tag:blogger.com,1999:blog-28295597227832840262024-03-14T07:26:30.846-03:00Amo Meus CachosDani Marqueshttp://www.blogger.com/profile/01228659506748524416noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-2829559722783284026.post-30954549345468452032009-05-08T15:36:00.006-03:002009-05-08T17:08:01.881-03:00Pri, a cacheada!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRCA8tVBFpJ0_FXop1_CEGZfDTQ3e-FfkgJWjqeCzva0kcHhDPnykPTWdP7y9Rlo_t9QauBMTpbIVObXNwmrMtZuoroK2HRec2DH4ya1bdSZ35J6cMV2FslERKibda3u1TpQrDdqzh5BY/s1600-h/cabelos+cacheados.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 224px; height: 224px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRCA8tVBFpJ0_FXop1_CEGZfDTQ3e-FfkgJWjqeCzva0kcHhDPnykPTWdP7y9Rlo_t9QauBMTpbIVObXNwmrMtZuoroK2HRec2DH4ya1bdSZ35J6cMV2FslERKibda3u1TpQrDdqzh5BY/s320/cabelos+cacheados.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5333545896645687426" border="0" /></a>*<span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">por Priscila Santos</span></span><br /><br /><div>Até meus maravilhosos 30 anos NUNCA tinha olhado para meus cabelos com bons olhos - não ele não era bonzinho não!<br /><br />Indomável era a palavra que bem o definia. Sempre preso num rabo de cavalo, era assim que me apresentava. Até a toca de meia fina eu já havia recorrido para domá-los, mas o "trem" não tinha jeito.</div> <div> </div> <div><br />Para deixá-los soltos, somente após uma escova, que os mantinha no lugar, mas não me deixava confortável, sei lá... não me sentia eu mesma.</div> <div> </div> <div><br />Recorri a tal da "escova progressiva" e pensei "se o trem não ficar bom, pelo menos será por 2 , 3 meses no máximo". Ironia do destino, no fatídico dia 20 de novembro recorri a química para alisá-los e assim eles ficaram... forever.</div> <div> </div> <div><br />Desespero total: nos primeiros dois meses foi engraçado me olhar e não precisar prendê-los, mas depois fui me enchendo da cara de manga chupada que fiquei! Os cachinhos, por mais que eu insistisse em lavar, não pentear, não secar... não voltavam, foi quando - após um ano sem sinal de tonhonhonn nenhum - que eu decidi radicalizar: cortei o cabelo, próximo a raiz para ver de novo meus cachinhos nascerem.</div> <div> </div> <div><br />Deixá-los viver permitiu-me viver mais tranquila e feliz - estou segura da mulher cacheada que sou e me ORGULHO muito disso.</div> <div> </div> <div><br />Não tenho lá os cachos definidos como da Bob e Dani, mas com muita liberdade e amor para com eles acredito que conseguirei aos poucos, não apenas ser conhecida como "aquela gordinha ali", mas principalmente quando interpelaram: "qual?" responderão: "a de cachinhos"! (uuuhuhuhuuuuuu).</div> <div> </div> <div><br />Abraços,</div> <div>Pri<br /></div>Roberta Santanahttp://www.blogger.com/profile/08734309517223941883noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2829559722783284026.post-26414361323875158102009-04-13T13:46:00.005-03:002009-04-13T14:37:36.916-03:00Grande e enroladoSábado fui no salão.<br />_ Tratamento para cachos e um corte, façavor. – disse ao telefone.<br />_ Ok, venha às três.<br /><br />Na hora combinada, estava lá. Meio apreensiva como sempre fico quando penso numa tesoura nas madeixas. Tenho pavor de ficar curto demais ou pigmaleão demais. Mas, quando me sentei na cadeira e a cabeleireira, com cabelos lindos, começou a conversar, fiquei tranquila.<br /><br />_ Ah, mas você não quer muito curto, né? E nem muito armado, certo?<br />_ Isso, isso! – respondi elegendo-a minha personal hair stylist forever.<br /><br />Depois de algumas ousadas tesouradas, fui lavar. AMO essa parte do processo. Queria uma pia daquelas e alguém para massagear meus cabelos todo dia. Ah, quando eu ganhar na mega sena...<br /><br />Lembro que a vida toda tive pânico de cortar os cachos. Eles encolhem horrores e, quando mal cortados, ficam mesmo pavorosos. Por décadas (duas e mais um pouco) tive a mesma cabeleireira. Só que me irritava quando ela vinha com aquele papinho “tenho um alisamento novo”, “escova de chocolate, já ouviu?”, “ah, agora lançaram um que deixa lisinho e não fede”. NÃOOOO! Obrigada! EU NÃO VOU ALISAR! Até que cansei de explicar e parei de ir lá. Só, muito raramente para hidratar, mas cortar, no more.<br /><br />Eu nunca alisei, nem escovei, nem nada do tipo. Por um motivo muito simples – eu gosto dos meus cachos. AMO meus cachos, aliás. ;-) Jamais pensei em aniquilá-los. Nem nos dias mais indomáveis eu desejei esticá-los. Não quero um cabelo pasteurizado, não quero sair com o cabelo igual o de todo mundo. Muito obrigada, mas essa eu passo.<br /><br />Já não queria mesmo, mas teve aquele dia que ouvi alguém pedir com tanto jeitinho que decidi de vez. Ou, pelo menos, achei que seria uma justificativa mais “romântica” para quando me fosse perguntado por que não e por que nunca.<br /><br />Já tem quase uma década. Era um menino por quem eu era encantada desde muito tempo. Era meu amor recorrente (como pneumonia, o que faria mais sentido, considerando os estragos). Eu me apaixonava por outros, namorava alguns, mas quando estava sozinha, a lembrança dele voltava.<br /><br />Só que nossos caminhos, cruzados no primário e no cursinho, estavam há anos desencontrados. E eu cismei que deveria dar um fim (ou um começo) a isso. Ele morava em outra cidade, mas a mãe, era praticamente minha vizinha. Comecei a fazer marcação serrada na casa da mulher que, por sorte, ou por estar sempre fora, nunca chamou a polícia. Até que, depois de dezenas de tentativas, ela me atendeu.<br /><br />Eu, da calçada, usava rabo de cavalo já que de lá ia para a academia. Foi quando ouvi uma voz que vinha de cima: “oi, bem”. Olhando para o alto, vi a mulher me chamando da varanda. Ela explicou que não poderia descer porque cuidava de uma pessoa doente. Mas se animou quando eu disse que procurava pelo filho dela. Me deu os números dele. Fixo e celular.<br /><br />Liguei algumas horas depois, quando voltei para casa. Ele já sabia que eu tinha falado com sua mãe e foi muito gentil. Falamos do passado, da escola, dos amigos em comum dos quais já não tínhamos notícia e marcamos de nos encontrar depois de três dias:<br /><br />_ Estarei em São Paulo e podemos nos ver.<br />_ Claro, - disse eu querendo gritar.<br /><br />No dia e hora combinados, ele chegou. Mais velho, também com alguns cachos, agora grisalhos, e lindo como eu me lembrava. Fomos beber alguma coisa e, depois de horas nos atualizando sobre a vida um do outro, o assunto acabou. Ele então, me disse:<br /><br />_ Quando a minha mãe contou que uma Dani foi em casa me procurar torci tanto para que fosse você. Só que ela disse que era uma mocinha de cabelos lisos.<br />_ Ah, deve ser porque eles estavam presos. – e falei do rabo de cavalo.<br />_ Hum. Ainda bem que era mesmo a Dani dos Cachinhos. Adoro eles assim. Vê não vai alisar nunca, hein? – dizia enquanto enrolava seus dedos nos meus cabelos.<br />_ Hã, hãn. – murmurei antes de comprometer mais um tanto de anos por conta de tudo dito e acontecido naquela noite e nos dias que se seguiram.<br /><br />Sendo assim, nunca alisei mesmo. Por motivos meus, mas também porque ele gostava assim. Foi um amor que não aconteceu. Mais foi grande o bastante para eu desejar me lembrar sempre dele cada vez que alguém pergunta por que não e por que nunca. Foi grande sim. E enrolado. Como meus cachos.Dani Marqueshttp://www.blogger.com/profile/01228659506748524416noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2829559722783284026.post-17269727672721632212009-04-05T18:00:00.005-03:002009-04-08T12:08:14.410-03:00Yes, nós temos cachinhos!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaRHunrjccnVvKjlJJ2s60cRuEaRMDvqpxQ_WWKv4pCMR30QVFMQT2BnDm7nkbsuw1tBgm8x_NCPAnNs6z8_-UZ4Xz6ggjzJptNFs3n44WbDl-TDqDT8e7XmJc8ggno_gI5W8TvHtZlCs/s1600-h/Chegada.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 250px; height: 181px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaRHunrjccnVvKjlJJ2s60cRuEaRMDvqpxQ_WWKv4pCMR30QVFMQT2BnDm7nkbsuw1tBgm8x_NCPAnNs6z8_-UZ4Xz6ggjzJptNFs3n44WbDl-TDqDT8e7XmJc8ggno_gI5W8TvHtZlCs/s320/Chegada.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5322336573115306882" border="0" /></a><br />Em meus planos mais otimistas, minha primeira viagem internacional seria aos 30 anos. E 9 anos antes, minha amiga de faculdade Melissa, me convidou para ir com ela, ao Chile. Fiquei extasiada, só pensava na viagem e não pesquisei absolutamente nada sobre o lugar que passaríamos quase um mês. Portanto, tudo seria surpresa!<br /><br />Ficaríamos na casa de uma família amiga do namorado da Mel que já tinham se correspondido, trocado e-mails, ligações e fotos e eu mera coadjuvante, mencionada apenas nos últimos contatos antes da viagem.<br /><br />Viramos a sensação do ônibus, éramos as únicas brasileiras a bordo. Todos os chilenos queriam dar sua sugestão de passeio, ofereciam até mesmo lugar para ficarmos. Já estava adorando aquilo.<br /><br />Na rodoviária do Chile, Luis Roberto, nosso anfitrião foi nos buscar. Uau! Não o conhecia, mas era bom encontrar alguém para nos buscar depois de quase 3 dias na estrada. De cara pegamos o metrô e sentia os olhares e achei que era apenas coisa da minha cabeça por causa do cansaço. Como chegamos no começo da noite, nos acomodamos, jantamos e aquele dia estava encerrado.<br /><br />Na manhã seguinte, Pamela ( leia Pamêla ), faria compras e resolvemos acompanhá-la. É, não era impressão, as pessoas estavam mesmo olhando, e até o último dia naquele país eu seria olhada daquele jeito.<br /><br />Não importava onde estivesse, fosse no supermercado, açougue, bolsa de valores, igreja, na rua, na feira... enfim, chamava a atenção de todos. Ganhei até o apelido de A Preferida, dado pela Mel e eu me chamava de Arara!!<br /><br />Quando já estávamos um pouco mais à vontade com a família, perguntamos o porquê de tanto espanto comigo. A sinceridade foi assustadora: seus olhos, as ancas (!!!) e seus cabelos crespos.<br /><br />CRESPOS!?! É, é assim que se diz enrolados em espanhol. De fato, em alguns momentos me senti um manequim com a roupa do último verão na vitrine. Pegavam nos meus cabelos, sem ao menos falar comigo, ficavam hipnotizados com meus cachinhos. Depois de alguns segundos olhavam para o meu rosto e viam meus olhos azuis, daí pronto! milhares de perguntas sobre a Amazônia, pois já sabiam que eu era brasileira por causa do meu corpo.<br /><br />Sem brincadeira, era uma coisa impressionante. Mulheres, homens, velhos e crianças, por ninguém eu passada despercebida.<br />Depois de uma semana, Pamela fez uma proposta. "Case-se com Luis Andrés, meu irmão. Ele tem casa, carro e seguro de vida". Eu tive vontade de rir, imagine que convite mais sedutor.<br /><br />Respondi que tinha família, emprego, faculdade aqui, não poderia mudar de vida assim de uma hora para outra. "Eu busco um trabalho pra você e nós seremos sua família, ele te acha linda, ama seus cabelos crespos", ela estava mesmo empenhada no matrimônio. E assim prosseguiu-se a viagem: quanto mais gente conhecia, mais fãs dos meus cachos fazia.<br /><br />Faltando três dias para voltarmos, trocamos presentes com a Pamela. Perfumes brasileiros por perfumes chilenos. Minhas Havaianas também não voltaram e ela ainda queria uma outra lembrancinha... um cachinho!<br /><br />Sem pestanejar, disse que queria cortar os cabelos. A Mel também se empolgou e fomos ao cabelereiro.<br /><br />Não foi um corte de cabelos, foi um ritual. A cada cachinho cortado, a Pamela recolhia e dizia: este para Luis Andrés, este para mim, este para la Lala, este para Chaid...<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfyIcVUSmGX0LtKKdOQf-CXARBTgLinMxvMsdMd_KF8WMlsxVhUTUXfEZisdZyy3OXfZ_-rYATX-w43YAmXpG9b1-ztWY9y4ntMI_0XPNXsUMzPZt2DQwQGOxhXXXznkgUqfFO9nkTOZo/s1600-h/Volta.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 213px; height: 252px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfyIcVUSmGX0LtKKdOQf-CXARBTgLinMxvMsdMd_KF8WMlsxVhUTUXfEZisdZyy3OXfZ_-rYATX-w43YAmXpG9b1-ztWY9y4ntMI_0XPNXsUMzPZt2DQwQGOxhXXXznkgUqfFO9nkTOZo/s320/Volta.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5322336706195403954" border="0" /></a><br />Voltei com os cabelos pra lá de curtos. Como emagreci muito durante a viagem, a primeira vista parecia uma refugiada. Minha mãe ficou muito brava, disse que eu jamais viajaria de novo!<br /><br />Fazer o que se meus cachinhos são um sucesso internacional? rs. De vez em quando ainda digo: Se tudo der errado volto para o Chile, porque lá sou quase miss!<br /><br />Ps.: não coloquei legenda nas fotos (tsc). 1. Pamela, eu e a Mel no Parque Cerro Santa Lucia, segundo dia no Chile<br />2. No metrô em direção à rodoviária na volta ( ao fundo cartaz do filme do Garrincha)Roberta Santanahttp://www.blogger.com/profile/08734309517223941883noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2829559722783284026.post-17079021103652092492009-03-10T10:35:00.003-03:002009-03-10T12:01:12.682-03:00Luluzinha, eu? Taí! Gostei!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggKSd3Y-fEL3hmuSZ7WYMCctd8N5JCFEfMsJh_9UTyjBuvERnGRd1uTGuHKLbB3MbivAT7LVjY_kvlh5CXCEm44tQ_R3u9ktmA32krOrKlDpfW7Bn575bIOXBP5bhujRN8LaUdfCcpt6Ec/s1600-h/lulu.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 150px; height: 127px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggKSd3Y-fEL3hmuSZ7WYMCctd8N5JCFEfMsJh_9UTyjBuvERnGRd1uTGuHKLbB3MbivAT7LVjY_kvlh5CXCEm44tQ_R3u9ktmA32krOrKlDpfW7Bn575bIOXBP5bhujRN8LaUdfCcpt6Ec/s320/lulu.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5311553023632507554" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">Por Andréa Maia</span>*<br /><br />Eu costumo dizer que se houvesse creme de pentear na época da minha adolescência, teria me poupado muitas lágrimas. Ah, como eu sofria por não ter o cabelo lisinho como o da maioria das garotas da escola. Me lembro exatamente do dia que comecei a me relacionar melhor com os meus cachinhos. Eu tinha uns 15 anos e estava na praia com uma amiga, passando as férias na casa dos tios dela, em Bertioga (SP). Na praia, nem preciso dizer o que acontece com o meu cabelo! Todo mundo que tem cabelo cacheado sabe. “Vuff” total! Eu estava lá me lamentando quando o tio da minha amiga chamou:<br /><br />_ Luluzinha, vamos pro passeio de barco!<br /><br />Eu, que era uma leitora compulsiva dos gibis da Tuma da Luluzinha, adorei o apelido momentâneo e me identifiquei com os cachinhos da personagem. Pensei: “Pô, até que era legal ter cabelo encaracolado”. De lá pra cá, salvo em TPMs e dias de chuva, passei a curtir bem mais o meu cabelo e fazer dele uma marca registrada da minha personalidade. Hoje é bem mais fácil manter o estilo. Temos shampoo especial, cremes de pentear, hidratação, cabeleireiros especialistas em cortes pra esse tipo de cabelo e por aí vai.<br /><br />Em algumas ocasiões até faço uma escova, mas nunca pra ficar completamente liso. Sempre preservo as pontas cacheadas. Me nego com veemência às investidas de qualquer pessoa que sugira uma escova progressiva, japonesa ou definitiva. Além de ser alérgica a produtos químicos muito fortes, um dos meus hobbys é avaliar na rua e no metrô que liso é de verdade e qual não é. Podem acreditar: é muito óbvio o cabelo que passou por algum desses tratamentos. Prefiro ser original, dentro do possível, porque tingir foi inevitável após surgirem os primeiros brancos (cedo demais, aos 27).<br /><br />Os meu cachinhos fazem parte do meu eu, da minha história. Até hoje quando estou com muito sono, deitada no sofá, vendo tv, começo a enrolar os cachinhos com os dedos. Nem percebo que faço isso, mas é o sinal de “estou com soninho” que tenho desde o berço, quando já tinha os cachinhos, segundo depoimento da minha mãe.<br /><br />Meu marido tem aqueles cabelos lisinhos, que você consegue fazer um cafuné da raiz até a ponta sem enroscar o dedo. Gosto do cabelo dele, mas os meus cachos fazem de nós um casal em equilíbrio. Gosto de pensar nessa metáfora. O que eu acho mais legal de ter cachinhos hoje é que posso ser mutante. Posso prender num dia, escovar no outro ou simplesmente curtir o estilo “juba”. Aliás, os cremes de pentear lá em casa são chamados carinhosamente pelo meu marido de “jubeitor”. Como pra tudo nessa vida, é preciso manter o bom humor, sempre. E o meu é tão volumoso quanto os meu cachos!<br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-style: italic;">*Andréa Maia, jornalista, é nossa cacheada convidada.</span><br /></div>Dani Marqueshttp://www.blogger.com/profile/01228659506748524416noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2829559722783284026.post-83926187359344779782009-02-24T17:05:00.006-03:002009-03-03T18:27:16.928-03:00A tal da ditaduraComo seria a mulher mais bela? Ela teria cabelos liso, cacheado, curtos, longos? Ela seria alta e magra ou baixinha e gordinha?Por muito tempo a beleza foi definida por estereótipos limitados e sufocantes. Mas as mulheres perceberam que é tempo de mudar isto.<br /><br />Com esta reflexão Dove respondeu que a <a href="http://www.campanhapelarealbeleza.com.br/">Real Beleza</a> vem em diversas formas, tamanhos e idades.<br /><br />Então, em cada filme publicitário da campanha criada em cima dessa reflexão, podíamos ver mulheres de todas as idades, portes fiscos, com variados tipos de pele e cabelos. Apenas uma coisa em comum... a felicidade estampada em suas faces.<br /><br />No Brasil, a campanha abordou nossas diferenças físicas, como características de nosso país. Em outras regiões, o moti foi a diferença de idade. E assim incutiu-se por toda a organização o espírito de respeito à todas as faces da beleza.<br /><br />O projeto nomeado Real Beleza, virou um movimento com site específico, chamadas lindas e feita por tatuadas, gordinhas, ruivas... ou seja, mulheres “reais”.<br /><br />Creio, este ser um marco na publicidade. Nada de campanhas estreladas por mulheres profissionalmente lindas, que ganham para serem mais lindas, que ditam moda e comportamentos, Me lembro de ouvir uma moça falando no metrô: será que existem mulheres que compram aquele xampu achando que vão ficar a cara da Gisele(Bündchen)?<br /><br />Particularmente não ficaria bem com aquele nariz, mas talvez o cabelos rsrs. Gosto dessa evolução, das pessoas refletirem antes de adquirir um produto.<br /><br /><br />Aqui entre nossos cachos, é uma liberdade sem tamanho ser quem somos! É neste intuito que escrevemos nossas histórias e dicas: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=2DiHXFaCHWk">alastrar este sentimento de se achar linda como você realmente é.<br /></a>Roberta Santanahttp://www.blogger.com/profile/08734309517223941883noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2829559722783284026.post-47394495576845785352009-02-10T11:05:00.005-02:002009-02-10T12:20:33.835-02:00Agradeço ao Deva pela graça alcançada<span style="font-style: italic;">(O post é enorme, mas o milagre compensa. Leia até o final e confira dicas preciosas)<br /></span><br />Como eu sou mulher, adoro cosméticos. E como sou cacheada, adoro cosméticos para os cabelos. Foi então que eu estava numa feira de produtos de beleza, procurando algo para controlar minhas madeixas, quando vi um estande que prometia não cuidar, mas sim, esculpir minhas molinhas! Amei, claro!<br /><br />E lá fui eu para apresentação feita por Lorraine Massey, profissional de Nova Iorque que criou e divulga a linha <a style="font-style: italic;" href="http://www.devaconcepts.com/">Deva Concepts</a> pelo mundo.<span style="font-style: italic;"> </span>Sabe que Deva significa Deus para os hindus. Eu não sábia, óbvio. Mas faz todo o sentido, viu?!<span style="font-style: italic;"> </span>Os produtos, feitos com elementos naturais, pouca química e muita tecnologia, não usam sulfato, por exemplo. Ou seja, os xampus, quase não fazem espuma. Tem um deles, o <span style="font-weight: bold;">No Poo</span>, que não faz espuma nenhuma, mas sim, limpa os cabelos. É uma maravilha.<br /><br />Bom, a linha é composta ainda pelo <span style="font-weight: bold;">Low Poo</span>, xampu com pouquinha espuma que deve ser usado especialmente no couro cabeludo. Para desembaraçar, o magnífico <span style="font-weight: bold;">One Condition</span>. Um pouquinho já faz maravilhas. E milagre mesmo, você vai conhecer usando o <span style="font-weight: bold;">Set It Free</span>. O spray funciona como um leave in, portanto, deve ser usado depois de lavar, quando for ajeitar os cachinhos ainda úmidos.<br /><br />A linha conta também com o <span style="font-weight: bold;">AnGéll</span> que modela os cachos sem deixá-los duros. Outra novidade é o secador produzido no Brasil pela <span style="font-style: italic;">Taiff</span> e que vem com um difusor em forma de mãozinha! Com ele, você (o secador) segura o cabelo enquanto seca. Assim, ele não fica arrepiado. Se você quiser saber mais ou comprar algum produto da linha, <a href="http://www.nikkeycosmeticos.com.br/">clique aqui</a>.<br /><br />Bom, voltando a tal apresentação, eu fiquei babando por aqueles produtos cheirosos e “milagrosos”. No fim de tudo, eu quase estava gritando “Aleluia! O Deva tem poder”. Foi quando um dos mocinhos perguntou se eu topava ser “modelo de cabelo” na salinha ao lado. Tentando conter as lágrimas, lá fui eu fingindo nem ligar. Tudo bem que seria usada para modelo de cabelo ruim, mas ele seria salvo pelo Deva e eu estava amando!<br /><br />Na tal salinha me aguardava Rose, uma carioca que trabalha com Lorraine num salão lá em NY e que tem fila de espera de três meses, minha gente! Isso mesmo, quem quiser um corte com a moça tem que esperar uma eternidade e, certamente, desembolsar um bolinho de verdinhas. Mas eu não! Eu fui modelo de cabelo e ganhei um corte “de grátis”.<br /><br />O legal de cortar os cabelos com uma especialista em cachinhos é que ela faz o trabalho a seco. Ou seja, nada de encharcar o cabelo e estiiiiiiiiiiiicar, depois cortar... Não. Com eles, “ao natural”, ela pode, enfim, esculpir e dar movimento às minhas ondas. Confesso que ao final do processo, eu estava um tanto apreensiva, porque meus cabelos estavam assustadoramente armados! Mas, meu dia de princesa não tinha acabado. Voltei pra salinha da primeira apresentação (o que significa que passei no meio de umas mil pessoas com aquela juba) e tive meus cabelos lavados, amaciados, afofados e afagados pelos produtos divinos.<br /><br />Gente, para quem não tem cachos, talvez não entenda o que eu vou dizer agora, mas MINHA VIDA MUDOU! Claro que comprei todos os produtos e compartilho aqui a minha experiência com vocês.<br /><br />Quando lavo os cabelos, se eles estão muito sujos - depois de uma balada, por exemplo - eu uso primeiro o Low Poo, depois o No Poo. Sempre em pouca quantidade (porque, não precisa de muito, e obviamente, o milagre não sai barato). Aprendi ainda que a gente sempre deve lavar em movimentos circulares no couro cabeludo. Depois de enxaguar bem, passo o One Conditio. Pouco, novamente. A dica aqui é abaixar a cabeça e ir “amassando” o cabelo com o creme para ir soltando os cachos enquanto desembaraça.<br /><br />Aprendi também que não devemos torcer o cabelo com a toalha. Junto com a linha, vem também (pagando, é claro) umas toalhinhas de TNT. Parece um papel, mas é um tecido. Com os cabelos lavados e com a cabeça pra baixo, a gente vai novamente amassando-os para secá-los sem deixá-los espigados e sem perder os cachinhos. Hoje eu já aprendi a usar a toalha mesmo e consigo secá-los sem perder horas e sem deixá-los arrepiados.<br /><br />Mas, para mim, o Set It Free é, de fato, o grande achado da linha. Mesmo usando pouco, ele faz meus cachos ficarem lindos. Quando estou quase pronta, viro de novo a cabeça para baixo (Já viu, né? Lavar, condicionar, secar e modelar pode te deixar tonta!), espirro um pouco do produto e amasso de novo os cachos. Eles ficam divinos e com um cheirinho que faz o maior sucesso por aí.<br /><br />Agora, tanto o AnGéll quanto o secador, eu comprei, mas não precisaria. Só usei duas vezes, e obtive sempre o mesmo resultado.<br /><br />O fato é que cabelo cacheado tem personalidade e, mesmo com todo esse arsenal, tem dias que ele não fica lá 100%. Tudo bem. É igual a gente. Tem dia que estamos muito bem, obrigada. Mas em outros, sai pra lá, né?<br /><br />Bom, ainda que você seja menos impulsiva que eu e não saia comprando toda a linha como eu fiz, adote algumas dicas:<br /><br />- Lave em movimentos circulares no couro cabeludo;<br />- Seque com cuidado e, de preferência com toalhinhas de TNT e “amassando” os cachos;<br />- Dispense a escova e o pente. Você não vai mais precisar deles se aprender a secar direitinho e terá cachos mais bonitos;<br />- Se quiser comprar um produto Deva para experimentar o milagre, escolha o Set It Free;<br />- Procure um especialista em cachos e pergunte se ele molha os cabelos para cortar. Se a resposta for sim, agradeça e vá embora. Quando você tiver o cabelo cortado a seco, vai entender.<br /><br />Divirta-se e bons cachos.Dani Marqueshttp://www.blogger.com/profile/01228659506748524416noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2829559722783284026.post-77711026193965865532009-02-05T11:42:00.006-02:002009-02-05T12:16:39.584-02:00Cabelo ruim? Não, o meu é bonzinho!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiBcqJJHRV7B7tcPFqIsFJLRoau8fzr5Ta4VoCVolPPZOi-BlGhT02fp3ZTkrD_Tt1rj3MzTxzmlR6aA1LvllNLr-CFV8ghkly2bil9ehw8aIahqw5kWIDNNxace_-VHIhCgeX9ax2F9af/s1600-h/pente.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 243px; height: 160px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiBcqJJHRV7B7tcPFqIsFJLRoau8fzr5Ta4VoCVolPPZOi-BlGhT02fp3ZTkrD_Tt1rj3MzTxzmlR6aA1LvllNLr-CFV8ghkly2bil9ehw8aIahqw5kWIDNNxace_-VHIhCgeX9ax2F9af/s320/pente.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5299314926394397794" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">Por Miguel Pragier<span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 51, 51);font-size:100%;" >*</span><br /></span><br />Acontece que meu cabelo comigo nasceu. E me foi designado um redondo ninho de cachos bem escuros.<br />Queiram os prezados leitores acompanhar o resumo de meu currículo capilar fase à fase:<br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 51, 51); font-weight: bold;">Infância</span><br />Minha mãe, sendo mulher cuidadosa e vaidosa, penteava meu cabelo de lado, com carinho e insistência. Fatalmente, eu chegava à escola com os cabelos em forma de tsunami.<br />Apenas os coleguinhas de cabelo liso tinham o direito de parecer-se com atores mirins.<br />Era o tempo em que, na TV, apenas crianças loiras, de olhos claros e cabelos lisos apareciam em propagandas.<br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 51, 51); font-weight: bold;">Pré Adolescência</span><br />Descobri tarde que para mim haviam dois cortes possíveis: Raspado ou sem corte.<br />Não era apenas questão de moda. Tinha algo em minha cabeça - sob o cabelo - relacionado a baixa auto-estima.<br />Meu pai, prático e pouco sensível aos problemas capilares dos moleques dos anos oitenta, mandava raspar. Mas deixar um pouquinho em cima, pra não parecer detento. Ele não fazia por mal. Era o mesmo corte dele.<br />Na TV, apenas os moleques bobalhões e nerds tinham cabelo enrolado. E curiosamente, se o cabelo não fosse liso, o moleque tinha que usar óculos. Defeitos genéticos dos roteiristas, eu acho.<br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 51, 51); font-weight: bold;">Adolescência</span><br />Em minha adolescência, havia o Mick Hucknall. O vocalista do Simply Red tinha o cabelo parecido com o meu, mas era vermelho e assimétrico. E as meninas "cool" curtiam.<br />Quanto a cor, nada. Mas eu resolvi deixar meu cabelo mais comprido de um lado do que do outro. E aí, iniciou-se mais um período de pouquíssima produtividade, como só um adolescente consegue.<br />Descobri que havia apenas um tipo de penteado pra mim: O "Não Pentear". Mas quem me convencia a deixar o cabelo quieto?<br />Um molecão ( muito ) excêntrico, com visual alternativo e um certo gosto por chocar os outros... Deparei-me com o fato de que, enquanto os "lisos" deixavam o cabelo crescer até o chão, eu deixava subir até o teto.<br />Parecer um cogumelo foi minha marca registrada durante anos. Deixei o cabelo de todos os jeitos imagináveis.<br />Raspei do lado, raspei tudo, tive uma trancinha que me acompanhou pendurada na nuca durante alguns anos. Mesmo de cabeça raspada a trancinha balançava, solitária, sobre minhas costas.<br />As pessoas faziam piada, dizendo que eu parecia um hare-krishna. Eu passei a encarar com mais seriedade quando um hare-krishna me cumprimentou num idioma que não entendi.<br />São cachos com personalidade própria. E, em minha adolescência, era uma personalidade diferente da minha.<br />No início de minha vida adulta, que nem sei bem quando aconteceu (Mas estou certo de que já aconteceu!) não me parecia com o vocalista do Simply Red.<br />De fato, suprimi a forte personalidade de meu cabelo. Reduzi-o a um corte formal. Minha cebeleira foi rendida e derrotada pela tesoura.<br />Mas pra minha sorte, esses pelos me concederam sua permanência vistosa, mesmo sob meu descuido e até mesmo algum desdém. Quem se importa muito com os cabelos são os carecas.<br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 51, 51); font-weight: bold;">Hoje</span><br />Gostaria de ter uma coleção de fotos com os cortes e penteados doidos que usei.<br />Hoje meu cabelo está na moda. Gente que pensa, nos filmes e nas propagandas, também exibe orgulhosamente fartas massas de caracóis.<br />O pente até passou a vender menos. E mais: A função do pente, hoje, é despentear. Talvez mudem o nome do objeto para "despente" ou "arrepiador".<br /><br />Meu filho tem cabelo cacheado. Como ele é muito bonito mesmo, seu cabelo sempre estará na moda, mesmo debaixo de um boné ordinário.<br />Minha esposa tem o cabelo liso e lindo, cheio, brilhoso.<br />Quanto a mim, agradeço sempre a Deus por manter meu cabelo em minha cabeça. Está perdendo a cor e branqueando bem vagarosamente, mas decidido.<br />Torço para que, um dia mais adiante, meu cabelo seja encaracolado e branquinho. E que mantenha minha cuca fresca.<br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(102, 51, 51); font-style: italic;">*</span><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-style: italic;">Meu amigo virtual. Pai do Michel e marido da <a href="http://receitadefamilia.wordpress.com/">Gel</a> (jornalista, blogueira e sagitariana), </span><span style="font-style: italic;">Miguel inaugura a seção "Cacheado convidado". De tempos em tempos, amigos da Bob e meus darão aqui o ar (e as letras) de suas graças.</span></span><br /></div>Dani Marqueshttp://www.blogger.com/profile/01228659506748524416noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2829559722783284026.post-58759492295156977912009-02-03T01:16:00.009-02:002009-02-03T13:55:46.360-02:00Desenrola!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheCkB_v01Bs_6cGzMt09-eKPwL_w9xeATrwuJMoHor0WxBYR5E2uXc8-TuUfuXGO0Atf2wqhbfHMaGLTBa5ylbQTbb6lw9C264bJ-DtM3uGCYvv-QJ_ToLTWaILr1IJ575dB9w6ably10/s1600-h/cafune.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5298417983353199570" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 320px; height: 306px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheCkB_v01Bs_6cGzMt09-eKPwL_w9xeATrwuJMoHor0WxBYR5E2uXc8-TuUfuXGO0Atf2wqhbfHMaGLTBa5ylbQTbb6lw9C264bJ-DtM3uGCYvv-QJ_ToLTWaILr1IJ575dB9w6ably10/s320/cafune.JPG" border="0" /></a><br /><div><br />Cada qual com suas dúvidas, medo e anseios. E como os cachos estariam ao final da primeira vez? Ah sim! Esta era uma grande dúvida, um baita medo cheio de anseios.<br /><br /></div><div></div><div></div><div> </div><div> </div><div> </div><div>Apesar das caraminholas na cabeça - além dos cachos, é óbvio -, não ficou imune aos encantos de um certo alguém. Bom, na verdade, as coisas triplicaram em sua cabecinha. Muitos planos foram traçados para a determinada hora, pensava muito e treinava em casa.</div><div><br />Cenário 1: cabelos presos por maria chiquinhas e tic tac. Ok! Deita na cama, rola de um lado, rola do outro e dá uma olhada no espelho. Resultado? Péssimo, parecia que tinha corrido uma maratona, dessas tipo Nova Iorque ou São Paulo. </div><div><br />Cenário 2: secador, escova e ops... Um cabelo quase liso. Com certeza duraria apenas até a chegada, suaria horrores e seria fiasco, como uma saída na garoa. Proposta rejeitada. </div><div><br />Cenário 3, e seja o que Deus quiser: vai de cachinhos mesmo. Mas com muitos elásticos no bolso. Depois é só prender a peruca. Se necessário, repita a operação.</div><div><br />Se o google já fosse sucesso, teria, com certeza, feito a consulta básica do “como fazer...”. A questão incomodava e não queria que isso fosse um empecilho. </div><div><br />Então, certo dia, viu seus cachos sendo enrolados em dedos alheios e aquilo disparou seu coração... Dúvida? Medo? Não, apenas o anseio de ter suas madeixas sempre amaciadas pelo carinho de um amante de cachinhos. </div>Roberta Santanahttp://www.blogger.com/profile/08734309517223941883noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2829559722783284026.post-11701591420410490102009-01-28T16:39:00.008-02:002009-01-28T17:01:31.387-02:00Dá um bitoca no meu nariz<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9oIDvAUEmGeBOhYwNnwgl3GfcOkd7Bndm9xJbQezgNKUQAbd9H3QbkvRb7LAhw47LMCk2WHBFV9nWS1c7bnP8PfK0Y9OIkYww7ujQW0yDvEApIitgUN68G1WHPZjX1SzYyw9QQUQmBL2E/s1600-h/bozo.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 191px; height: 142px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9oIDvAUEmGeBOhYwNnwgl3GfcOkd7Bndm9xJbQezgNKUQAbd9H3QbkvRb7LAhw47LMCk2WHBFV9nWS1c7bnP8PfK0Y9OIkYww7ujQW0yDvEApIitgUN68G1WHPZjX1SzYyw9QQUQmBL2E/s200/bozo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5296416342806408402" border="0" /></a>Bob (Roberta, para os não íntimos), eu também já fui, muitas vezes, chamada de a “Dani dos cachinhos”. Foi até numa dessas oportunidades que decidi jamais a fazer uma chapinha sequer. Mas essa história fica pra outro dia.<br /><br />O fato é que ser conhecida pela “a dos cachinhos” não é nada quando comparado aos apelidos que já tive. E sim, vou escancarar tudo aqui e assim mesmo, logo de cara, no começo mesmo dessa minha experiência de exposição capilar.<br /><br />Minha irmã me chamava de Cachitos, o que é bem bonitinho. Mas na escola, quando passava aquela novela “Que Rei Sou Eu”, meu apelido era Ravengar. Para quem não lembra ou nem tem idade pra essas coisas, <a href="http://garotasquedizemni.ig.com.br/archives/ravengar.gif">olhe a foto aqui no link</a>. O personagem do Abujamra ostentava um cabelo beeem estranho. Injustiça com meus cachos tão bem cuidados! (Ok, na época só quando a minha mãe pagava seus pecados aqui na minha juba).<br /><br />Mas escola é uma coisa, né? Crianças são pequenos hitlerzinhos. Maltratam sem dó, nem piedade. Sendo assim, também já fui o Biro-biro. Deus o livre ser reconhecida como aquele jogador Zé-ruela do “curintia”! Afe! Mas que ele era engraçado, isso era. Aliás, <a href="http://votebirobiro.com/wp-content/uploads/2008/05/montagem-06.jpg">olhem essa foto</a>!<br /><br />Me fez lembrar, aliás, das infinitas vezes que alguém se referiu ao meu cabelo como “ninho”. De rato, de mafagafo, sei lá do que mais...<br /><br />Mas dentre as outras dezenas de apelidos que eu já recebi, nenhum me irritou mais do que um que, por sorte, não pegou. Mas durou tempo suficiente para me traumatizar: um feriado inteiro<br /><br />Estava na 5ª ou 6ª série e felicíssima porque, pela primeira vez na vida fui viajar sem meus pais. Era uma excursão da escola e eu fui com meus “melhores amigos” daquele ano e com “o grande amor da minha vida” daquela semana. Nem lembro o nome do menino, mas eu achava que ia casar com ele. Porém desisti depois daquela viagem (pensando assim, até que foi bom).<br /><br />Fomos pra um acampamento desses com atividades dia inteiro. Sabe como é, né? A gente parece um bando de idiota brincando o dia todo de “faça o que seu mestre mandar”. Os mestres, no caso, eram os monitores. E, dentre eles, tinha um que se achava o comediante.<br /><br />Logo numa das primeiras d-i-v-e-r-t-i-d-a-s atividades do feriado, ele soltou a pérola que me torturaria por infindáveis três dias. Assim que me viu chegar, ele disse sorrindo:<br /><br />“__ Ozo, ozo, ozo, seu cabelo é igual do Bozo”.<br /><br />E foi então que todos, incluído aí, meu futuro ex-marido, começaram a rir e a me chamar pelo nome do palhaço até o fim do feriado. Sorte minha que nunca liguei para apelidos. E, é sabido que alcunha só pega se você fica bravo. Eu ficava. Mas escondida.<br /><br />Eu não me preocupo com os apelidos e não ligo pra quem os inventa. Só espero, do fundo do meu coração, que aquele monitor imbecil hoje seja careca e esteja na PQP penteando macaco! Ou palhaços decadentes.Dani Marqueshttp://www.blogger.com/profile/01228659506748524416noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2829559722783284026.post-64457833125361404082009-01-26T10:56:00.000-02:002009-01-26T11:05:06.348-02:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA8cqINMiULlicq1N7uRIkOpowK3j3IVqU00atk111doaXEqiyxlu1R5saXhrwaGOphYEqPOnrmtPLCzc5W0g2bUHETM1FlM8XT7Y8MWIhEGyN5X1Q3MZEPQvh6Y0yvU_uJzewVU-0CWY/s1600-h/cabelos.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5295586258775714530" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 192px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA8cqINMiULlicq1N7uRIkOpowK3j3IVqU00atk111doaXEqiyxlu1R5saXhrwaGOphYEqPOnrmtPLCzc5W0g2bUHETM1FlM8XT7Y8MWIhEGyN5X1Q3MZEPQvh6Y0yvU_uJzewVU-0CWY/s320/cabelos.jpg" border="0" /></a><br /><div>- Roberta? A Roberta dos cachinhos?</div><br /><div>Tá confesso! Até uns 14 anos eu odiava este identificador, preferia que dissessem a gordinha ( ok, coisas de 14 anos ), mas hoje adoroooo quando falam do meus cabelos! E eu amo amar meus cabelos, a vida ficou mais "fácil" pela manhã, quando eu olho no espelho e falo: Uhruuu que cabelo lindo!</div><br /><div>Foi uma estrada longa e hoje, lembro da minha mãe me mandando parar de brigar com minha cabeleira. Prendia, pintava, cortava, tic tacs aos montes, gel e etc.</div><br /><div>Ao contrário da Dani, tive que apelar para uma das escovas x,y,z... Não tive pulso para domá-los sozinha e confesso que o resultado foi melhor que o esperado. Minha cabeleireira ainda ri, quando vou ao salão fazer retoques e ainda pergunto: Mas não vai ficar liso né?!</div><br /><div>Quando a Dani me explicou a ideia do blog fiz uma super lista de coisas que procurei e não encontrei sobre cachos e de coisas que vi e entendo ser importante divulgar! Logo de cara, neste post de apresentração, lembrei de um site bem engraçado que é o <a href="http://badhairday.typepad.com/">bad hair day</a>... Todo mundo MESMO tem um dia de cabelos feios. </div><br /><div>Então da minha parte, prometo boas dicas e muito bom humor!</div>Roberta Santanahttp://www.blogger.com/profile/08734309517223941883noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2829559722783284026.post-49584477533080870192009-01-26T10:21:00.001-02:002009-01-26T10:40:34.941-02:00Cachinhos e ideias na cachola<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMlV85UxN6gn4CEwFKA0lkfwpzXy4cuddBhhAbmdyiQ-XLfhe6066fLL0TSqmfEx1t8e6XYhd3NfgSz9fV9MkYuHlyXdTNeyvZV57v6JyXm-A7Pr8AdB3UQ0Lb9ow8N2fkFwCX2yAltQbO/s1600-h/bob_eu.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 195px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMlV85UxN6gn4CEwFKA0lkfwpzXy4cuddBhhAbmdyiQ-XLfhe6066fLL0TSqmfEx1t8e6XYhd3NfgSz9fV9MkYuHlyXdTNeyvZV57v6JyXm-A7Pr8AdB3UQ0Lb9ow8N2fkFwCX2yAltQbO/s200/bob_eu.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5295577069773668130" border="0" /></a>Eu nunca fiz chapinha. Menos ainda escova progressiva, japonesa, de chocolate ou marroquina. Eu assumo meus cachos. Eles me dão personalidade e eles próprios têm muita personalidade. Costumo dizer que nunca tive dois dias de cabelos iguais. Eles têm vida própria e vão mudando durante o dia. E ok, eu os respeito. É claro que tenho, como qualquer mulher, aquele dia de cabelo ruim. E, quando se tem cachinhos, não é só pegar uma escova e pronto. É um processo. Um longo e trabalhoso processo que inclui chuveiro, cremes e paciência. Mas mesmo nesses dias, eu amo meus cachos. :)<br /><br />Este é espaço é para isso. Contrárias à ditadura do cabelo liso num país mestiço, a Roberta e eu, estamos aqui para trocarmos experiências e contarmos histórias engraçadas que têm nossos cabelos como coadjuvantes ou mesmo, protagonistas. Anos de cabelos rebeldes, porém amados, resultaram em uma listinha considerável de dicas, truques e produtos testados e selecionados. Vamos contar tudo.<br /><br />Se você também ama seus cachos, divirta-se. Se ainda não consegue gostar de seus tóin-tóins, molinhas, miojos, ou sei lá que nome dá a eles, acompanhe nossas histórias e dicas e tente encontrar aqui alguma coisa que te ajude a mudar de idéia.<br /><br />Sejam todos bem vindos e divirtam-se.Dani Marqueshttp://www.blogger.com/profile/01228659506748524416noreply@blogger.com0