Uma palavra poderá se utilizada como ponto de partida da alfabetização desde que seja levado em consideração o seu contexto, sua totalidade. Essa palavra levará a uma série de relações com outras palavras.
Como recursos a autora propõe a utilização de palavras-chave, extraídas de textos ou de temas de interesse; como também tornado-a tema de debate, partindo do universo vocabular do aluno (método Paulo Freire.).
Temos na pedagogia de Decroly os centros de interesse, que sustentam o ensino de forma interdisciplinar, pois, a criança aprende a totalidade de forma global. Esses centros é que têm a função de globalizar o ensino. Um exemplo dado por ele é a alimentação, o tema permite explorar várias áreas do currículo.
Quando uma palavra esta contextualizada permitirá a compreensão da função social da escrita. E para que isso ocorra é necessária à utilização de varias fontes textuais que o alfabetizador deverá reunir para utilizar.
É possível contextualizar uma palavra tornando-a significativa para o aluno, sugestões:
· Reconhecimento da palavra em novos contextos - o aluno deverá distinguir outras formas gráficas;
· Análise das palavras - o aluno irá procurar palavras que apresentem semelhanças sonoras e gráficas;
· Síntese: formação de novas palavras e frases - com silabas e letras conhecidas o aluno forma palavras e frases novas;
· Criação de textos – as palavras aprendidas têm de ser contextualizadas novamente através do registro de idéias que serão comunicadas por escrito.
Mudanças no ensino da ortografia que antes era considerado o objetivo principal do ensino fundamental, passando a ser valorizados, a interpretação e produção de texto. Para a autora o ensino não se faz separado do ensino da leitura e da escrita.
· Origem dos métodos séc. XVIII; aceitação final séc. XIX; consagração dos métodos séc. XX. Outros métodos, método natural (Heloisa Marinho), Método Paulo Freire.
CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1994. Cap.6
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