quinta-feira, 25 de março de 2010

"Dia do Teatro: do raiar ao Pôr-do-Sol"


Neste sábado (27) é comemorado o dia mundial do teatro. Para celebrar, o Galpão Cine Horto realiza o "Dia do Teatro: do raiar ao Pôr-do-Sol", com o objetivo de presentear os mineiros com três programação gratuitas. São elas: “Arande Gróvore”, “Circo do Lixo” e “Sonho de Uma Noite de São João”, as quais também serão apresentadas em Vespasiano e Ribeirão das Neves. Além desses, haverá a peça de improviso "Nas Nuvens", somente em BH.

Personalize sua lembrança de Páscoa


Com a chegada da Páscoa, não podem faltar boas dicas de guloseimas para a sobremesa. A designer de doce, especializada na modelagem de doce artístico, Daniela Pinheiro, aproveita dessa época do ano para colocar sua paixão e talento em prática, com a fabricação personalizada dos tradicionais chocolates caseiros.
A profissional garante que o diferencial para uma sobremesa atraente e saborosa são as modelagens que podem ser feitas. "O que deixa o doce mais atraente é o seu formato", explica Daniela. Além disso, ela conta que atender ao pedido das pessoas é o que faz seu trabalho ser ainda mais reconhecido e valorizado. "A decoração é feita de acordo com o desejo, com o gosto do cliente".
Tortas de chocolate montadas dentro da própria casca do ovo de Páscoa é um de seus doces personalizados com maior pedido. As trufas modeladas com passas americanas não ficam para trás, com grande procura.
Além desses, bolos de chocolate com damasco e casquinhas de chocolate com recheio de mousse de chocolate branco com pistache são sobremesas individuais que Daniela Pinheiro garante que têm tudo a ver com a Páscoa. Todas essas sugestões são feitas com chocolates caseiros e decorados pela própria designer artística.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Carlinhos Brown no Noite do Griot


De garoto sobrevivente de um dos bairros mais pobres de Salvador, o Candeal Pequeno de Brotas, a um dos personagens brasileiros de maior notoriedade do cenário internacional, ganhador de três Grammys Latinos. Carlinhos Brown é a grande atração que abre, entre baianidades & africanidades, conversas e canções, a edição de 2010 do projeto Noite do Griot, do Centro Cultural Casa África. O cantor e compositor se apresenta, em formato acústico, no Teatro Alterosa de BH, com o intuito de comemorar os cinco anos do projeto e reverenciar a Tradição Oral através de momentos intimistas de conversa com o público.

sábado, 13 de março de 2010

Resenha: A Cadeira do Dentista e Outras Crônicas


A Cadeira do Dentista e Outras Crônicas

O livro “A cadeira do dentista e outras crônicas”, da coleção “Para gostar de Ler 15”, publicado pela editora Ática, no ano de 1994, é uma seleção de crônicas produzidas por Carlos Eduardo Novaes. O livro possui 123 páginas e é composto por 25 crônicas escolhidas e selecionadas pelo autor.
Com uma linguagem coloquial, clara e objetiva, Carlos Eduardo aborda temas simples, corriqueiros, mas com muito humor, fazendo com que se tornem interessantes e engraçados. Carlos, trazendo sempre o colorido marcante de seu humor inteligente e crítico, muitas vezes de uma sutileza molestante, começa o livro comparando as crônicas com laranjas, uma vez que são fáceis de cultivar e possuem as vitaminas necessárias para a formação de leitores. O autor busca seus temas no próprio cotidiano, em problemas comuns, assuntos corriqueiros.
As crônicas retratam meninos que se tornaram adultos antes do tempo, dificuldades dos jovens em lidar com o mundo adulto, confusão que uma senhora arruma em uma loja de artigos masculinos, crise conjugal, dentre outros temas. Tudo é descrito pelo cronista com muita sensibilidade e humor, ingredientes fundamentais para garantir que as tais laranjas, como ele disse, sejam saborosas. O livro, classificado como infanto-juvenil, retrata, em síntese, flagrantes divertidos do dia-a-dia, evidenciando, também, a violência urbana, a burocracia brasileira e a vida em família.
Em se tratando dos textos, eles são nacionais. Pode-se ilustrar a afirmação através dos exemplos: na crônica “A informação veste hoje o homem de amanhã” (página 45), Carlos comenta que “muita criancinha anda lendo a Playboy”. Outro exemplo é na crônica “O rei de Noveorqui”, página 56, em que o assunto se passa nas férias do Rio de Janeiro.
Outra característica presente no livro é que os temas são todos atemporais. Um exemplo disso é a crônica “A regreção da redassão”, página 66, em que até o título já possui uma ironia. Esta crônica retrata como que a escrita no Brasil vai de mal a pior. Fala que o estudante brasileiro não sabe escrever, não têm o hábito de leitura, têm preguiça de pensar etc. Carlos Eduardo Novaes brinca a todo o tempo com o leitor de uma forma dinâmica, mas de modo a passar uma lição de moral para quem está lendo. No fim da crônica, ele solta a frase: “A palavra escrever ganhará uma nova grafia: ex-crever”. Entretanto, apesar de o livro ter sido escrito há mais tempo, o que se pode observar é que ainda em 2009 é um assunto atual – a falta de leitura, que acaba implicando na escrita.
Carlos Eduardo Novaes, em seus textos, busca uma aproximação muito grande com o leitor. Em suas crônicas dialoga com ele, apresenta crônicas mais subjetivas, quase sempre escritas na primeira pessoa do singular. Ele não se limita a contar o causo, faz com que o leitor se sinta presente na história, faz com que o leitor sinta o que ele está sentindo, conversa com ele. Podemos exemplificar com a crônica “Férias no Rio” (página 90) em que o autor conversa com o leitor, dizendo “só podemos esperar que você, turista estrangeiro, tenha as melhores férias da sua vida”. Outro exemplo que mostra a proximidade e intimidade do cronista perante os leitores é ilustrado na crônica “Concerto em sol menor”, na página 110, onde o autor diz as seguintes palavras: “Perdoem-me o atraso, mas num oásis de tranqüilidade onde nada acontece, não posso deixar o assunto escapar assim...”.
Na maioria das crônicas de Carlos Eduardo, o protagonista principal é ele mesmo ou, quando isso não ocorre, quem ocupa o papel principal são os conhecidos ou familiares do mesmo. Um exemplo em que o próprio cronista é o personagem principal pode ser tirado da página 82, na crônica “Meu primeiro assalto”. O autor começa o texto na primeira pessoa, dizendo “Eu sabia que mais cedo ou mais tarde chegaria a minha vez”. Pode-se também, tirar um exemplo em que os parentes do autor são os próprios protagonistas. Na crônica “Titia em apuros” é o que ocorre. Sua tia é a protagonista. A crônica já começa falando isso para o leitor com as palavras: “Minha tia Valda...”.
O intuito do escritor é divertir o leitor e fazer com que, quem não goste de ler, descubra o prazer que um livro pode proporcionar. A partir do título “A cadeira do dentista e outras crônicas” e da ilustração da capa, na qual aparece uma cadeira com um dentista de pé, esfregando as mãos de maneira a amedrontar o paciente, já se pode perceber que esse é um livro que trata de histórias engraçadas e que não tem intenção de provocar, mas, sim, de causar, principalmente, o riso.
A maioria das crônicas é escrita como forma de entretenimento, para divertir, realmente, o leitor. Todavia, algumas crônicas como, por exemplo, “A regreção da redassão” (página 66), tem como objetivo chocar o leitor, mostrar a ele a situação em que nos encontramos, como a falta de leitura pode causar grande empecilho na nossa escrita. Mas, mesmo assim, as crônicas são predominantemente engraçadas, como, por exemplo, a principal: “A cadeira do dentista” (página 48), em que o autor nos diverte com o medo do paciente em ir tratar dos dentes.
O livro “A cadeira do dentista e outras crônicas” tem proximidade com o texto literário na medida em que apresenta uma dimensão estética e intenso dinamismo, que possibilita a criação de novas relações de sentido, com predomínio da função poética da linguagem. O livro apresenta um espaço de reflexão sobre a realidade, envolvendo um processo de recriação dessa realidade. Muitas crônicas neste livro nos levam a uma reflexão. Um exemplo disso é a crônica “A falta de senso do censo”, na página 51, em que o autor comenta que os recenseadores deixaram de lado os menores que residiam em domicílio ignorado. O que não foi uma medida de bom senso.
Refere-se, também, ao gênero dramático, uma vez que trata dos conflitos humanos. Isso está bem presente no livro todo, como, por exemplo, na crônica “A informação veste hoje o homem de amanhã” (página 45). O cronista destaca a precocidade do mundo de hoje, como as crianças têm perdido a infância, como elas estão sobrecarregadas com os problemas dos adultos, como estão ficando adolescentes antes do tempo certo, como antigamente. O livro comenta os problemas que todos nós, seres humanos, temos.
Prevalecem na obra do autor as crônicas narrativas, já que narram fatos do dia-a-dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. As narrativas de Carlos Eduardo mesclam, também, o sarcasmo e a ironia. Podemos exemplificar uma narrativa do cronista que apresenta esta mistura na crônica: “Ser filho é padecer no purgatório” (página 95). Nela, só pelo título, já podemos perceber a sutileza do humor e a ironia na escolha do título.
Carlos Eduardo Novaes consegue, sem dúvidas, captar a atenção do leitor, através de contos que parecem ser simples, mas que, na verdade, vêm embutidos de uma riqueza de detalhes e percepções da vida humana. Nesse livro, o autor atingiu seu auge. As histórias são simples, porém são enriquecidas por comentários com uma pitada de humor e ironia, conseguindo divertir e, ao mesmo tempo, prender o leitor para que as leia. Apesar do nome do título ser apenas uma das crônicas, todas elas são excelentes, todas carregam um humor e fazem com que não queiramos mais parar de ler o livro.

Mídias Convergentes



Aproveitando que assuntos relacionados às novas mídias estão em alta, os laboratórios de Criação Publicitária e de Convergência de Mídias promoveram, nesta última quarta-feira, um evento, no Teatro Professor Ney Soares, no Uni-BH, em que o tema era a respeito do papel das novas tecnologias na comunicação social. Com o avanço tecnológico, surgem dúvidas. O mercado se enxugará devido a este processo, causando o desemprego ou os profissionais também evoluirão, juntamente com as novas mídias, adequando-se ao contexto comunicacional? Para travarem um debate, explicando o progresso e as novas interpretações do mundo digital na construção da informação, alguns dos convidados foram: o editor de mídias convergentes da TV Alterosa, Benny Cohen; a diretora da Press Comunicação, Cláudia Tanure; o coordenador do Grupo Horizontes RP, Pedro Souza Pinto.
Com a crescente utilização da internet e de novos recursos midiáticos, os jornais passaram a se adequar a esta nova realidade. A máquina de escrever já não faz mais parte do mundo atual. Hoje, os jornais se remodelaram e buscaram, junto aos seus jornalistas, produzir textos mais curtos e diretos. Os veículos tendem a disponibilizar seus conteúdos em páginas da web, como no Twitter. Os conteúdos precisam se adequar também a esse meio, para que haja uma interação entre a mídia e seu público leitor. A mídia trouxe a velocidade para a interação, sendo esta um fenômeno da interação humana, explicou Claudia tanure.
Como consequência do progresso tecnológico, surgiram equipamentos cada vez mais modernos, que possibilitam, atualmente, que o repórter faça boas matérias à longa distância. Já é possível que o jornalista prepare toda sua matéria desde a produção até a sua execução. Para isso, os profissionais buscam seu aperfeiçoamento para que possam permanecer no mercado de trabalho. É necessário que o profissional tenha conhecimento das ferramentas de trabalho não somente do tipo de mídia em que está acostumado a trabalhar, mas em todas as outras presentes no mercado. É o que pode ser chamado de Reporcop: repórteres que trabalham para todos os tipos de mídia.

No entanto, a convergência de mídias não trouxe com ela só exigências ao comunicólogo, como proporcionou uma maior autonomia para os profissionais da área. Um exemplo é o alto número de blogs e Twitters feitos por jornalistas. Nessas ferramentas, o jornalista pode assumir a função de editor, fotógrafo, redator. E isso pode ocasionar um maior leque de informações para a população, afinal esta fornecerá mais estruturas provedoras de informação. Portanto, com o avanço, muita coisa muda na maneira de como o espectador chega à informação. Hoje, as pessoas podem visualizar determinada informação no seu desktop ou celular. Cabe ao jornalista se renovar, a fim de que se mostre mais versátil e autônomo. A convergência das mídias traz benefícios tanto ao comunicador quanto ao consumidor das informações divulgadas.
Um desses benefícios, como já mencionado, é a interatividade entre o público e a fonte do conteúdo. Toda essa revolução na comunicação tem gerado uma mudança nos veículos tradicionais de informação. Vários deles sentiram a necessidade de expandir o modo de se comunicar com seus públicos, utilizando-se das novas mídias digitais. Os jornalistas agora adaptam suas estruturas às novas linguagens, formatos, técnicas e estratégias do mundo da web. Esse fator além de permitir um aumento da cobertura jornalística, torna possível a expansão do faturamento publicitário e ocupação de novos espaços digitais da mídia.
Logo, estar apto e saber usar dos novos canais de comunicação nos dias de hoje é indispensável para a sobrevivência em futuro próximo.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Não tussa ou espirre. Evite constrangimentos!


Metrô lotado, assentos ocupados, pessoas em pé empurrando-se para conseguir um lugarzinho, gente debruçada nos corrimões, indivíduos encostados nas portas, enfim, gente pra todos os lados. Isso, de fato, contraria aquela lei da física que diz que objetos não podem ocupar o mesmo espaço, no mesmo intervalo de tempo. Acho que é isso, ou alguma coisa assim. Seria uma cena típica diária, principalmente em horários de pico, se não fosse um detalhe que, atualmente, tem deixado a população em pânico: a gripe suína.
Seria cômica, se não fosse preocupante a situação que presenciei. Estava eu lá metrô, sentada ao lado da janela, com meu IPOD de última geração, nesta quinta-feira. Mais um dia de trabalho, mais um dia de estresse, o patrão chato, gente enchendo o saco, problemas, amolações. Enfim, nada anormal. O metrô? Há! Estava "daquele jeito", a maioria das pessoas caladas, outras dormindo, umas lendo e cada uma imersa em seu próprio pensamento. Uma cena, como pode ver, corriqueira. Tão comum até que duas mocinhas, que deviam ter por volta dos vinte e cinco anos, começaram, freneticamente, a tossir e a espirrar.
Imagine a situação: o metrô já estava insuportavelmente cheio, apertado e, depois da 'crise' das moças, piorou. Era gente tentando mudar de lugar, era um empurra-empurra, gente indo pra um lado, gente indo para o outro. Todo mundo escancarando as janelas, inúmeras pessoas enfiando a cara dentro da gola da blusa e muitas virando o rosto, temerosas. Teve até uma madame, dessas dondocas que passam o dia a atazanar a paciência dos outros, que pegou seu cachecol, botou sobre o nariz e a boca e começou a reclamar, dizendo que era uma vergonha o transporte público. "Como que o governo não toma providência e deixa pessoas doentes frequentarem o mesmo lugar dos demais?", gritava a senhora para quem quisesse ouvir. O que era pra ser um dia comum, transformou-se num caos total.
Tudo isso por medo de as jovens mulheres estarem com a famosa Gripe A. Coitadas. Deu dó. "Não é suína não, gente", berrou uma delas. Mas quem ouviu? O fato é que ninguém deu ideia, os que estavam perto delas, afastaram-se, sem titubear. A situação foi constrangedora. Eu fiquei sem graça só de ver. Pobrezinhas, já não se pode mais tossir e espirrar nos dias de hoje. Eu devia era ter levantado e começado um discurso. "Que isso, gente, onde já se viu? Não se pode ficar gripado mais não, é? Qualquer pessoa que tossir ou espirrar agora vai ser tachada de doente e tratada como um animal?", entretanto permaneci onde estava. Imóvel. Muda.
Uma coisa que percebi foi que, apesar desse alvoroço todo, nem todas as pessoas tomavam os cuidados necessários. Ao invés de ficarem correndo pra lá e pra cá, com medo de pegarem a epidemia, poderiam evitar tocar em locais onde as moças haviam levado as mãos. Mas elas pareciam nem pensar nisso. Isso foi me deixando ainda mais indignada. Acho que as mídias têm apavorado muito a população, as pessoas estão ficando paranóicas com a HIN1. Durante todo o trajeto, fiquei pensando na situação. O metrô, assim que as mulheres desceram, voltou ao seu silêncio normal e modorrento. E, em cada estação, aquela voz automática e decorada de uma mulher dizia: ""Cuidado com o vão entre o trem e a plataforma". Daí parei e pensei: Será que, daqui pra frente, serão acrescentados os dizeres "Não tussa ou espirre. Evite constrangimentos"?

Eu tenho sorte e tu também


“Isso só acontece comigo”. Vai me dizer que tu nunca pensaste assim pelo menos uma vez na vida? Duvido. Existem aqueles dias que tu acordas e parece que o mundo inteirinho está contra ti, não é mesmo? Tu acordas atrasado. Tu quebras um copo com a pressa de tomar o café da manhã. Nenhuma roupa te cai bem. O chuveiro estraga. O carro não quer pegar. Tu perdes a lotação. O trânsito está infernal. O patrão te enche o saco. Diante de todos esses acontecimentos somados a tua irritação, caro leitor, tu soltas a famosa frase clichê: “Isso só acontece comigo”.
O que acontece é que tu estás tão habituado a reclamar de tua rotina e falta de sorte, leitor, que nem notas o que ocorre ou o que tens de bom. Isso passa despercebido, na maioria das vezes, estou enganado? Caso estiver, meu amigo, corrije-me, por obséquio. Mas creio que tu só passas a entender e valorizar os pequenos bons acontecimentos quando adquires alguma experiência a respeito. Se me perguntas, foi o que aconteceu comigo. Dir-te-ei um causo ocorrido nesta semana.
Tu não imaginas, meu caro. Eu era um sujeito ranzinza e de mal com a vida. Pensa tu. Imagina um cara sem a menor sensibilidade e que só reclamava da vida? Esse daí que tu pensaste sou eu mesmo, muito prazer. Tu não fazes ideia do susto que levei há uns dias. Um garotinho me abordou na rua. Logo o que pensei? Assalto. Mas me enganei. “Tu tens um trocado, tio? É que estou com fome”, pedia o garotinho franzino, dono de grandes olhos redondos, que me fitava com um olhar meio tímido, mas esperançoso. Parei e pensei no meu julgamento anterior. Enganei-me feio, leitor. Tu pensas que neguei o dinheiro? Dei o trocado e esperei vê-lo entrar na lanchonete. Daí tu podes concluir que fui pra casa pensativo e, a partir daí, passei a mudar meu modo de ver as coisas. E tu devias mudar o teu também.
Aposto que não foram uma ou duas vezes que tu reclamaste da tua falta de sorte. Tu sempre achas que tudo o que pode acontecer de ruim só acontece a ti, não é verdade? Mas, reflita, as coisas não funcionam assim. Teu jeito de pensar deve ser mudado. Tu tens sorte. Tu tens uma sorte tremenda de não precisar pedir esmola na rua.
Tu tens condições para manter uma vida, para te sustentar. Tu tens uma família que te adora, tu, provavelmente, tens amigos que te estimam e te querem muito bem. Tu és sortudo, simplesmente, por poder ler estas palavras. Muitos não têm tal privilégio, tu já paraste para pensar nisso, caríssimo?
Portanto, ao invés de tu ficares lamentando da vida, uma coisa te digo: penses nas boas que sempre acontecem e que ninguém nunca diz. Coisas desagradáveis sempre existirão. Cabe a ti, leitor, dar a elas a importância que merecem. Mas que importância? Isso só servirá para te deixar mal-humorado, como um dia eu fui, concordas? Bom mesmo é focar os pensamentos nas coisas positivas, tu não achas? Além de tu ficares bem contigo mesmo, só aumenta tua autoestima e sorte. Pense tu diferente também. Considere-te a pessoa mais sortuda do mundo, afinal, tu tens o poder de atrair tudo aquilo que transmites.
Wanessa Viegas

segunda-feira, 8 de março de 2010

Muitas gargalhadas, Custe o Que Custar!


Um microfone, uma plateia, uma produção e algumas caixas de som. Para o repórter e apresentador do programa Custe o que Custar (CQC), Rafinha Bastos, isso é o suficiente para uma apresentação, cujo resultado é o riso. “Tenho e sempre tive um compromisso gigantesco com a criatividade”, garante o humorista que apresenta, neste domingo (14), o espetáculo intitulado como “A Arte do Insulto”, no Teatro Topázio do Minascentro, em Belo Horizonte. (veja roteiro)
Com muito humor e polêmica, Rafinha fala sobre assuntos delicados como neuroses urbanas, pena de morte e religião. E, para ele, não é uma dificuldade segurar a atenção do público durante uma hora, usando somente sua criatividade e capacidade de improviso. “Eu sempre quis fugir do lugar comum. Sempre.”, explica seu diferencial.
Na sua última apresentação em Minas, houve cerca de 2,5 mil de espectadores. E, para evidenciar que boa risadas não faltarão em sua apresentação, o repórter brinca: “Se este foi mesmo o público, tem muita gente que não pagou a entrada. Espero que, desta vez, pelo menos 2 mil apareçam! Ou seja, 500 a menos!”.

A Arte de Fazer, Desfazer, Refazer...


Ela tem um acervo de obras de grande conteúdo psicológico que trata de assuntos universais, emoções eternas e anseios. É reconhecida no Brasil por obras como Spider, aranha de três metros de altura, que se encontra exposta na 23ª Bienal de São Paulo de 1996. É, também, oriunda do século 20, mais precisamente nascida em 1911 e um dos maiores nomes vivos do universo da arte. Essas características resumem a francesa Louise Bourgeois, que terá sua biografia retratada no Teatro Alterosa de 12 a 14 de março (veja roteiuro), em BH, pela atriz, autora e diretora de teatro Denise Stoklos.
O espetáculo-solo de Denise, intitulado como "Louise Bourgeois: Faço, Desfaço, Refaço", remete a reflexões das esculturas e instalações da artista plástica. Dona de uma estética diferenciada e própria, Stoklos, em cena, estabelece, com poucos efeitos, o máximo de teatralidade. Além do monólogo baseado nos registros biográficos, no palco a atriz conta com objetos e algumas próprias esculturas de Louise, como, por exemplo, uma de aço e vidro, que representa uma cela, manequins, ferramentas e obras de tecido.
A peça teatral é uma parceria entre Denise Stoklos e a artista plástica franco-americana, trabalho de pesquisa e convivência que durou dois anos. A identificação se estabeleceu por meio da leitura de escritos autobiográficos da artista, nos quais Stoklos admirava seu fazer artístico. Denise assina direção, coreografia, figurino, iluminação, tradução e a adaptação do texto, enquanto a própria biografada ficou responsável pelo cenário, composto por obras, parte da música e texto que remete a sua vida-obra.O espetáculo, estreou em 2000, no teatro La Mama, em Nova York e é inédito no Brasil.

Humor e reflexão em uma Terça Insana


9 anos de história. Mais de 2 milhões de espectadores até hoje. Cerca de 500 personagens apresentadas. O foco principal é argumentar sobre os direitos femininos e o cotidiano, refletindo, de forma divertida, a respeito da condição da mulher diante das novas tecnologias, mais especificamente, na terceira idade. Essas características resumem o acervo de espetáculos, roteiros e personagens que atende por Terça Insana. Desta vez, a trupe paulista, com direção e criação de Grace Gianoukas, cumpre temporada nesta sexta (12) e dias 13 e 14 de março, no Palácio das Artes, em BH.
Com novo nome “A Curiosa Teatroteca da Terça Insana”, a diretora do projeto teatral, criadora de mais de 60 personagens, diz que, nesta turnê, haverá novidades. “Renato Caldas e Arthur Kohl fazem parte do elenco. Posso adiantar que humor, bobagem e reflexões não faltarão no espetáculo” conta Grace, que adianta que fará as personagens “Cinderela” e “Aline Dorel”. Além disso, quando o assunto é a capital mineira, a atriz não esconde a satisfação em se apresentar por aqui. “O público de Belo Horizonte é maravilhoso. Os mineiros são atualizados e superinteligentes. É uma delícia fazer um espetáculo para uma plateia receptiva, que joga ping-pong em vez de sketch”.

Premiação do Oscar 2010


Todo o glamour da mais importante cerimônia do cinema mundial, a entrega do Oscar, acontece neste domingo (7) com transmissão da Globo. A premiação será mostrada em flashes durante o "Fantástico" e o "BBB 10". Logo após, com narração de Maria Beltrão, a transmissão entra direta, ao vivo. Mostrando que seu sucesso de bilheteria não é por acaso, "Avatar" e "Guerra ao terror" são os favoritos pelo Oscar deste ano, com nove indicações cada um. "Bartardos Inglórios" vem logo em seguida pela disputa das estatuetas, com oito indicações. Quem ocupa o terceiro lugar, com seis indicações cada, é "Amor sem Escalas" e "Preciosa". Neste ano, pela primeira vez em mais de 60 anos, a categoria de melhor longa-metragem teve dez candidatos. A transmissão da 82ª edição da cerimônia, que também acontece no canal de assinatura TNT, será feita no Kodak Theatre, em Los Angeles e apresentada por Steve Martin e Alec Baldwin.

Samba e alegria no Chevrolet Hall


Músico, compositor, instrumentista, ator, produtor nato e defensor do samba de raiz. Esses adjetivos resumem Seu Jorge, um dos cantores brasileiros mais requisitados no cenário internacional e dono de um carisma admirável. O carioca, criador de uma marca musical própria, apresenta o terceiro álbum de sua carreira solo, o "América Brasil", no palco do Chevrolet Hall, no próximo sábado (17), às 22h30. "Adoro BH e meu público mineiro. Quero sempre voltar mais vezes", comenta Seu Jorge.
O show conta com músicas do último CD e outros sucessos do cantor. "Burguesinha", "Mina do Condomínio" e "Pessoal Particular" são músicas que não ficarão de fora da apresentação. "Fico muito feliz com a repercussão do meu trabalho. Nos meus shows, não falta alegria", conta o músico. Ele diz estar muito satisfeito com o sucesso e não leva o crédito sozinho. Segundo ele, a parceiria com Ana Carolina, além da carreira no exterior, contribuiu bastante para seu reconhecimento e notoriedade no Brasil e para o prestígio de seu trabalho. "Não sei se Ana Carolina e eu retomaremos a parceiria. Isso não é programado, acontece", explica.
O cantor compõe suas músicas através da observação e, de acordo com ele, a inspiração surge de acordo com o momento em que ele está vivendo. "Sinto-me realizado. Não pelo sucesso em si que tenho hoje, mas pela oportunidade que tive na vida", confessa Jorge. Ele se considera uma pessoa feliz por ter conseguido superar as dificuldades da infância e pode dar uma vida digna à mulher e filhos. "Sou, hoje, uma pessoa tranquila, meu relacionamento com os fãs é ótimo também", acrescenta o cantor, que tenta sempre manter uma proximidade maior com seus fãs, seja através de seu blog, e-mail ou, até mesmo, pelo twitter. Sucesso e fama, segundo ele, é uma consequência de seu trabalho. "Vivo o hoje e sou feliz, amanhã tudo pode mudar", aconselha, ainda, Seu Jorge.

22 segredos

"O espetáculo 22 Segredos é como catar pérolas em um universo mais sensorial. Definitivamente, a peça instiga as pessoas a prestarem mais atenção nas pequenas coisas, nos pequenos segredos". Quem profere tais palavras e sugere o porquê do nome da peça é a diretora artística da Cia de Dança Palácio das Artes, Cristina Machado. Segundo ela, 22 Segredos é um espetáculo de dança que apresenta o foco na sutileza, nos detalhes poéticos presentes nas cenas, as quais retratam, mais especificamente, o universo feminino através de movimentos que expressam sensações.
Foi por meio de uma pesquisa da personagem Dulcinéia, de "Dom Quixote", associada às particularidades do universo das Noivas de Cordeiro - comunidade mineira próxima de Belo Horizonte, liderada por mulheres que se mantêm unidas há mais de cem anos e não se renderam ao modo de vida urbano - que surgiu 22 Segredos, espetáculo que cumpre temporada na 36ª Campanha de Popularização de Teatro e Dança, nesta sexta (19) e, também, nos dias 20 e 21 deste mês, no Grande Teatro do Palácio das Artes (veja roteiro). "O intuito é traduzir as vivências entre o mundo masculino e feminino, mostrando, através da dança, os segredos descobertos durante o processo", explica Cristina. Além disso, tem como objetivo mostrar como o isolamento social, geográfico, político e os rituais implantados pela igreja dessa comunidade geraram sofrimentos e, em contrapartida, pareciam ter sido o substrato para a emergência de uma sociedade matriarcal peculiar.Quem dirige o espetáculo é a coreógrafa Sônia Mota, escolhida para tal função por já ter toda uma trajetória neste meio artístico, além de fazer pesquisas sobre a condição da mulher. "Sônia construiu a coreografia através de questionamentos sobre esse universo. E os bailarinos, pelas suas impressões individuais, encontraram movimentos que relatam toda essa questão de uma maneira reflexiva, recheada de elementos simbólicos", conta a diretoria da Cia de Dança. De acordo com ela, é como se no palco abrisse uma janela para cada um dos bailarinos se expressarem.
Ao falar sobre as pessoas que ajudaram e fazem parte da construção do espetáculo, Cristina Machado, dispara elogios. Além de Sônia, a diretora conta com Daniel Maia, na trilha sonora; Marco Paulo Rolla, nos figurinos; e Alexandre Galvão e Wladmir Medeiros, na iluminação. "É a união de todos que fizeram com que esse trabalho se tornasse tão sutil, tão delicado. O resultado final parece mesmo uma cena de cinema", ressalta. 22 Segredos, depois de se apresentar na 36ª Campanha de Popularização, apresenta-se no Festival de Dança em Ipatinga, ainda neste mês. Posteriormente, o grupo migra para São Paulo.

Almir Sater traz ao palco do Chevrolet seus grandes sucessos

"Fico muito feliz em tocar na terra dos grandes violeiros" é o que diz o músico, artista e compositor mato-grossense Almir Sater que se apresenta na próxima sexta-feira (16), no palco do Chevrolet Hall. Segundo o cantor, apaixonado pela viola e defensor da música de raiz, a apresentação na capital mineira promete, além dos inesquecíveis sucessos antigos que marcaram sua carreira, como "Trem do Pantanal" e "Chalana", instrumentais novas no repertório. "O show será ótimo para aqueles que apreciam a boa música instrumental brasileira", ressalta o violeiro.
Com sua simplicidade, seu jeito sereno e dono de um talento invejável, Almir Sater conta que, apesar de nunca ter imaginado que fosse se tornar um cantor profissional, jamais deixou a música de lado. "Essa minha paixão vem desde pequeno", diz. O músico comenta, também, que há um planejamento para produção de um novo álbum, visto que seu último já faz três anos de lançamento. "Como não tenho mais pretensão de participar de novelas, dedico-me mais às minhas composições agora. Estou compondo novas músicas sempre e pretendo lançar um álbum instrumental, mas ainda não sei para quando vai ser", explica Almir, criador de um estilo único e original.
O cantor, que se sente realizado por ter a oportunidade de levar o som de sua viola para diversas cidades do Brasil, dentre elas Belo Horizonte, diz que cada apresentação é uma emoção, mesmo o estilo do show sendo o mesmo. Além disso, Almir conta que a inspiração é natural. "Quando estou perto de algum instrumento, a inspiração muitas vezes vem. Não tem muito segredo", completa Almir Sater, que recebe influências das culturas regionais fronteiriças com o seu estado natal.

Música instrumental é destaque no Teatro Alterosa


Tendo como repertório a música instrumental brasileira, erudita e o rock'n'roll, o Grupo Ramo é uma das atrações do Projeto Festa da Música, maratona musical que reúne, em Belo Horizonte, mais de 60 apresentações. O grupo garante ter se preparado bastante para o show, que acontece na próxima segunda (12), às 20h, no Teatro Alterosa. "Os ensaios estão mais constantes e apresentaremos várias músicas inéditas", conta o pianista e violinista Rafael Martini.
Entretanto, apesar das canções novas, Rafael explica que as músicas mais antigas, as quais marcaram os três anos de carreira do grupo Ramo, não ficarão fora da apresentação. "Não podemos deixar de lado algumas de nossas músicas de tradição. São canções mais maduras, que já têm uma carga histórica maior", diz. Dentre elas, o pianista cita a música "Volúpedes", que está incluída no CD.
O álbum instrumental do Ramo, gravado em fevereiro, conta com composições de toda a equipe. Segundo Rafael Martini, o grupo se autoinfluencia, há uma afinidade mútua. "Por isso que o processo de gravação deu certo. Como o disco foi gravado ao vivo, teve que haver muita cumplicidade e muita energia", complementa o músico, ao explicar que, como todos tocavam ao mesmo tempo, a gravação foi uma improvisação, sujeita a erros se não houvesse sintonia.

Cine BH abre suas telas à produção internacional


Exibições de filmes nacionais e internacionais, pré-estreias, seminários, debates e restrospectivas são atrações da terceira edição da Mostra Cine BH 2009, que acontece até a próxima terça-feira (20). Com a proposta de contextualizar o Brasil em um intercâmbio com o mundo, a diretora da Universo Produção e coordenadora do evento, Raquel Hallak, conta que a grande novidade desta edição é a programação internacional. "O objetivo é colocar BH dentro do universo do cinema, fazendo uma conexão entre a produção independente e o mercado audiovisual mundial", relata Raquel.
Para isso, o evento busca um diálogo entre as forças constituintes de uma cinematografia, trazendo como destaque a França, uma vez que o evento é chancelado pelo comissariado do Ano da França no Brasil. A mostra discute as implicações, dificuldades e vantagens do formato de co-produção internacional. Propõe, além disso, um histórico das co-produções no Brasil e as oportunidades dessa nova forma de produção para os produtores e cineastas brasileiros. "Só vamos buscar uma indústria sustentável criando um diálogo com exibições feitas com vários países", explica a coordenadora do evento.
Dentre a extensa programação, que conta com a exibição de 77 filmes no total, Raquel Hallak, indica alguns em especial. Segundo ela, "Nova York, Eu Te Amo", "O Menino Peixe" e "Independência" são exemplos de filmes que ilustram a co-produção, envolvendo o mundo inteiro e que apresentam ilustrações superinteressantes do que isso representa.
Nesta edição, a mostra ocupa o cenário do bairro Santa Tereza. "Do ponto de vista interno, o intuito do bairro ser sede do evento é resgatar a representatividade de sua tradição, colocando-o dentro do roteiro turístico", afirma a coordenadora do evento. Com o intuito de transformar a capital mineira no centro nacional do cinema, Raquel Hallak já evidencia a importância da destinação de Santa Tereza para o audiovisual.

Programação para o Carnaval


Programação para o Carnaval

Grito Rock
Para quem não pretende sair de Belo Horizonte neste Carnaval, uma boa opção cultural acontece até a próxima terça (16). A atração, que promete ser uma das melhores alternativas para o Carnaval da cidade, é o maior festival integrado da América Latina: o Grito Rock. A programação atende a todos os gostos, recebe 8 shows, sendo 3 bandas de Belo Horizonte, 2 bandas do interior de Minas Gerais, 2 bandas de São Paulo e 1 banda de Pernambuco, além de 13 DJs de estilos que partem do rock clássico, passando pelo indie rock e chegando no samba.
A Obra Bar Dançante (r. Rio Grande do Norte, 1.168, Savassi). A partir das 22h, R$15.

Festival de Ferão UFMG
Para aqueles que não querem participar da folia do carnaval, pelo quarto ano consecutivo, a UFMG oferece uma programação alternativa para as pessoas que ficam ou visitam a cidade durante o carnaval: o Festival de Verão. Este ano, o evento, cujo tema é Os sentidos do conhecimento, vai oferecer 21 oficinas em diversas áreas do conhecimento, além de programação artística e Cine 0800. As inscrições estão abertas e podem ser efetuadas no
site da Fundep ou nos postos de atendimento da Fundação, no campus Pampulha e no Conservatório UFMG, das 8h às 18h. A taxa de inscrição é R$ 20 por oficina.
De sábado (13) a terça (16), das 8h às 12h30, Escola de Arquitetura, Escola de Engenharia e Conservatório UFMG. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3409-5511 ou pelo e-mail
info@dac.ufmg.br.

Mostra Passou Batido
Quem vai ficar em Belo Horizonte no carnaval, a Fundação Clóvis Salgado apresenta o melhor da cultura. De sábado (13) a quarta (17), o Palácio das Artes abre as portas do Cine Humberto Mauro para o público mineiro e de fora. A exibirá a tradicional mostra Passou Batido – Parte I. Uma oportunidade de ver ou rever produções cinematográficas do ano passado, e que ficaram pouco tempo em cartaz nos cinemas de cidade. Filmes como do diretor Ang Lee, Ken Loach e Paulo Henrique Fontenelle fazem parte da programação.
Cine Humberto Mauro. R$ 5 (inteira).
Bilheteria do Cine: das 15h às 21h (todos os dias)
Dia 13 (sábado), das 15h às 21h;
Dia 14 (domingo), das 15h às 20h;
Dias 15, 16 e 17 (segunda, terça e quarta-feira), das 15h às 21h.

Esclarecimento


Muitas pessoas têm ido aos cinemas de Belo Horizonte e região metropolitana esperando assistir ao filme Avatar, do diretor James Camerom, em 3D, mas devem ficar atentas em relação às salas em que a projeção digital está sendo exibida.
Grande parte dos cinemas exibe somente a projeção convencional do longa, ao contrário do esperado. Isso acontece porque, para exibição de filmes em terceira dimensão, são necessárias salas equipadas e plateias com os óculos específicos, mas nem todos os cinemas dispõem de estrutura e equipamentos para tal fim. No Brasil, apenas 103 das 615 cópias são em 3D.
Os shoppings e cinemas de BH em que pode ser encontrada a versão 3D do Avatar são: BH Shopping, Diamond Mall e Pátio Savassi (Cinemark) e, também, o Usiminas Paragem de Cinema.