Estrada Real é o caminho ou conjunto de caminhos que serviam para transportar o ouro e diamante mineiros até os portos de Paraty e Rio de Janeiro, de onde seguiam para Portugal. Esses caminhos foram, durante um longo tempo, as únicas vias autorizadas de acesso à região das reservas de ouro e diamante da capitania das Minas Gerais e por elas circulavam tropeiros, bandeirantes e escravos, constituindo crime a abertura de novos caminhos. O nome Estrada Real surgiu porque as vias eram propriedade da Coroa portuguesa.

Com o objetivo de desenvolver o turismo de forma sustentada na região e transformar a Estrada Real em um dos maiores complexos turísticos do Brasil, a FIEMG criou o Instituto Estrada Real (IER). Este, conta com o apoio do Governo do Estado e abrange uma série de ações planejadas que integram recursos naturais e culturais, investimento privado e infra-estrutura. O Projeto Turístico Estrada Real tem grande divulgação na mídia – jornais, revistas, livros, televisão, outdoors, feiras, etc – e oferece treinamento e suporte para hotéis, restaurantes e pousadas de todo circuito turísticos.

Além do projeto turístico, o IER desenvolveu uma área que concede o uso da marca Estrada Real para os produtos que melhor representam a tradição da culinária mineira. Os primeiros produtos a receberem o direito de usar o selo da Estrada Real foram os que mais representavam nossa cultura. Depois de todas as negociações necessárias, a Aroma Real ficou responsável, inicialmente, pela produção e distribuição dos biscoitos de polvilho e dos bolos.

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