domingo, 14 de abril de 2013

Cabôclo Mata Virgem

10/04/13                                  CABOCLO MATA VIRGEM

        Os trabalhos foram abertos com o "Cabôclo Mata Virgem", guia de frente do médium. É ele que comanda toda a equipe que trabalha com o médium, os exus, erês, etc..
        Mata Virgem encarnou como índio em terras da Amazonia, no Peru. Contou que eu, este que escreve, fomos encarnados em tribos muito diferentes. Na mesma época estavamos, eu na civilização Inca e ele em uma tribo menos poderosa ou evoluida. Eu ocupava um elevada posição no povo Inka, tal como sacerdote guerreiro ou coisa assim. Fiz muitas obras importantes de hidráulica nos altiplanos incas. Mas pela minha posição de mando, determinei que matassem todos os membros da tribo dele. Os incas se consideravam os mais evoluidos e achavam que podiam usar as terras de outros mais primitivos. Também queriam gente para os sacrifícios humanos. Eu fui um desses mandatários. Não matei ninguém, mas mandei matar muita gente, e não se sabe o que é pior. O fato é que eu era um líder de guerra, e espiritualmente fui muito cobrado não pelos que eu mandei matar, mas por aqueles que mataram ao meu mando. Esses matadores sofreram pelas mortes que praticaram e me consideraram responsável pelos seus sofrimentos. Sua tribo foi morta por minha ordem e por muito tempo ele teve muito ódio de minha pessoa, no entanto ele considerou que sua tribo devia mesmo terminar porque estava paralizada na evolução. Um dos que mataram sob minhas ordens encarnou agora como meu filho e disseram que é o mais parecido comigo em todas as situações e isso traria algum conflito. Sempre houve algumas pequenas arestas entre eu e esse filho hoje com 21 anos, mas só posso dizer que ele nos dá muitas alegrias e muita honra. Ele estuda Medicina Veterinária na USP de Pirassununga.
        Como inca, fui morto pelos espanhóis.
         Em uma ocasião, o médium de agora, encarnado como soldado espanhol na América, deparou com outros soldados que traziam índios cativos numa carroça, dentre eles estava Mata Virgem, e disse: - Quero aquele índio. Deram-lhe o índio, que acabou logo fugindo. E o médium  também morreu logo depois, muito jovem, talvez 20 anos, nessa breve aventura como soldado espanhol na América. Também recordou que viu o médium uma única vez numa outra encarnação, quando ele era um menino escravo negro e que chamou sua atenção por sempre levar consigo um rosário. Esse menino escravo morreu moço e ainda cativo em um incêndio da senzala.
        Mata virgem resolveu reencarnar como espanhol e sofreu muito com isso, pois sentia-se então algóz  dos índios. Sua última encarnação deu-se no Amazonas, em um família de espanhóis, por isso ele fala com sotaque espanhol, e até  pensamos que fosse indio peruano.

21 de Julho de 2013 domingo 22 horas


       Após o evangelho no lar veio o caboclo Mata Virgem. Colocou um galho de alecrim na água do evangelho que era para ser tomada durante os sete dias da semana. Alecrim limpa por fora e limpa também por dentro.

       Disse que faz tempo que não vinha e veio hoje principalmente devido ao acontecido preocupante no dia da festa de exus, quando uma médium passou muito mal no encerramento dos trabalhos. Nesse dia da festa de exus esse caboclo também veio na finalização, por causa do acontecimento.
      Hoje encerrava-se o trabalho em benefício "uma vela com os nomes da pessoa que passou mal no dia da festa de exu, a qual foi acesa durante alguns evangelhos", então cumpria um cuidado também nesse caso.
     Como lhe perguntei sobre suas reencarnaões como índio, ele disse que se lembra mais da ultima encarnação, no Amazonas terminada nos anos 1940. Muitas encarnações e já se esqueceu de muita coisa. Também evoluiu muito em trabalhos no mundo espiritual em dimensões superiores. Nasceu várias vezes como indio, e teve sua evolução e dores também. Nasceu em tribos canibais também e sobre isso comentou que a realidade era que os índios viciavam-se em comer carne humana e pretendiam mesmo sugar as energias das vítimas. A estória contada de que os guerreiros consideravam que adquiririam as virtudes de coragem e por isso o sacrificado era homenageado, não ocorria como nossos literatos os narram. Na realidade era um rito cerimonial mágico, conduzido pelos pajés, e que tinha por finalidade "absorver" as energias daquele guerreiro vítima do sacrifício, comendo-lhes as carnes. Era uma espécie de vampirização e isso tem consequências muito dolorosas no campo espiritual. Também torna-se um vício dos índios encarnados. Lembrou sobre a fama canibal dos indios guaianazes e as pesadas vibrações ainda remanescentes em em um bairro da periferia da cidade de São Paulo onde esses índios habitavam. Tais localizações estão em processo de limpeza energética espiritual e exerce atração magnética sobre entes afins. Disse também sobre meu caboclo africano "Rompe Mato" o qual também teve suas experiencias africanas canibais(...).
    Sobre a reunião de hoje disse que não havia "eguns" para serem tratados, e sim havia caboclos e exus, todos trabalhadores. Havia muitos exus avançados no trabalho e muito disciplinados que nem mesmo pediam aguardente. Disse que nem era necessário defumar o ambiente para limpeza, porque já estava limpo.
   Pediu que trouxesse a guia do "boiadeiro" e também uma vela roxa, pois seria feito trabalho em benefício de mais uma pessoa.    
     

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