segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Lidice II


Esta fotografia foi tirada, por Priscila Gabriel, em Lidice.
É uma cópia do original das ordens dadas por Hitler em relação a Lidice, esta imagem resume e comprova o que foi dito no post "Lidice".

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Imersão de pessoas em água gelada

Hitler foi o responsável por um grande número de experiências mais horrendas da humanidade. As experiências de congelamento/hipotermia foram conduzidas nos campos de concentração pelo alto comando Nazi. As experiências foram feitas em homens de modo a simular as condições dos exércitos alemães na Frente Oriental. As forças alemãs estavam doentes e mal preparadas para o frio intenso do Inverno Russo. Milhares de soldados alemães acabaram mesmo por morrer devido às baixas temperaturas ou ficaram enfraquecidos por feridas delas derivadas.
As experiências de congelamento foram divididas em duas partes. Na primeira parte estabelecia-se o tempo que demorava a temperatura do corpo a baixar até o indivíduo morrer, e em segundo lugar descobrir a melhor forma de tentar reanimar a pessoa.
Eram usados vários métodos para “congelar” a vítima. Sendo os dois principais colocar a pessoa num reservatório cheio de água gelada ou simplesmente deixar a vítima nua durante a noite no exterior com temperaturas abaixo de zero.
Eram coisas horrendas, o que faziam aos seres humanos, simples seres que eram usados para as experiências mais macabras que se pode imaginar.
Ficou comprovado que o método mais eficaz foi o primeiro. As vítimas, como se era de esperar, eram geralmente jovens judeus, saudáveis e do sexo masculino. Judeus, a raça mais odiada por Hitler. As vítimas eram despidas, e era usada uma sonda para medir a descida da temperatura do corpo que era inserida no ânus do indivíduo. A sonda era firmemente mantida no lugar através de um aro metálico que expandia uma vez dentro do recto.
Chegaram à conclusão que a maioria das vítimas perdia a consciência e morria uma vez que a temperatura do corpo atingisse os 25ºC.
Mas havia um segundo método, método este que consistia em congelar a vítima e amarrá-la a uma maca, e colocá-la nua no exterior. Os invernos rigorosos de Auschwitz eram o local ideal para esta experiência. As vítimas gritavam de dor enquanto o seu corpo começava a congelar.
As experiências de ressuscitação ou aquecimento eram tão cruéis e dolorosas quanto as de congelamento:
A primeira consistia em colocar as vítimas debaixo de lâmpadas de aquecimento tão quentes que queimavam a pele. Uma jovem vítima foi repetidamente “arrefecida” em água gelada até ficar inconsciente, e em seguida colocada debaixo da lâmpada o tempo suficiente para ficar banhada em suor. Morreu numa noite após várias sessões destas experiências.
A segunda forma de aquecimento era a chamada irrigação interna, esta consistia em injectar a vítima congelada com água a ferver em certos órgãos como o estômago, a bexiga e até nos intestinos. Todas as vítimas sujeitas a esta “reanimação” acabaram por morrer.
Um banho quente provou ser o método mais eficaz, a pessoa era colocada numa banheira com água quente sendo esta a seguir aquecida ainda mais. Várias vítimas morreram devido ao choque, uma vez que a água era aquecida depressa demais.
Heinrich Himmler sugeriu uma forma de “aquecimento” que consistia no calor corporal. Ele sugeriu que a vítima e uma mulher tivessem relações sexuais. Esta experiência perversa foi testada com algum sucesso, mas não tanto como o banho quente.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A noite de cristal

"Foram mais de 12 horas de violência e destruição contra a comunidade judaica na Alemanha, que causaram 90 mortos, em números oficiais, e levaram às prisões 30 mil pessoas.
Os ataques começaram na noite de 9 de Novembro de 1938 e prolongaram-se até à tarde seguinte. Com os acontecimentos destas horas - que ficarão conhecidos por Noite de Cristal (Kristallnacht) - abria-se um capítulo trágico e tenebroso na história alemã, que culminaria na estratégia de extermínio do Holocausto.
As casas das famílias judaicas foram invadidas, as lojas e empresas assaltadas, as sinagogas incendiadas. A destruição espalhou-se da Alemanha à Áustria e aos territórios checos - o III Reich hostilizava a sua própria população, segundo o modelo de acção de todo o regime totalitário.
Os testemunhos confirmam que o nível de violência iria legitimar a desumanização a que seriam submetidos os judeus com a barbárie do Holocausto. "Acordei ao som de vidros a partirem-se", recordava ontem Margot Schwarz, então com 17 anos, lembrando que, após o ataque à casa, voltaram "de madrugada para levarem o meu o pai". Não seria o único. Outros tantos milhares foram presos nessa noite e na manhã de dia 10, arrancados de suas casas ou interpelados nas ruas - "não se gerou pânico entre os judeus, apenas uma ideia fixa. Ia ser o salve-se quem puder", comentava Betty Alsberg, hoje com 88 anos. Na época a residir em Breslau (actual Vratislávia), Betty reviveu ontem em palavras o momento de 1938 em que se aproximava da sinagoga local, onde funcionava uma escola rabínica, a arder no centro da cidade. "Os professores diziam-nos 'saiam daqui, saiam da cidade', sabíamos que tudo estava a mudar".
Outros testemunhos relembraram a passividade dos bombeiros, obrigados a actuarem apenas quando os incêndios, que grassavam nas sinagogas e casas de judeus, ameaçassem outras habitações. A sinagoga de Rykestrasse, em Berlim, não foi atacada por estar perto de residências alemãs. Mas nem todos subscreveram a hostilização aos judeus. "Muitos correram riscos nesses dias, por vezes só por nos trazerem comida", assinalava um sobrevivente.
Para o regime, a Noite de Cristal era a resposta à agressão de Ernst von Rath, um diplomata alemão em Paris, por Herschel Grynszpan, um judeu polaco. De facto, abriu o capítulo mais negro na história da Alemanha: o genocídio dos judeus (…)."
Diário de Noticias, 9 de Novembro de 2008
por: Abel Coelho de Morais
O acontecimento de Novembro de 1938 foi o inicio da intensifacação das presseguições. A partir deste momento aumentou o movimento emigratório dos judeus alemães para o resto da Europa, Ásia e América. Além de todo o massacre, os judeus foram ainda considerados os responsáveis pelos estragos, obrigando-os assim a pagar ao Estado uma contribuição de 1000 milhões de euros.

Resultados da primeira sondagem

Relativamente à votação colocada neste blog, com a resposta à pergunta “acha que a contribuição de Hitler para a história mundial foi…”, existiu um total de cinquenta e um votos.
As opções a seleccionaram nesta sondagem eram, “muito má”, “má”, “razoável”, “boa”, “muito boa”.
“Muito má”, foi a escolha que reuniu uma maior percentagem de votos, 56%, correspondendo isto a um total de vinte e nove votos. Seguindo-se “muito boa”, com doze votos conseguidos.
“Razoável” não alcançou mais que quatros votos, e por fim “má” e “boa” com três votos.
A partir destes números é nos possíveis retirar conclusões diversas, que serão mais tarde apresentadas aqui, neste espaço da blogosfera, e no trabalho escrito a ser entregue ao professor na data combinada.


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O Misticismo nazi

Hitler era visto como um Deus pelo povo alemão. A este fenómeno dá-se o nome de Misticismo nazi, que mostra o Nazismo como uma espécie de religião.

Esta “religião” tem origem com Arthur de Gobineau o qual defendia ideais extremamente racistas. Este misticismo guiava-se maioritariamente por ideias pagãs, hindu e samurai.

Os povos Germânicos são a base da crença da Raça ariana defendida por Hitler durante o seu comando de terror. Entre os vários mitos distingue-se o que defende que Hitler escapou para Antárctida onde criou a raça que domina o centro oco da Terra, a raça draconiana.

A cruz suástica era outra manifestação mística do nazismo. Suástica vem da língua sânscrita, de su = "bem" e ast = "ser", e a palavra indica o bem, o sucesso, a vitória. Era visto como um símbolo mágico.

Wikipédia/misticismo nazi

O rapaz do pijama às riscas (A descoberta)

Bruno num dos muitos encontros que teve com Shumel, ganhou coragem e decidiu perguntar-lhe quem na verdade ele era e o que fazia naquele sítio.
As suas respostas a tal pergunta foram várias:
- "Houve um dia em que os soldados chegaram com camiões enormes e disseram a toda a gente que saíssem das casas."
- "Deste lado há centenas de rapazes e a mamã foi separada de nós".
- "Eu sou um judeu."



Tal como as respostas de Shumel nao tardaram, a reacção de Bruno também não, logo que soube que o seu mais recente amigo era judeu, tentou encontrar explicação para tudo.
Falou com a sua irmã que lhe disse que "aquela vedação não está ali para nos impedir de passar para aquele lado. É para os impedir a eles de passaram para aqui. Ele tem de se manter com os da sua espécie."
E numa aula particular com o seu professor, Bruno mais esclarecido ficou acerca de quem eram e do que era ser judeu.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Partido Nazi - Conclusão dos resultados do número de deputados

De 1925 a 1927 o Partido Nazi falhou na sua campanha nas cidades, e em Maio de 1928 obteu apenas 2,6% dos votos - até 1928 o numero de deputados eleitos diminui de 32 para 12.

Assim os Nazis centraram então a sua campanha nas zonas rurais e pequenas cidades, onde predominava o anti-semitismo com apelos a expropriação das propriedades dos judeus. A propaganda provou resultar, ganhando o apoio de universitarios, veteranos, grupos profissionais, juventude e Classe Média.

Com a crise economica de 1929, a democracia de Weimar mostrou não estar a altura para responder às dificuldades dos desemprego que disparou exponencialmente ate 1932.

Os conselheiros do Presidente do Reich Paul von Hindeburg presuadiram o mesmo a invocar os poderes de emergência conferidos ao presidente. Esses poderes autorizavam o presidente a restaurar a lei e a ordem numa crise. Hidenburg criou um novo governo, designou um chanceler e um gabinete de ministros, para governar num estado de emergência os decretos passados pelo Reichstag. Começou a queda da democracia Weimar.

Heinrich Bruning foi o primeiro chanceler sob o novo sistema presidencial. Ele tinha como missão unificar o governo, e em Setembro de 1930, haviam novas eleições. O Partido Nazi teve uma importante vitória, capturando 18,3% dos votos o que o tornava o segundo maior partido no Reichstag.

Hindenburg acabou o seu cargo de presidente na Primavera de 1932. Com 84 anos de idade, estava relutante em concorer novamente, mas sabia se não o fizesse que Hitler ganharia. Hidenburg ganhou as eleições, mas Hitler recebeu 37% dos votos.
O governo alemão estava á beira do colapso. Os Camisas Castanhas das SA, com uma força que rondava os 400,000, dedicavam-se á violência diária nas ruas. A economia continuava em crise. Em Julho de 1932, o Partido Nazi ganhou com 37% dos lugares do Reichstag, graças a uma massiva campanha de propaganda.

Os Nazis Chegaram, então, ao poder por uma via legítima.

domingo, 22 de novembro de 2009

Partido Nazi - número deputados eleitos (1924 - 1932)

Mês/Ano
N.º de deputados eleitos
Maio de 1924
32
Dezembro de 1924
14
Maio de 1928
12
Setembro de 1930
107
Julho de 1932
230
Novembro de 1932
196



sábado, 21 de novembro de 2009

Lidice




Lidice, uma pequena cidade da actual Républica Checa, que durante a II Guerra Mundial foi completamente destruida. Como vingança pela morte do comandante Reinhard Heydrich, os nazis assassinaram a maior parte dos habitantes desta cidade. Tornando assim Lidice um dos maiores exemplos da prática Nazi.


Hitler totalmente abalado com a morte de um dos seus mais fieis seguidores ordenou que nenhuma vida fosse poupada até se encontar o autor da morte do oficial Nazi.

A 10 de Junho de 1942, começou então o massacre desta cidade: 173 homens, cerca de 60 mulheres e 82 crianças foram brutalmente assassinados neste dia; algumas crianças foram a força para alemanha para uma suposta "reeducação", mas apenas duas sobreviveram; as restantes crianças e mulheres foram enviadas para o campo de concentração feminino de Ravensbruck.
Lidice foi demolida com explosivos, aplanada e semeada, para ser riscada do mapa da Europa.
Ao contrario de outros crimes, os Nazis fizeram questão de divulgar o sucedido nesta cidade Checa, para que isto servisse de ameaça e aviso a toda a populaçao Europeia ocupada pela Alemanha
Em 1949, foi reconstruida, mas esta terra foi mantida "virgem", como um campo santo, e o local é marcado apenas por um memorial (figura 1, escultura em memoria das crianças de Lidice) - monumento nacional - assim designado pelos Checos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Secções de Assalto e de Segurança

A violência esteve em foco nos regimes totalitários. Ambas as ideologias repudiavam o legado racionalista e humanista da cultura ocidental.
O mesmo aparato repressivo e atentatório dos mais elementares direitos humanos à liberdade e à segurança teve lugar na Alemanha. O Partido Nacional-Socialista criou as Secções de Assalto (S.A.) e as Secções de Segurança (S.S.), milícias temidas pela brutalidade das suas acções.
Com a vitória do nazismo, as milícias e a polícia política (Gestapo) exerceram um controlo apertado sobre a população e a opinião pública. A criação dos campos de concentração completou o dispositivo repressivo do nazismo. Administrados pela S.S. e pela Gestapo, neles se encerraram os opositores políticos.
As SA eram conhecidas como tropas de tempestade, em Alemão, eram uma força militarizada do partido inicial nazi e vestiam uma farda castanha, daí serem chamadas também de “Camisas Castanhas”. Dedicavam-se a atacar os comunistas, sindicalistas, judeus, entre outros.
Originalmente organizada para guarda pessoal de Hitler (Secções de Segurança), as SS foram transformadas numa organização gigante, por Heinrich Himmler. Apesar de as SS lutarem no campo de batalha foram também a organização que, por serem um serviço de informações foram os maiores responsáveis pela execução do plano de levar a Europa Judia à destruição.
As SS foram criadas em 1925 e, em 1932, tinham 60 000 homens. A partir de 1933, as SS instalaram o terror: milhares de judeus e comunistas foram atirados para os campos de concentração. O crescimento das SS verificou-se sobretudo, após 1934, quando o grupo rival, as SA, foi massacrado na “noite das facas longas”, expressão de uma canção carnificina das extintas SA.

Propaganda Nazi





quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A censura nos meios de comunicação

Não eram só os judeus que sofriam as perseguições dos guardas de Hitler, também os meios de comunicação eram controlados pelo ditador. Imprensa, rádio e cinema eram censurados pelo Ministério da Propaganda liderada por Joseph Goebbels. Com a tomada de poder de Hitler foi implantada a “Lei de Imprensa do Reich” que ordenava que todos os jornalistas fossem de nacionalidade alemã, ascendência ariana e nenhum contacto com judeus como consta no artigo 4º deste documento: “não permitirem nos jornais tudo (...) que fosse desorientador ao público, tendesse à enfraquecer o poderio do Reich (...) ou ofendesse a honra (...) da Alemanha”. Nada era publicado sem o devido consentimento de Goebbels. Todos os dias os directores imprensa reuniam-se com o ministro a fim de este poder suprimir tudo aquilo que poderia ser prejudicativo ao Estado de Adolf Hitler. Com esta pressão alguns jornais de referência na Alemanha foram obrigados a fechar pelo simples facto de pertencerem a judeus. Subsistiam os jornais de Regime Nazi como Volkischer Beobachter ou Der Angriff. Igual se passava com a reprodução de livros. Muitos escritores emigraram da Alemanha por ver as suas obras proibidas. A rádio, vista como uma mais-valia para o Regime, foi o meio de comunicação mais usado para difundir a propaganda Nazi por intermédio do “Departamento de Rádio do Ministério da Propaganda” e da “Câmara do Rádio”. A rádio no tempo do III Reich era completamente monopolizada pelo Estado e passou a chamar-se por “Cadeia de Radiodifusão do Reich”. O cinema, por sua vez, via-se controlado pelo Ministério da Propaganda e pela “Câmara do Cinema”. Neste meio de comunicação a ideia principal era “afastar a indústria (...) do pensamento (...) liberal (...) e assim, capacitá-la a receber as tarefas (...) do Estado nacional-socialista”.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O rapaz do pijama às riscas (A exploração)

Depois da curiosidade emergir, esta jamais poderia continuar a existir. Bruno, parte então para o campo da exploração.
Depois de um longo passeio pela vedação, Bruno vai ter a um sítio mais longe do que pensara. Avista de longe "um pontinho que se transformou numa pinta que depois começou a dar sinais de ser uma pequena mancha. E, que pouco depois, a mancha transformou-se num vulto para logo a seguir, à medida que se ia aproximando, Bruno perceber que o que estava a ver não era nem uma pinta nem uma mancha nem um vulto, mas sim um rapaz".



Não desistiu e a curiosidade de menino perdurou. Aproximou-se então e encontrou ali sentado no chão, um "rapaz com expressão de abandono" e que usara um "pijama igualzinho ao de todas as pessoas que viviam daquele lado da vedação e tinha na cabeça o mesmo barrete de pano, também às riscas. No braço tinha uma braçadeira com uma estrela".
Bruno, decidi falar-lhe e partilhar com ele que andara por ali a fazer.
É este o ponto de partida para uma história, com final tão trágico quanto a deste filme.

domingo, 15 de novembro de 2009

O Pianista

O filme “O Pianista” é a história de um pianista judeu que interpreta peças numa rádio de Varsóvia. Quando em 1939 começa a perseguição aos judeus este vê-se igualmente perseguido com a sua família.
Esta película centra-se nas memórias do pianista e mostra o nascimento do Gueto de Varsóvia rodeado de muros a fim de separar os judeus do resto da população.
O pianista Władysław Szpilman vê a sua família ser enviada para os campos de concentração e é obrigado a fugir dos polícias de Hitler. Depois de muito tempo fugido, o pianista é ajudado por um soldado e sobrevive ao terror do genocídio.
Um retrato emocionante do terror da perseguição aos judeus na Europa pós I Guerra Mundial.
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sábado, 14 de novembro de 2009

Saudação Nazi

A saudação nazi ou saudação de Hitler, muito conhecida na época da Alemanha Nazi como Deutscher Gruß (saudação alemã), é uma variação da saudação romana, adoptada pelo Partido Nazi como um sinal da lealdade e culto da personalidade de Adolf Hitler.
Ganhou popularidade concomitantemente com a ascensão de Hitler. Consiste em levantar-se o braço direito enquanto se diz as palavras Heil Hitler ("Salve Hitler").
A expressão é uma adaptação de Sieg Heil ("Salve a Vitória"). Foi primeirament
e usada por Joseph Goebbels, ministro da propaganda da Alemanha Nazi. É-lhe atribuído o número 88, por ser H a oitava letra do alfabeto, formando 88 as letras HH, ou Heil Hitler.
Para a saudação de Hitler o braço direito é levantado num ângulo de aproximadamente 45 graus na horizontal e ligeiramente na lateral, embora mui
tas vezes seja utilizado em 90 graus (principalmente em multidões onde não haveria espaço para colocar o braço estendido para a frente), e acompanhado das palavras Sieg Heil! Heil Hitler! Heil mein Führer! (Salve, meu líder - quando endereçada ao próprio Hitler), ou simplesmente Heil!, geralmente dito em voz alta e repetidas três vezes. O próprio Hitler usava frequentemente a saudação, e há muitas fotografias dele fazendo-a em multidões e em carros abertos.
A saudação nazi desde 1925 era uma saudação habitual no partido nazi, principalmente em reuniões, especialmente após um discurso de Hitler.
De 1933 a 1945 a saudação a Hitler era um cumprimento alemão comum.
A saudação é usada actualmente por grupos neonazis.



sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Hitler - Uma Biografia - Ian Kershaw

O jornal semanário "Sol" apresenta hoje (dia 13 de Novembro de 2009) o novo livro respeitante ao histórico Hitler.
Escrito pelo historiador Ian Kershaw, o livro possui mais de 800 páginas onde é contada a biografia de um dos maiores assassinos da história. Algumas perguntas colocadas em entrevista ao autor foram as seguintes:

- Alguma vez sentiu simpatia pelo seu objecto de e
studo?
- Não. Não vejo necessidade, ao escrever uma biografia, de o autor sentir empatia pelo seu objecto de estudo. Nunca tive dificuldade em manter a devida distancia de Hitler.

- Consegue nomear cinco virtudes de Hitler?
- Não consigo encontrar quaisquer virtudes em Hitler. Claro que as pessoas do seu círculo, naquela época, viam qualidades nele e achavam
-no um homem de grandes ideais. Na biografia tento mostrar por que tinha ele essa capacidade de atracção. Mas essa é outra questão. À que colocou, só posso dar uma resposta negativa.

- O Manifesto Futurista, em 1909, louvava a guerra como "a grande higiene do mundo". Pensa que Hitler concordaria com essa definição?
- Hitler não viu a I Guerra Mundial como uma experiência "purificadora" - pelo contrário. Por isso penso que ele não teria concordado com essa afirmação enquanto generalização abstracta. Contudo, ele certamente tentou que a guerra que promoveu purificasse racialmente a Europa e instilasse a desejável dureza no povo alemão.

- Hitler disse em Mein Kampf que a I Guerra Mundial
foi "o melhor e mais inesquecível período da minha existência terrena". Como pode alguém ter encontrado a felicidade no meio da morte e destruição?
- Não devemos levar demasiado à letra as suas considerações sobre a I Guerra Mundial ser o período mais feliz da sua vida. Quase de certeza que o facto de estar cercado de morte e destruição teve sobre si um profundo impacto e endureceu os seus ódios interiores e a sua indiferença ao sofrimento humano. Contudo, para ele foi também uma altura em que encontrou uma causa genuína pela qual lutar, além de se sentir "em casa" no seu regimento, o que lhe deu um sentimento de pertença.


semanário Sol, 13 Novembro de 2009


Discurso de Hitler aos jovens (I parte)

Discurso de Hitler aos jovens (II parte)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O controlo da juventude

“É com a juventude que eu começarei a minha grande obra educadora, diz Hitler. Nos, os velhos, estamos gastos. Não temos mais instintos selvagens. Carregamos o peso de uma história humilhante e a recordação confusa de épocas de servidão e de humilhação. Mas a minha esplêndida juventude… haverá uma mais bela no Mundo? Que material humano! Com ela, eu poderei construir um Mundo novo! A minha pedagogia é dura. Nos fazemos crescer uma juventude diante da qual o Mundo tremerá. Uma juventude violenta, imperiosa, intrépida, cruel. É assim que eu a vejo. Saberá suportar a dor. Nela não quero fraqueza nem ternura. Quero que ela tenha a beleza e a força das jovens feras. Fá-la-ei executar todos os exercícios físicos. Antes de mais, que ela seja atlética. É assim que eu purgarei a raça de milhares de anos de domesticação (…)
Não quero educação intelectual. O saber só corrompe as minhas juventudes (…). A única ciência que exigirei a estes jovens é a do domínio deles próprios. Eles aprenderão a dominar o mundo.
Eis o primeiro grau da minha ordem, o grau da juventude heróica. De lá sairá o segundo grau, o do homem livre, do homem que é a medida e o centro do mundo, do homem criador, do Homem-Deus.”

H. Rauschning, Hitler m'a dit

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Testemunho de um Judeu

O diário de Hans (as câmaras de gás)

Cada dia que passa a minha vida vai-se desgastando.
Aproveito o pedaço de papel e a única caneta que encontro para escrever algumas pequenas memórias. Todos os dias vejo a Morte!
Todos os dias os soldados alemães cumprem as ordens do Fuhrer fazendo morrer milhares de meus irmãos.
As grandes câmaras de gás matam centenas de uma só vez, e os coitados vão felizes para lá iludidos de um banho que nunca chega. O banho da morte!
E este cheiro que infesta o ar nas horas seguintes! Provêm dos gigantescos fornos crematórios onde os carrascos de Hitler eliminam as provas do crime.
Outros deles não aguentam os maus tratos de que somos vitimas e acabam por falecer, de doença ou maus tratos.
Todos os dias ao acordar agradeço aos céus o facto de acordar vivo e ainda ter saúde suficiente para poder trabalhar.










terça-feira, 10 de novembro de 2009

A Raça Ariana

Esta era a “raça” que Hitler defendia ser superior. Este conceito nasceu no século XIX e engloba em si todos aqueles que são descendentes do antigo povo ariano (proveniente do planalto iraniano no Médio Oriente). Hitler aproveitou-se desta noção antiga para levar a cabo uma perseguição a todos aqueles que não possuíam a seu ver o “puro-sangue”.

A raça ariana subdivide-se em quatro subdivisões sendo estas a Raça Nórdica (o habitual loiro, de cabeça oval, tez clara, e olhos claros), a Raça Alpina (cabeça redonda, tez morena), a Raça Báltica Oriental (cabeça oval, cabelos claros, nariz pequeno e maças do rosto salientes) e a Raça Mediterrânea (cabeça oval, tez morena).

Deste modo Hitler criou um clima de racismo e anti-semitismo com base nos ideais de atingir uma Alemanha “pura” onde apenas descendentes de raça ariana poderiam viver. Começou uma intensa perseguição a todos aqueles que não possuíam características de nenhuma das subdivisões da raça ariana, entre eles estavam os judeus, os ciganos os homossexuais e ainda pessoas que apesar de poderem constituir a raça ariana eram considerados perigosos ao regime. Hitler começava assim uma das piores fases da História Mundial.

O rapaz do pijama às riscas (A curiosidade)

"Uma história de inocência num mundo de ignorância"


Depois da mudança forçada de casa, Bruno, no seu novo mundo depara-se com algo que para ele era como novo.
Algo que nunca tinha visto em lugar nenhum. É aí, que a curiosidade de criança começa a despertar.

Para além de partes do filme anteriormente apresentado, eis algumas passagens do livro:

"Bruno aproximpou-se da janela e ficou espantado com o que se passava a poucos metros de distância da sua nova casa."

O que viu ele da janela?
"Para começar, nem sequer eram miúdos. Pelo menos, nem todos. Havia rapazes, pequenos e grandes, e também pais e avós. Se calhar alguns tios também. E pessoas daquelas que vivem sozinhas po aí e que parecem não ter família. Era assim".
No entanto, todos eles tinham uma particularidade...
"usavam roupas iguais:um pijama às riscas cinzentas e um barrete na cabeça, também às riscas cinzentas".

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Bandeira Nazi - Cruz Suástica

A Suástica ou Cruz Gamada, como também é conhecida, é usada há milénios por diferentes povos. Faz parte da cultura dos Budistas, dos Hindus, dos Aztecas, dos Celtas, dos Japoneses, dos Chineses, dos Gregos, dos Dinamarqueses, dos Escandinavos, dos Saxónicos, dos Nativo-Americanos e até mesmo, dos Judeus.A palavra “suástica” vem do sânscrito e significa “aquilo que traz boa sorte”.A sua raiz, “Svas”, quer dizer bondade.

Sobre a origem da suástica como símbolo distintivo do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores especula-se muito. Contudo, é o próprio livro de Hitler, Meín Kampf, que explica a escolha da Cruz Gamada.
De acordo com o líder Nazi, a Suástica teria a capacidade de representar a luta em prol do triunfo do Homem Ariano e o desenvolvimento da nação alemã por meio da campanha anti-semita. Com isso, a Suástica viria a ganhar a sua mais reconhecida interpretação.


Por volta de 1920 que o então pequeno Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães viu crescer as fileiras de adeptos e precisava, portanto, de ter uma bandeira ou um símbolo para os seus partidários.


Sobre um fundo vermelho, um disco branco e no centro, a cruz gamada em negro. Quanto ao seu significado, Hitler escreve: "Como Nacional-Socialistas vemos na nossa bandeira o nosso programa. No Vermelho, a ideia social do movimento; no Branco, a ideia nacionalista e na Suástica, a missão de lutar pela vitória do homem ariano, e ao mesmo tempo pelo triunfo da ideia do trabalho produtivo, ideia que é e será sempre anti-semita."


Assim, na localidade de Tegernsee, no verão de 1920, hasteou-se
pela primeira vez, a bandeira do movimento que iria mudar a História da humanidade. Tal símbolo em sentido horário, usado como emblema do partido nazista e do estado alemão sob o III Reich, fora adoptado oficialmente em 1935.

sábado, 7 de novembro de 2009

Desfile Nazi

Os desfiles da Alemanha Nazi eram mais uma das imensas maneiras de enaltecer a imagem de Hitler aos olhos do povo alemão crente no Salvador da Alemanha.



sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hitler e o anti-semitismo

Para compreender o anti-semitismo, é fundamental diferenciá-lo do anti judaísmo.
O anti judaísmo é o ódio à religião judaica como ideologia ou visão de mundo, enquanto o anti-semitismo é o ódio aos judeus como nação.
Entretanto, aqueles que professam o anti judaísmo acabam por ser anti-semitas, uma vez que partem do pressuposto de que a religião judaica contaminou a nação que segue os seus preceitos.
Por sua vez, o anti-semitismo termina no anti judaísmo, ao sustentar-se na premissa de que só uma nação racialmente inferior pôde ter criado uma religião tida como a religião do Mal.
Na Antiguidade, seitas esotéricas conceberam a religião judaica como a religião do demónio e viam os judeus como os agentes na propagação dessa religião do pecado. Essa visão foi resultado de uma crença dualista, isto é, em dois poderes criadores do universo: o Bem e o Mal, identificando os judeus com o Mal, o que os colocou no papel do mal cósmico e os viu como instrumento do demónio. O termo anti-semitismo foi criado no século XIX, quando as teorias religiosas que acusavam os judeus de deicídio ficaram caducas.
O anti-semitismo era uma das bases da propaganda e política de Hitler. Assim, para ele existiam três raças: as “fundadoras” ou superiores, representadas pelos povos germânicos, as “depositárias”, pelos povos polacos, e as “destruidoras” ou inferiores, que tinham nos judeus o exemplo paradigmático. Obcecado com o ideal de pureza racial, Hitler compreendeu a História como uma permanente luta entre as diferentes raças, na qual a raça superior devia utilizar todos os meios necessários para manter a sua pureza.
A essa visão histórica foi acrescentado o mito da “conspiração judaica mundial”, fortemente difundido em toda a Europa que, entre outras falácias, divulgou a ideia do poder económico do povo judeu e do seu monopólio dos meios de comunicação.
Os judeus foram transformados no bode expiatório e culpados de todos os males pelos quais atravessava a Alemanha, fazendo com que a sua eliminação se tornasse um imperativo de Estado.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Propaganda nazi

Uma das primeiras medidas imediatas em Janeiro de 1933 tomadas por Hitler foi a criação de um Ministério da Propaganda, cuja direção entregou ao doutor Joseph Goebbels. Hitler interessava-se e admirava os modelos de propaganda utilizados pelos ingleses. Na guerra, o objectivo da propaganda é sempre provocar o ódio. “A propaganda consiste em forçar uma doutrina nos povos inteiros. A propaganda actua na sociedade, no ponto de vista de uma ideia e fá-las maduras para a vitória desta ideia.” – palavras de Hitler no seu livro Mein Kampf
Hitler preocupava-se com os mínimos detalhes para dar às circunstâncias que o envolviam um ar de tragédia heróica e romântica, inspirada geralmente na mitologia guerreira nórdica, onde todas as atenções se encontram na figura mítica que se apresenta frente ao seu povo. Não havia nisso qualquer subtileza. Chamou a isso de propaganda e nunca tentou esconder esse procedimento de ninguém. Os objectivos do ministério eram assegurar que a mensagem nazi fosse espalhada através da arte, música, teatro, filmes, livros, rádio, material educacional e imprensa. No ministério da propaganda, Goebbles, tinha duas tarefas principais: assegurar que ninguém na Alemanha lia ou via ideias contrárias ao partido Nazi e assegurar que as ideias Nazis fossem expostas da maneira mais persuasiva possível.
Num regime que se assumia como absoluto, total, todos espaços que dali por diante circundavam os cidadãos, nas ruas, nos edifícios, no estádios, os prédios público e privados, nas fábricas e nas escolas, tudo o que fosse impresso ou que circulava no ar, deveria ser preenchido pelas mensagens, slogans e símbolos do partido nazista e do seu guia Adolf Hitler.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O Diário de Hans (as torturas nos campos de concentração)

O meu nome é Hans nasci numa Alemanha democrática e fui judeu toda a minha vida.

Agora sou apenas mais um dos inocentes presos no campo de Auschwitz.

Hoje quis morrer!

Os médicos voltaram a fazer as suas experiências desumanas de técnicas de descongelamento. Para isso, usam-nos para nos congelar. Querem saber o tempo que uma pessoa demora a morrer após o corpo ser exposto a baixas temperaturas.

Só hoje aplicaram-me as duas técnicas principais, primeiro mergulharam-me em água extremamente gelada de manhã. Pelo que escutei o meu corpo “morreu” aos 25ºC. Soube que me reanimaram com uma das quatro técnicas experimentais: expuseram o meu corpo gelado ao calor insuportável de lâmpadas de aquecimento, reagi, acordei…

Eles voltaram eram cerca das dez horas da noite, quando pensei que já tinha superado o horror de mais um dia, mas desta vez foi ainda mais doloroso. Iam congelar-me ao relento. Vi-me então amarrado a uma maca e exposto, despido, na noite fria dos Invernos rigorosos de Aushwitz. Voltei a congelar.

Desta vez a técnica para me reanimar foi mais rápida e menos dolorosa, simplesmente emergiram-me em água a ferver…Voltei a acordar, cansado, mas vivo.

Já vi muitos de nós morrer depois destas experiências, pessoas que não têm a mesma sorte que eu e são reanimados com as duas técnicas que já mostraram não funcionar. Estas consistem em encher órgão vitais como o estômago e os intestinos com água a ferver ou então são chamadas mulheres que são obrigadas a ter relações sexuais com os “mortos”, a maioria destas técnicas não surtem efeito e os congelados morrem.

Hoje, como muitos outros dias aqui passados, quis morrer!

(este texto não é exerto, é uma obra fictícia dos elementos do grupo, com base em acontecimentos reais nos campos de concentração)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

"O rapaz do pijama às riscas"

Um dos livros/filmes aconselhados pelo grupo, é “O Rapaz do pijama às riscas”. É algo que retrata as aventuras de um rapaz alemão, em plena II Guerra Mundial. Conta todos os desafios de uma amizade repleta de secretos encontros com o seu amigo Shmuel, um menino judeu que se encontra em cativeiro num campo de concentração, e que levaram a um final inesperado, com consequências devastadoras.
Retrata e deixa-nos a reflectir sobre todo aquilo que se passou antigamente na história do mundo, principalmente em relação a muitos milhões de judeus durante a II Guerra Mundial.
O grupo pretende então dar-vos a conhecer melhor esta história que comove o mundo e a quem esta realidade já vivida, não passa indiferente.
Vamos então resumir-vos neste post a obra e o respectivo vídeo do trailler estará no post a seguir. Em momentos posteriores iremos apresentar-vos excertos do filme e do livro.


Bruno é um rapaz de oito anos e vive numa família onde se sente muito protegido. O pai dele é agente nazi e a sua promoção a cargos mais elevados obriga a família a sair da sua casa em Berlim para irem para Acho-Vil, uma despovoada região.
É mesmo por força do destino que Bruno deixa tudo, a sua cidade, a sua escola, os seus avós, a sua família e os seus amigos. Ele ficou triste, não encontrava na nova casa nada para fazer, nem ninguém para brincar.
Um dia, sem nada para fazer resolve ir à janela do seu quarto e lá ao longe avistou um lugar cheio de pessoas, umas mais velhas, umas mais novas, mas todas com uma característica comum.
Tal como o autor do livro escreve, ele via pessoas em grupos, pessoas acorrentadas que pareciam condenados, outros andavam de muletas e tinham ligaduras à volta da cabeça. Tudo para Bruno parecia estranho. Foi aí que a curiosidade dele começou a aumentar cada vez mais em relação a quem seriam aquelas pessoas, que vestiam um pijama às riscas cinzentas e um barrete na cabeça, também às riscas cinzentas.
Certa altura e depois de estar cansado da vida monótona que levava em Acho-Vil, Bruno decidiu partir à procura e à exploração.
Decidiu então descobrir aquilo que mais o intrigava, o campo de vedação que avistava da janela do seu quarto.
Saiu de casa e foi à descoberta… explorou os jardins por detrás da casa, e dirige-se à quinta que viu ali perto.
Nesse local, Bruno conhece Shmuel, um rapaz da sua idade que vive numa realidade bem diferente da dele, do outro lado da vedação.
Bruno questiona-se do porque de ele estar naquele sitio e Shmuel conta-lhe a sua história.
Falavam e trocavam impressões todas as tardes depois das aulas de Bruno. Esses momentos repetiram-se durante muitos meses e Bruno já se começa a sentir melhor na nova casa.
Depois de começar a conhecer a história de Shmuel, a curiosidade de Bruno não parava e ele insistia cada vez mais para passar a vedação e ir para junto de Shmuel. Mas, ele dizia que seria uma má ideia e que aquele sítio onde ele vivia não era assim tão agradável quanto Bruno pensava.
Certo dia, Bruno numa conversa com Gretel (irmã mais velha três anos), ela explicou-lhe que aqueles milhares de pessoas vestidas de igual eram judeus e então deveriam ser desprezados por Bruno e a restante família dele.
Dada a altura a mãe de Bruno cansou-se da vida que levava em Acho-Vil e em conjunto com o marido decidiram que o melhor seria regressarem à casa de Berlim, com os seus dois filhos, pois achava que não era lugar para educar duas crianças.
Bruno quando soube disso ficou triste e descobriu que já não estava assim tão ansioso para regressar a casa.
Ao despedir-se do seu amigo, Bruno continuou a não negar a curiosidade de visitar o lugar onde vivia o seu amigo. E uma ideia surgiu. Bruno sugeriu a Shmuel vestir um pijama às riscas igual ao dele e assim ninguém ia desconfiar que Bruno não pertencia aquele grupo de judeus.
Assim aconteceu… Vestiu o pijama às riscas e passou para o outro lado da vedação. Bruno pasmou com tudo que viu. Que realidade tão diferente da dele.
Foram todos para dentro de uma sala escura e um som metálico se fez ouvir. Nunca mais se soube nada do Bruno, naturalmente mataram-no a ele e a todos os milhares dos judeus.
Depois de muito procurarem descobriram a roupa que o Bruno deixou junto da vedação. O seu pai muito desconsolado, sentou-se junto a elas. Meses depois chegaram outros soldados a Acho-Vil e o pai de Bruno recebeu ordens para ir com eles, partindo sem protestar e já não se importava depois da perda do filho, com o que lhe pudessem fazer. O pai foi vítima dos soldados anti-judeus, tal como ele era antes da morte do seu filho.

Trailler do filme



segunda-feira, 2 de novembro de 2009

“Mein kampf” – Bíblia nazi



Adolf Hitler, preso no ano de 1924 em Landsberg após uma tentativa de golpe de Estado, escreve o livro “Mein Kampf”, em português “minha luta”, onde expõe a ideologia nazi e tudo o que o Nazismo viria a realizar quando tomasse o poder.

Alguns dos princípios presentes neste livro são: Culto do Chefe (da personalidade), Totalitarismo/Autoritarismo, Nacionalismo, Racismo e anti-semitismo, Imperialismo (“Espaço Vital”), Militarismo, Corporativismo, Partido Único.

Aconselhamos a leitura deste livro, que pretendemos pormenorizar em futuros posts ao longo deste blog.