terça-feira, 11 de agosto de 2009

Aspectos econômicos da Africa do Sul

A África do Sul é um dos maiores produtores de ouro e diamantes. Existem grandes diferenças entre a população de ascendência europeia, mais rica, e a população de origem africana, mais pobre.

Fiscalidade

O ano fiscal na África do Sul dura de 1 de abril a 31 de março do ano seguinte.

No ano fiscal 2005-2006, o Serviço de Impostos Sul-africano superou as suas expectativas ao cobrar 418 bilhões de rands, vendo assim o déficit nacional baixar para 0,3%, o segundo mais baixo da sua história.

Setores

Setor primário

Agricultura
A África do Sul tem uma forte base agrícola. O clima temperado e a grande superfície de terras férteis permitem grande superfície de culturas e abundantes colheitas. Com o final do regime do Apartheid a classe política emergente falhou em impôr um sistema de reforma agrária de forma a equalizar a posse de terras entre a minoria branca e a maioria negra, mas isso ainda não se veio a verificar.

O elemento-base da subsistência da população é o milho, ali chamado mealie.

A tabela seguinte apresenta as oito maiores colheitas em 2005, por produção. [4]

Produção 103 ha 106 ton
Cana-de-açúcar 312 21,73
Milho 3.342 12,00
Trigo 801 2,03
Batata 53 1,91
Uva 123 1,70
Citrinos 84 1,56
Maçã 21 0,78
Girassol 460 0,69

Mineração
A África do Sul exibe uma das maiores concentrações de riquezas minerais do mundo, entre as quais se destacam:

Ouro e platina
Diamantes
Carvão
Antimônio
Minérios de ferro e manganês
Urânio
Outros metais tais como crômio, vanádio e titânio

Setor secundário

Fontes de energia
Consumo total de energia na África do Sul por tipo (2004) [1]

- Carvão mineral – 75.4%
- Óleo – 20.1%
- Nuclear – 2.8%
- Gás natural – 1.6%
- Hidroelétrica – 0.1%

Setor terciário

Turismo
Um Krugerrand em ouro.A África do Sul foi durante muito tempo associada ao regime do Apartheid, segregação entre brancos e negros. Com o fim do Apartheid em 1994 e através da eleição democrática do primeiro presidente negro do país, Sr. Nelson Mandela, o país libertou-se das sanções econômicas da ONU e alavancou o turismo como parte importante da economia. Um conjunto associado de beleza exótica e boa infra-estrutura de estradas e acomodações, fizeram do país um dos principais destinos do continente africano.

A feira INDABA de turismo no continente africano, anualmente sediada na cidade de Durban, contou em 2007 com mais de 12.000 espectadores (1680 empresas, 7400 funcionários e empresários, 4500 visitantes por dia, 550 jornalistas e mídia especializada).

O turismo apresenta a imagem da África selvagem. O ponto alto do turismo de aventura é um sáfari pela savana africana. O Parque Nacional Kruger é uma das principais reservas de mamíferos do mundo, permitindo a observação da vida de animais selvagens no habitat natural. Além da diversidade de passáros, répteis, anfíbios, é possível a observação de mamíferos primatas, ruminantes, carnívoros e tradicionalmente os big five: leão, leopardo, elefante, rinoceronte e búfalo.

Estratégia de crescimento da indústria da cultura: O Ministério de Arte e Cultura da África do Sul trabalha em parceria como o Ministério de Comércio e Indústria para desenvolvimento de uma estratégia de crescimento da indústria da cultura e do turismo. O governo identificou estas indústrias como a chave econômica para o crescimento de outras áreas no país. O propósito é aumentar a potencialidade da indústria cultural e do turismo sul-africano na contribuição para a geração de empregos e renda no país.

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