quarta-feira, 30 de março de 2011
Singelo
Há paraíso, Amor!
Repouso nele
quando nos seus braços.
A vida raio
Ânsia de chama
Centelha de teu nome
que nunca dorme.
Fuga para o porto
Corpo que me alimenta
Que me consome.
A vida, Amor
repousa em nós.
Poeta e gestor cultural. Desde 2014, trabalha no SESC São Paulo. É Doutor em Estudos Literários pela UNESP Araraquara e atualmente faz MBA em Gestão de Negócios pela USP.
sexta-feira, 25 de março de 2011
PAISAGENS URBANAS
..................................................................................Foto: Milton Ostetto
I
os andarilhos
das escadas rolantes
comem aviões
aterrados em degraus
seus olhos saltam
faróis lancinantes
sobre os torrões
de piche e aço
.............................................meditam
vidrados nas moedas
que estalam no chão
e nas que correm
às bocas escancaradas
de lobos
..........as pernas tortas
..........os braços tortos
os dedos e dentes
..........lixas para os ossos
gravuras metálicas
de uma paisagem ruidosamente inaudível
e urbana
II
querendo conhecer coisas estranhas
devoram cinzas
.............................em banquetes nos cemitérios
em inferninhos
.............................paradisíacos de fumaças
em companhia de alucinações de coisas elevadas
III
fecham as missas
citando o evangelho de
une saison en enfer
I
os andarilhos
das escadas rolantes
comem aviões
aterrados em degraus
seus olhos saltam
faróis lancinantes
sobre os torrões
de piche e aço
.............................................meditam
vidrados nas moedas
que estalam no chão
e nas que correm
às bocas escancaradas
de lobos
..........as pernas tortas
..........os braços tortos
os dedos e dentes
..........lixas para os ossos
gravuras metálicas
de uma paisagem ruidosamente inaudível
e urbana
II
querendo conhecer coisas estranhas
devoram cinzas
.............................em banquetes nos cemitérios
em inferninhos
.............................paradisíacos de fumaças
em companhia de alucinações de coisas elevadas
III
fecham as missas
citando o evangelho de
une saison en enfer
Poeta e gestor cultural. Desde 2014, trabalha no SESC São Paulo. É Doutor em Estudos Literários pela UNESP Araraquara e atualmente faz MBA em Gestão de Negócios pela USP.
terça-feira, 22 de março de 2011
OrganicaMente
a palavra
não precipita
pepita
vive chafurdada em lama milenar de símbolos
que a mão penera
preciosa
quando não se engana.
a palavra trama
e treme a terra
e é água
lama.
não precipita
pepita
vive chafurdada em lama milenar de símbolos
que a mão penera
preciosa
quando não se engana.
a palavra trama
e treme a terra
e é água
lama.
Poeta e gestor cultural. Desde 2014, trabalha no SESC São Paulo. É Doutor em Estudos Literários pela UNESP Araraquara e atualmente faz MBA em Gestão de Negócios pela USP.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Poema in progress...
SOB
..O
SOL
QUE
SAL
IVA
SAN
GUE
Saber a causa resguarda a verdade.
..O
SOL
QUE
SAL
IVA
SAN
GUE
Saber a causa resguarda a verdade.
Poeta e gestor cultural. Desde 2014, trabalha no SESC São Paulo. É Doutor em Estudos Literários pela UNESP Araraquara e atualmente faz MBA em Gestão de Negócios pela USP.
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