quinta-feira, 31 de maio de 2012

Arquitetura Dórica

Se desenvolveu no último período do século VII a.C.
As colunas (frente e fundo do templo eram de 4 à 6 vezes mais altas do que o diâmetro do fuste) circundavam cada lado. Cada coluna tinha vários tambores sobrepostos com 20 caneluras ou entalhes verticais. Estes elementos proporcionavam coerência e unidade visuais, além de fluidez, às colunas segmentadas. A forma do templo é chamada de "carpintaria petrificada" pois, ao utilizarem a pedra, os gregos adaptaram técnicas usadas em construções de madeira. A decoração do templo dórico dá ênfase à estrutura. Os pilares eram espessos e ligeiramente salientes no meio, como se estivessem comprimidos pelo peso de sua carga.
O formato básico de um templo dórico era uma estrutura retangular de mármore, cercada por uma fileira dupla de colunas, com um pórtico na frente e outro atrás.Eram em geral baixos e maciços.

Arquitetura Jônica

Sua marca é a voluta em um capitel jônico. O fuste de cada coluna é 8 a 9 vezes maior do que seu diâmetro. Os templos jônicos parecem geralmente mais delicados do que os robustos templos dóricos. As ordens dórica e jônica lançavam mão de motivos abstratos ou semi-abstratos para simbolizar a vida orgânica.
O erectéion (421- 406 a .c. é uma obra prima iônica sobre a acrópole. Foi construído em homenagem aos deuses Atena e Posêidon. São famosas suas cariátides, as seis estátuas de jovens mulheres esculpidas no mármore que dão sustentação ao teto (pórtico das virgens). Entre os elementos arquitetônicos que mais o caracterizam têm destaque os frisos que adornam a parte superior das fachadas frontal e dos fundos do prédio. Projeto em 2 níveis, com 4 pórticos separados e colunas de diferentes alturas, e não uma colunata contínua.

Características

A cultura grega desenvolve-se principalmente na península do Peloponeso, nas ilhas próximas e na costa mediterrânea próxima à atual Turquia, durante o segundo e primeiro milênios a.C.
Os gregos tinham o costume de utilizar as suas expressões artísticas como meio de falar sobre a composição de seus valores religiosos. Os templos eram marcados por um visível arranjo arquitetônico e as várias esculturas representavam as formas de várias divindades gregas. Entre outras características, podemos destacar que os gregos tinham uma grande preocupação em privilegiar conceitos que primavam pela interação entre o equilíbrio, a beleza e a simplicidade.
A escultura é uma das mais importantes expressões artísticas da cultura grega. Exerceu decisiva influência sobre a arte romana, inseminou uma grande variedade de culturas do norte da África, do Oriente Próximo e Oriente Médio, penetrou até a Índia durante a época de Alexandre, o Grande, definiu muitos dos principais parâmetros da arte da Renascença e do Neoclassicismo, e é uma referência das mais relevantes mesmo nos dias de hoje para toda a cultura do Ocidente.
O período considerado mais importante da arquitetura grega é aquele que se desenvolve entre o séculos VII a.C. e IV a.C. Concentra-se na arquitetura religiosa – templos – com grande rigor de dimensões, estabelecendo proporções matematicamente precisas; os templos são construídos de pedra (mármore). O Parthenon – templo dedicado à deusa Atena, na Acrópole de Atenas –, erguido entre 447 a.C. e 438 a.C., no governo de Péricles, é uma das mais conhecidas e admiradas construções do período. Um traço marcante da arquitetura grega é o uso de colunas, estabelecendo "ordens" características: dórica, jônica e coríntia. A arquitetura classica tem como princípios a racionalidade a ordem a beleza e a geometria.