Foi até estranho. Sabe quando você passa anos da sua vida estudando sobre um lugar e finalmente você consegue conhecer o dito cujo? Foi isso que aconteceu comigo no Cabo da Boa Esperança. Pensar que anos atrás várias pessoas importantes na história não só do nosso país como de muitos outros pisaram naquele lugar e também dar de cara com essa beleza infinita, é realmente de arrepiar.

No caminho passamos por um lugar cheio de pingüins. Na televisão eles são bem mais bonitos que pessoalmente, mas não perdi o encanto. Cheguei até a tentar pegar um, mas fiquei com receio de levar uma bicada – sei lá se eles bicam mesmo, mas na dúvida vale não arriscar. Além dos pingüins vi também os famosos babuínos ladrões de carteiras, comidas e macacos traiçoeiros.  Num instinto jornalístico tirei a câmera do bolso e sai atrás. Num instinto selvagem o babuíno veio correndo atrás de mim. E eu, agora num instinto covarde, sai correndo pra dentro da van. Tá, minha primeira experiência não foi muito boa. Mas depois disso fui de novo atrás dele e consegui tirar algumas fotos legais.

Pra chegar no topo da montanha pegamos um bondinho, estilo o do Rio de Janeiro. Nossa, fiquei paralisada com tanta beleza natural. O lugar é maravilhoso. Se alguém pensa em visitar a Cidade do Cabo, não tem como não vir aqui.

E olha que engraçado: sabe o que o restaurante de lá serve? Pizza. Uma pizza deliciosa, inclusive. Super engraçado ver a galera saindo comendo a pizza direto na embalagem – e claro que cada um comia a sua pizza.

Amanhã, se tudo der certo, irei para o lugar onde Mandela ficou preso. Aguardem notícias.