terça-feira, 11 de outubro de 2011

Visões Mensais de Outubro de 2011


Parem de Esperar e Comecem a Liderar – Visões Mensais de Outubro de 2011

Existe um elevado estado de alerta constante sentido nestes dias, como se algo de grande estivesse prestes a acontecer. Os fóruns estão a murmurar acerca de vários ângulos sobre o que será este algo. Imaginando a vossa melhor impressão rapaz do “Quem quer ser Milionário?, a pergunta do milhão de dólares aqui é a vontade de que este algo seja: 
a) Um tremor de terra massivo que envia o mundo todo literalmente para uma oscilação 
b) Uma revelação oficial dos governos, confirmando que têm estado em contato com outros seres planetários desde há muito tempo 
c) a conclusão do Calendário Maia a 28 de outubro desencadeando tudo desde o Ponto Zero, uma Mudança Polar e três dias de escuridão ou 
d) uma explosão de luz que envia todas as pessoas para um instante de um estado de despertar iluminado.

Parece que muita energia está a ir para o que vai acontecer que parecemos estar a perder o fato de que “algo” está a acontecer neste instante! Tantos de nós estamos a esperar pelo “grande evento”, colocando as nossas vidas em espera até termos o programa oficial do que se vai passar a seguir, entretanto show após show está a desenrolar-se no Teatro da Terra dando-nos uma abundância de visualizações de novos filmes que podemos escolher neste momento.

Têm sentido este estado intensificado? Sentem uma sensação de antecipação maior do que alguma coisa que já sentiram ao longos dos últimos 5/10/20 anos do vosso despertar? Estão a sentir adrenalina ou mesmo o que podem descrever como uma eletricidade a correr através do vosso corpo? Estão a sentir-se um pouco nervosos ou excitados ou um pouco das duas coisas, como se estivessem prestes a entrar em algo completamente novo e desconhecido?

O nosso estado intensificado é o resultado direto de influxos diários de luz de alta frequência banhando toda a Terra que está a elevar as nossas vibrações pessoais e coletivas para um novo nível. Esta luz está simultaneamente a despir-nos dos velhos véus e ilusões e a abrir os nossos olhos e coração para a realidade tal como ela é. Os nossos corações estão a bater mais rapidamente, não porque alguma coisa esteja a “chegar”. Os nossos corações estão a bater mais rápido porque “algo” está aqui agora e os nossos níveis mais profundos e mais elevados sabem-no.  

Os nossos corações estão a bater mais rápido porque “algo” está aqui agora e os nossos níveis mais profundos e mais elevados sabem-no. 


A hora que estamos a viver agora é a nossa hora. À medida que mais luz banha todo o planeta, e à medida que ele muda para uma frequência superior, estamos finalmente a começar a sentir-nos como se uma grande e pesada capa tivesse sido tirada de nós. Estamos a entrar no nosso poder individual e coletivo após uma vida (de fato, vidas) de nos sentirmos como aqueles estranhos. Podem estar a sentir-se bastante estranhos porque se sentem livres e felizes a maior parte do tempo, enquanto todos à vossa volta que passaram uma vida ligados à ilusão estão profundamente envolvidos nos seus processos de colapsos pessoais e sociais.

Muitos de nós começamos a sentir-nos chamados para um novo trabalho, ou a trabalhar de uma nova forma porque estamos a terminar agora os antigos contratos. É mais do que provável que vocês estejam a achar difícil apontar o que é especificamente o vosso novo trabalho e isso porque os nossos papéis e vidas estarão agora mais fluídos. Na velha realidade nós fazíamos sentido do que eramos através do que fazíamos. Na nova realidade o nosso sentido de significado virá de saber quem somos, e este conhecimento levar-nos-á às nossas ações diárias. O que iremos fazer mudará dependendo do que nos sentirmos mais chamados para fazer. Isto não significa que vamos andar às voltas sem rumo. Pelo contrário, viver conscientemente significa viver propositada e plenamente. As formas antigas da nossa sociedade de furar para definir tarefas e trabalhos como se estivesse em piloto automático, com a maior parte das pessoas sem ter consciência da sua participação no que foi realmente uma prisão social, era andar sem rumo! Assim, não se stressem demasiado a tentar descobrir qual será o vosso novo trabalho. Concentrem-se em saber quem são e em ser quem são e isso levar-vos-á ao vosso melhor trabalho/vida. Chegarão pistas na forma de epifanias, visões, portas inesperadas a abrir-se ou a permitir-vos que sigam a vossa intuição para irem a algum lado ou para fazerem algo. A ação terá menos a ver com o pensamento lógico e mais a ver com ser intuitivamente guiado e divinamente inspirado.



Para alguns não será “trabalho”, será simplesmente criar uma casa ou uma comunidade autossustentável, feliz, harmoniosa e fazer as nossas contribuições únicas, dia após dia. Para outros, em que a intenção principal do nosso trabalho era ajudar as pessoas a despertar, o nosso novo trabalho andará à volta de apoiar os recém-despertos, ajudando-os a encontrarem os seus caminhos num mundo novo em que o jogo é totalmente novo. 

Para muitos recém-despertos será como saírem do coma, como verem o sol devidamente pela primeira vez em muitos anos. Tal como os prisioneiros precisam de tempo para se adaptar à liberdade e à vida exterior, assim também as pessoas irão precisar de tempo para se adaptar a uma realidade em que a liberdade e o poder pessoal são os seus novos corpos de governação.

A um nível mental esperávamos algo de grande para anunciar oficialmente o fim do fim, e o começo do começo. Uma enorme nave no relvado da Casa Branca, talvez. A chegada do Planeta X/Nibiru/Cometa Elenin. Um tsunami massivo para captar realmente a atenção das pessoas. No entanto, a realidade é que o fim do fim e o começo do começo não estão a ser assinalados por um ou dois eventos de fazer parar o mundo. Não vamos ter a devastação e destruição mundiais que as pessoas temem (e que algumas pessoas estavam secretamente à espera, apenas para provar aos céticos que alguma coisa estava de fato a acontecer!). Em vez disso, estamos a testemunhar e a viver através de uma variedade de eventos agora, que nos dão a oportunidade de despertar ou então são um resultado bonito, direto de termos finalmente despertado.

Isto não é razão para um enorme momento anticlímax de desapontamento. Querem dizer que isto é tudo o que há? Esta é a mudança pela qual esperámos? Não, não é tudo o que há e temos ainda muitas grandes mudanças à nossa frente. Contudo, esperar que algo de “grande” aconteça, enquanto tantas coisas grandes estão de facto a acontecer todos os dias, é um potencial desperdício de uma oportunidade numa vida de participar conscientemente na criação de uma realidade nova através das suas fases.

Os manifestantes da Ocupação de Wall Street, de Chicago e de LA não estão à espera. Os cidadãos do Egito não estão à espera. As pessoas realmente envolvidas na habitação e agricultura orgânica não estão à espera. Todos esses membros da humanidade têm uma coisa em comum. Estão a reivindicar o seu poder. Estão a afirmar os seus direitos a uma vida em que tenham independência financeira, um trabalho que gostem, uma casa segura e paz. Enquanto algumas pessoas estão à espera que “o grande” aconteça, ou estão a subir pelas montanhas antes que o oceano role em cima deles, famílias no Paquistão, Japão e Nova Zelândia, que perderam as suas casas devido às inundações e terramotos (como oposto às inundações e terramotos ainda por acontecer/ que podem nunca acontecer) não estão à espera. Estão a arregaçar as suas mangas e a prosseguir com a tarefa de começar de novo.

Estes tempos têm a ver com entrar no nosso próprio poder e autoridade e libertar a nossa necessidade de validação de fontes exteriores. Estes tempos têm a ver com libertar o domínio que as “autoridades” exteriores têm tido quando se trata de determinar oficialmente o que é real, o que é permitido, o que é possível e o que não é. Porque é que está toda a gente a pedir uma “revelação oficial” das mesmas pessoas que representam o enfraquecimento da velha realidade? Não foi uma das maiores transformações deixarem ir a necessidade de que, finalmente, os vossos pais/mães vos aceitassem, e VOCÊS se aceitassem a SI MESMOS? Não foi quando a vida mudou? A nossa família estelar não está à espera de revelação oficial antes de poder mostrar-se de forma mais clara, está à espera que nós estejamos mais capacitados e, enquanto estivermos à espera de validação externa, não o estaremos.

Estes tempos têm a ver com libertarmos os nossos medos, incluindo o medo que temos tido de que os chamados “poderes que estão, ganhem” e que, afinal de contas, não façamos desta mudança coletiva a nossa nova realidade. Este medo vem de uma falta de entendimento sobre o que a nossa luz é, na verdade, o poder que ela contém, e do imparável processo a ocorrer agora à medida que mais da nossa luz e poder são revelados e tornados disponíveis para nós. Sempre que as pessoas “têm poder” sobre nós, tem menos a ver com a quantidade de poder que elas possuem e mais com a nossa desconexão do nosso poder, seja como indivíduos ou como uma comunidade social unida. Gandhi disse uma vez: “Eles não nos tiraram a Índia. Nós demo-la a eles.” Desde que tenhamos medo de que algo possa nos possa ser tirado o que é nosso por direito, seja um trabalho, um país ou uma nova realidade, estamos a ser feitos reféns desse medo e a bloquear o nosso próprio caminho para receber e criar facilmente o que é legitimamente nosso.

Enquanto nos apegamos a um conjunto de expetativas sobre a Mudança, não acreditando totalmente nela a menos que algo de “grande” aconteça, podemos encontrar-nos numa realidade de “não consigo ver a floresta por trás das árvores” – rodeados de sinais do poder de despertar, de verdade e de liberdade e, contudo, à espera que alguns eventos ou autoridade externas digam alguma coisa ou façam alguma coisa para o tornar oficial. Isto levanta a questão, isto vem de velhos padrões deixados na velha realidade em que as coisas tinham que ficar realmente piores antes de poderem melhorar? Vem das velhas adições aos dramas? Vem da necessidade de ter o mundo todo “percebido” antes de nos permitirmos possuí-lo e vivê-lo? Temos que esperar que toda a humanidade faça a mudança antes de nos permitirmos ativamente fazê-la? É como o interruptor da televisão analógica para a digital – esperaram que todos os vossos vizinhos tivessem a sua televisão digital antes de se poderem permitir ligar a vossa? Esperaram que todos tivessem a sua tv digital antes de acreditarem que, sim, a mudança está verdadeiramente a acontecer? Se alguns vizinhos ficassem para trás, ainda apegados aos seus velhos conjuntos analógicos, vocês sentavam-se lá com a cabeça entre as mãos chorando “Nunca vamos conseguir. Muitas pessoas ainda não mudaram. A frequência analógica vai ganhar, afinal de contas?” Não, não o faziam, porque sabiam que era uma coisa resolvida. O digital está a chegar e, assim, vocês atualizavam o vosso sistema. Sim, algumas pessoas iam espernear e gritar, regateando a despesa extra, mas olhem para elas agora, adorando absolutamente os canais extra e uma imagem mais clara.

Estas pessoas estão na extremidade oposta do espetro daqueles que esperam que algo de grande aconteça. Elas não querem que nada aconteça. Estão confortáveis com a realidade como ela era, muito obrigado. Elas veem o colapso da economia, as perdas de emprego e as mudanças terrenas como um sinal de que o fim está perto e o mundo foi para c*#p. Rezam para que tudo acalme em breve e possamos continuar com as coisas como de costume. Bem, isso simplesmente não vai acontecer porque as coisas como eram antes, baseadas numa fundação não ética e não verdadeira, eram concebidas para servir a uns poucos às custas de muitos. A corrente principal das pessoas não sabe disso ainda, embora esteja a despertar para este facto rapidamente, e essa é a única razão por que ainda estão a segurar o velho. Porquê fugir de uma prisão quando vocês nem sequer sabem que estão numa?

Algo que vamos começar a ver mais é a revelação de imensas deceções que têm sido mantidas escondidas debaixo de tapetes políticos e corporativos. Quanto mais da humanidade descobrir quanto eles têm mentido, mais tumultos e protestos iremos ver. Veremos pessoas em choque absoluto depois de descobrirem que os seus próprios governos têm tido acesso a energia grátis durante décadas e que as leis universais, como a Lei da Atração, tão ridicularizada ou ignorada pela corrente principal dos meios de comunicação social, são do conhecimento comum entre as elites. O nosso trabalho, neste momento, não é esperar por revelações oficiais ou por nada de oficial.

Os eventos acontecerão conforme precisam de acontecer, mas esperar por eles antes de começarmos a permitir-nos totalmente imergir na realidade nova é como inalar profundamente e não nos permitirmos exalar. A nossa energia fica estagnada, começamos a sentir- nos desiludidos e enfraquecidos, desse modo aderindo aos nossos próprios medos de que nada está a mudar. Não há nada a temer. A Terra sabe o que está a fazer. Todas as pequenas almas altamente evoluídas não estão a chegar agora para que toda a humanidade seja simplesmente varrida da face da Terra ou para continuar a sustentar uma velha realidade. Elas estão aqui para nos mostrar toda uma nova maneira de viver e de ser. O nosso trabalho é também mostrar aos outros toda uma nova maneira de viver e de ser, levando o caminho para uma nova realidade, conscientemente criada, liderando pelo exemplo. Liderando vivendo-a. Liderando sendo-a. Agora.

© Dana Mrkich 2010. É concedida permissão para partilhar este artigo livremente na condição de que o autor seja creditado, e o URL www.danamrkick.com incluído.

Tradução: Ana Belo – anatbelo@hotmail.com

0 comentários:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails