segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Com gostinho de quero mais

Não sei nem por onde começar, nunca senti tanta vontade de escrever e tentar de alguma forma descrever toda a emoção que eu sinto nesse exato momento.
Primeira coisa que faço agora ao chegar em casa é escrever, não adianta, eu tava agoniado, são muitas e muitas emoções, sentimentos, vontades, ansiedades pra botar pra fora, que me desculpe a minha querida psicóloga, mas que ansiedade essa boa pra viver e sentir, pensando, sentindo como vai ser o próximo reencontro, quando vai ser, daqui a quantos dias, AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, quero voltar, pára tempo, caralho, melhor feriado do ano, com absoluta certeza.
Dou um abraço e um beijo no Taigor, entro no Fox e penso “que buceta, to indo pra casa, será que não dá pra ficar um pouquinho mais?! Só mais um pouquinho, sei lá, fechem a saída de Pelotas ... Vou ter que ganhar na Mega essa semana pra ter mais grana pra voltar...” e assim vai. Bendita hora que tive a idéia de rever meus parentes, não de sangue, mas de todo e completo coração. Não sei nem por onde começar, tá complicado, mas vou tentar. Bom, passei a minha infância toda convivendo com uma família MARAVILHOSA, os Ceroni Silveira, Tio Flávio, Tia Nádia, Pâmela, Taigor, Thuani, Vô Jurandir, Vó Juraci, Tio Cléber, Tia Simoni e com mais Piratini, Rio Grande, Arroio do Silva, Morro dos Conventos, enfim, diversos acontecimentos que levam o ser humano a criar sentimentos pelos outros, no caso, me levaram a ter sentimentos por todos eles, carinho, compaixão, alegria, e o maior de todos eles: AMOR!
Mas o tempo passa, a gente cresce, começamos a seguir caminhos diferentes, o contato não passar a ser mais freqüente, mas como disse o Tio Flávio no e-mail que me enviou:


























“Os verdadeiros amigos não precisam de regras definindo quando um tem que procurar o outro, trocar visitas, etc. A vida nos distancia fisicamente, provoca carências temporais no relacionamento, mas não afasta aquilo de bom que está nos nossos corações e nas nossas lembranças. Por isto, os verdadeiros amigos não possuem frescuras e são capazes de agir com liberdade para convocar até mesmo uma visita.”.



Depois disso não preciso dizer mais nada, e foi exatamente isso que aconteceu nesse feriado inesquecível pra mim, feriado do dia 07 de setembro de 2009, pra muitos pode ser frescura, emoção demais e exagero, mas é exagero sim, são sentimentos demasiadamente ótimos que agora tomam conta do meu cérebro, das minhas emoções e do meu coração, que só pede pra que eu não deixe esse contato divino que temos esfriar, e se depender de mim, vou escutar meu coraçãozinho com a maior atenção do mundo e vou ser eficientemente bom pra não deixar isso acontecer.


Me fui pra Pelotas, encontro o Tio Flávio e a Tia Nádia logo depois da ponte da Capital em direção a Pelotas, trocamos palavras, e aquela ansiedade do “e agora, como vai ser no caminho?! Só eu e eles, será que vai rolar assunto?! Vai ser divertido?!” e a resposta pra todos esses questionamentos: CLARO QUE SIM SEU IDIOTA, nada mudou seu tapado. TÁ TUDO COMO ERA ANTES, a Tia Nádia aquele amor de pessoa e o Tio Flávio aquela figuraça engraçadérrima de sempre, COISA BOAAAAA! O papo fluiu, o carinho aumentava a cada quilômetro rodado na estrada, e junto com isso todas aquelas memórias do passado vinham a tona e aquele Túnel do Tempo se tornava presente pra nós 3 ali no carro, junto com isso as risadas, as lembranças de tudo aquilo de gostoso que a gente viveu e que a partir daquele momento, exatamente daquele momento, voltava a ser presente nas nossas vidas (não sei na deles, mas na minha eu quero, e muito, ta louco, quero que seja uma constante agora na minha vida).
Passamos em Camaquã, vimos o Vô e a Vó, pais do Tio Flávio, e percebi que eles continuavam aquelas pessoas inigualáveis de sempre, que demais, poxa, fazia o quê, mais de 14 anos que eu não os via, e tava lá a Vó, com aquele jeitinho dela, me abraçando, me rasgando de elogios (escutem a Vó meninas, ela disse que eu sou um homem muito elegante e bonito, que iria fazer sucesso lá em Pelotas – esse recado é exclusivamente para as amigas da Pâmela e da Thuani, a Vó sabe das coisas...hauahuahauah) e o Vô sendo aquele Tio Flávio daqui uns 3 meses, hahahaha!!!


Eis que pegamos o rumo da estrada e seguimos em direção a Pelotas, daí sim o coração começou a bater mais forte e eu só pensava comigo mesmo “É agora, vou ver o pessoal, as gurias, o Taigor, eai, como será que vai ser!? O primeiro abraço, o beijo, a reação deles em me ver, que merda, só vendo pra saber”.
TCHARARARAM!!! Chegamos no apartamos, agora é a hora e não tem mais volta. Meu coração parecia que ia saltar pela boca, não sabia o que eu fazia, poxa, meus primos, eu tava vendo os meus primos de volta, depois de tanto tempo, passar um feriado inteirinho com eles, como eu desejava tudo aquilo, e GOD, Thanks a lot, it was WONDERFUL. A Thuti desce, “caraaaaaalho, a Thuani que dançava “É o tchan” tava virada naquele mulherããão?!” Que orgulho de prima! O primeiro abraço e beijo foi meio acanhado, normal pra situação, não esperava que ela saísse correndo e pulasse nos meus braços, afinal, ela já tem quase 19 né, “te liga Matheus, o tempo passou e todo mundo cresceu, inclusive tu!”. Entro no apartamento, deixo as minhas coisas no quarto lindérrimo das gurias ( soou gay isso, vai ver é o clima de Pelotas que me deixou assim...ahuahauhaa...brincadeirinhaaaa) e me encontro com a Pâmela na cozinha “a Pâmela ta com esse rosto coisa mais linda ai?! E cadê aquela guriazinha que tava sempre junto comigo aonde quer que a gente fosse?!”. Realmente o tempo passou voando e, assim como o Zezé de Camargo e Luciano, nós crescemos e ficamos bem melhores mesmo. Então surge o Taigor, “o Taaaaigor, tá louco, arrumando o AP do sogrão, aquele gurizinho beeem enjuadinho que só sabia chorar e resmungar quando era criança, agora tá virado nesse bagualão véio ai, com namorada de 5 anos e tudo mais, e bem cheinho, não é mais aquela coisa seca”. Mas tudo continua igual ao passado, não mudou nada, tudo continua na simplicidade que viveu juntamente conosco na nossa infância, e eu me sentia privilegiado em poder tá revivendo tudo isso novamente.
Depois do almoço sai com o Taigor, fui ver ele jogar tênis, e percebi que como é diferente o centro, as ruas, a estrutura da capital do estado com uma cidade grande do interior, querendo ou não, interior é interior e não tem nada igual, parece um povo mais humilde mas ao mesmo tempo mais unido, mais alegre, aqui tudo é diferente, vivemos em função de não pegar um trânsito lento e engarrafado, vivemos contra o relógio, enfim, lá era diferente, em alguns pontos muito melhor, óbvio, mas não em tudo, isso eu tenho que concordar. Mas depois de ver a exibição de tênis do Taigor ( e até que ele não é ruim, sabe jogar direitinho...hauhauahauhaua) sai com as lindas primas pra tomar um chimas no Quadrado, “mas ahhh...era isso que eu queria, voltar a viver com elas só que agora nesse exato momento que em hoje nos encontramos” e foi muito bala. Uma amiga das gurias foi junto com a gente, a Fernanda, amor de pessoa, “gente como a gente”, e lá se vamos tomar o tão esperado chimas. Muito bom, essa é a definição para aquela tarde, trocamos risadas, os assuntos foram os mais diversos possíveis, até nas próximas festas de Pelotas eu vou ir, nesse exato momento não lembro ao certo o nome da festa, só sei que vai todo mundo de ônibus porque depois todos voltam tortos, hahahaha, tem melhor festa que esse tipo!? Como esperei por aquele momento, aquela reaproximação toda, fumar aquele baseadinho coletivo com a gurizada no nosso lado, dar risadas e falar merda com as gurias, “cara, eu to vivendo com as minhas primas de novo, nada mudou, só melhorou...”. E assim como em todo o lugar, sempre tem uns engraçadinhos né, que ficaram enchendo o saco da Pâmela num exato momento não descritivo, mas a Thuani autorizou e eu xinguei aquele filhodaputa, afinal, ninguém mexe com as minhas primas.
Chegamos em casa e eu tava me mijando, e quando entro dô de cara com a Ju, namorada do Taigor, dou um beijo nela, me apresento, e saio correndo pro banheiro, minha bexiga iria estourar (desculpa se ta sendo muito detalhado, mas é que ainda to emocionado, então, se quiser, pode parar de ler agora, porque vem mais e mais detalhes...hehehe). Falando da Ju agora, moça muito gente boa, querida, simpática, (soube escolher muito bem o namorado, claro né, meu primo, oras! Hauhauahaua), assim como o Taigorti soube escolher a namorada, porque a Ju é um amor de pessoa, realmente Pelotas é demais, e mais demais mesmo era ta vivendo tudo aquilo “me apeguei muito fácil em tudo isso, porque realmente tudo aquilo era diferente, tinha uma vibe diferente, e eu me sentindo muito, mas muito feliz em estar ali naquele momento”.
Mas daí passou uns minutinhos e eu acho que ela não ficou com uma má impressão de mim, olhamos uma TV lá, vimos o ex da Pameleca no programa, nos arrumamos e “Let´s go to the party” Uhuuuuu!!! Um aquecezinho básiquinho antes de ir, umas fotinhos e um pessoal “DE QUALIDADE” saindo junto, “to sonhando ou agora a gente não brinca mais na casa abandonada e tá saindo pra noite pelotense junto?! Se eu tô dormindo, não me enche o saco, porque eu não quero acordar”. Voltas e voltas, filas e filas que, de acordo com eles, nunca existe, e é claro né, eu tava indo pra festa, todo mundo queria desfrutar da minha cia...hauhauahaua...matheusseachando.com”. “Borá Dom Felipe?! TOPO, Porque não?!”
Entramos na festa e pagodinho bombandooo, ôôô coisa boaaaa, tiro a Thuti pra dançar e assim começa a festa, bah, tá louco, festinha muito boa, pagodinho bom, bebida baratíssima, a entrada nem se fala, e sinceramente, não perde pras festas daqui, tão boa como as daqui. Conheci a Mari, amiga da Thuty, apesar das poucas palavras, pareceu ser muito legal.

A festa foi muito boa, todo mundo louco, “filho de peixe, peixinho é...ahuahauha..me diverti horrores com o Tonho, frescurada a milhão, a lá Tio Flávio e Tio Sadi :D”, e pra terminar com chave de ouro a festa, um funkzinho só pra gente dançar até o chão...hauhauahauhaa...Nota da primeira noite: 1000.
No outro dia a gurizada meio cansada depois da festa, chimarrãozinho, almoço, e as fitas bizarras e divertidíssimas de 2 famílias simples, mas muito mais especiais e com um entrosamento que chega a dar orgulho. Porra, a gente já viveu tanta coisa, tanta coisa boa junto, e temos a sorte de poder rever isso em gravações que ficaram eternas, mas que sabemos que jamais sairão mesmo é da nossa memória, e mais precisamente do nosso coração. Taigor querendo aparecer se mostrando no karatê, Thuani e Feio ainda se borrando nas fraldas, Pâmela desfilando em Xangri-lá e “Matheuszinho não, Matheuszão”, quer coisa melhor que isso?! Não tem! Simplesmente não tem. Queria poder voltar no tempo e reviver tudo isso novamente, cada segundo, cada momento que tornou e fez nascer uma amizade que perdura até hoje, uma amizade que o tempo provou que não pode ser capaz de apagar, e que a partir de agora vai voltar a ser mais presente, mais unida, mais forte e mais sincera, e que tem que ser aproveitada quando der, que distância não é nada pra quem tem carro e gasolina, que basta ter vontade para fazer as coisas acontecerem, que a ausência incontrolável do passado tenha sido para a gente seguir os nossos caminhos e que a partir de agora basta conciliar próximos encontros, a nossa reconvivência com o nosso dia a dia. Posso dizer pra vocês, também MINHA FAMÍLIA DE PELOTAS, que a chama que estava adormecida em meu coração se reacendeu, e que ela voltou a queimar cada vez mais forte e que esse calor que agora aquece fortemente o meu coração não pretende e nunca vai se apagar, falando numa linguagem mais coloquial, vocês se fuderam, agora vão ter que me ver mais e mais vezes e mais e mais seguido, aliás, tem um lugarzinho ai com vocês?! Tá louco, quero voltar, vocês são demais! Vocês vão ter que me engolir e me digerir, guela a baixo e embuchados, hahaha!

Depois Laranjal, mais fotos, óbvio, risadas, conversas. Após isso eu vi um filme com o Tio Flávio e a Tia Nádia, “Divã”, baseado no livro da minha querida escritora Martha Medeiros. Me senti vendo o filme junto com os meus pais, fiz com eles o que eu não faço com os meus pais, ver filmes, falar sobre livros, enfim, eu vi uma imagem deles que eu não vejo nos meus pais, mas que mesmo não sendo realmente os meus pais me deu um orgulho “ducaralho”, eu tava com meus pais ali, me senti realmente a vontade com eles, só faltou deitar no colo da Tia Nádia, mas foi ótimo, aquele contato, aquela coisa que acontecia no passado acontecia de novo agora, só que de forma diferente mas não menos intensa, e eu me gozada de felicidade sentindo tudo aquilo, afinal, nenhum casal de pais são perfeitos, mas a perfeição que eu não encontro nos meus pais biológicos eu encontrei e percebi nos meus pais pelotenses, e me senti em casa, aconchegavelmente em casa, e que sensação boa, sem descrição, apenas eu e o meu coração sabemos o que foi viver esse feriado em Pelotas.

Mais tarde festa, rockzinho bom, bem bom, eu gosto bastante, e toco bastantinho lá, ambiente da casa noturna onde a gente foi também muito bom, pagode, que nunca pode faltar, táxi e apartamento, ou seja, mais um dia perfeito, e eu me apaixonava por tudo aquilo, por tudo que eu tava revivendo de novo.

Conhece aquele ditado que diz que: “alegria de pobre dura pouco”?! O viado que escreveu isso tava certo. Chegou a hora de ir embora. Se tem uma coisa que eu detesto é despedida, e depois de todo esse feriado indescritível, imensurável, no qual eu vivi, depois de tantos anos sem ver aquelas pessoas maravilhosas que realmente fizeram e ainda fazem parte da minha vida, eu tinha que ir embora, QUE MEEEERDA, eu não queria. Despeço-me de todos e rumo pra casa. Nesse parágrafo eu quero tentar dizer o que eu vim pensando na volta toda pra casa, mas me perdoem se eu não conseguir passar para vocês tudo o que eu to sentindo, até mesmo depois dessas quase 3 horas escrevendo aqui, mas é que ta foda, não sei se sinto vontade de chorar, que ficar relembrando cada minutinho desse feriado, não sei, não sei mesmo...


Poucos quilômetros da saída de Pelotas eu pego e digo mais ou menos isso pro Tio Flávio e pra Tia Nádia: “Bah, eu não queria ter ido embora, bah queria só mais uns 10 diazinhos lá com vocês, aproveitando, curtindo tudo aquilo de novo...Eu detesto despedida, o feriado foi tão bom, com gostinho de quero mais, to indo embora mas com uma puta vontade de voltar, indo sem vontade de ir...Tô com uma depressão interna, uma ansiedade de saber o dia da volta, de voltar a ver todo mundo...” Pessoas da minha vida, obrigado por esse feriado, por esses diazinhos, saco mesmo, a depressão interna se torna presente agora, bah me senti horrivelmente bem com vocês todos, me senti da casa, senti uma vontade tão grande de ficar que a minha impulsividade me levou a pensar em fazer vestiba ai da UFPEL e ir morar com vocês, abdicar de coisas daqui e ir tentar a sorte ai, mas ao lado de vocês, porra, eu me senti realmente da família, tinha uma magia, uma coisa tão boa ai que eu só quero ver vocês de novo, passar mais uns feriados ai. Poxa, sonhando mais alto ainda, se o “Pequeno Réptil” me desse bola eu largava a família...hauahuahaua... Voltei apaixonado por tudo ai e a primeira coisa que disse quando cheguei em casa foi “QUERO VOLTAR! Mãe, vou me mudar pra lá, e depois me mando pra Inglaterra ou pro Canadá” A Mocréia até curtiu a idéia, até mesmo porque ela poderia me ver mais seguido em Pelotas, e ela não curte muito a idéia de eu me mudar pra outro país, ou seja, o apoio dela eu já tenho hahaha. Nunca curti interior, cidade do interior, mas esse feriado quebrou com paradigmas ou qualquer outro conceito que eu tinha. Senti uma puta inveja de não conviver naquele grupo de amigos tão sinceros e unidos como o grupo de vocês, aqui a amizade não é tão sincera e tão pura como ai, eis uma vantagem de se morar por ai, voltei pra cá sonhando com a volta, contando os dias, fazendo os cálculos de gastos financeiros, sei láááa, minha cabeça veio torrando de tanto eu pensar, essa baita ansiedade que agora toma conta de mim e que me faz suspirar mais e mais fundo, não sei, poderia ser apenas uma empolgação minha e com o passar dos dias tudo iria se amornar, mas não é, eu sinto que não é, eu voltei alucinado, não vejo a hora de chegar sábado e rever todo mundo, agora com a minha família junto, sairmos por aqui, e já ir planejamento a próxima ida para Pelotas ou a próxima volta de vocês a capital.
OBRIGADO por todos esses minutos que passei com todos, por toda a atenção, carinho demonstrado e disponibilizado, pelas risadas, pelas palhaçadas, tudo ai foi perfeito, não tenho o que tirar nem o que colocar, e, por favor, não me esqueçam, desculpa por algo, por alguma coisa que eu fiz, mas eu quero mais vocês, todos, todos todos MESMO, cada um com o seu jeitinho. Se me mandassem sair agora de casa e ir ai, eu me largava, falei isso pra Tia Nádia, eu não me prenderia aqui por causa de emprego e família ou por qualquer outro motivo, afinal, a vida é uma só e é para ser vivida, então eu largava tudo e partia rumo ao risco de largar a estabilidade que tenho aqui para tentar a felicidade, mas o legal é que eu sei que eu iria ser feliz, aquilo tudo foi muito bom, é diferente da minha amada Porto Alegre, é sim, não nego, mas não é menos charmosa, mesmo com todas as limitações. Só me diz assim “Sei lá, vem pra cá, depois a gente vê o que faz”, porraaaaaaa, sonho não!? Pegava o Fiesta e me largava, Adeus Família, mas to partindo rumo a minha felicidade. Sei que isso tudo é sonho, mas sonhos são para ser vividos, quando não se sabe, mas o sonho não surge na cabeça do nada, e Deus sabe o que faz, mesmo que muitas vezes a gente não entenda e não compreenda. Por que fui pra Pelotas?! Não sei, mas acho que foi pra ver que eu tenho uma família maravilhosa lá, que eu amo eles mesmo, que um feriado foi o bastante pra dizer que eles são importantíssimos pra mim e que eu quero eles, mais e mais, assim como um drogado precisa da droga, assim como o beija flor precisa do néctar, como o coração precisa do amor.Que lá tudo é muito bom, que realmente deixa a vontade do “quero mais”, mas agora não é hora de sonhar, e sim de fazer acontecer.
Fico por aqui, suspirando, sonhando acordando, planejando, e torcendo pra que sábado chegue e que eu veja todo mundo novamente. Termino com a música da Katy Perry, “Thinking of you”, que diz assim :

“ Comparisons are easily done
Once you've had a taste of perfection
Like an apple hanging from a tree
I picked the ripest one
I still got the seed”

Traduzindo...

“Comparações são facilmente feitas,

Uma vez que você prova a perfeição
Como uma maçã pendurada em uma árvore
Eu peguei a mais suculenta
E eu ainda tenho a sede”


OBRIGADO POR TUDO!

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