África na antiguidade

Sociedade

No Egito, a sociedade se dividia em algumas camadas, cada uma com suas funções bem definidas. A mulher, ao contrário da maioria das outras civilizações da antiguidade oriental, possuia posição excêntrica, podendo ocupar altos cargos políticos e religiosos, estabelecendo relativa igualdade com o homem.

A sociedade egípcia era heterogênea, dos quais se destacam 3 ordens principais:

* Faraó e sua família;
* Nobreza (detentora real das terras), Escribas (burocratas) e o Clero (sacerdotes);
* Felás (camponeses, trabalham presos a terra e em obras públicas);

Cabe ressaltar que entre a segunda e a terceira camada, havia ainda pequenos artesãos, militares, o baixo clero, e comerciantes incipientes que não bem representavam uma nova camada, mas indivíduos sem ordenação política, dependente dos superiores.

Ocorrem escravos, mas em número não relevante.
[editar] Classes sociais
O faraó representa a própria vida do Egito. Era rei e deus vivo. Adorado, reverenciado. Podia possuir várias esposas, a maioria sendo parentes, para garantir o sangue real em família. Porém, só uma usava o título de rainha e dela nascia o herdeiro.

A classes sociais no Antigo Egito eram (por ordem de importância):

O faraó era um rei todo-poderoso, proprietário de todo o território. A sagrada figura do faraó era elemento básico para a unidade de todo o Egito. O povo via no faraó a sua própria sobrevivência e a esperança na felicidade.

Os sacerdotes tinham enorme prestígio e poder, tanto espiritual como material, pois administravam as riquezas e os bens dos grandes e ricos templos. Eram também os sábios do Egito.

Dos altos funcionários, o mais importante era o vizir, responsável pela administração do império.

Os nomarcas eram administradores das províncias ou nomos. Assumiam funções importantes em suas províncias, como as de juízes e chefe político e militar, mas estavam subordinados ao poder de faraó.

Os guerreiros defendiam o reino e auxiliavam na manutenção de paz. Tinham direito a vários benefícios, o que lhes garantia prestígio e riquezas.

Os escribas, provenientes das famílias ricas e poderosas, aprendiam a ler e a escrever e se dedicavam a registrar, documentar e contabilizar documentos e atividades da vida no Egito.

Os artesãos e os comerciantes. Os artesãos trabalhavam especialmente para os reis, para a nobreza e para os templos. Já os comerciantes se dedicavam ao comércio em nome dos reis e nobres ou em nome próprio. O comércio forçou a construção de grandes barcos cargueiros.

Os camponeses formavam a maior parte da população. Os trabalhos dos campos eram organizados e controlados pelos funcionários do faraó, pois todas terras eram do governo.

Os escravos eram, na maioria, perseguidos entre os vencidos nas guerras. Foram duramente forçados ao trabalho nas grandes

Economia

A base da economia do Império Persa foi a agricultura e o comércio.

O povo, embora seja responsável pela riqueza agrícola do país, vivia na mais completa miséria, sendo obrigado a entregar aos proprietários de terras a maioria do que produzia. Além do mais, era obrigado a trabalhar, de graça, em obras públicas, como na construção de palácios, estradas e canais de irrigação, atividades agrícolas muito valorizadas pela religião.

O governo explorava a sociedade toda com pesados impostos, a fim de manter o exército e o luxo.

O Império Persa manteve relações comerciais com o Egito, a Fenícia e a Índia.

Cultura
Evolução das letras que compõem o nome hebraico do rei Davi a partir do alfabeto fenício, passando pela escrita hebraica antiga pré-exílio chegando as letras hebraicas atuais (denominadas de "letras quadráticas" ou "escrita assíria").

No início, os fenícios utilizaram a escrita cuneiforme da Mesopotâmia. Depois, passaram a usar os hieróglifos dos egípcios. Porém, esses sistemas de escrita não estavam dando satisfação às suas necessidades comerciais. Dessa forma, nasceu a ideia de simplificar a escrita e inventar o alfabeto, que acabou sendo a maior contribuição que os fenícios deram para o mundo, no campo cultural.

Essa importante descoberta nasceu da necessidade de facilitar a contabilidade e elaboração de contratos com outros povos. Assim, inventaram 22 caracteres representando as consoantes; mais tarde, os gregos aperfeiçoaram o alfabeto fenício, acrescentando as vogais, e outros povos começaram a adotá-lo.

Na cidade de Ugarit foi encontrada uma biblioteca com inúmeros tabletes de argila com escritos sobre a administração, a religião e a mitologia da Fenícia.
[editar] Religião

Os fenícios eram politeístas, ou seja, adoravam vários deuses, cujos nomes pelos quais são chamados abaixo:

* Astarte, deusa da fecundidade;
* Baal, deus do trovão;
* Melkart, deus violento e guerreiro;
* Ishtar, deusa da Mesopotâmia, cultuada também na Fenícia, entre outras divindades.
* El Dagon, Deus das oferendas do calor