Franquias lucrativas
Fábricas
de chocolate com lojas franqueadas estão comemorando os bons resultados
obtidos em 2009, especialmente nas festas do final do ano. As vendas
foram altas e os fabricantes não sentiram os efeitos da crise econômica
que teve início no terceiro trimestre de 2008.
A crise passou bem longe da Cacau Show, a maior rede de franquia de chocolates finos do país, que conta atualmente com 765 lojas em 24 estados do Brasil. Em 2009, a empresa ampliou sua principal fábrica, que passou de 18 mil m2 para 36 mil m2. Além disso, inaugurou 146 novas lojas, aumentou o número de funcionários das suas quatro fábricas e escritórios, ampliou o leque de fornecedores e lançou novos produtos com excelente aceitação no mercado. As vendas da Cacau Show, no Natal de 2009, foram 72% superiores ao mesmo período de 2008. O faturamento total em 2009, por sua vez, foi 65% superior ao de 2008. O volume de produção em 2009 atingiu a cifra de 9 mil toneladas de chocolate. O resultado animador, segundo Stefenson Soalheiro, Gerente de Marketing da Cacau Show, é resultado do grande número de lojas franqueadas da marca no país e ao sucesso de vendas dos lançamentos e também à remodelagem das embalagens das linhas tradicionais. “Essas novidades estimularam o consumo per capita dos nossos clientes e as lojas conseguiram resultado melhor. Para isso, divulgamos os lançamentos na mídia, dando respaldo aos nossos franqueados”, comenta Stefenson Soalheiro. Segundo ele, a franquia é o principal negócio da Cacau Show e a abertura de novas lojas consegue alavancar negócios, tornando a marca mais conhecida e mais forte em vendas. A Cacau Show foi fundada em 1988e durante 13 anos vendia somente por catálogo, tendo aberto sua franquia em 2001. Sua meta é chegar a mil lojas franqueadas em 2010.
Novos investimentos
O Grupo CRM, controlador da Kopenhagen, Brasil Cacau e Dan Top, afirma que não sentiu os efeitos da crise em 2009. Os investimentos foram mantidos, especialmente os recursos destinados à construção do novo parque fabril em Extrema (MG), na ordem de R$ 80 milhões. Renata Vichi, Vice-Presidente do Grupo CRM, explica que não houve alteração no cronograma de lançamentos do Grupo CRM e nenhum investidor recuou na abertura de novas franquias. “O Natal para a Kopenhagen foi, como sempre, mágico. Tivemos 11 lançamentos para a data e ainda inovamos com um projeto cultural no qual os clientes eram presenteados com um livro de crônicas natalinas inéditas e um DVD com canções de Natal brasileiras gravadas em um show produzido especialmente para a Kopenhagen”, revela. Segundo ela, a produção destinada ao final do ano atingiu 275 toneladas, com a expectativa de arrecadação de R$ 34 milhões de faturamento. Neste último Natal, a Kopenhagen investiu em itens com maior valor agregado. Dentre eles, a edição limitada da caixa Special Fruits, que vinha com damascos e figos semicobertos por chocolate ao leite e laranjas cristalizadas e passas, totalmente cobertas pelo puro chocolate ao leite Kopenhagen. Em parceira com a Real Companhia Velha, também lançou garrafinhas de chocolate recheadas com o legítimo vinho do porto de qualidade superior, jovem e encorpado, o Porto Dom José Tawny. E em outra nobre parceria, com a Valrhona, criou um trio de tabletes de chocolates de origem, a partir de favas originárias da Ilha de Madagascar, Gana e Equador. Este produto continua em linha nas lojas, embalado em tabletes individuais. “O crescimento da rede pelo formato de franquias, sem dúvida, é um multiplicador de resultados e alavanca vendas. Em 2009, operamos com 260 lojas e temos como meta, para 2010, a abertura de mais 33 lojas. Nosso sistema de franquias começou há 20 anos, o que dá à Kopenhagen o título de precursora no sistema de franquias em lojas especializadas de chocolates finos”, assegura Renata Vichi. Desde 2000, a empresa acumula 259% de crescimento real no seu faturamento. Em 2009, a Kopenhagen registrou faturamento de R$ 160 milhões, com uma produção anual de cerca de 1.500 toneladas. Para 2010, a projeção é faturar R$ 181 milhões, com 15% de aumento nas vendas. Início promissor Na outra empresa do Grupo CRM, a Brasil Cacau, as vendas de dezembro superaram as expectativas. Inaugurada em janeiro de 2009, a mais nova controlada do Grupo surpreendeu pelo sucesso. Neste primeiro Natal da Brasil Cacau, a nova empresa apresentou o espírito do Natal brasileiro com uma linha composta por 3 tipos de panetones: Frutas, Gotas de Chocolate e Trufado, além de 2 sabores de trufas: Panetone e Nozes, Estrela de Chocolate, Caixas de Presente, Papai Noel e Boneco de Neve de chocolate, todos elaborados com as melhores matérias-primas e o exclusivo chocolate Brasil Cacau. O processo de franquias também é recente, iniciado em junho de 2009 com a participação da Brasil Cacau na feira da ABF- Associação Brasileira de Franchising. Hoje, esta franquia já conta com 46 lojas, sendo 80% franqueadas, o que contribuiu para os bons resultados de 2009. A meta é chegar a 500 lojas até 2011. Em 2009, seu primeiro ano de existência, a Brasil Cacau produziu 500 toneladas, aproximadamente. A intenção é a de multiplicar o volume produzido e atingir 5.000 toneladas/ano até 2011. Fruitella com ingredientes naturais
A Perfetti Van Melle, fabricante global de balas e gomas de mascar, promoveu extensa reestruturação em sua linha de balas mastigáveis Fruitella, marca ativa no mercado brasileiro desde 1970. A marca foi alterada para Fruittella Natural, indicação clara de que a nova formulação contém ingredientes naturais.
A nova Fruittella Natural chega às prateleiras dos principais pontos de vendas do Brasil nos sabores morango (aroma natural de morango e corante natural vermelho de beterraba), melancia (aroma natural de melancia e corante natural de clorofila), caramelo (aroma e corante de caramelo) e morango com iogurte (aroma natural de morango e iogurte e corante natural vermelho de beterraba) . O produto está disponível em duas diferentes apresentações: sticks individuais com 10 balas, no preço sugerido de R$ 1,10, ou em multipacks com três sticks (ideal para vendas em gôndolas e expositores de supermercados), no preço sugerido de R$ 3,30. Com este lançamento, a empresa quer atender à nova tendência do consumo de doces. Segundo dados do instituto de pesquisas Nielsen, 60% das mulheres e 40% dos homens brasileiros das classes A, B e C consideram importante ter uma vida saudável. “Esses números justificam a importância do investimento nesta mudança de conceito da linha Fruittella”, observa Ariane Santos, gerente da marca. “Trata-se de um produto diferenciado, que deverá agradar não só para seus consumidores mais fiéis, como também vai atrair novos clientes que procuram o prazer de degustar uma bala saborosa, além de natural e saudável”, completa a gerente. Esta linha hoje representa 18% do volume faturado pela Perfetti Van Melle no Brasil. Com a nova formulação natural, deverá saltar para 25% nos próximos dois anos. Mesmo antes da reestruturação, a Fruitella registrava expansão anual de 7% , ao passo que o crescimento médio do mercado de balas situava-se em torno de 3,5% ao ano. A marca Fruittella é fabricada e distribuída pela Perfetti Van Melle, uma das líderes globais do mercado de candies e gomas. A empresa foi fundada em 1946, na Itália. Em 2001, uniu forças com a van Melle da Holanda. Hoje, a companhia, com sedes na Itália (Lainate – Milão) e na Holanda (Breda), está presente em 150 países entre Europa, Américas, Ásia, África e Oriente Médio, com mais de 12 mil empregados. No Brasil, a companhia está sediada em Vinhedo, interior de São Paulo, e emprega cerca de 450 pessoas. Indústria de alimentos deve liderar crescimento em 2010
Tudo indica que 2010 será mesmo o ano da recuperação da economia, após a crise financeira que abalou o mundo em 2008/2009. Estudos feitos pela FGV – Fundação Getúlio Vargas mostram que o setor de alimentos projeta para 2010 um faturamento 10,6% superior a 2009. A estimativa está acima da média geral da indústria, que acredita em crescimento de 10,1% para as vendas deste ano. Ou seja, a projeção da indústria de bens de consumo não-duráveis, como alimentos e bebidas, é superior às projeções de todas as outras categorias industriais.
Essa pesquisa foi realizada pela FGV a pedido da Agência Estado de notícias. Ela mostra ainda que a expectativa de faturamento da indústria de bens de consumo não-duráveis ficou acima das estimativas de aumento de vendas para 2010 de bens de consumo duráveis (8,2%); bens de capital (10,0%); material de construção (10,0%) e bens intermediários (9,9%). Por sua vez, a ABIA - Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação acredita que os números finais de produção nacional mostrem elevação de 1,3% ante 2008 - bem abaixo da alta de 4,2% verificada em 2008 sobre 2007. "Mas esse aumento de 1,3% é um resultado razoável se o compararmos com o PIB (Produto Interno Bruto) de 2009, que deve encerrar o ano entre zero e 0,5%", afirma Denis Ribeiro, Diretor do Departamento de Economia e Estatística da ABIA. Para ele, um fator que poderá impulsionar o faturamento da indústria de alimentos é a recuperação gradual da demanda no mercado externo. Veja a integra da noticia, publicada no jornal O Estado de S. Paulo, no site: http://aeinvestimentos.limao.com.br/economia/eco40085.shtm Serviços de Design em condições especiais para associados
Os associados da ABICAB que necessitam colocar em prática seus projetos de desenvolvimento de marcas, produtos, embalagens, rótulos, layout comercial e projetos de fachada, entre outras ações no âmbito do design, contam agora com os serviços do SENAI São Paulo Design, graças à parceria firmada entre essa entidade e a ABICAB.
Uma vantagem dessa parceria são os financiamentos e descontos para os projetos de design. Caso a empresa que deseja o serviço tenha uma receita bruta anual de até R$ 2,400 milhões, poderá utilizar o Programa SEBRAEtec, que apóia até 80% do custo total do projeto, sendo que o valor máximo para aperfeiçoamento tecnológico é de R$ 15.000,00. No caso das empresas associadas que não se enquadram nesses critérios, o SENAI São Paulo Design oferece desconto de até 20% no valor do projeto e condições especiais de pagamento. Um beneficio adicional é o cartão BNDES - um produto que visa financiar os investimentos das micro, pequenas e médias empresas - , ao qual o SENAI-SP é credenciado. O SENAI São Paulo Design ressalta que o design é uma atividade de extrema importância que deve ser usada por todas as empresas, de qualquer porte. Ao aplicar e renovar o conceito de design, a empresa ofertará produtos com identidade de forma sustentável e coerente com o seu mercado, tornando-se mais competitiva. O convênio com SENAI São Paulo Design oferece os seguintes serviços: PRODUTOS - Desenvolvimento de projetos de produtos - Aperfeiçoamento de produtos. EMBALAGEM - Design estrutural - Forma e materiais - Concepção gráfica. MARCAS - Identidade visual (desenvolvimento de logotipos e materiais de comunicação) - Sinalização industrial - Projetos iconográficos. PONTO DE VENDA - Projetos de Layout - Displays / Gôndolas – Sinalização - Design Promocional. CAPACITAÇÃO - Palestras - Cursos customizados in company - Oficinas e Workshops. O SENAI São Paulo Design está à disposição, para informações, esclarecimentos e agendamento de reuniões. O contato pode ser feito pelos telefones:11-3146-7697 ou 3146-7698 (tratar com: Natália, Raquel ou Renata) ou por e-mail: prodesign@sp.senai.br Como exportar para os EUA
Os
participantes da ISM 2010 - International Susswaren Messe, a maior feira
mundial de chocolates e balas que se realiza em Colônia (Alemanha),
terão a oportunidade de aprender em detalhes como exportar para os
Estados Unidos, durante atividade especial programada no evento. Os
consumidores dos EUA gastam cerca de US$ 73 bilhões anualmente com
doces e snacks, e, portanto, continua a ser um dos mercados mais
promissores do planeta. Para ingressar e conquistar espaço neste grande
mercado, a National Confectionery Association - NCA irá apresentar
seus programas e serviços.
O encontro vai acontecer no dia 1º de fevereiro, durante o café da manhã, no horário das 7h30 às 8h30. Na ocasião, os participantes assistirão palestras de especialistas que apresentarão todas as informações necessárias sobre exportação de chocolates, balas e similares. As empresas vão receber orientações de como alinhar os produtos a serem exportados com as determinações do FDA e promovê-los nos canais comerciais dos Estados Unidos. Para garantir a sua vaga e obter mais informações, faça contato com Theresa Anthony, no e-mail theresa.anthony@candyusa.com Visite a Sweet Brazil na ISM Visite o stand da ABICAB/SWEETBRAZIL na ISM 2010, de 31 de janeiro a 3 de fevereiro 2010 em Colônia, na Alemanha. Na 40ª edição, a ISM 2010 - International Susswaren Messe é a maior feira de balas e chocolates do mundo. O número recorde de 37 empresas brasileiras estará presente, sendo 30 sob o guarda-chuva da Sweet Brazil (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados - ABICAB). Em projeto da ABICAB em parceria com a Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, os expositores vão se instalar em uma área de 720m, a maior já ocupada pelo Brasil na ISM. O Brasil é o 1° produtor mundial de açúcar e o 5° maior produtor mundial de cacau, com grande mercado interno constituído por 85 milhões de consumidores ativos numa população de 192 milhões de habitantes. Esses fatores criam as condições essenciais para que as indústrias brasileiras de balas, confeitos e chocolates sejam competitivas e conquistem mercados no exterior. Na opinião de Getulio Ursulino Netto, presidente da ABICAB, é importantíssimo que os exportadores marquem presença em feiras, especialmente nas internacionais. “É uma excelente oportunidade para o contato pessoal, o que significa estreitamento de laços e novas oportunidades de negócios”, enfatiza. A ABICAB/SWEET BRAZIL estará presente na ISM 2010 no Hall 4.1, Brazilian Pavilian. Para mais informações entre em contato com: Maria Luiza Abbott: +44 772 0297199, cuca@ajasolutions.co.uk , London ABICAB – exportacao@abicab.org.br Comércio com países em desenvolvimento
A CNI –
Confederação Nacional da Indústria defende perante o governo brasileiro
a concessão de 20% de redução tarifária sobre 70% dos produtos que
constam do SGPC – Sistema Global de Preferências Comerciais entre
Países em Desenvolvimento. A próxima etapa da negociação está prevista
para meados de maio, porém ainda não há uma data confirmada para
o encontro.
Caso seja concedida, essa redução de tarifas de exportação é significativa por incidir em 70% da lista de produtos dos países signatários do SGPC, beneficiando as empresas exportadoras. Os países signatários do SGPC são: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Argélia, Chile, Cuba, Egito, Índia, Irã, Indonésia, Malásia, México, Marrocos, Nigéria, Paquistão, República da Coréia, República Democrática Popular da Coréia, Sri Lanka, Tailândia, Vietnã e Zimbábue. Informações adicionais sobre o SGPC podem ser acessadas por meio do link: http://www.mdic.gov.br/sitio/ Alta recorde do preço do açúcar
O preço
do açúcar no Brasil e no mundo está batendo recordes. Em 21/01/2010,
o indicador Cepea para a saca de 50 quilos fechou o dia valendo R$ 71,46.
Trata-se da maior cotação desse produto desde abril de 1997. Na mesma
data, o preço do fechamento do pregão na bolsa de New York ficou em
US$ 0,29 por libra peso. No mercado internacional, essa commodity
registra as maiores cotações desde 1981.
São dois os principais fatores responsáveis pela disparada do preço do açúcar, importante matéria-prima do setor de balas. Desde 2008, vem ocorrendo a quebra da safra da Índia, segundo maior produtor mundial de açúcar, abaixo do Brasil. Na Índia, a produção caiu de 28,6 milhões de toneladas na safra 2007/2008, para 16 milhões no ciclo seguinte. Devido à quebra da sua produção, a Índia passou de grande exportador a importador, quando adquiriu 4 milhões de toneladas do Brasil, do total importado de 6 milhões de toneladas em 2009. Ou seja, as exportações brasileiras para a Índia registram aumento de quase 12.000% , na comparação com o ano anterior. Outro motivo que acarreta a alta dos preços é o excesso de chuvas que retarda a colheita na região Centro-Sul do país, onde se concentra 90 % da produção nacional. Estima-se que 50 milhões de toneladas de cana ainda estão em pé, esperando serem colhidas (isso é o equivalente a 2,7 milhões de toneladas de açúcar que deixaram de ser comercializadas). Além disso, o excesso de água diminui a concentração de sacarose nos pés e reduz a produtividade da safra. De acordo com a Única – União da Indústria de Cana de Açúcar, embora a safra tenha rendido 540 milhões de toneladas em 2009, contra 505 milhões em 2008, a produção final de açúcar e álcool foi menor. Essas duas situações fazem com que haja a escassez da matéria-prima no mercado e o avanço do consumo. E conforme a lei da oferta e da procura, a falta de disponibilidade de açúcar acaba alavancando o seu preço, ocasionando um processo especulativo. Mesmo diante do cenário pessimista, tanto a Única quanto o Ministério da Agricultura descartam o risco de desabastecimento de açúcar no mercado interno. Há uma expectativa de crescimento de 6,6% na moagem da cana na safra de 2010, que começa no início deste ano. Do total da produção, em torno de 75% serão exportados e 25% ficarão para o abastecimento interno. No entanto, há algumas ressalvas. Deve-se notar que, devido às chuvas, haverá uma perda de qualidade no percentual a ser absorvido no mercado interno, com uma quebra na produtividade da tonelada de cana moída por quilo de açúcar produzido (o chamado ATR). Ou seja, embora a produção de açúcar cresça 8,5% sobre a safra passada, ocorrerá uma queda de 7,2% devido à baixa qualidade da cana moída. As exportações de açúcar do Centro-Sul devem crescer 4,5 milhões de toneladas em 2009. Entretanto, a produção ira aumentar apenas, 2,3 milhões. Isso mostra que grande parte do volume que será exportado se origina dos estoques disponíveis antes da safra, ou seja, da produção anterior que foi estocada, também chamada de estoque de passagem. Na verdade, as exportações aumentaram significativamente (23%), com um adicional de mais de 2 milhões de toneladas, que foram atendidas pelos estoques da safra passada.
Planejamento para exportar
Em março, a ABICAB irá apresentar
em evento, a ser realizado na FIESP – Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo, o Planejamento Estratégico Setorial
desenvolvido especialmente para a área de exportação do setor de
chocolates, cacau, amendoim, balas e derivados. O plano foi realizado graças ao apoio da Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, e está baseado no resultado de visitas e pesquisas feitas com associados e de reuniões realizadas na ABICAB para discussão do tema.
O estudo contou com a participação de 38 empresas exportadoras e não-exportadoras e pesquisou seus principais anseios e necessidades. A partir desse material foi possível consolidar, para os próximos cinco anos, o Planejamento Estratégico Setorial com metas e objetivos bem definidos. Além disso, para os próximos dois anos, as empresas associadas já poderão contar com um plano operacional composto por 43 ações voltadas para exportação, a serem detalhadas durante o lançamento em março. Em síntese, as ações visam promover a exportação e a capacitar as empresas que desejam exportar, bem como estimular a promoção comercial dos operadores, entre outras estratégias de estímulo e apoio. O evento será aberto a todos os associados da ABICAB. Para obter detalhes sobre esta apresentação, entre em contato com Jorge Ferreira no e-mail exportacao@abicab.org.br Exportação recua 10,8%
Já estão disponíveis na extranet as Estatísticas Brasileiras de Exportação relativas ao período de Janeiro a Dezembro de 2009, em comparação a Janeiro a Dezembro de 2008. Como estava previsto, houve um decréscimo nas exportações em 2009, sendo que o principal fator dessa queda, tanto em valor quanto em volume, foi a crise econômica mundial que abalou especialmente os EUA, Europa e Ásia.
No total, as exportações de Amendoim, Chocolates, Balas, Confeitos e Gomas de Mascar decresceram (no período Jan/Dez 2009 contra Jan/Dez 2008) -10,8% em termos de valor, e de -10,6% em volume. No segmento de Balas, Confeitos e Gomas de Mascar, as exportações no período decresceram -9,4% em valor exportado e -10,5%, em de volume, repetindo assim movimento idêntico ao período de 2008. No setor de Chocolate, no período em referência, as exportações registraram queda de -12,3% em valor e -11,7% em termos de volume exportado. No segmento de Amendoim no período Janeiro a Dezembro de 2009, em comparação a Janeiro à Dezembro de 2008, as exportações registraram queda de - 25% em valor, porém registrou aumento de 5% no volume exportado. Os dados completos das Estatísticas Brasileiras de Exportação estão na extranet. Para acessá-los, entre no site do ABICAB: http://www.abicab.org.br/extranet/default.asp Site da ABICAB | ABICAB News | Edições anteriores Commodities registram tendência de alta
Os preços das commodities estão subindo no Brasil. As matérias-primas avançaram 11,8% na moeda brasileira entre outubro e novembro do ano passado. Nas commodities agrícolas, a alta chegou a 22,8%. Este aumento em reais está causando um fenômeno curioso, pois, até o final de 2009, o impacto do aumento do preço das matérias-primas e alimentos não chegava ao mercado, compensado pela valorização do real. O Banco Central mostra-se preocupado já que o aumento das commodities é um fator que pode resultar em aumento da inflação no médio prazo. Neste cenário, os preços dos alimentos poderão se constituir num dos fatores que impulsionará o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Por enquanto, o IPCA continua dentro da meta de 4,5% prevista pelo BC para este ano.
Também no exterior as commodities estão em alta, devido a vários fatores como a desvalorização do dólar; a busca dos investidores por ativos mais rentáveis e a demanda maior de matérias-primas por parte da China. Algumas empresas produtoras, como a Petrobrás e Vale do Rio Doce, irão se beneficiar com o aumento das commodities. Alguns especialistas, no entanto, acreditam que essa alta é enganosa, pois está atrelada a fatores como o excesso de liquidez no mundo, provocado por taxas de juros baixas, e pacotes de ajuda aos países mais afetados pela crise econômica de 2008/2009. No Brasil, o consumidor agora sente os efeitos de viver num país com moeda forte, o que acaba tornando os preços de produtos e serviços daqui tão ou mais caros que no exterior. Um sanduiche da rede McDonald’s custa US$ 4,02 no Brasil, contra os U$ 3,57 cobrados nos EUA. Estudos da Euromonitor, por sua vez, mostram que o quilo do iogurte no Brasil é de US$ 2,90, o mesmo que na França. Já a comida de bebê, aqui no país, fica em US$ 4,40, contra US$ 3,30 nos EUA e US$ 3,80 na França. Edições anteriores
Notícias da indústria de chocolate, cacau, amendoim, balas e derivados
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