Nascidos e criados sob a limitada cultura humana, torna-se evidente nossa necessidade de buscar em Deus a estrutura essencial para nossa vida. Participantes, porém ainda aprendizes dessa busca, nossa ignorância tenta conservar parte do que somos, e unir ao que Deus anseia nos tornar. Enquanto ignorantes, a misericórdia Divina sustenta nossas obras. Mas, obtendo consciência da conversão completa de nossas vaidades, tornamos Deus um visitante ansioso, que aguarda o cumprimento de nossas responsabilidades, na sala de espera das nossas almas. Acostumados com a mão de Deus a nos guiar, esse momento de aprendizado gera um imenso
deserto em nossas mentes. Sentimo-nos perdidos e sozinhos, pois percebemos a presença de Deus ao nosso redor na certeza do seu amparo, mas não escutamos sua voz nas diretrizes dos próximos passos a trilhar. Visando de baixo, tal condição é o pior momento de nossas vidas. No entanto, lembrando a grandeza de Deus, no amor imensurável que em nós deposita, olhando adiante de tal processo, perceberemos o quão próximos estaremos de Deus, quando tais conceitos pessoais, gerados e conservados em nosso decorrer cotidiano, forem extraídos por completo de nossas mentes. Tal processo é terrível, mas seu galardão é tremendo. Livres de nossas próprias prisões conceituais de incredulidade, poderemos desfrutar a totalidade dos prazeres imensuráveis da vida no Espírito Santo de Deus, experimentados ainda neste mundo natural! Em nome de Jesus Cristo, o mestre fundador do cristianismo, sejamos todos alunos praticantes de Suas palavras. Devotados, bem aplicados e extremamente pacientes do cumprimento de suas promessas. Sempre com um sorriso no rosto, na certeza da feliz provisão Divina, em que nossa venda será rasgada e nossos olhos esclarecidos, para que enxerguemos o
oásis santo à nos saciar no percorrer deste caminho, no tempo adequado de nossa prontidão, enquanto não alcançamos o fim da jornada.
Texto escrito originalmente em 28/05/2005.
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