sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Antigo Egito entre maldições, hieróglifos, papiros e crocodilos - parte I

Quando comecei a minha jornada como professora da rede municipal de ensino, pedi ajuda a uma colega muito querida a quem tinha acompanhado no meu estágio de licenciatura. Ela também era professora da rede municipal e me deu boas dicas, me passou materiais excelentes que tenho usado muito. Entretanto, uma das dicas que ela me deu - que por sua vez, ela ouviu de uma professora bem mais experiente que ela quando entrou como professora substituta em uma renomada instituição de ensino aqui na cidade - não saiu da minha cabeça até hoje. Segundo ela, o ensino de História no ensino fundamental, pelo menos no 6.º e 7.º anos, quando os alunos ainda estão tendo os primeiros contatos com a disciplina, deveria ter por objetivo fazer do aprendizado algo prazeroso. Se eles acabarem o ano achando a disciplina divertida, cumprimos o nosso dever.
Em meu trabalho como professora tenho tentado seguir - sem muito sucesso, às vezes, tenho que confesssar - essa ideia. O problema da História é a leitura. Os meus alunos não gostam de ler. Ou melhor, não gostam de ler sobre História. Isso é um fato.
Portanto, se eu não consigo cumprir esse primeiro objetivo no ensino da História, tenho perseguido dois outros acrescentados pela minha colega na mesma ocasião: ajudar os alunos se localizar no tempo e no espaço. Tarefas também não muito fáceis.
Nesse momento, por exemplo, preparo aulas sobre um assunto que acho muito divertido: o Egito. Diferente de outros assuntos relacionados à Antiguidade, desse eu gosto muito. Acho tudo tão monumental e bonito. Tão importante para a nossa História enquanto humanidade. Gostaria muito que os meus alunos também partilhassem desse interesse, mas ainda não estou convencida de que algo tão distante deles possa despertar algum interesse. Ano passado, quando dei Egito consegui que eles se interessassem, um pouco. Isso foi tudo.
Por isso, iniciarei a primeira aula sobre o assunto loalizando o Egito no globo terrestre porque se não fizer isso eles podem realmente pensar que o Egito fica na Amazônia, Europa, na China ou qualquer outro lugar. Na idade deles eu também não fazia ideia. E também não tinha ideia em que tempo tinha se desenvolvido a tal da civilização egípcia.
Recentemente, conheci por indicação de uma colega professora uns vídeos bem dinâmicos que podem interessar aos alunos do 6.º ano. Esses vídeos me conduzirão.




Vídeos produzidos pela "SOL90audiovisual" por encomenda da "ASTROLAB motion" para a série  Grandes Civilizações


Os vídeos podem servir para introduzir de uma maneira divertida diversos aspectos da civilização egípcia. Se iniciam justamente com a localização espaço-temporal da civilização egípcia.
Aspectos da civilização egípcia podem ser trabalhados de acordo com o vídeo.
Por exemplo, a questão da organização do estado, personificado pelo faraó, pode ser iniciada por meio das seguintes questões (adaptadas do plano de aula da professora PATRÍCIA LÚCIA GALVÃO DA COSTA):



  • Qual a importância dos faraós para o povo egípcio;







  • O que eles representavam;







  • O modo que se vestiam;







  • Os adereços que usavam como roupas, jóias, perucas, barba etc.







  • Quais os faraós mais conhecidos?






  • Pode trazer imagens de representações dos faraós e retomar também maldição de Tutankâmon, citada nos vídeos.

    Os alunos podem confeccionar sob a supervisão do professor a coroa do faraó, como aparece no vídeo, usando cartolina ou papel cartão, simbolizando o Baixo Egito e o Alto Egito. Pode ser confeccionada também a máscara mortuária de Tutankamon nos mesmos materiais.

    Aguardem as próximas aulas.

    Referências:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Coroas_eg%C3%ADpcias

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Tutanc%C3%A2mon

    http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8960

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