada.

Discurso directo- Carlitos, técnico da ADR Retaxo- “Para quem gosta de futsal penso que este foi um bom espectáculo e as pessoas que aqui vieram não deram o seu tempo por mal empregue. Foi um jogo que acabou por se decidir no aproveitamento que uma e outra equipa fizeram das faltas cometidas pelo adversário. Nós, quando ainda faltavam 13 minutos para o intervalo, já tínhamos as 5 faltas cometidas mas o adversário não aproveitou. Depois no prolongamento nós aproveitámos muito bem os livres de 10 metros e acabámos por ganhar”.
Discurso directo- João Marques, técnico da ACD Ladoeiro- “Foi um bom espectáculo, embora nem sempre bem jogado. Eu podia ter adoptado o sistema defensivo que o Retaxo utilizou e então o jogo não era tão bonito. Eles venceram com as armas que têm e eu dou-lhes os parabéns por isso. Penso que o momento em que falhámos o penalty acaba por ser determinante. Nós não fizemos nenhuma eliminatória da Taça em nossa casa e aproveitei estes jogos para rodar jogadores e dar minutos aos menos utilizados. E hoje esse espírito manteve-se”.

3º FESTAND DA CASA DO BENFICA EM CASTELO BRANCO


Do Festand ao Torneio

A Casa do Benfica em Castelo Branco levou a efeito no último sábado no pavilhão da Escola Afonso de Paiva o seu 3º Festand, que desta vez já foi um pouco mais orientado para a competição com a realização de um torneio com a participação de três equipas, isto para além das duas equipas do clube organizador, Alcanena, Lamego e Ansião. As alcanenenses acabaram por ser as mais fortes, ganhando o torneio colectivamente e levando ainda os troféus para a melhor guarda-redes e melhor jogadora. A Casa do Benfica 2 classificou-se na 2ª posição do pódio, fechando a classificação, e por esta ordem, Lamego, Ansião e Casa do Benfica 1.
Paula Espírito Santo, coordenadora da secção de andebol da Casa explica que “estava na altura de introduzirmos a vertente competitiva. Só para se ter uma ideia das diferenças existentes entre as diversas regiões do país, no Porto, há equipas de infantis e iniciadas que chegam ao final da época com 70 jogos disputados…”.
A Casa do emblema da águia tem, neste momento mais de 30 jovens entre os 10 e os 11 anos e este torneio “aparece porque o campeonato é fraco, e por isso apostámos neste género de torneio, que pretendemos manter a partir daqui, convidando equipas da Região, mas apostando, claramente, em equipas de fora, mais fortes, caso do Alcanena e de equipas de Lisboa ou do Porto”, explica a coordenadora.Para o futuro já está numa fase de projecto uma iniciativa semelhante, mas Paula Espírito Santo diz “vou tentar que seja um torneio de dois dias, com mais equipas, mais competição e muito mais jogos, para puxar pelas miúdas e pelas técnicas, que vão ter de potenciar o seu trabalho”.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

ESCALOS DE CIMA- 0 UNHAIS DA SERRA- 1


A Estrela brilhou no final

Campo Viscondessa do Alcaide, Escalos de Cima
Árbitro- Ricardo Fontes (4), auxiliado por Jorge Fernandes e Rui Dias
Escalos de Cima- Neto (3), Cláudio Fazenda (3), Tiago Carronda (3), Robalo (3), Paulinho (2), Valdemar (2), Beirão (2), Carlitos (3), Fábio (3), Cunha (3) e Luís Afonso (3)
Treinador- Paulo Macedo
Unhais da Serra- Valezim (3), Tomás (3), Vasco Guerra (3), Bruno (3), Chasqueira (3), Brígida (3) Mica (2), David (3), Toni (3), Carlitos (3) e Caniço (3)
Treinador- Nando
Substituições- Robalo por Gonçalo (1) aos 73 e Beirão por Hélio (-) aos 79; Mica por Samuel (1) aos 45, Toni por Gonçalo Ferraz (1) aos 75 e Samuel por Paulo Fernandes (3) aos 75
Disciplina- Amarelos a Valdemar aos 65, Carlitos aos 74 e Beirão aos 77; Brígida aos 53, Bruno aos 77 e Gonçalo Ferraz aos 77
Marcador- Paulo Fernandes aos 88

A figura do jogo- Paulo Fernandes (Unhais da Serra)- É verdade que esteve pouco mais de 15 minutos em campo mas conseguir fazer nesse curto espaço de tempo o que os seus colegas não conseguiram fazer em 75 minutos é mais que suficiente para merecer destaque, ainda por cima quando o seu golo valeu 3 pontos!

O Escalos de Cima- Foi uma equipa que esteve sempre fechada no meio campo e que procurou explorar o contra-ataque, embora ele nunca tenha saído como Paulo Macedo desejava. Apesar de ser sempre dominada, teve o jogo controlado até muito perto do final, altura em que acabou por sofrer o golo que ditou a derrota.

O Unhais da Serra- Entrou forte, dominador, com vontade de resolver cedo, mas nunca conseguiu marcar nas oportunidades que foi criando. A intensidade do domínio foi-se perdendo e na segunda parte a equipa foi mais macia e não conseguiu impor a sua mais valia. Num pressing final acabou por ver o recém entrado Paulo Fernandes a oferecer-lhe os 3 pontos.

Num jogo com pouca emoção e disputado entre duas equipas com valores muito diferentes, o Unhais criou as melhores oportunidades nos primeiros 45 minutos, mas não marcou. Acabou por ser numa altura em que já poucos acreditariam que chegou a cabeça salvadora de Paulo Fernandes que acabou por valer 3 pontos.
Com um Escalos de Cima remetido à sua defensiva, situação mais provocada pelo nome do adversário do que propriamente por acção directa do Unhais, o domínio do jogo acabou por ir parar às mãos da equipa de Nando, que mesmo sem jogar muito ou sequer bem, instalou-se dentro do meio campo contrário, mas sempre sem carregar muito no acelerador. O Estrela jogava na expectativa que tanto domínio e tanta posse de bola acabaria, mais cedo ou mais tarde, por render os seus frutos. Por outro lado o Escalos, sabendo que estava a defrontar uma equipa que luta para o título e que não podia deixar pontos no Viscondessa do Alcaide, apostou mais na ansiedade do adversário e controlou o jogo dentro do seu meio campo, destacando-se nesta fase Luís Afonso que ia varrendo o perigo quando a bola se aproximava das redes de Neto. Curiosamente a bola acabaria mesmo por entrar primeiro na baliza de Valezim, mas na altura em que Valdemar rematou já Ricardo Fontes tinha anulado o lance por fora de jogo assinalado pelo auxiliar Jorge Fernandes. Durante os primeiros 45 minutos o Unhais chegou com relativo perigo à baliza contrária em quatro ou cinco ocasiões, mas as mais flagrantes acabaram por resultar de dois lances construídos por Caniço que terminaram em cruzamentos, o primeiro desperdiçado pelo pé direito de Brígida e o segundo em que Mica, de cabeça, atirou muito por cima.
Ao intervalo tornava-se evidente que Nando tinha que fazer alguma coisa na sua equipa, já que mais não fosse motivar os jogadores para serem mais incisivos.
Mas da primeira para a segunda parte o nível do futebol apresentado acabou por baixar. A posse de bola foi mais repartida, se bem que tenha sido sempre o Unhais a dispor do sinal mais, mas os lances de perigo para a baliza de Neto eram em menor número e a defensiva da casa ia chegando e sobrando para as poucas encomendas venenosas do adversário. Depois de trocar ao intervalo Mica por Samuel, o treinador forasteiro jogou a sua última cartada fazendo sair precisamente Samuel e Toni, lançando Gonçalo Ferraz e Paulo Fernandes.
E foi precisamente quando o Escalos de Cima começou a perder o controlo da situação que se acentuou o domínio e a supremacia do Estrela.
O golo poderia ter surgido aos 83 minutos quando numa confusão enorme dentro da área do Escalos acabou por ser Cunha a atirar inadvertidamente à trave da sua própria baliza, mas acabaria mesmo por ser um dos trunfos que Nando tinha saltado do banco minutos antes, a decidir o jogo. Na sequência de um canto batido do lado direito, Vasco Guerra penteou ao primeiro poste e Paulo Fernandes, mais atrás e sem marcação empurrou para o fundo da baliza.
Vitória da melhor equipa que deixa um amargo de boca ao conjunto de Paulo Macedo que se viu muito perto de roubar 2 pontos a um candidato ao título.

A arbitragem- Ricardo Fontes controlou bem o jogo e não teve grandes casos para resolver. Os jogadores por vezes complicaram e aí usou o cartão amarelo. No lance do golo anulado a Valdemar damos-lhe o benefício da dúvida porque do local onde nos encontramos não podemos analisar de forma correcta. Discreto e sem influência no resultado.

Discurso directo- Paulo Macedo, técnico do Escalos de Cima- “Quero dar os parabéns aos meus jogadores pelo que trabalharam ao longo dos 90 minutos, mas custa muito perder praticamente na última jogada da partida. Penso que o empate espelhava melhor o que se passou durante o jogo, mesmo sabendo que defrontámos uma equipa superior à nossa. O árbitro fez um bom trabalho, e só fico com dúvidas no lance do golo que nos é invalidado”.

Discurso directo- Nando, técnico do Unhais da Serra- “Foi uma vitória difícil, mas por culpa própria porque podíamos perfeitamente ter chegado ao intervalo a ganhar por três ou quatro golos. Só houve 45 minutos de futebol porque na 2ª parte o adversário preocupou-se mais em afastar a bola e chutar para a frente. Marcámos já no final mas de uma forma merecida”.

DESPORTIVO CB- 0 SL BENFICA- 4


Desportivo fez o que pôde

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- João Roque, auxiliado por Luís Carrilho e José Braga (Portalegre)
Desportivo CB- João Mota, João Cabaço, Jorge Cruchinho, Fábio Riscado, Ricardo Lourenço, João Santos, Francisco Sordo, João Batista, João Latado, Diogo Fonseca e Tiago Tavares
Treinador- João Paulo Natário
SL Benfica- Hugo Figueiredo, Valdo, Abel Pereira, João Pereira, Ricardo, Leandro, Camará, Vítor Pacheco, Rui Ferreira, João Carmo e Tomany
Treinador- João Curto
Substituições- João Pereira por Denis aos 40, Abel Pereira por André Campos aos 54 e Camará por Nelson Oliveira aos 54
Disciplina- Amarelos a Francisco Sordo aos 68; João Pereira aos 29
Marcadores- Rui Ferreira aos 10 e 33 e Tomany aos 51 e 76

Depois de ver confirmado na última semana o regresso aos Distritais de Juvenis, o Desportivo de Castelo Branco recebeu na chuvosa manhã de domingo o líder da sua série. O Sport Lisboa e Benfica apresentou-se com o único propósito de ganhar para segurar a liderança até final desta 1ª fase.
E os lisboetas desde início que empurraram os jovens do Desportivo para dentro do seu meio campo defensivo e, por vezes para muito próximo da sua grande área. Mesmo sem criar muitos lances de perigo, os encarnados dominavam a seu belo prazer mas mostravam algumas dificuldades para ultrapassar a teia defensiva montada por João Paulo Natário. É verdade que o marcador foi logo inaugurado aos 10 minutos, praticamente na primeira vez que o Benfica se acercou com perigo da baliza de João Mota, mas percebia-se que não passava de uma questão minutos até que surgisse o primeiro golo. João Carmo a construir, e Rui Ferreira como homem mais avançado, eram os jogadores que mais sobressaíam numa equipa que luta para se sagrar campeã nacional neste escalão, mas os coloureds Camará e Tomany também eram factores de desequilíbrio.
O Desportivo só esporadicamente ultrapassava a linha de meio campo e só na sequência de um livre de Francisco Sordo levou perigo às redes contrárias, onde Hugo Figueiredo teve a oportunidade para fazer a defesa do jogo.
Tomany ampliou a vantagem encarnada aos 31 minutos e foi com este 0-2 que se chegou ao descanso.
Na segunda metade o cariz do jogo não se alterou. Um Benfica a dominar e a fazer uma pressão muito alta, provocando dificuldades aos albicastrenses em sair da sua zona defensiva, e um Desportivo que ia fazendo o que podia para contrariar um domínio que era evidente desde o primeiro instante.
Na etapa complementar o resultado acabou por duplicar fruto de mais dois golos dos marcadores dos primeiros dois. O Desportivo teve a sua melhor oportunidade nos pés de Diogo Fonseca que, isolado frente a Hugo Figueiredo, deslumbrou-se, e acabou por rematar frouxo e ao lado do poste esquerdo.
Resultado justo num jogo entre duas equipas com ambições diferentes e que vão ter destinos opostos nesta prova. Os encarnados já estão apurados para a fase de apuramento do campeão nacional de juvenis e os preto e brancos já sabem que estão de regresso ao nosso Distrital.João Roque conduziu o jogo sem problemas.

AD ALBICASTRENSE- 27 SÃO PAIO DE OLEIROS- 23


Começar mal e terminar bem no caminho para a fase final

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- António Guilherme e Marco José (Coimbra)
AD Albicastrense- Pedro Mendes e Ricardo Sousa, Martin Gomes, Luís Gama (5), Pedro Neves, Luís Robalo (1), Daniel Pereira, João Fialho (2), Bruno Roberto, Filipe Pereira (5), Maximiano Ribeiro (5), Pedro Sanches (6) João Romão e Carlos Gomes (3)
Treinador- José Curto
São Paio de Oleiros- João Filipe e António Moura, Vítor Rodrigues, Frederico Sousa, José Martins (1), Mário Borges (7), Rui Graça (1), César Rodrigues (5), Bruno Martins (1), Mathieu Frossard, António Araújo (2), Nelson Nunes (2), Tiago Teixeira (4) e Fernando Rodrigues
Treinador- Pedro Lagarto
Marcador ao intervalo- 14-12

A ADA deixou para o último jogo a decisão da passagem à fase final do nacional de andebol da 1ª divisão, e por isso, este jogo era como se fosse uma final, até porque o adversário, o São Paio de Oleiros, era justamente a equipa que estava na luta directa com os azuis pelo 3º lugar. A única vantagem dos albicastrenses era a de que o empate também servia as suas pretensões, uma vez que tinha ganho no terreno do adversário na primeira volta por um golo de diferença.
Mas as coisas não começaram nada bem para a equipa de José Curto que pouco depois dos primeiros 10 minutos já perdia por 8-3. Era necessário não perder a cabeça mas parecíamos estar numa tarde em que nada corria bem aos azuis. Ofensivamente o aproveitamento não era o melhor, ora porque o guarda-redes contrário defendia, ora porque os postes ajudavam o adversário, mas também se percebia que, por exemplo João Fialho não estava numa tarde particularmente inspirada. Estava feito um apelo ao espírito de sacrifício de todos para que acreditassem que nem sempre o que começa mal acaba da mesma forma.
Gradualmente a equipa de José Curto foi-se recompondo do susto inicial e com um parcial de 8-2 a primeira situação de vantagem da Albicastrense chegou a 5 minutos do descanso, 11-10.
Com o 14-12 no descanso parecia ter tudo voltado à normalidade, e o apuramento para a fase final estava a meia hora de ser conquistado.
Só que na entrada para a segunda parte voltou a ser a equipa visitante a estar melhor, e com um parcial de 5-0, o São Paio de Oleiros voltou a colocar-se na frente do marcador com um 16-18. As emoções estavam ao rubro e depois do empate a 18 a meio da 2ª parte estava visto que a decisão do jogo se iria arrastar até ao fim. O equilíbrio era então a tónica dominante, e com golo cá golo lá, as equipas caminharam lado a lado até aos 22-22 à entrada para os últimos 6 minutos.
Ricardo Sousa, que mais uma vez assinou uma grande exibição entre os postes, foi determinante para o sucesso, mas destaque também para Luís Gama, Filipe Pereira, Maximiano Ribeiro e Pedro Sanches, que acabou por ser o melhor marcador da sua equipa com 6 golos.
E foi na recta final que a experiência dos mais velhos jogadores da casa acabou por valer um triunfo tão suado quanto importante. Depois do 22-22 a que já fizemos referência, um parcial de 5-1 nos últimos minutos acabou por valer uma vitória que acaba por ser mais folgada que as dificuldades que a equipa sentiu no jogo.
Agora vem aí a fase final que tem início marcado para o primeiro sábado de Março. A ADA vai reencontrar o Callidas e o Senhora da Hora e bater-se também com as 3 equipas apuradas na zona sul: Torreense, Almada e Boa-Hora.
Discurso directo- José Curto, técnico da AD Albicastrense- “Já esperávamos que este fosse um jogo difícil porque eles estudaram-nos bem e criaram-nos muitos problemas. Agora na fase final tudo é possível porque as equipas são muito iguais. Vamos encarar todos os jogos como se de uma final se tratasse”.

BOA ESPERANÇA- 4 MIRA SINTRA- 3


Vitória electrizante!!!

Pavilhão Municipal da Boa Esperança, Castelo Branco
Árbitros- Ruben Ferreira e António Pinto, de Leiria
Boa Esperança- Francisco Fernandes e Hugo Nunes, Ricardo Machado, Bruno Barata, Edgar Saraiva, Hugo Silveira, Marco Borronha, Theres Oliveira, Valter Borronha e Daniel Ascensão
Treinador- Humberto Cadete
Mira Sintra- Sérgio Lopes, André Batista, Gaby, Eddy, Paulinho, Paulo Rebelo, Fábio, Bruno Simão, Barrigas e Pinheiro
Treinador- Carlos Melo
Disciplina- Cartão amarelo a Theres Oliveira aos 14 e Hugo Silveira aos 17; Paulinho aos 28 e Eddy aos 34
Marcadores- Theres Oliveira aos 18, 18 e 34 e Daniel Ascensão aos 58; Eddy aos 12, Paulo Rebelo aos 25 e Paulinho aos 27

Depois de uma vitória por 8-1 para a Taça de Portugal e de também ter vencido na 1ª volta do campeonato na deslocação a Mira Sintra, nada fazia prever que a equipa de Humberto Cadete viesse a passar por tantas dificuldades para somar os 3 pontos que lhe permitem continuar muito à vontade no comando da série C do Nacional da 3ª Divisão.
Com uma entrada a dominar, a Boa Esperança foi surpreendida ao minuto 12 quando os forasteiros se adiantaram no marcador, mas ainda antes do intervalo, o brasileiro Theres aproveitou da melhor maneira o excesso de faltas do adversário para, no mesmo minuto, na transformação de livres de 10 metros virar o resultado e permitir à sua equipa chegar ao descanso na frente do placard.
Mas o melhor do jogo, que já tinha sido agradável e equilibrado nos primeiros 20 minutos, estava mesmo reservado para a 2ª metade. Fazendo jus ao lema “Ataque e Contra-ataque” o jogo tornou-se electrizante e o perigo passou a estar de forma alternada sempre perto das duas balizas com ambas as equipas a imprimirem uma velocidade ao jogo que tornava impossível prever o resultado final. E na segunda parte voltaram a ser mais felizes os homens de Mira Sintra que no espaço de dois minutos, aos 25 por Paulo Rebelo e aos 27 por Paulinho, voltaram a virar tudo a seu favor. Mas eis que surge Theres de novo para bater um livre de 10 metros e restabelecer a igualdade a pouco mais de 5 minutos do final. Com tudo empatado, e com o jogo a poder cair para ambos os lados, acabou por ser mais eficaz a equipa laranja. Daniel Ascensão fez o 4-3 a menos de 2 minutos do final e o guarda-redes Hugo Nunes, que mais uma vez se cotou com uma excelente exibição, segurou a vantagem a 18 segundos do final quando defendeu um livre de 10 metros do adversário a punir falta escusada de Ricardo Machado no meio campo contrário. Na resposta a esta defesa que garantiu os 3 pontos, Daniel Ascensão ainda atirou a bola ao ferro da baliza contrária.
Vitória tão justa quanto difícil num jogo disputado a alto ritmo, particularmente nos segundos 20 minutos.No sábado a dupla de arbitragem da cidade de Leiria dirigiu bem um jogo sem casos.

PROJECTO “PÁSCOA EM MOVIMENTO 2007”

Férias da Páscoa preenchidas com muito desporto para jovens

“Páscoa em Movimento” é o nome de um projecto levado a cabo por dois alunos do 4º ano do curso de Professores do Ensino Básico – variante de Educação Física – da Escola Superior de Educação de Castelo Branco em conjunto com a Associação de Estudantes da ESE.
Os professores Paulo Santos e Catarina Rondão são os mentores desta actividade, que se destina à ocupação do período das férias da Páscoa para jovens entre os 6 e os 15 anos, que terão oportunidade de conviver entre eles, conhecer os benefícios da prática desportiva, e praticar várias modalidades, entre elas algumas que os participantes nunca terão experimentado: voleibol, futsal, basquetebol, ténis de mesa, orientação, ginástica, futebol de 7, jogos tradicionais e alternativos e badmington.
A primeira semana, entre 26 e 30 de Março, está destinada aos mais jovens, 6 a 10 anos, e a semana de 2 a 6 de Abril para os mais velhinhos, 11 a 15 anos.
As inscrições, limitadas a 30 participantes em cada semana, estão abertas desde ontem e até ao próximo dia 12 de Março pelo valor simbólico de 15 euros, que inclui seguro desportivo, e podem ser feitas através dos seguintes telefones: 96-4601808 (professor Paulo Santos) e 96-6628885 (professora Catarina Rondão).Esta é uma iniciativa rara no nosso distrito mas que se espera vir a revelar útil e a ter continuidade já que, para além da ocupação do tempo livre dos jovens entre as 15 e as 17 horas de todos os dias, será disponibilizado um lanche para todos os participantes.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

LARDOSA- 0 VITÓRIA DE SERNACHE- 6


A tarde do poker de Bastinho

Campo Domingos Silvares, na Lardosa
Árbitro- Marco Lopes (3), auxiliado por André Nunes e Nuno Farinha
Lardosa- Animal (3), Padre Mário (3), Roscas (2), Cuco (2), Praga (2), Mandioca (2), Roda (2), Tony Joy (2), Ajax (2), Et’chenko (3) e Ziros (2)
Treinador- Rui Mesquita
Vitória de Sernache- António Joaquim (3), João Paulo (2), Pedro Figueiredo (3), João Viana (3), Bruno Bastinho (5), Fernando Miguel (3), Rui Domingues (3), Dany (4), Maçaroco (3), Velho (3) e Tomás (3)
Treinador- António Joaquim
Substituições- Roda por Gatinho (3) aos 45, Tony Joy por Marrafa (2) aos 45 e Ziros por Bambas (1) aos 77; João Paulo por Miguel Farinha (2) aos 43, João Viana por Paulo Lopes (3) aos 45 e Rui Domingues por Filipe Amaro (2) aos 61
Disciplina- Amarelos a Cuco aos 31 e Roscas aos 41; Maçaroco aos 7 e João Viana aos 41
Marcadores- Fernando Miguel aos 31, Bruno Bastinho aos 39, 72, 82 e 90+3 e Paulo Lopes aos 70

A figura do jogo- Bruno Bastinho (Vitória de Sernache)- Independentemente do que jogou durante os 90 minutos só o facto de assinar um poker já é um feito raro na vida de qualquer jogador. Bastinho foi oportuno e pode ter sido o ponto de partida para uma segunda volta em grande.

A Lardosa- Cada um joga com as armas que tem e utiliza-as da forma que melhor entender. A equipa de Rui Mesquita entrou neste campeonato quando estava preparada para jogar a 2ª Divisão e os seus dirigentes e o próprio treinador nunca esconderam isso mesmo. Joga o que pode, como pode, e a mais não é obrigada.

O Vitória de Sernache- Vinha de uma derrota indigesta nas meias finais da Taça de Honra José Farromba e recuperou a moral com uma goleada da antigas. Não fez uma exibição deslumbrante mas jogou o quanto baste para ganhar com o à vontade que o resultado demonstra. Não teve grandes problemas defensivos, apesar de ter sido António Joaquim a fazer a defesa da tarde, e conseguiu transformar em golo seis das muitas oportunidades que criou.

O Vitória de Sernache aproveitou a deslocação ao reduto da Lardosa para assinalar o regresso às vitórias, depois de dois desaires consecutivos, um para o campeonato em Proença-a-Nova, e outro na Póvoa de Rio de Moinhos que afastou a equipa do Pinhal da final da Taça de Honra José Farromba. Por outro lado, a Lardosa, que tinha terminado a primeira volta com duas vitórias, um empate e uma derrota, conquistando então os 7 pontos que tem na pauta classificativa, voltou aos desaires pesados no seu reduto.
Sabendo que as armas de uma e outra equipa eram totalmente diferentes, a equipa de Rui Mesquita, entrou no jogo, apesar de tudo, com vontade de tentar surpreender de início e mostrou intenções de disputar o jogo olhos nos olhos mas o meio campo dos vitorianos rapidamente fez o adversário recuar nas suas ambições e recolher mais para dentro do seu meio campo defensivo.
O penalty que Marco Lopes não assinalou logo no início, e que favorecia os vitorianos, podia ter pesado numa equipa que não estava com a moral propriamente em alta, mas esse facto só acabou por retardar a abertura do marcador. Por coincidência, e não queremos se quer pensar que tenha havido compensações, ou consciência pesada, foi mesmo de penalty que o marcador foi inaugurado, mas desta vez a castigar uma falta que não existiu. Coube ao central Fernando Miguel abrir o caminho da vitória e acabar com a extenuante resistência da Lardosa.
O 2-0 chegou ainda antes do intervalo, por Bruno Bastinho, e o jogo estava praticamente sentenciado por alturas do descanso.
Na etapa complementar a equipa da casa fez o que pôde para combater a avalanche ofensiva dos de Cernache mas, curiosamente, foi António Joaquim que foi obrigado a efectuar a defesa da tarde ao estirar-se em grande estilo evitando o golo de Et’chenko.
Até final são os golos que acabam por contar o resto da história do jogo. Os visitantes acentuaram o seu domínio minuto após minuto, também aproveitando a quebra física e anímica do adversário, e foi então a vez de Bruno Bastinho brilhar. Paulo Lopes que tinha entrado ao intervalo para o lugar de João Viana ainda assinou o ponto aos 70 minutos mas, a partir daí só deu Vitória e… Bruno Bastinho. O sete dos visitantes atirou a contar em mais 3 ocasiões, sempre pleno de oportunidade e evidenciando as suas características técnicas, mas fica a nota especial para o último golo, já em períodos de compensações. Bastinho marca depois de se isolar, mas o pormenor fica no autor da desmarcação… o guarda-redes António Joaquim.
Vitória justa, com números a condizer.

A arbitragem- Não foi um jogo fácil de comandar porque houve muito contacto físico mas sempre sem maldade de ambos os lados. Tem erros menores na análise de alguns lances mas os lapsos de maior destaque, e que não permitem que a nota vá mais além, são um penalty que deixou por marcar a favorecer o Vitória logo nos instantes iniciais e o castigo máximo que valeu o primeiro golo dos visitantes que simplesmente não existiu.

Discurso directo- Rui Mesquita, técnico da Lardosa- “Jogámos contra um adversário muito forte e sabemos que vamos ter um início de segunda volta muito complicado, porque vamos defrontar as equipas do topo da tabela. Só tenho pena que o árbitro tenha feito aquelas palhaçadas na primeira parte, porque o Sernache mostrou que é muito melhor que nós. O árbitro estragou o jogo, amarelou-nos a equipa, marcou um penalty inventado, assinalou foras de jogo que não existiram, mas com 6-0 ninguém vai acreditar que a culpa foi do árbitro”.

Discurso directo- António Joaquim, técnico do Vitória de Sernache- “Foi uma vitória justíssima, marcámos 6 golos mas podíamos ter feito mais, dado o número de ocasiões que desperdiçámos. Fiz algumas alterações, porque o plantel tem 20 elementos e todos têm as suas oportunidades. Não percebo como é que em, 4 anos que sou treinador do Vitória apanhei este árbitro 4 vezes e sempre fora de casa. Parece que há árbitros para nos apitar em casa e outros para nos apitar fora. O penalty que assinalou parece-me que não existiu, mas houve um lance no início que é claramente passível de grande penalidade”.

JOGOU COM O VITÓRIA DE SERNACHE SOB PROTESTO


Lardosa queixa-se de falta de imparcialidade da AFCB

O jogo entre a Lardosa e o Vitória de Sernache, a contar para a 16ª jornada do Distrital de Castelo Branco, foi disputado sob protesto da equipa da casa que antes do jogo começar fez questão de referir esse facto ao árbitro Marco Lopes.
Na base do protesto está, segundo o treinador Rui Mesquita, “a forma como a Lardosa é tratada pela Associação de Futebol de Castelo Branco”. O jovem técnico vai mais longe e diz que “se não querem que a Lardosa cá ande que digam! Amanhã (ontem), vamos entregar os nossos cartões na AFCB e eles que façam o que entenderem”. Rui Mesquita questiona o motivo de ser tratado como equipa de segunda, “quando nós fomos os primeiros a dizer que estávamos preparados para disputar a 2ª divisão! Agora se querem fazer um campeonato com 14 equipas e 26 jornadas, nós saímos, que joguem com as equipas que bem entenderem, porque se nós andamos cá a mais, então saímos!”
Para Rui Mesquita, “a Associação está a deixar de ser neutra, em prejuízo da nossa equipa. Nós somos castigados por tudo e por nada e, por exemplo, quem viu o jogo entre a Póvoa de Rio de Moinhos e o Vitória de Sernache viu a palhaçada que se passou com a equipa da Póvoa com as bolas e quem esteve aqui no nosso jogo com a Póvoa viu a palhaçada que eles fizeram com as bolas… mas a Associação entende que devo ser eu a levar 25 dias de castigo e que devemos pagar 50 euros de multa!” Estas decisões, segundo o técnico da Lardosa “são incompreensíveis assim como o facto do campeonato ter estado parado 15 dias e nós termos recebido a notificação do castigo na sexta-feira passada, não dando, se quer, hipótese de contestar. Parece que foi tudo propositado. Deviam ter feito como fizeram com os outros clubes e enviar no meio da semana, que é como deve ser feito. Mas eles optaram por esperar 15 dias…”.
Nesta altura Rui Mesquita diz que sente “que a Lardosa anda cá a mais, andam sempre a bater no ceguinho e nós temos que protestar de alguma maneira! Parece que depois de começarmos a ganhar nos tornámos incómodos e que houve alguém que passou a não gostar que nós cá andássemos”.
Para terminar o seu descontentamento, Rui Mesquita refere que “este ano já vou com 70 dias de castigo!”, e deixa algumas perguntas no ar: “sou eu o treinador mais indisciplinado do Distrital? Ou é por ser dos mais novos? Ou é por ninguém me conhecer? Isto dá que pensar. Se acham que sou eu o culpado pelo que de mau se passa na Associação então não vale a pena continuarem a castigar-me porque nós saímos! Agora começo a perceber porque é que nos últimos anos desistiram 7 ou 8 equipas. Não há apoios de lado nenhum, e não estou a falar de apoio monetário, mas pelo menos que haja neutralidade e imparcialidade!”. E fica o recado: “nós não vamos pactuar mais com estas situações e eles que façam o que entenderem. Eles é que ganham o dinheiro para decidir, não somos nós”.Muitas queixas da equipa da Lardosa que parece criar mais um problema no futebol distrital e que obriga à intervenção da Associação de Futebol de Castelo Branco.

DESPORTIVO CB- 1 UNIÃO DE LEIRIA- 3


Desportivo de calculadora na mão…

Complexo Desportivo da Zona de Lazer de Castelo Branco
Árbitro- Joaquim Gato, auxiliado por Bruno Rebocho e Nuno Croino, de Évora
Desportivo CB- João Mota, João Cabaço, João Batista, Fábio Riscado, Ricardo Lourenço, João Machado, Francisco Sordo, Bernardo, João Latado, Diogo Fonseca e Tiago Tavares
Treinador- João Paulo Natário
União de Leiria- Michael, Ricardo, Zé Gordo, Tiago Gonçalves, Stephane, Grazina, Juvenal, Fábio Cunha, Ivo Morão, Fábio Filipe e Dany
Treinador- Nuno Cardoso
Substituições- Bernardo por Ruben aos 54, João Latado por João Santos aos 54 e Diogo Fonseca por Jorge Cruchinho aos 54; Fábio Filipe por João Vieira aos 40, Fábio Cunha por Zé Miguel aos 54 e Ricardo por Steve aos 71
Disciplina- Amarelos a João Machado aos 20, Bernardo aos 53, Francisco Sordo aos 69 e Jorge Cruchinho aos 71; Fábio Filipe aos 21, Fábio Cunha aos 53 e Michael aos 79
Marcadores- Ricardo Lourenço aos 59; João Batista (pb) aos 6, Tiago Gonçalves aos 14 e Ivo Morão aos 47

Não era o jogo do tudo ou nada, porque na situação em que o Desportivo se encontra mesmo uma vitória frente à União de Leiria podia valer de pouco, porque já só faltam 3 jornadas para terminar o campeonato e porque à entrada para esta ronda já eram 6 os pontos que separavam os albicastrenses da posição que permite discutir a permanência na liguilha.
Mas frente aos leirienses as coisas começaram da pior forma que se podia imaginar, já que logo aos 6 minutos uma falha de comunicação entre o capitão João Batista e o guarda-redes João Mota permitiu ao Leiria adiantar-se no marcador sem que nada ainda tivesse feito para justificar esta vantagem que caiu do céu.
Mas as coisas já não estavam bem desde início, e até ao intervalo a equipa de João Paulo Natário demonstrou muitas dificuldades em fazer uma sequência de passes sem que se perdesse a posse de bola. Desta forma estava muito complicado chegar junto da baliza contrária, e os jovens da cidade do Lis limitavam-se a controlar o meio campo sem grandes problemas. Apenas fica o registo para o segundo golo dos forasteiros apontado pelo capitão Tiago Gonçalves que aproveitou um livre batido do lado esquerdo para, de primeira, e sem marcação, rematar forte sem hipóteses para João Mota.
O 0-2 ao intervalo justificava-se mais pelo jogo menos conseguido do Desportivo do que pela superioridade mostrada pela União.
Na segunda metade a toada manteve-se até ao golo de Ivo Morão aos 47 minutos. E principalmente depois das 3 substituições de uma assentada operadas por João Paulo Natário as coisas melhoraram principalmente ao nível da atitude e da garra com que os jovens albicastrenses passaram a encarar o jogo. Daí que o golo marcado por Ricardo Lourenço a pouco mais de 20 minutos do final pudesse permitir pensar que o jogo ainda não estava decidido. O Leiria passou a jogar mais recolhido no seu meio campo, já que a vantagem de que dispunha permitia-lhe esse recuo, e o Desportivo passou a mandar no jogo, e não foi por falta de oportunidades que pelo menos o empate não chegou. Francisco Sordo teve nos pés a melhor oportunidade para reduzir para a diferença mínima quando rematou ao lado aproveitando uma desatenção da defesa forasteira, mas a verdade é que, apesar do jogo ter terminado com o Desportivo instalado de armas e bagagens dentro do meio campo contrário, o resultado acabou por não sofrer mais alterações.Arbitragem fraca do trio de Évora mas sem influência no resultado, se bem que nos tenha parecido que ficou por marcar uma grande penalidade a favor do Desportivo de Castelo Branco.

CASA DO BENFICA CB- 33 EMPREGADOS DO COMÉRCIO- 13

Casa do Benfica fica à espera da Taça de Portugal

Pavilhão Municipal de Castelo Branco
Árbitros- Dias Castro e Carlos Serrote, de Portalegre
Casa do Benfica CB- Filomena Abrantes e Natalina Nascimento, Diana Rodrigues (6), Neidja Lima (2), Ana Lourenço, Paula Rodrigues (7), Carla Mendes (5), Catarina Mata (3), Sónia Mota (5), Leia Valente (3) e Mariana Ivanova (2)
Treinador- Paula Espírito Santo
Empregados do Comércio- Flávia Dionísio, Edite Pereira, Carla Ferreira (3), Vera Gaspar (3), Célia Araújo, Patrícia Teixeira (3) e Joana Peres (4)
Treinador- -
Marcador ao intervalo- 17-8
A Casa do Benfica em Castelo Branco terminou a sua participação no Campeonato Nacional de Andebol Feminino com mais uma goleada que, no entanto, de nada valeu, uma vez que o destino das albicastrenses já estava traçado desde a última semana quando perderam por 26-24 no recinto do Juve Lis. Nesta Zona 3 do Campeonato, desde início se antevia que seriam 3 as equipas a lutar por duas vagas na fase final: Colégio João de Barros, Juve Lis e Casa do Benfica em Castelo Branco. A fava acabou por sair às encarnadas que assim perderam a oportunidade de na próxima temporada integrarem o lote de participantes na 1ª Divisão Nacional. Agora resta a participação na Taça de Portugal. Para já sabe-se que as meninas de Paula Espírito Santo vão voltar a encontrar Empregados do Comércio, 1º de Maio e Cister e só numa fase mais avançada da prova voltam a reencontrar as equipas mais cotadas. Esta é a oportunidade que resta para fechar de uma forma mais positiva uma temporada que em termos de campeonato foi para esquecer.

DIA 17 DE FEVEREIRO NA AFONSO DE PAIVA

Casa do Benfica CB com 3º Festand

A Casa do Benfica em Castelo Branco organiza no próximo dia 17, sábado, a 3ª edição do seu Festand de infantis femininas onde, para além das duas equipas do clube organizador, vão estar representantes de Ansião, Lamego e Alcanena.
O convívio vai decorrer entre as 9 e as 18 horas no Pavilhão da Escola Afonso de Paiva e o modelo da prova será em tudo idêntico ao utilizado nos últimos Festands, com todas as equipas a defrontarem-se entre si em jogos com duas partes de 15 minutos de tempo corrido com 5 minutos de intervalo. No final será estabelecida a classificação final com base na pontuação normal de uma competição de andebol e, se houver necessidade de recorrer a desempates, o primeiro critério será o resultado do confronto directo, o segundo o maior número de golos marcados e o terceiro o menor número de golos sofridos.A novidade desde encontro é que, no final serão também distinguidas a melhor guarda-redes e a melhor jogadora, isto com base numa votação dos treinadores das equipas participantes.