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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Com 20% ainda nas ruas, Sejusp não tem prazo para substituir "três-oitão"

      Sinônimo dos filmes de faroeste, o revólver calibre 38 ainda é utilizado por cerca de 20% dos policiais militares em Mato Grosso do Sul, segundo o comandante-geral da PM, Carlos Alberto David dos Santos.
      Obsoleto em relação à capacidade de armamento do crime organizado, ele se restringe apenas a policiais que não fizeram treinamento com a pistola (ponto 40) ou que atuam em setores administrativos, ou seja, fora do combate efetivo nas ruas.
      “Todo efetivo que está nas ruas fez o treinamento com a pistola. Em toda região da fronteira, bem como unidades da Política Militar Ambiental e Polícia Rodoviária Estadual, todos os policiais usam a ponto 40”, explica o coronel Davi, revelando que a pistola será utilizada por toda Polícia no Estado “num curto espaço de tempo por exigência do governador”.
      O vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM, Cláudio Salvador Menezes, lembra que “o armamento que a criminalidade usa é sofisticado e a Polícia não pode ficar atrás”, diz.
      Na segunda-feira, na Rua 14 de Julho, a reportagem do Campo Grande News flagrou militar portando 38 no coldre.
      Para Cláudio, o policial exerce a função 24 horas e, mesmo que atue em áreas administrativas, tem de estar preparado para agir no caso de ser surpreendido. Ele acredita que, na PM, existe uma defasagem de pelo menos 3 mil pistolas.
      “Reconhecemos que houve avanço e investimentos, mas a existência do 38 é obsoleta. Nos assaltos mais simples os bandidos usam pistola. Contra a força não há resistência: se o criminoso sabe que o policial está bem armado, não vai reagir”, completa o vice-presidente da associação.
      Opinião parecida é do presidente do Simpol/MS (Sindicato da Polícia Civil), Alexandre Barbosa da Silva, que acredita que a defasagem de pistolas na Polícia Civil no Estado é de 650 unidades.
      “Hoje 75% dos policiais civis usam a ponto 40, mas 25% ainda usam o 38”, argumenta, admitindo que a tendência é aposentar o três oitão em breve.
      O superintendente da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), André Matsushita, afirma que não sabe precisar quando os revólveres estarão definitivamente “aposentados” em Mato Grosso do Sul. Diz que, pela política do governo André Puccinelli, sempre existe, em andamento, processos de compra de armamento e viatura no Estado. E que as aquisições dependem do cronograma financeiro do governo.
      Matsushita também destaca que a maioria dos policiais em MS usam a ponto 40, mas que não há problema na utilização do 38 em funções internas. “Um policial dentro da Assembleia Legislativa, por exemplo. Não é absurdo que ele utilize o revólver, pois atende perfeitamente a necessidade”, explica.
     
Efetividade – A presença do revólver 38 no coldre do policial, mesmo que em minoria, é comum na maioria dos Estados em todo País. Em São Paulo, no entanto, o três-oitão foi aposentado após 90 anos de uso. A Polícia Militar paulista informou na semana passada que os quase 100 mil homens utilizam a ponto 40.
      Comparado a sofisticação do armamento do crime organizado, o 38 é pré-histórico. Com seis balas no tambor, precisa ser recarregado manualmente, munição por munição, quanto disparados todos os projéteis, contra 17 munições que vão no pente da ponto 40.
      O presidente do Simpol/MS, Alexandre Barbosa, elogiou a eficácia da ponto 40, pelo poder de impacto e precisão do projétil. “O 38 e outras pistolas podem transfixar, ou seja, o tiro pode atravessar e atingir alguém inocente”, explicou.
      Em agosto de 2008, com investimentos de R$ 1,7 milhão, o governo André Puccinelli adquiriu 1.250 pistolas ponto 40 para as policias civil e militar.

Autor: Campo Grande News
Data: 06/04/2011

Um comentário:

  1. O único problema que vejo são as novas armas que estão sendo adquiridas pela SEJUSP. Até parece que os que estão escolhendo as armas a serem compradas não são policiais escolheram uma armas que na minha opinião e a de mais outros companheiros de caserna não são as mais indicadas uma vez que não se pode sacar uma pistola da Imbel e dispar um tiro sem antes acionar o sistema ADC. Uma fração de segundo que pode custar uma ou várias vidas, não sei se é por motivo político ou outro qualquer que estão comprando cada vez mais este tipo de arma. Tomara que qualquer dia desses o responsável por esse tipo de compra faça algo a respeito para mudar isso.

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