segunda-feira, 23 de junho de 2008

Balonismo.



O balonismo existe há cerca de 2 mil anos. A primeira demonstração foi feita pelo brasileiro Padre Bartholomeu de Gusmão que em 1709, com 23 anos, demonstrou ao Rei João V de Portugal um balão que subiu cerca de 4 metros, mas se incendiou.

O verdadeiro nascimento das atividades aéreas foi com o vôo do balão dos irmãos franceses, Joseph e Etienne Montgolfier, que chegou a atingir cerca de 2.000m de altura.

Alguns brasileiros se sobressaíram no desenvolvimento do balonismo, como Júlio César Ribeiro de Souza em 1881, com o "Victória", Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, em 1893 com o "Bartholomeu de Gusmão" e, finalmente, Alberto Santos Dumont, com sua série de dirigíveis.

No começo, os balões prestavam bons serviços à espionagem nas guerras. Napoleão Bonaparte usava-os para observar as movimentações na retaguarda do inimigo e estudar o terreno da batalha. Chegou a criar o primeiro Corpo Militar de Balões. Durante a Guerra Civil Americana, ambos os lados utilizaram balões ancorados, como postos de observação. Também, na Guerra do Paraguai, o Brasil aproveitou os balões para observação militar.

Os balões foram também o berço de outras atividades: o fotógrafo Félix Nadar, em 1858, tirou a primeira fotografia aérea da cidade de Paris, onde tudo havia começado. O primeiro campeonato de balonismo ocorreu em 1963 e o primeiro campeonato mundial em 1973. A partir daí, o crescimento do balonismo foi grande.

O Brasil, que foi pioneiro com Bartholomeu de Gusmão, teve seu renascimento com Victorio Truffi, que construiu um balão e voou em Araraquara, São Paulo, em 1970. Este foi o primeiro vôo da América do Sul de um balão de ar quente moderno.

O Primeiro Encontro Brasileiro de Balonismo aconteceu em 1986, em Casa Branca, São Paulo. Com ele, iniciou a organização da atividade no país, que levou à criação da Associação Brasileira de Balonismo, no mesmo ano.

Mergulho.


Existem três tipos de mergulho: livre, autônomo e o dependente ou semi-autónomo (br: umbilical). O mergulho livre ou de apneia é a modalidade em que o mergulhador não usa equipamentos para respiração subaquática. No mergulho autônomo o mergulhador é auxiliado por equipamentos que ele carrega consigo, que lhe permitem respirar debaixo d'água. Já no mergulho dependente, o suprimento de ar não é levado pelo próprio mergulhador, sendo a alimentação feita a partir da superfície por intermédio de um compressor de ar e de uma mangueira.

O mergulho dependente não é praticado por mergulhadores amadores ou esportistas, uma vez que, como não há limitação de ar para a permanência do homem sob a água, facilmente os limites não descompressivos do mergulho acabam sendo ultrapassados, exigindo assim diversas paradas programadas para descompressão.

Ademais, uma interrupção no fornecimento de ar para o mergulhador pode ser fatal, dependendo da profundidade e do tempo que se encontra mergulhando. Para os iniciantes é recomendado o mergulho livre. Só com doze anos de idade é que se pode começar com o mergulho autônomo.

O mergulho dependente é largamente utilizado por profissionais, especialmente os que trabalham em plataformas de petróleo e na construção civil.

O padre italiano Giovanni Alfonso Borelli foi o primeiro homem a mergulhar com segurança e conforto. Seu bem-sucedido passeio subaquático, em 1679, contou com um traje impermeável feito de couro e untado de sebo. Ele tentava, rusticamente, reduzir as agruras causadas pelo frio, uma das grandes dores de cabeça dos mergulhadores. Antes dele, porém, o historiador grego Heródoto relatava que o imperador Xerxes tinha organizado expedições para buscar, nas profundezas do oceano, os tesouros submersos dos persas.

Aristóteles, o notável filosofo da Grécia antiga, narrou a descida de Alexandre, o Grande, num sino de mergulho primitivo para observar a vida marinha.

No ano de 1899, o francês Besnoit Rouquayrol patenteou o primeiro aparelho de respiração autônoma. Mas faltava uma válvula de alta pressão. Sem ela, não havia como equilibrar as altas pressões existentes no fundo do mar. A solução foi encontrada pelo francês Jacques-Yves Cousteau, em 1943. Na época, ele vivia no sul da França, praticando caça submarina para se manter. Junto com o engenheiro Emile Gagnham, que projetou uma válvula de alta pressão, Cousteau aperfeiçoou o aparelho de Rouquayrol, batizado de aqualung.

Mergulho livre consiste basicamente nas técnicas para uma descida sem o auxílio de equipamentos que asseguram a respiração subaquática. O mergulhador depende exclusivamente de sua capacidade pulmonar, preparação física e principalmente do controle emocional.

Existem várias modalidades de Mergulho Livre competitivas ou não, dentre elas tem-se o Mergulho contemplativo, como o nome diz, para contemplar o ambiente aquático, tem-se o mergulho com Lastro constante, onde o mergulhador desce a uma determinada profundidade usando um cinto de lastro, porém o mesmo não pode se ultilizar de cabo-guia, Lastro constante sem nadadeiras, que vale as mesmas regras para o anterior salvo que o uso de nadadeiras, Imersão livre é a modalide mais natural possivel, onde o mergulhador usa apenas um cabo para descer a maior profundidade possivel e retornar. Tem também o Lastro variavel, onde o mergulhador desce com o auxilio de lastro controlado (sled) ligado ao cabo-guia. Após atingir a profundidade desejada, o mergulhador abandona o lastro e retorna à superfície utilizando o cabo-guia ou simplesmente usando as nadadeiras e por fim o No limits, essa é a modalidade dos grandes profundistas. É derivada do lastro variável, porém a diferença está no modo de retorno à superfície. O mergulhador pode utilizar-se de um balão ou colete inflável, ou ainda outro meio mecânico para subir o mais rápido possível, devido à grande profundidade atingida.

No Brasil temos referencias mundiais no mergulho livre, como por exemplo Karoline M Meyer, Ricardo da Gama Bahia, Carolina Schrappe, dentre tantos outros.

O recorde mundial de profundidade é de -225 metros do mergulhador Stig Aavall SEVERINSEN na data de 2007-06-16.


Mergulho autônomo, a modalidade permite que o mergulhador fique mais tempo embaixo d'água com auxílio do equipamento de respiração. O mergulho autonomo pode ser dividido basicamente em: Mergulho recreativo e Mergulho tecnico (ou descomprensivo).

Os manuais das várias certificadoras de mergulho recreacional, apontam para a profundidade limite para este tipo de mergulho, na casa dos quarenta metros de profundidade.

A partir daí, os efeitos da narcose pelo nitrogênio se acentuam, tornando arriscado o mergulho realizado simplesmente com ar comprimido (composto por aproximadamente 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio).

Para outros tipos de mergulho que fogem do recreacional ou esportivo, são usadas misturas de gases, como por exemplo, o "trimix", onde se aumentam as porcentagens do gás hélio.

Mergulhos considerados "profundos" são extremamente arriscados e não são autorizados para mergulhadores recreacionais.

O recorde em mergulho autonomo pertence ao mergulhador técnico Sul Africano Nuno Gomes que desceu -318,25 metros de profundidade.

Para tanto, o mergulhador deve se submeter a cursos especiais, onde tabelas de mergulho são estudadas em detalhes, procedimentos de emergência são apresentados e os equipamentos igualmente são especiais.

Diversos outros tipos de mergulho têm surgido nos últimos anos.

Mergulhos recreacionais onde se utilizam o "Nitrox", uma mistura enriquecida de oxigênio, igualmente exigem do mergulhador um conhecimento específico, devendo o mesmo se submeter a cursos oferecidos pelas diversas certificadoras mundiais. As misturas Nitrox (também conhecidas como EAN - Enriched Air Nitrox) mais comuns são as EAN32 - 32% de oxigênio e 68% de nitrogênio - e EAN36 - 36% de oxigênio e 64% de nitrogênio.

O mergulho em caverna, que mistura técnicas de Espeleologia e mergulho, é um dos tipos mais emocionantes e fascinantes desta prática, mas igualmente e na mesma proporção, um dos mais perigosos, exigindo dos seus praticantes conhecimentos específicos para a prática (desde a maneira correta de bater as pernas na natação, até o conhecimento de cabos e carretilhas, além da utilização de equipamentos em redundância - em duplicidade).

Bodyboard.



O Bodyboarding, é um desporto, onde o praticante desce a onda deitado, de joelhos ou até mesmo em pé em uma prancha que tem medidas(médias) de 39 polegadas a 42 polegadas (podendo haver maior ou menor. Para auxílio da prática do desporto, utilizam-se pés de pato - nadadeiras - que servem para auxiliar na entrada da onda e na execução de manobras. O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no Havaí como paipo-board. No fundo é um bodyboard mais erudito fabricado de madeira. O paipo é a prancha reportada como a mais antiga para apanhar ondas, pelo menos que esteja registado, mas é algo que surge como senso comum se pensarmos que é a forma mais obvia de andar nas ondas, e uma evolução natural ao bodysurf. Mais tarde os reis havaianos, e apenas eles construiram pranchas maiores, autênticos troncos, para andar "de pé" nas ondas, uma forma de se distanciarem da plebe. Os nativos em geral continuaram a usar o paipo para se divertirem, algo que veio até aos nossos dias até à invenção da prancha de surf. O paipo esteve na obscuridade durante algumas décadas, até que o engenheiro químico e surfista americano Tom Morey foi quem deu cara nova ao esporte. Aperfeiçoando a idéia dos nativos, Morey, que morava no Havaí, re-criou um paipo usando a primeira prancha de espuma de polietileno. Chamou-lhe bodyboard.

Ao mudar-se para a Califórnia, em 1974, começou com uma pequena produção de fundo de quintal. No ano seguinte, uma multinacional americana comprou os direitos de produção e passou a fabricá-la em grande escala. O resto da história é sobejamente conhecida, o bodyboard rápidamente ganhou milhares de praticantes, dentro e fora do mundo "surf", por ser um meio mais seguro, divertido e acessível, mas teve um crescimento tal que chegou a assustar a já estabelecida na altura industria do surfwear, que através de um boicote geral criou a primeira crise da história do bodyboard. Foi durante esta crise que se deram os primeiros passos para o estabelecimento de marcas 100% bodyboard.

A nível desportivo a performance do bodyboard chegou a píncaros nunca sonhados por Tom Morey, que apenas tinha planejado um desporto mais acessível a todos, em conformidade com o espírito paipo. No entanto as possibilidades desta prancha revelaram-se imensas, chegando a ser o desporto nr. 1 no que toca a desempenhos nas ondas mais perigosas do planeta. Nos picos mais desafiantes do planeta como pipeline, teahupoo, sharkisland, el fronton ou cyclops os limites foram e são ditados pelo que os bodyboarders conseguem fazer. Esta mudança de atitude, ou revelação das possibilidades do bodyboard, mudaram radicalmente a natureza do mesmo, e se ainda é utilizado como meio de lazer pelas famílias em condições suaves, é também o desporto aquatico mais agressivo e técnico da actualidade, exigindo uma preparação física intensa aos seus praticantes mais sérios, especialmente ao nível lombar. A quantidade de manobras que se fazem num bodyboard é imensa, e cada vez com mais grau de dificuldade, não sendo uma comparação fútil colocar este desporto como os ginastas do mar.

Latismo & Vela.


Vela ou iatismo é o nome dado a desporto de competição envolvendo barcos movidos unicamente às custas do vento. As competições da vela envolvem os mais diferentes tipos de embarcações, separadas em categorias apropriadas, conhecidas como classes. s competições da vela são formadas por uma série de regatas, que são as corridas do iatismo. Em cada regata o barco soma determinado números de pontos de acordo com sua posição de chegada. Vence a competição aquele que somar o menor número de pontos ao final da série de regatas. A vela é um desporto olímpico desde 1900. A vela também é um modo de vida, um lazer, um hobbie. Um exemplo disso é a vela de cruzeiro, podendo o velejador morar ou não a bordo.

Jet-ski.


O jet ski é um produto com marca registrada da Kawasaki, uma das fábricas que produzem embarcações do tipo moto-aquática. O primeiro jet ski foi concebido pela Kawasaki Motors do Japão, quando um dos diretores solicitou ao departamento de desenvolvimento de produtos que criasse um "brinquedo" a motor para ser oferecido de presente aos melhores clientes.

Durante vários anos a Kawasaki foi a única a fabricar motos-aquáticas e só depois de pelo menos dez anos é que surgiram outros modelos produzidos por outras fábricas, como a Bombardier, Yamaha e Polaris.

Há pelo menos duas décadas as pessoas que estavam envolvidas com o jet ski decidiram promover pequenas corrias e gincanas, que foram apoiadas pela própria Kawasaki, já que naquela época ela era a única fabricante de jet skis.

Criou-se também a Associação Internacional de Jet Ski (IJSBA), que passou a cuidar dos interesses das pessoas que possuíam jet skis e a promover as competições. Com a entrada de novos fabricantes no mercado, a Associação passou a se chamar Internacional Jet Sports Boating Association.

A sigla continuou a mesma, mas a Associação passava a cuidar dos interesses dos competidores e adeptos de moto-aquáticas de qualquer marca e modelo. Atualmente, a IJSBA conta com mais de 30 países filiados que divulgam e promovem o esporte dentro das normas e regras internacionais e uniformes.

No Brasil, o jet ski é representado pela Associação Brasileira de Jet Ski (BJSA), que foi fundada em 1992 e tem como principal objetivo normalizar, regulamentar e defender a imagem do esporte, dentro das regras internacionais ditadas pela IJSBA.

Arborismo.


(ou, de maneira questionável, arvorismo) é um esporte radical que consiste na travessia entre plataformas montadas no alto das árvores, ultrapassando diferentes tipos de obstáculos como escadas, pontes suspensas, tirolesas e outras atividades que podem ser criadas.Por se tratar de um neologismo tão recente, não há registro das palavras nem no VOLP, nem em outros dicionários. Para alguns, as duas formas são perfeitamente corretas e adequadas. Para outros, as regras de derivação na língua portuguesa exigem que os derivados sejam compostos a partir dos radicais das palavras, nesse caso "arbol" ou "arbor", e portanto, "arborismo" seria a forma correta de grafia da palavra. Adicionalmente, "arvorismo" está atrelado ao verbo reflexivo "arvorar-se", e portanto com significado totalmente díspare do esporte radical entre as copas das árvores. Vale registrar que a introdução do termo "arvorismo" no Brasil foi feito por um francês, praticante do esporte, e com conhecimento notoriamente limitado da língua portuguesa.Alguns defensores da possibilidade dupla do termo afirmam que a palavra árvore vem da palavra latina arbor, arboris. Da palavra já portuguesa árvore, fizeram-se derivados como arvorecer, arvorecência, arvorecente. Só que para a formação de outras palavras, chamadas eruditas, foi-se buscar a raiz latina e se formaram palavras como arborizar, arborização, arborista, arboricultor. No entanto, não se trata de um argumento inquestionável, uma vez que alguns dicionários não apresentam os exemplos citados com a letra "v", emboram citem arborecer, arborecência e arborecente.

Como se vê, o vocábulo ARVORISMO é formado a partir da palavra portuguesa árvore; já ARBORISMO é formado a partir da raiz latina. Só o uso, ao longo do tempo, vai dizer qual das duas formas irá se firmar, porém como as avenidas são arborizadas e não arvorizadas e utilizamos mais arborização, o mais provável é que fique o "arborismo."

Espeleologia.

Espeleologia (do latim spelaeum, do grego σπήλαιον, "caverna", da mesma raiz da palavra "espelunca") é a ciência que estuda as cavidades naturais e outros fenómenos cársticos, nas vertentes da sua formação, constituição, características físicas, formas de vida, e sua evolução ao longo do tempo.

A Geologia, Hidrologia, Biologia, Climatologia e Arqueologia são algumas das ciências que contribuem para o conhecimento espeleológico. Os estudos espeleológicos apoiam-se frequentemente em levantamentos topográficos. A simples exploração ou visita das cavernas está por vezes associada à espeleologia, embora não se deva confundir com esta ciência.

Patinação.


A patinação no gelo tem sua origem na Europa. No começo, patinar era uma maneira de se locomover, utilizada para atravessar os lagos e canais congelados no inverno. Após passar a ser utilizada como forma de recreação, patinadores brincalhões, passaram a fazer desenhos no gelo com as laminas dos patins. Desafios começaram a ser realizados e a partir da avaliação dos desenhos se decidia qual era o mais original, complexo e bonito. Daí surgiu o nome pela qual esta modalidade é conhecida, Patinação Artística. Alguns romanciam que os melhores patinadores conseguiam assinar os seus nomes sobre o gelo. Grandes nomes como Sasha Cohen e Alexei Yagudin são pessoas que ditam e ditaram os rumos da patinação em suas épocas,e são alguns dos melhores patinadores que o mundo já viu.

patinagem de velocidade , também conhecida como speed skating, é um esporte praticado em pistas de gelo.

Nas provas individuais, os atletas competem em pares em volta de uma pista de gelo no sentido anti-horário.

Já nas provas de 500m (com duas baterias), os atletas competem uma só vez e quem tiver o melhor tempo vence.

Existem também as provas de perseguição por equipe, onde dois times de três patinadores largam ao mesmo tempo, só que de dois lados diferentes da pista.

A velocidade dos competidores pode chegar a 60 km/h. Ultrapassagens ilegais, contato intencional e obstrução são motivos para desqualificação dos atletas.

A patinação sobre rodas ou patinagem sobre rodas também chamada de roller skating, é um esporte originado da patinação no gelo. Patins é a palavra em português para skate (pois o que nós conhecemos como skate na verdade é skateboard ou seja, patins sob prancha).

A invenção dos patins sobre rodas começa de um jeito atrapalhado. Em 1750, um belga chamado Joseph Merlin teve a idéia de construir um patins que pudesse andar no solo assim como os patins de gelo deslizavam no gelo.

Depois de quebrar bastante a cabeça e fazer várias experiências, ele conseguiu criar os patins com rodas, mas colocou apenas uma roda em cada pé. Assim que a invenção ficou pronta, Merlin resolveu fazer uma apresentação triunfal para mostrar a todo mundo. Ele era violinista e queria entrar em uma festa deslizando em seus patins e tocando violino pelo salão. Seria um arraso! E foi exatamente o que ele fez: em uma festa, ele calçou seu invento e entrou no salão.

Como se não bastasse a dificuldade de se equilibrar em um patins desse tipo, ele também não era um grande patinador, alem de os mesmos não possuirem freios. Merlin não conseguiu parar, nem desviar e caiu diretamente em cima de um espelho caríssimo, quebrando-o junto com o seu violino.

Apesar de ser uma idéia legal, os patins não se tornaram populares rapidamente. Porém, muitas pessoas ficaram trabalhando em cima deles e melhorando-os. O objetivo dos inventores era fazer com que eles ficassem seguros e fáceis de andar.

O primeiro a patentea-lo foi M. O Petitbled, na França, em 1819, e em seguida em 1823, Roberto John Tyers patenteou o modelo "Rollito". No documento da patente, o "Rollito" era descrito como sendo um "aparelho com rodas fixado aos sapatos, botas ou outro elemento que cubra o pé, com o propósito da necessidade de locomoção e lazer". O "Rollito" foi feito com cinco rodas que se fixavam em linha reta. Chamou imediatamente a atenção do público, e a partir daí não parou de se sofisticar.

Apesar de chamar a atenção, demorou algum tempo até que os patins sobre rodas realmente emplacassem no gosto popular. Na Alemanha, por exemplo, ele somente foi aceito em 1840. Na época, uma loja atraia os clientes, colocando meninos e meninas sobre patins para atende-los.

A partir de 1863, com todas as melhorias que fizeram no brinquedo, ele ficou mais parecido com os patins tradicionais (com dois pares de rodas paralelas em cada pé). Naquela época várias pistas de patinação nos Estados Unidos viraram ponto de encontro das pessoas e em muitas delas aconteciam corridas e animados bailes sobre patins.

Hoje os patins mais utilizados e conhecidos são os Patins Inline ou Inline Skates (com quatro rodas em linha reta) que além de chamar a atenção das crianças, é considerado um meio alternativo de transporte.

Surf.

O surfe é um prática desportiva frequentemente/freqüentemente considerada parte do grupo de a(c)tividades denominadas desportos radicais, dado o seu aspe(c)to criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados.

Os primeiros relatos do surf(e) dizem que este foi introduzido no Havai pelo rei polinésio Tahíto. Porém, o primeiro fa(c)to concreto que revelou a existência do desporto/esporte foi feito pelo navegador James Cook, que descobriu o arquipélago do Havai e viu os primeiros surfistas em a(c)ção. Utilizavam-se inicialmente pranchas de madeira confe(c)cionadas para deslizar nas ondas do mar. Os principais praticantes do surf(e) eram os canibais da ilha Chuka-chuka.

Na época, o navegador gostou do desporto/esporte por se tratar de uma forma de relaxamento, mas as igrejas protestantes desestimularam por mais de cem anos a prática de surf(e).

O reconhecimento mundial veio com o campeão olímpico de natação e pai do surf(e) moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Ao vencer os jogos de 1912, em Estocolmo, o atleta disse ser um surfista e passou a ser o maior divulgador do desporto/esporte no mundo. Com isso o arquipélago e os desportos passaram a serem reconhecidos internacionalmente.

Na década de 1950 o desporto/esporte popularizou-se na costa oeste dos E.U.A., tornando-se uma moda/mania entre os jovens, principalmente nas praias do estado da Califórnia. Durante as décadas de 70 e 80 o desporto/esporte espalhou-se por todo o mundo, dando início ao profissionalismo e campeonatos tendo dinheiro como prêmio.

A Austrália é o país com o maior número de campeões mundiais. A organização do campeonato mundial é responsabilidade da ASP Associação de Surfistas Profissionais.

O atual campeão mundial é o australiano Mick Fanning, tendo este como o seu primeiro título.

Skate.

Anos 60

No início da década de 1960, os surfistas da Califórnia queriam fazer das pranchas um divertimento também nas ruas, em uma época de marés baixas e seca na região. Inicialmente, a nova "maneira de surfar" foi chamada de sidewalk surf. Em 1965, surgiram os primeiros campeonatos, mas o skate só ficou mais reconhecido uma década depois.

Anos 70

Em 1973, o norte-americano Frank Naswortly inventou as rodinhas de uretano, que revolucionaram o esporte. Um skate passou a pesar por volta de 2,5 kg.

O primeiro skatista nipo-brasileiro a chegar ao Brasil foi Jun Hashimoto em 1975, o mesmo abriu as portas para três gerações de descendetes japoneses no skate. Nome importante de skatista brasileiro Lincon Ueda. Por volta do ano 1975, um grupo de garotos revolucionou ainda mais o skate realizando manobras do surf sobre ele. Esses garotos eram os lendários Z-boys da tambêm lendária equipe Zephyr. Essa equipe era de Venice,Califórnia,lugar o qual chamavam de Dogtown.

Em 1979, Alan Gelfand inventou o Ollie-Air, manobra com a qual os skatistas ultrapassam obstáculos elevados. A partir disso, o skate nunca mais foi o mesmo. Essa manobra possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas. Não se pratica Street Style sem o domínio do Ollie-Air.

Anos 80

Na década de 1980, um dos revolucionários do esporte, principalmente na modalidade freestyle foi Rodney Mullen. Mullen desenvolveu várias manobras como flip, heelflip, hardflip, kickflip, casper, darkslide, rockslide, 50-50, body varial, nollieflip underflip, primo, reemo, varialflip, inward heelflip, 360 flip, fs flip, bs flip, varial heelflip, fs heelflip, bs heelflip, etc. Grande parte das manobras existentes atualmente são derivadas destas manobras. Rodney Mullen foi diversas vezes campeão mundial, chegando a ser considerado o melhor skater do mundo na sua modalidade. Outro revolucionário, na modalidade Vertical, foi Tony Hawk. Hawk inovou a maneira como os skatistas devem abordar o Half-Pipe, sempre procurando ultrapassar o limites de criatividade e dificuldade de execução das manobras. É tido como o maior skatista de todos os tempos. Verdadeira lenda viva do desporto.

Anos 90

Nos anos 90, o brasileiro Bob Burnquist elaborou a última grande revolução no Skate: o Switchstance vertical. Essa é a técnica de se praticar Skate com a base trocada. Já era difundida na modalidade street mas Bob foi o primeiro a popularizá-la na modalidade vertical. A partir daí, o Skate passou a não ter mais "lado", ou seja, não existe mais o lado da frente nem o lado de trás. As manobras realizadas com pé direito na frente do Skate, agora também são realizadas com o pé esquerdo na frente. Essa técnica quadruplicou o número de variações possíveis nas manobras. Para um skatista que deseja competir, é imprescindível o domínio de tal técnica. Em março de [1999] foi fundada em Curitiba a CBSk Confederação Brasileira de Skate, a entidade que regulamenta as normas e políticas voltadas ao desenvolvimento do skate (skateboard) no território brasileiro.

Anos 2000

É fundada em São Paulo a Associação Brasileira de Skate Feminino, por skatistas femininas, seu primeiro circuito ocorreu em 2005.

Em 2001 Og de Souza um skatista que na sua infância sofria de poliomielite, foi citado nas revistas Tribo Skate, CemporcentoSKATE entre outras em 2001 ganha o campeonato profissional no Best Trick (se deriva da palavra que vem do inglês) mesmo que melhor manobra.

No filme The Lords of Dogtown & dogtown end z-boys é possível conhecer um pouco da história do skate. O filme conta a história dos Z-boys, um grupo de skatistas dos anos 70 que revolucionaram o esporte.Um livro que conta a história do skate no Brasil, é o livro A Onda Dura. O Livro percorre desde os primórdios do esporte até os anos 2000, contendo diversas imagens.O skate é formado por seis partes, todas fundamentais para um bom funcionamento, são elas:

  1. Shape ou Deck
  2. Trucks ou Eixos
  3. Rodas
  4. Rolamentos
  5. Parafusos
  6. Lixa ou Griptape

Trekking.

Trekking também é conhecido como Enduro a pé de regularidade.

Enduro de Regularidade consiste em uma trilha pré-estabelecida por uma organização onde os integrantes das equipes recebem uma planilha contendo os trechos a serem seguidos, suas velocidades e distâncias. A velocidade média se encontra em metros por minuto e a distância em metros.

Existem também Postos de Controle (PC's) espalhados aleatoriamente entre os trechos são responsáveis pela verificação da regularidade.As equipes vão munidas apenas de calculadoras, cronômetro, bússola, muito senso de direcção e capacidade de interpretação das planilhas. Nas planilhas existem informações desenhadas que ajudam a identificar as trilhas a serem seguidas. Esses desenhos são: árvores caídas, cercas, rios, mata-burros, porteiras, construções, etc.

Como o próprio nome diz, ganha a equipe que conseguir ser mais regular, ou seja, a equipe que conseguir passar em todos os PC's com o tempo mais próximo do desejado pela organização. Isso é obtido controlando as distâncias e a velocidade média. Cada segundo antecipado ou atrasado é penalizado, sendo calculado da seguinte maneira: Cada segundo que a equipe passar atrasado no posto de controle (PC) será penalizado com 1 (um) ponto, agora se a equipe passar um segundo adiantado a mesma receberá a penalidade de 2 (dois) pontos, ou seja, é muito melhor atrasar do que ser apressado. Lembrem-se não é corrida e sim enduro de regularidade. Ganha quem tiver maior controle de distância, velocidade e interpretação de planilha.

domingo, 22 de junho de 2008

Bungee Jumping.

Bungee jumping é um desporto radical praticado por muitos aventureiros corajosos, que consiste em saltar para o vazio amarrado pelos pés a uma corda elástica. Há muito tempo, este desporto era uma espécie de prova iniciática pela qual os rapazes de uma aldeia teriam de passar para poderem começar a ser chamados de adultos. Apesar de só haver uma prova por ano, consistia em irem buscar lianas, subirem uma espécie de escada com cerca de 5 metros, prenderem um extremo da liana à cana da escada e o outro extremo a um dos seus pés. Depois teriam de se atirar e, se chegassem lá a baixo sãos e salvos, tornar-se-iam adultos. Mas, se por outro lado, a liana se rompesse ou se fosse comprida demais, eles morreriam .

Parapente.


O parapente (paraglider em inglês) é um aeroplano (aeronave mais pesada do que o ar), em cuja asa (inflável e semelhante a um pára-quedas, que não apresenta estrutura rígida) são suspensos por linhas o piloto e possíveis passageiros. Costuma-se denominar paramotor o parapente no qual um motor é empregado para propelir o piloto. O vôo de parapente (conhecido em alguns países como paragliding) é uma modalidade de vôo livre que pode ser praticado tanto para recreação quanto para competição (considerado esporte radical). Pode ser descrito como um híbrido entre a asa delta e o pára-quedas. Diferentemente do pára-quedas, o parapente oferece um vôo dinâmico, onde o piloto pode controlar sua ascendência e direção, dependendo das condições meteorológicas como velocidade do vento.

Mountain Bike.

Mountain Bike, traduzido literalmente como Bicicleta de Montanha, é um tipo de bicicleta usado no Mountain Biking, uma modalidade de ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. Em alguns países de lingua latina o esporte é chamada de Bicicleta todo terreno ou BTT. No Brasil é chamado de Mountain Bike por quem não sabe inglês, ou seja, a grande maioria das pessoas. É também chamado de Ciclismo de Montanha ou Mountain Biking e comumente abreviado como MTB ou como BTT - Bicicleta Todo o Terreno.

O Mountain Bike é praticado em estradas de terra, trilhas de fazendas, trilhas em montanhas e dentro de parques e até na Cidade. Mountain bike é um esporte que envolve resistência, destreza e auto-suficiência. Como é comum a prática do esporte em locais isolados, o aspecto de auto-suficiência é importante para que o ciclista consiga realizar pequenos reparos em sua bicicleta. A modalidade desportiva mountain bike nasceu na Califórnia no meio da década de 1950 através de brincadeiras de alguns ciclistas que procuravam desafios diferentes das competições de estrada tradicionais e de alguns surfistas que procuravam actividades para dias sem ondas. Os primeiros nomes que apareceram foram: James Finley Scott: "provavelmente" a primeira pessoa a modificar uma bike exclusivamente para andar na terra - em 1953. Utilizou um quadro Schwinn, pneus balão, guiador "flat", freios "cantilever" e passadores de marcha; Tom Ritchey e Gary Fisher: pioneiros na práctica do desporto e no desenvolvimento de componentes em série; Joe Breeze: Confeccionou a primeira bicicleta para a pratica do Mountain Bike, a Breezer # 1 em outubro de 1977.

Canoagem.


A partir da necessidade do homem nasce um esporte. Essa é a história da canoagem, um esporte olímpico que por toda sua tradição e organização é tido como um dos principais no mundo dos esportes.
A habilidade com as canoas é uma técnica que vem sendo aperfeiçoada por muitos povos, mas o esporte canoagem é recente e tem sua origem na América.
A canoagem participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos na Alemanha, em 1936, se mantendo até hoje.
No Brasil quem regulamenta o esporte é a CBC (Confederação Brasileira de Canoagem). Ela é a responsável por organizar as competições e determinar os campeões de cada modalidade.
Para o presidente da Federação Paulista de Canoagem, Oswaldo Roman Espósito, o esporte tem tido um grande crescimento nos últimos anos apesar do pouco investimento. "Temos grandes atletas, mas ainda falta um apoio maior dos patrocinadores. Competimos com potências que estão no topo há 50 anos, como Hungria, Itália e Alemanha. Mesmo assim estamos fazendo um bom papel".

Pára-Quedismo.


Voar, voar e voar. Esse é o resumo do pára-quedismo, um esporte que possibilita ao homem sentir toda a liberdade de voar. Até o momento de abrir o pára-quedas, é uma queda livre sem nada para atrapalhar, literalmente como o vôo dos pássaros.
A adrenalina de ficar solto ar nasceu praticamente junta com os primeiros balões. É que o primeiro homem a saltar de pára-quedas foi o balonista francês Andre-Jacques Garverin, em 1798.
A sensação de voar logo fez com que as técnicas e equipamentos se desenvolvessem, o que facilitou, em muito, o seu crescimento. Hoje a grande divulgação e a segurança são as principais características do pára-quedismo.
Segundo o instrutor Osmar da Silva, quem procura o pára-quedismo está decidido. "É difícil encontrarmos pessoas que desistem na hora. Geralmente quem vem procurar uma escola especializada já está com a idéia amadurecida, até porque não é uma decisão nada fácil".

Montanhismo.

O montanhismo é uma atividade esportiva que se baseia no ato de atravessar montanhas, com ou sem a utilização de equipamentos. O termo geralmente é confundido com alpinismo, devido às famosas conquistas dos Alpes europeus. A atividade é um gênero dentro do excursionismo, que nada mais é do que a convivência pacífica com ambientes naturais.
Quem pratica o esporte deseja entrar em perfeito contato com a natureza usufruindo tudo o que ela pode oferecer, sem prejudicá-la. No Brasil, o marco inicial da atividade foi durante a primeira metade do século XIX, quando já eram registradas subidas à Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro.
Hoje o montanhismo vem ganhando cada vez mais espaço entre os esportes, sendo muito procurado principalmente por quem para fugir do stress e deseja ter um contato maior com a natureza.
Para o presidente do Centro Excursionista Brasileiro, Francesco Berardi, o fator do crescimento é mesmo a paz que o esporte traz. "O montanhismo é antes de tudo uma maneira de esquecer os problemas das grandes cidades"

Acqua Ride.


- Esporte nascido e desenvolvido no Brasil e agora introduzido na Europa,
é praticado nas aguas brancas, ou seja, nas corredeiras dos rios.
- O bote é individual e inflavel
- O praticante se posiciona de peito com as pernas abertas dando equilibrio
e os braços dentro da agua usando as mãos como leme e remo.
- Uma modalidade da canoagem vem crescendo em técnicas e equipamentos.
- São 5 as categorias de competição do acqua ride: profissional, master,
juvenil, feminino e amadores.
- As modalidades são slalom, descenso, rodeio, sprint.
- Alem de desportivo o esporte esta sendo muito utilizado como uma opção
do turismo de aventura.

Canyoning.


O Canyoning é um desporto que consiste na exploração progressiva de um rio, transpondo os obstáculos verticais e anfíbios, através de diversas técnicas e equipamentos. Este desporto teve o seu nascimento no final da década de 70 na Europa, mais precisamente em França e em Espanha. O desporto em Portugal está a crescer rapidamente, uma vez que este país tem diversos rios, que proporcionam esta prática desportiva.
A emoção e adrenalina é a maior atracção para os praticantes que se apaixonam pela exploração de canyons. Aquando do avanço progressivo do rio, os praticantes conseguem ser supreendidos por situações novas e inesperadas.
Ao contrário do que alguns pensam, o Canyoning é um desporto extremamente seguro, que utiliza equipamentos de alta tecnologia e desempenho. O facto de se estar em contacto permanente com a natureza consegue transmitir ao praticante do desporto uma sensação inexplicável de liberdade e harmonia.

Rafting.


O rafting é a prática de descida em corredeiras em equipe utilizando botes infláveis, equipamentos de segurança. Antes de começar qualquer descida de rafting comercial, um Instrutor da atividade passa à todos os participantes detalhadas instruções de conduta relativas à segurança. Estas Instruções são lembradas pelos demais instrutores durante momentos estratégicos da descida, e seu cumprimento é fundamental para a segurança de todos. O rafting comercial proporciona a experiencia de descer o rio para pessoas de qualquer idade e em sua maioria pessoas que nunca tiveram uma experiência anterior, tornando o esporte acessível. Os primeiros relatos de rafting que se tem notícia são nos rios Colorado e Mississippi.

Motocross.

O motocross é uma modalidade desportiva, praticada sobre as motos de estilo Enduro, são várias as categorias do Motocross, como: Arenacross, Trial e Enduro. Motocross (freqüentemente encurtou (MX) ou MotoX) é uma forma de motovelocidade ou Off road, que os pilotos sujeitaram circuitos de fora-estrada inclusos em circuito fechado e são considerados amplamente, como a forma mais popular do mundo de corrida de motocicletas.