segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Construindo equipes auto-gerenciáveis

Construindo equipes auto-gerenciáveis

Criar equipes capazes de gerenciar o próprio trabalho é tarefa complicada nos dias de hoje, onde funcionários são tratados como “recurso” e papéis gerenciais são frequentemente confundidos com papéis de controle do trabalho alheio.
Pensando nisso listei os 4 valores que, na minha opinião são fundamentais para mudar este quadro. São eles:
1. Visão comum
A primeira tarefa para se obter equipes auto-gerenciáveis é compartilhar os objetivos. Para isso, é preciso de objetivos SMART (Specific, Measurable, Achiveable, Realistic, Timed), e estes objetivos têm que fazer sentido para todos os envolvidos.
2. Comprometimento
Uma vez que os objetivos são comuns, é possível obter um comprometimento da equipe. Isto significa que a partir daí todos estarão trabalhando para chegar ao objetivo, aumentando a consciência das atitudes que são benéficas ou prejudiciais durante o projeto.
3. Confiança
Todos da equipe precisam ter consciência da capacidade e do comprometimento dos seus membros. Com a confiança mútua cria-se um vínculo que diminui a necessidade de controle do trabalho que cada um está fazendo.
4. Apoio
Uma equipe auto-gerenciável precisa de uma “interface” com o resto da organização. Uma ou mais pessoas que possam ajudar quando a solução de um problema depender de fatores externos. Estas pessoas precisam fazer parte da equipe, no sentido de compartilhar a visão, ser comprometida e ter uma confiança recíproca com os outros da equipe.
Em resumo, estes são princípios simples e que são esquecidos por muitos gerentes. Para compensar a falta deles normalmente é preciso aumentar o controle e a cobrança, o que além de desperdiçar um tempo precioso aumenta pode aumentar o estress da equipe consideravelmente.

(Não descobri quem é o autor)