2- Peças de Teatro/Animação
D. QUIXOTE E OS BOI(a)S DA GUARDA
(disponível para itinerância)
D. Quixote chega acompanhado com os seus belos bois. Zé Chupança, o menestrel desta animação conta as aventuras e alucinações que atormentam este “cavaleiro”. Regado de muitas peripécias, música, lutas com moínhos, touradas e cantorias, quem levará a melhor? Será D. Quixote ou os seus bois?
Nos dias 22 e 23 de Maio, pelas 21h30, no Auditório do Instituto Português da Juventude da Guarda foi apresentada a peça de teatro “Faz de Conto do Gin sem Tónica” com texto de Mário Henrique Leiria e Direcção de Paulo Miranda.
O espectáculo conta-nos a história do senhor Antunes que anda a ter uns pesadelos muito estranhos: por mais que empurre não consegue meter toda a sua famíla no velho citroen e acorda a suar, empurrando ainda qualquer coisa que não está lá…O sonho é sempre o mesmo: a barraca dos esqueletos limitada, elefantes no 10º andar, o bolo abominável…E o senhor Antunes começou a não gostar. Vieram as consultas, as motos e o derivar…mas era sempre a mesma coisa…e resolveu partir… e partiu mesmo. Foi a sério e nunca mais voltou. Foi viver a felicidade.Vida nova… nova vida.
Mário Henrique Leiria foi poeta, contista e pintor. Fez parte do Grupo Surrealista de Lisboa que se apresentou ao público na “1ª exposição dos Surrealistas”, em 1949. Reincidente no ano seguinte, assinou diversos “manifestos” e outras intervenções do movimento.
Faz de Conto do Gin sem Tónica é a peça de teatro apresentada pelo “Aquilo” como resultado final do trabalho desenvolvido no 1º ano do Atelier de Expressão Dramática que teve início em Outubro de 2008 e que termina a 23 de Maio. As inscrições para o Atelier 2009/2010 estarão abertas a partir de Setembro .
Dramaturgia e Encenação: Paulo Miranda
Elenco: Ana Maria Manso, Adelina Leal, Ana Rita Teixeira , Bárbara Batista, Beatriz Marques, Clara Monteiro, Inês Salomé, Mariana Lourenço, Palmira Baltazar, Ruben Dias, Soraya Semenzato, Vasco Varelas e Victor Salomé.
Concepção e construção de adereços: Paulo Miranda
Operação e montagem de som e luz: Luís Andrade
Produção executiva e cartaz: Anabela Teixeira
Produção: Aquilo Teatro
Apoio: Câmara Municipal da Guarda, Instituto da Juventude da Guarda e ADM Estrela.
Entrada Livre / Duração: 40m / Todas as Idades
BULIMUNDO: O conto da Codezinha e do Boi do Engenho
Nos dias 15 e 16 de Maio, pelas 21h30, no Auditório do Instituto Português da Juventude da Guarda foi apresentada a peça de teatro “Bulimundo: O Conto da Codezinha e do Boi do Engenho” com dramaturgia e encenação de Paulo Miranda. Este espectáculo, o primeiro de dois, resulta do atelier de Expressão Dramática que o Aquilo vem promovendo. É mais uma aposta nos jovens, potenciando e dando visibilidade ao seu inegável talento, assumindo-se o Aquilo como um espaço de captação, formação e promoção de novos criadores, onde os processos são mais valorizados que o produto em si; onde o fazer e o saber fazer são os pressupostos fundamentais num percurso formativo consentâneo com o paradigma e visão cultural do Aquilo Teatro.
O texto é uma adaptação ao conto da tradição oral de Cabo Verde: Bulimundo. Referência a uma forma mágica do nascimento de um povo no momento em que dois seres completamente diferentes, de estatuto social e de linhagem oposta caiem no encantamento, apaixonam-se: o amor de um boi que trabalha no engenho e da filha de um Rei, seu proprietário. Entre lutas com soldados, fugas pelo jardim encantado, a traição de um barbeiro e de uma costureira será que o amor entre um boi e uma princesa vencerá?
O conto do Bulimundo sempre foi direccionado ao público infantil e pouco aprofundado ao nível da verdadeira essência, deixando para trás elementos e subtilezas do universo mágico dos contos populares. Tentando retomar isso mesmo, este grupo, do 2º ano do Atelier de Expressão Dramática, irá agora apresentar um espectáculo, com recurso a máscaras, concebido para todas as idades.
Dramaturgia e Encenação: Paulo Miranda
Personagens//Actores:
Bulimundo e Flor // Inês Tavares
Amigo do Bulimundo, Barbeiro e Flor // Carlos Morgado
Amigo do Bulimundo, Soldado e Rapazinho // Maria Miguel Figueiredo
Princesa, Soldado e Flor // Pedro Baía
Rei, Gongon e Flor // João Brigas
Raínha e Flor // Leandra Morgado
Chefe da Atalaia e Soldado // Inês Lourenço
Concepção e construção de cenário, máscaras e figurinos: Paulo Miranda
Operação e montagem de som e luz: Luís Andrade
Produção Executiva e cartaz: Anabela Teixeira
Produção: Aquilo Teatro
Apoio: Câmara Municipal da Guarda, Instituto da Juventude da Guarda e ADM Estrela.
Entrada Livre . Todas as Idades . Duração: 55m
GREGOIRE
Alguém vai contar uma pequena história sobre uma senhora de mão dada com a glória dum chimpanzé idoso que pinta quadros, sobre um senhor de mão dada com a fé num discurso horroroso que pinta quadros, sobre uma morte e a sua sorte, sobre uma decomposição e a sua conservação, sobre enfim um enxame à beira da roseira que afronta a vida intelectual de ponta.
Texto: Galo Porno
Dramaturgia, encenação, figurinos e desenho de luz: João Louro
Personagens/Actores:
Narrador/Apicultor: Gabriel Godinho
Presidente da Galeria: João Manso
Chimpanzé Gregoire: Silvia Amaral
Directora: Carla Morgado
Funcionários: João Louro e Davide Silva
Direcção Musical: João Clemente
Músicos:
Edgar Ferreira – Guitarra Eléctrica
João Clemente – Electrónica
Renato Folgado – Teclado
Máscaras: Daniel Pereira
Construção de adereços e figurinos: Anabela Teixeira, Davide Silva e João Louro
Cartaz: Tiago Rodrigues
Desenho de Cartaz: Simone dos Prazeres
Som e Luz: Luis Andrade
Produção Executiva: Anabela Teixeira
Produção: Aquilo Teatro
Apoio:
Câmara Municipal da Guarda
Teatro Municipal da Guarda
Instituto Português da Juventude
ADM Estrela
Apoio à divulgação:
A Guarda
Nova Guarda
O Interior
Terras da Beira
Agradecimentos: António Bernardo Fonseca, António Freixo e Jorge Marques.
Duração: 45m
Classificação etária: Maiores de 12
Nota biográfica Autor: Galo Porno é o pseudónimo de Rodrigo Santos, natural de São Paulo. Vive há muitos anos na Guarda, tendo cursado Clássicas em Coimbra. Escreveu entre 1999 e 2006 “Lírica Para Queimar”. Presentemente está elaborando “Parerga”, obra que lhe dá continuidade.
Nota biográfica Encenador: João Louro, natural da Guarda, estudante na Univercidade da Beira Interior em Design e Multimédia. Coordenador do fanzine Ups! na qual participa com alguns trabalhos de banda desenhada e ilustrações. Ao longo dos últimos 13 anos participou em várias peças de teatro do “Aquilo”, realizou varios trabalhos gráficos e de ilustração e participou em algumas exposições e instalações colectivas. “Gregoire” é a sua primeira encenação.
Nota biográfica de Gregoire: Em 1944 Gregoire, com um ou dois anos, foi levado para o Zoo de Brazzaville, no Congo. Em 1990 Jane Goodall, pioneira nos estudos de chimpanzés, encontrou-o na sua cela depois décadas de exibição solitária. Em 1997 reacendeu-se a guerra civil, acabando por ser transferido para Tchimpounga. Tornou-se no embaixador do Jane Goodall Institute, que visa proteger estes símios do moderno mundo imundo. Gregoire faleceu em 2008, tendo sido o espécime mais velho conhecido até hoje. Para mais informações: www.janegoodall.org.
A PAIXÃO DE CRISTO em ALDEIA VELHA
10 DE ABRIL . Hora: 20h30 . Percurso: Igreja Matriz / Largo do Enchido
A representação dos últimos momentos da vida de Jesus vai ‘subir ao palco’ em Aldeia Velha, pelo quinto ano consecutivo, na noite de sexta-feira Santa. O encenador costuma ser Alexandre Martins, mas este ano o mentor da representação da Paixão de Cristo em Aldeia Velha passou o testemunho à estrutura do Aquilo Teatro sendo o espectáculo encenado por João Manso.
Ao longo das cerca de duas horas, A Paixão de Cristo conta-nos os últimos momentos da vida de Cristo, que inclui a entrada em Jerusalém, a ceia, o jardim das oliveiras, o julgamento com Pilatos, a Via-Sacra e a crucificação. Os ensaios iniciaram dia 9 de Janeiro realizando-se apenas aos fins de semana e conseguindo reunir a participação de 45 pessoas de diversas idades pertencentes ao grupo de teatro “Charraz”. A organização esteve a cargo de Alexandre Martins.
Este espectáculo foi co produzido pelo Teatro Charraz (Aldeia Velha), Câmara Municipal do Sabugal e Aquilo Teatro (Guarda).
AS ORELHAS DO COMPADRE
Dezembro 2008
Disponível para itinerância
O espectáculo conta-nos a história de uma família (pai, mãe e filha) e do seu amigo compadre.
Almerinda, mulher cheia de superstições, refilona e fogosa apercebe-se através de uma história de amor da mitologia grega (Dido e Eneias) que há muito tempo o seu casamento perdeu a chama da paixão. É quando, para escutar o seu coração e os seus desejos, começa a infernizar a vida do seu marido e a dar mais atenção ao seu amigo compadre…
Entre uma caçada de perdizes, engano, desavenças, traição e muita paródia, alguém há-de ficar sem as orelhas…ou não?
Trata-se de uma comédia onde as personagens se expressam livremente esbarrando nos códigos de conduta, onde existe um eficiente jogo dramático em torno dos conceitos de aparência e realidade, onde se denota uma manifestação crítica sobre as relações inter e intrapessoais.
Texto: Adaptação do conto popular português “As orelhas do Abade” (São Miguel, Açores)
Dramaturgia e Encenação: Paulo Miranda
Personagens / Actores:
Almerinda / Anabela Chagas
Zé / Filipe Ruas
Compadre / Carlos Morgado
Filha / Maria Miguel Figueiredo
Concepção de Cenário e Adereços: Paulo Miranda
Concepção de Figurinos: Anabela Teixeira
Construção de Cenário, Figurinos e Adereços: Anabela Teixeira, Irene Prata e Paulo Miranda
Imagem do Cartaz: Kim Prisu
Desenho de luz, montagem e operação de luz: Luís Andrade
Produção Executiva: Anabela Teixeira
Produção: Aquilo Teatro
Apoio: Câmara Municipal da Guarda, ADM Estrela, Instituto Português da Juventude e Junta de Freguesia de São Vicente
Agradecimentos: Elisabeth Carvalho, Elisabete Fernandes, João Manso, Rosa Ramos e Teresa Oliveira.
AS PAPALVAS
Animação de rua carregada de interacção com o público, que conta com a participação de uma família muito engraçada e bem encarada: mãe e as suas duas filhas.
Antónia é viúva, surda e está desejosa de livrar-se das suas lindas filhas solteironas: Rosa Maria e Florinda.
Durante a animação será vendido os milagrosos rebuçados caseiros da Florinda, chás que curam tudo da Rosa Maria, haverá muita cantoria e como não podia faltar será estendida a manta de farrapos com o típico farnel.
Antónia: Elisabete Fernandes
Rosa Maria: Anabela Chagas
Florinda: Carla Morgado
HISTÓRIAS EM PAPELÃO
Abril 2008
Disponível para itinerância
Quatro jovens começam a dar os primeiros passos nos caminhos teatrais explorando a voz, o corpo, o gesto, os sons, os objectos e as palavras.
A partir de exercícios de treino expressivo, jogos gestuais e improvisações vão surgindo pequenas cenas e breves apontamentos em tom de humor e de absurdo inspirados em situações da vida quotidiana, do imaginário infantil e até do próprio ofício do actor.
Nesta peça utilizam-se os elementos mais simples e banais: um tubo de cartão, uma caixa de papelão, uma esfregona e papel de embrulho. Estes materiais de desperdício reciclam-se e pelo poder da imaginação transformam-se magicamente em instrumentos de música, fantoches, chapéus e brinquedos originais.
O estilo que caracteriza este trabalho recorre a fontes muito antigas na tradição do teatro de feira, saltimbancos e comediantes ambulantes.
É portanto, um espectáculo anti-espectacular onde se mostra como é possível criar com uma total economia de recursos e fazer ver que para além dos hábitos consumistas e tecnológicos da actualidade existem outras formas de brincar.
Osvaldo Maggi
Encenação: Osvaldo Maggi
Actores: Alberto Bidarra, Anabela Chagas, Elisabete Fernandes e Filipe Ruas
Adereços e desenho de cartaz: Osvaldo Maggi
Cartaz: João Louro
Montagem e operação de luz: Luís Andrade
Produção Executiva: Anabela Teixeira
Produção: Aquilo Teatro
Agradecimentos: Manuela Proença
Espectáculo de criação colectiva.
A CANTORA CARECA
Outubro 2007
Eugène Ionesco é considerado um dos autores mais expressivos do Teatro do Absurdo que floresceu na Europa no início do século XX. As peças de Ionesco, entre as quais se conta A Cantora Careca, retratam a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência em cenas caracterizadas por uma total banalidade em que o surrealismo verbal é dominante. As situações constituem, como o próprio dramaturgo afirma, “uma anticomédia”, ou seja, sendo aparentemente cómicas, pertencem ao foro do profundamente trágico.
Fará sentido um Teatro do Absurdo em princípios do século XXI? Fará sentido apresentar uma das obras-primas deste género teatral? Fará sentido a Cantora Careca “cantar mais caricas”, “acariciar mais canecas”? Faz com certeza. Não só os desafios da comunicação humana se mantêm, como é fulcral, para a formação de uma identidade europeia, reviver os grandes marcos culturais das preocupações humanas.
Ionesco problematiza o quotidiano e leva o espectador a questionar: o que é que se esconde por detrás das nossas conversas fúteis e vazias? Porque é que temos medo? Do que é que temos medo? Quem nos quer cegos, surdos e mudos? Quem nos quer tirar a capacidade de ver as coisas como elas são? De exprimir o que vemos? De termos convicções e sentirmos emoções? De agirmos segundo as mesmas? O que podemos fazer para melhorar este admirável mundo novo, cheio de vazios e preenchido com ausências e irrelevâncias?
Graeme Pulleyn
Texto: Eugène Ionesco
Encenação: Graeme Pulleym
Assistente de Encenação: Teresa Oliveira
Personagens / Actores:
O Smith / Luís Soares
A Smith / Carla Morgado
O Martin / Alberto Bidarra
A Martin / Anabela Chagas
Mary / Susana Almeida
O Capitão dos Bombeiros / Filipe Ruas
Cenário e Figurinos – Teresa Oliveira
Construção do Cenário – Anabela Teixeira, Luís Andrade e Teresa Oliveira
Desenho de luz, montagem e operação de som e luz: Luís Andrade
Voz Off: Graeme Pulleym
Cartaz: Américo Figueiredo
Produção Executiva: Anabela Teixeira
Produção: Aquilo Teatro
Apoio: Ministério da Cultura – Delegação Regional da Cultura do Centro, Câmara Municipal da Guarda e Inatel Delegação da Guarda.
ÊXODO RURAL: RURAL INDUSTRIAL
Outubro 2006
Num mundo em que o progresso é galopante estamos perante mudanças na nossa vivência. Imagens dos anciãos, de costumes antigos, quer do campo quer da cidade, parece terem sido esquecidas. Até que um muro de arame farpado cercou a Europa, fingindo a salvação do status quo e impedindo a entrada de outros povos, outras culturas mais pobres.
Nós próprios, perante a onda industrial do progresso, temos a sensação que este desenvolvimento nos divide em duas partes e que nos poderá custar as nossas origens, a nossa cultura e até a nossa própria existência.
Aqui começa a história do Êxodo Rural: Rural Industrial.
A peça de teatro mostra-nos um sonho dentro do estômago da “máquina”, que nos é revelado através de imagens e movimentos.
Por entre o barulho da “máquina” os humanos ainda procuram a sua sorte.
Bernhard Bub
Coordenação de encenação: Bernhard Bub
Performers: João Louro, João Medeiros, Lígia Leonor, Larissa Mascarenhas, Manoela Proença, Paulo Miranda, Push e Valdir Lopes.
Ideia/Estrutura: Bejó, Daniel Simão, Gabriel Godinho e João Louro.
Construção Cenografia e Instrumentos Musicais: Bejó, Anabela Chagas, Anabela Teixeira, Cristina Cardoso, Daniel Simão, Fátima Cairrão, Gabriel Godinho, João Medeiros e João Louro e Sandra Abreu.
Desenho de Luz: Luís Andrade
Cartaz: Kim Prisu
Montagem e operação de som e luz: Luís Andrade
Produção Executiva: Anabela Teixeira
Produção: Aquilo Teatro
Os performers deste espectáculo frequentaram acções de formação na área da construção de instrumentos musicais, com Victor Gama e do teatro com Bernhard Bub.
Produção subsidiada pela Câmara Municipal da Guarda e Ministério da Cultura Delegação Regional da Cultura do Centro
Apoio: Inatel Delegação da Guarda, Junta de Freguesia de São Vicente e Instituto Português da Juventude
Agradecimentos: Carla Morgado, Manuel Cerdeira, 200, Lurdes Pereira, Ricardo Tavares, Comota, Carla Plácido, Fernanda Almeida, Hermínia Oliveira, Daniel Pereira e Zaztraz.
QUATRO HISTÓRIAS, QUATRO VIDAS, UMA PROFISSÃO
Março 2006
É uma série de dramatizações sobre a vida e obra de quatro personalidades literárias ligadas à cidade da Guarda, nomeadamente, Rui de Pina, Nuno de Montemor, Augusto Gil e Virgílio Afonso. Estas pequenas peças, feitas com fantoches, destinam-se ao público infantil das escolas do concelho da Guarda cujas bibliotecas têm o seu nome. Esta é a forma escolhida para, de um modo lúdico, dar vida a personalidades cujas vidas se passaram entre o século XV e o século XX.
RECOLHA e CONCEPÇÃO DOS TEXTOS:
Luísa Campos, Teresa Oliveira e Victor Amaral
COORDENAÇÃO DE ENCENAÇÃO:
Victor Amaral
CRIAÇÃO e EXECUÇÃO DOS FANTOCHES E ADEREÇOS:
Teresa Oliveira, Anabela Teixeira e Kristine Thomas
INTERPRETAÇÃO e MANIPULAÇÃO DOS FANTOCHES:
Rui de Pina e Menino: Carla Morgado
Augusto Gil e Manuel: Luís Soares e Gabriel Godinho
Nuno de Montemor, Anjo da Guarda, Rola e Andorinha:
Rui Costa e Anabela Teixeira
Virgílio Afonso: Victor Amaral
SONOPLASTIA e TÉCNICO DE SOM:
Luís Andrade
ORGANIZAÇÃO:
Biblioteca Municipal da Guarda
PRODUÇÃO:
Aquilo Teatro
AGRADECIMENTOS:
Prof. Doutora Luísa Campos, Joana Paiva, Américo Figueiredo e Brígida Ribeiro.
A ARANHA
Setembro 2005
O exercício da solidão.
Edward Hoppe, como grande mestre, transferiu para a tela a poética da solidão num exercício de cor e luz, transformou-a em arte. “Estar só não quer dizer ser solitário”…
Manuel Poppe, dramaturgo e escritor português, teceu uma teia de sensações ocultas por trás das palavras e frases insinuadas compondo a dramaturgia de um texto que chama: A ARANHA.
Eu não conheci Hoppe. Hoppe não conheceu Poppe. Poppe ainda não me conhece a mim. Escolhi Hoppe para inspirar-me na criação das imagens que podiam mostrar as personagens de Poppe. Fui escolhido por outros para encenar Poppe. Desencontrados, sem nos conhecermos, aqui estamos juntos e solitários. Nos une a poética da solidão como um fio de transparência invisível, carregado de insinuações, tenso pela dor e pelo prazer. Como uma aranha, procuro tecer a trama no espaço da penumbra, na areia onde as digitais se apagam.
Falar da solidão é tão inútil… Dificilmente nos vamos fazer compreender e isso podemos sentir mesmo quando se trata apenas de um exercício de solidão no teatro. Prefiro então dizer que esta é apenas uma leitura de como sinto a solidão no texto de Poppe e que, para a sua interpretação, minha memória levou-me às imagens de Hoppe. Assim é a criação, um exercício de solidão que se povoa de fantasmas reais ou imaginários como o preto do Haiti.
Moncho Rodriguez
Texto: Manuel Poppe
Encenação, dramaturgia e cenário: Moncho Rodriguez
Música: Chavela Vargas
Imagens inspiradas em Eduard Hopper
Edição vídeo: RM 21
Participação vídeo: Adriana Augusto e Hugo Silva
Operação de som e luz: Luís Andrade
Produção Executiva: Anabela Teixeira
Assistente de palco: Teresa Oliveira
Produção: Aquilo Teatro
Elenco:
Adelaide Pinto, Carlos Aurélio e Paulo Miranda
Apoio:
Câmara Municipal da Guarda, Associação Cultural e Desportiva da Vela, Escola Superior de Educação da Guarda, Mediateca VIII Centenário da Guarda, Junta de Freguesia de S. Vicente, RM 21 e Gef Informática.
Agradecimentos: Casa Armando e Manuel Sardeira
A FAMÍLIA DITIRAMBOS apresenta O ROMANCE DA DONZELA THEODORA
Agosto 2005
Trata-se de uma criação teatral que recolhe na memória ibérica mais antiga, aquela que só a poética pode inventar, os elementos imprescindíveis para a construção de um teatro contemporâneo.
Um espectáculo que retoma a dramaturgia dos contos, romances e histórias de Cordel, que recria uma família de cómicos ambulantes do imaginário ibérico e que se pode apresentar em qualquer espaço ou lugar para divertir e encantar todos os públicos. A sua linguagem passa a ser compreensível para todos os povos já que os actores não utilizam a palavra mas sim a sonoridade de diferentes instrumentos musicais como se eles fossem as suas vozes.
Neste espectáculo conta-se a fabulosa história da DONZELA THEODORA, conto extraído do Romanceiro Ibérico, cordel que já percorreu o imaginário popular de muitos povos em diversos países e que agora se transforma em teatro numa linguagem onde a música cria a partitura dramática do texto e as personagens vestem gigantescas máscaras oferecendo, pela pantomima, um espectáculo divertido, onde tudo se cria para a celebração de uma grande festa de teatralidade total.
DITIRAMBOS é um espectáculo de animação de ruas, praças e outros lugares, acontecendo em comunicação directa com o espectador permite um mergulho na memória cultural das nossas raízes.
Na criação e encenação de Moncho Rodriguez, o espectáculo é narrado ao espectador através de grandes painéis, folhas gigantes de cordéis, que vão anunciando cada uma das acções. Como os antigos contadores de histórias ou cómicos dos retábulos maravilhosos, essa corda de ilustrações cria uma segunda linguagem gráfica que permite a qualquer espectador, independente da sua nacionalidade, ler, compreender e se divertir com estes Ditirambos.
Trata-se de uma proposta teatral que pretende aproximar os públicos e criadores de Portugal e Espanha, reflectindo sobre a necessidade de novas criações e de um teatro que possa apresentar uma linguagem com identidade própria.
Moncho Rodriguez
Criação, direcção e encenação, concepção de cenografia: Moncho Rodriguez
Música Original: Narciso Fernandes
Concepção de máscaras: Moncho Rodriguez e Fabiana Pirro
Desenhos dos Cordéis: Teresa Oliveira
Execução de máscaras, figurinos e adereços: Adriana Augusto, Brígida Ribeiro, Gabriel Godinho, Hugo Silva, Inês Veloso, João Currais, João Manso, Luís Currais, Paula Carvalho e Paulo Miranda
Elenco / Família de Ditirambos: Adelaide Pinto, Anabela Teixeira, Gabriel Godinho, Inês Veloso, João Manso, Paula Carvalho, Paulo Miranda e William Gavião.
Produção executiva: Anabela Teixeira
Coordenação Técnica: Luís Andrade
Produção: Aquilo Teatro
Apoio: Câmara Municipal da Guarda, Feder, Inatel Delegação da Guarda e Gef
A SAGA DE ZACARIAS CONTRA A MORTE E O DIABO
Junho 2005
Trata-se de um texto criado a partir de uma recolha em contos populares viajantes que foram reelaborados numa leitura de estética contemporânea, que sintetiza a peleja do real com o fantástico fabuloso. Um espectáculo divertido, trágico-cómico, patético, burlesco, satírico, que proporciona uma reflexão cruel e ao mesmo tempo divertida sobre o homem e a sua tremenda luta contra o invisível. Um Fausto popular (não populista). Uma visão que mistura a tradição e o contemporâneo, um espectáculo para o actor e o espectador.
A minha maior preocupação era a de encontrar um texto que pudesse servir ao mesmo tempo de base para a realização de um treino de actores utilizando as técnicas do Teatro da Tradição transpostas para concepções contemporâneas. No imaginário do popular posso encontrar a erudição, a poética do invisível nos permite criar um teatro de identidade própria e ao mesmo tempo contemporâneo e universal. A SAGA DE ZACARIAS, para além de ser uma proposta de teatro para celebrar a festa do fantástico invisível, pode também significar uma porta aberta para uma ampla discussão sobre teatro e identidade e isso, principalmente neste momento de globalização e de europeização desmedida, pode ser interessante e oportuno. O teatro deve realmente reflectir o humano e o seu imaginário transformador.
Moncho Rodriguez
TEXTO e ENCENAÇÃO:
Moncho Rodriguez
ELENCO:
Marcos Pinto / Mulher de Zacarias
João Manso / Zacarias
Paula Carvalho / Juvita
Julieta Silva / Morte
Paulo Miranda / Diabo
Teresa Oliveira / Ti Bernarda
CONCEPÇÃO DE FIGURINOS, CENOGRAFIA, ADEREÇOS e BONECOS:
Moncho Rodriguez
EQUIPE DE FIGURINOS, CENOGRAFIA, ADEREÇOS e BONECOS:
Ana Margarida Correia, Anabela Teixeira, Elisabete Fernandes, Guida Costa, João Manso, Luís Andrade, Susana Almeida e Teresa Oliveira.
MUSICA ORIGINAL:
Julieta Silva e Luís Andrade
VÍDEO:
Américo Figueiredo e João Louro
DESENHO DE LUZ:
Moncho Rodriguez
OPERAÇÃO DE SOM E LUZ:
Luís Andrade
CARTAZ:
Sérgio Currais
EQUIPA DE PRODUÇÃO:
Anabela Teixeira, João Manso e Luís Andrade
PRODUÇÃO:
Aquilo Teatro e Teatro Municipal da Guarda
em Junho 8, 2010 em 22:38
Muito boa mesmo..:D
em Agosto 24, 2010 em 17:13
Gostei mto de vos “visitar” , achei o vosso “projecto” espectacular!!!
Gostava de saber quem fez as mascaras, e já agora, pedir informações acerca das actividades que envolvam atelier de expressão plástica , nomeadamente construção de mascaras, mais propriamente construção de cenários.
Sem outro assunto,
grata pela atenção