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domingo, 3 de julho de 2011

Figuras de Linguagem

Pleonasmo
Nem sempre é uma figura de linguagem. Quando não é poético, é desintencional, pleonasmo é um vício de linguagem.
É o uso de palavras desnecessárias para o entendimento final, afirmação de uma coisa óbvia. Como dizer que alguém teve uma hemorragia de sangue, tem como ter uma hemorragia de alguma outra coisa? 
Tem algum prefeito que não seja municipal? Existe alguma surpresa que não seja inesperada? Algum fato que não seja real? Alguma estréia que não seja a primeira vez?
Leia com atenção esse texto que eu escrevi, abusando no uso dessa figura de linguagem:
Eu quero entrar pra dentro, sair pra fora, subir a subida e descer a descida, ver com os meus próprios olhos, coisas que não podem ser ditas pela boca, e entrar em um consenso geral, mesmo sabendo que cada pessoa humana, tem sua própria opinião individual. Temos que conviver juntos, gritar alto, sonhar um sonho, e nunca revelar um segredo secreto. Afinal há 5 anos atrás, não havia como prever de antemão, ou fazer planos para o futuro, mais eu tenho certeza absoluta que tudo tem duas metades, e um elo de ligação, e no amanhecer do dia você pode exultar de alegria, porque essa é uma boa forma de viver a vida.
Olha como ficaria sem o pleonasmo:
Eu quero entrar, sair, subir e descer, ver coisas que não podem ser ditas, e entrar em um consenso, mesmo sabendo que cada pessoa tem sua opinião. Temos que conviver, gritar, sonhar, e nunca revelar um segredo. Afinal há 5 anos, não havia como prever, ou fazer planos, mais eu tenho certeza que tudo tem metades, e um elo, e no amanhecer, você pode exultar, porque essa é uma boa forma de viver.
Estão vendo, tudo fica muito mais poético, quando se usa o pleonasmo!
Mais não fique tentando entender alguma mensagem no texto, pois não é pra fazer sentido.
Semana que vem tem mais!

Daniel Vieira Ramalho

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