Biologia para Todos

Porque a Biologia é vida…

Fecundação

Posted by Francisco.e.Rute em 05/10/2009

Fecundação é a designação dada à fusão de dois gâmetas (ou células sexuais, uma masculina e outra feminina), da qual resulta uma célula diplóide, o ovo ou zigoto.

Entre os humanos, a fecundação é interna.
No organismo humano, em que a fecundação é interna, os mecanismos de reconhecimento não estão tão desenvolvidos.

Espermatozóide na fecundação com o gâmeta feminino

Na fecundação, um espermatozóide penetra o ovócito II.
A célula reprodutora feminina, possui barreiras para a penetração dos espermatozóides, uma barreira mais externa composta por células foliculares, e a zona pelúcida (mais interna). Os espermatozóides, gâmetas masculinos, possuem na cabeça o acrossoma, que começa a libertar enzimas hidrolíticas ao entrar em contacto com tais barreiras. Depois de as “derrubar”, ocorre a fusão entre as membranas dos dois gâmetas.

Imediatamente após a fecundação, as células foliculares que envolvem a célula reprodutora feminina retraem-se, e forma-se a membrana de fecundação que não vai permitir a entrada de mais espermatozóides.


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Regulação do Funcionamento dos Sistemas Reprodutores

Posted by Francisco.e.Rute em 05/10/2009

Os diferentes parâmetros fisiológicos do organismo são submetidos a mecanismos de regulação.

No caso dos Sistemas Reprodutores, é a interacção que ocorre entre o complexo hipotálamo-hipófise e as gónadas, através de hormonas, que que leva à sua regulação.

FSH (foliculoestimulina) e LH (luteoestimulina) são as hormonas hipofisárias que estão ligadas à reprodução.

Regulação do Sistema Reprodutor Masculino:
Os testículos funcionam através de um mecanismo de regulação que intervém no complexo hipotálamo-hipófise.
• o hipotálamo produz GnRH que vai actuar a nível da hipófise.
• A hipófise, estimulada pela GnRH, produz FSH e LH, que por sua vez vão actuar a nível dos testículos, mais concretamente nas células Sertoli (FSH) e nas células de Leydig (LH). As células Sertoli vão, então, actuar na produção de espermatozóides e as células de Leydig na produção de testosterona.
• Se a Testosterona alcançar níveis muito altos, vai actuar a nível do hipotálamo, inibindo-o de produzir hormonas (GnRH). Se o hipotálamo não produz GnRH, então a hipófise não produzirá mas hormonas LH e FSH, e estas deixaram de actuar ao nível dos testículos. Ocorre, assim, uma retroacção negativa ou um controlo negativo.

A testosterona é uma hormona masculina. Tem efeitos anabolizantes e androgénicos.É produzida no organismo humano a partir do colesterol, mediante varias reacções.

Regulação do Sistema Reprodutor Masculino

Regulação do Sistema Reprodutor Feminino:
Acontece de uma forma mais complexa que no Sistema Reprodutor Feminino.
O Sistema genital da Mulher caracteriza-se pelo seu funcionamento cíclico, que se inicia na puberdade e termina na menopausa. Durante cada ciclo acontecem transformações que envolvem os ovários e o útero, que estão perfeitamente sincronizados. Este sincronismo deve-se à acção das hormonas ováricas, estrogénios e progesterona.

Progesterona – É uma hormona feminina e é produzida principalmente no ovário. No processo da ovulação, o óvulo, célula fértil feminina, encontra-se dentro de uma pequena bolinha de líquido chamada folículo. Este folículo produz o estrogénio, outra hormona feminina. É o estrogénio que faz o aspecto da mulher, físico e emocional. Após a libertação do óvulo este folículo transforma-se em corpo amarelo ou lúteo, e começa a produzir a progesterona. Ela é que prepara a mulher para a amamentação e o aleitamento. A progesterona estimula as células do endométrio a proliferarem-se e garante com que o embrião se fixe no cório para a formação da placenta. Também é a hormona responsável pela continuidade da gravidez, pois evita a descamação do endométrio, o que ocasionaria um aborto.
Estrogénio – A produção desta hormona começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher, e vai até a menopausa. O estrogénio induz as células de muitos locais do organismo, a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero, aumenta tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou, mesmo, a triplicar de tamanho. Todas as características que distinguem a mulher do homem são devido ao estrogénio e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo. O estrogénio tem outros efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio, no ciclo menstrual.

Temos, então, dois ciclos distintos mas profundamente relacionados: o ciclo uterino e o ciclo ovárico.

O ciclo uterino:
Neste ciclo consideram-se três fases – a fase menstrual, a fase proliferativa e a fase secretora.

Fase menstrual (Início da fase folicular do ciclo ovárico) – em que ocorre a descamação da maior parte do Endométrio, que como é um tecido muito vascularizado, vai apresentar algumas hemorragias por rompimento destes vasos sanguíneos. Sendo os fragmentos do Endométrio e algum sangue eliminados através da vagina para o exterior, originando o Fluxo Menstrual (chamado muitas vezes erradamente sangue).
Fase proliferativa – terminada a eliminação do tecido velho, as células do Endométrio que restou voltam a multiplicar-se promovendo a sua regeneração. Neste tecido em formação formam-se glândulas tubulares e restabelece-se a rede de vasos sanguíneos.
Fase secretora – a espessura do Endométrio atinge um aumento tal que as suas glândulas vão terminar o desenvolvimento, tornando-se mais sinuosas e ramificadas, começando a segregar glicogénio e muco. Ficando o útero preparado para uma possível Nidação, caso tal não aconteça, reinicia-se o ciclo.

Ciclo Uterino
Ciclo Uterino

O Ciclo Ovárico:
Até à puberdade existem no ovário estruturas constituídas pelo Oócito I imaturo envolvido por células foliculares a que se dá o nome de folículos primordiais. Alguns destes folículos e de uma forma cíclica a partir da puberdade até à menopausa vão reiniciar o seu desenvolvimento. Cada Ciclo Ovárico vai ter as seguintes fases:

Fase folicular – Alguns dos Folículos Primordiais reiniciam o seu desenvolvimento, mas normalmente apenas um o completa, degenerando os restantes. O folículo em desenvolvimento sofre várias transformações: O Oócito I que se encontra em Profase I vai completar o crescimento, ao mesmo tempo as células foliculares multiplicam-se e originam a Zona Granulosa, estas células são produtoras de hormonas (estrogénios) para além de nutrirem o Oócito I. Em torno do Oócito I forma-se um revestimento glicoproteico a que se dá o nome de Zona Pelúcida. Com a evolução dos folículos forma-se uma cavidade cheia de líquido entre as células foliculares. Tendo terminado o crescimento o Oócito I em Profase I completa a divisão I da Meiose após a Citocinese desigual forma-se o Oócito II e o 1º Glóbulo Polar. O Oócito II ainda inicia a Divisão II da Meiose mas fica bloqueado na Metafase II. Por esta altura o folículo completou o desenvolvimento e denomina-se Folículo Maduro ou Folículo de Graaf. Todo este processo demora em média 14 dias.
Ovulação – O oócito II em metáfase II rodeado pela zona pelúcida e por algumas células foliculares é libertado da cavidade folicular para fora do ovário, sendo recolhido pelo pavilhão da trompa de Falópio.
Fase luteínica – Após a ovulação, cicatriza a parede do ovário e ocorre o pregueamento da parede do folículo. As células foliculares aumentam então de volume e segregam um pigmento amarelo, a luteína que lhes dá uma cor amarela, formando-se deste modo o Corpo Amarelo ou Corpo Lúteo. Após +/- 14 dias se não tiver ocorrido fecundação esta estrutura degenera.

ciclo ovárico
Ciclo Ovárico

Retroacção Negativa na Regulação do Sistema Reprodutor Feminino:
O teor elevado de estrogénios e progesterona inibe o complexo Hipotálamo-hipófise, logo, há uma diminuição na produção de FSH e LH. Isto resulta numa diminuição do desenvolvimento folicular, que por sua vez, vai originar uma diminuição na produção de estrogénios e progesterona.
O teor baixo de estrogénios e progesterona estimula o complexo Hipotálamo-hipófise, logo, há um aumento na produção de FSH e LH. Isto resulta num aumento do desenvolvimento folicular, que por sua vez, vai originar um aumento na produção de estrogénios e progesterona.

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O Filme: “A Vida no Ventre”

Posted by Francisco.e.Rute em 05/10/2009

A turma C do 12ºano visualizou um filme acerca dos conteúdos prontos a abordar nas aulas seguintes, de modo a tentar compreender melhor a matéria que seria leccionada. Assim , o filme era: ”A vida no Ventre”.

Este magnifico filme era acerca de gémeos, trigémeos e quadrigémeos que se desenvolvem ao mesmo tempo na barriga da mãe e que, ao longo de toda a gravidez, “lutam pelos recursos” para evoluírem.

Unidos, espermatozóide e óvulo iniciam o desenvolvimento do feto. O que acontece se se geram dois, três ou quatro fetos simultaneamente? Dão as mãos? Empurram-se? Irão estes primeiros tempos influenciar a forma como os irmãos se vão relacionar? Imagens inéditas, em 3D e 4D, ilustram as etapas de gestação dos fetos e revelam a forma como os gémeos se desenvolvem e competem pelos recursos.
Descobrimos todas as respostas a estas perguntas através da visualização do filme na aula.

"Vida no Ventre"

Gémeos Idênticos:
Quando um óvulo é produzido e fecundado por um só espermatozóide e se divide em duas culturas de células completas, dá origem aos gémeos idênticos, ou monozigóticos. Os gémeos idênticos têm o mesmo genoma, e são clones um do outro. Apenas 1/3 das gestações são de gémeos idênticos. A gestação é difícil pelo facto de apenas 10% a 15% dos gémeos idênticos terem placentas diferentes, geralmente possuem a mesma placenta.

Gémeos Fraternos:
Os gémeos fraternos são dizigóticos, ou seja, são formados a partir de dois óvulos. Neste caso, são produzidos dois oócitos II e os dois são fecundados, formando assim, dois embriões. Quase sempre são formados em placentas diferentes e não dividem o saco amniótico. Os gêmeos fraternos não se assemelham muito entre si, e podem ter, ou não, o mesmo factor sanguíneo e podem ser do mesmo sexo ou não. Na verdade são dois irmãos comuns que tiveram gestação coincidente. Um em cada um milhão de gémeos deste tipo têm cores diferentes, mesmo sendo do mesmo pai. É possível gémeos dizigóticos terem pais diferentes.


Inicialmente, existe o feto e só depois o embrião, diferenciando-se assim, essencialmente, pelo seu tempo de gestação.
Feto significa “rebento” e quando os membros deste ser ainda tão pequeno começam a crescer, as suas moléculas de adesão englobam uma forma simétrica, daí nós sermos simétricos (2 olhos, duas pernas, dois braços, …).
À medida que as semanas vão passando, existe sempre algo diferente que se desenvolve.
Na 16ª semana, por exemplo, o feto começa a ter uma certa percepção do espaço à sua volta. Na 18ª semana (meio da gestação), os sentidos desenvolvem-se, dá-se a formação do aparelho digestivo e, ainda, começam a beber algum do liquido que os envolve.
Já na 20ª semana, o feto encontra-se com aproximadamente com o comprimento de uma palma da mão (cerca de 10cm).
Os médicos dão à mãe ceróides, de modo a que os pulmões do bébé produzam sulfactante, um líquido que serve para impedir o colapso dos pulmões.

Falou-se então de um comportamento pré-natal que é fascinante, onde se incluem algumas brincadeiras. Este comportamento pré-natal passa posteriormente para a infância, onde normalmente existe o mesmo padrão de comportamento, quando se fala em relação a gémeos. Os gémeos, ainda no interior da mãe, chegam a trocar pontapés entre si, como que se tratasse de uma bricadeira. Pudemos ver, no filme, imagens incríveis. Em algumas delas pudemos observar aquilo que aparentava ser os gémeos a beijarem-se na cara, a defenderem-se e a atacarem-se um ao outro… Como se estivessem a brincar.

Na 26ª semana, os olhos abrem-se e as pálpebras separam-se. Os cientistas acreditam que os fetos já conseguem ver e ouvir música e vozes.
Na 28ª semana o médico toma atenção ao cordão umbilical, tendo este 2 artérias e uma veia na sua constituição.
Ainda, durante a visualização do filme, falou-se na síndrome da transfusão de gémeo para gémeo que consiste no facto de um gémeo doador nascer habitualmente menor e anémico e desidratado, sendo o outro gémeo maior e mais resistente.
Às 30 semanas,os fetos já têm tudo no lugar e os globos oculares começam a reagir à luz.

No caso de gémeos, trigémeos e quadrigémeos, os médicos têm sempre tendência a realizar um parto por cesariana, uma vez que é menos doloroso para a mãe e também, mais seguro. Porém, as mães podem sempre optar por um parto normal, se assim desejarem, e se tiverem garantias de segurança.

“Gemeos originados por um só óvulo têm cérebros idênticos”

“Normalmente, gémeos idênticos partilham o mesmo córium (a mesma fonte de alimento)”.

Para os cientistas: ”Não são desafio, mas uma janela para a reprodução”

Os Gémeos, Trigémeos e Quadrigémeos, são uma dádiva da vida.

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Estrutura dos Ovários e Oogénese

Posted by Francisco.e.Rute em 05/10/2009

Oogénese é o processo biológico de formação das células reprodutoras femininas, os ovócitos.

Os ovários são glândulas que tem como função a produção de hormonas femininas e de gâmetas (células reprodutoras femininas). As mulheres têm dois ovários, um de cada lado da pelve, isto é, perto dos ossos da bacia, ligados pelas trompas de Falópio. A sua função é produzir estrogénio que influencia o ciclo menstrual da mulher e produzir e armazenar óvulos. Os óvulos são libertados dos ovários a cada ciclo menstrual e encaminham-se para o útero através das trompas. Quando o óvulo é fecundado pelo espermatozóide, forma-se um embrião que se fixa na parede interna do útero (endométrio) e se desenvolve até se tornar num bebé.

Ovário

Durante o desenvolvimento embrionário, cada uma das células germinativas (as oogónias) multiplica-se por mitoses sucessivas, dando origem a várias destas células.
As oogónias que resultaram da fase anterior aumentam de volume como consequência da síntese e acumulação de substancias de reserva, originando um oócito I. Durante esta fase os oócitos I iniciam a primeira divisão meiótica, interrompida na profase I (fica bloqueada ainda antes do nascimento) desde o nascimento até ao inicio da puberdade.
Cada oócito I reinicia a primeira divisão meiótica, dando origem a duas células: o oócito II e o primeiro glóbulo polar (célula muito mais pequena), que acaba por degenerar.
A ovulação provoca a expulsão do oócito II em metáfase II para o pavilhão das trompas. Se ocorrer fecundação, o espermatozóide ao penetrar no invólucro protector do oócito II, estimula-o no sentido da conclusão da segunda divisão da meiose. Como resultado forma-se o óvulo maduro e o segundo glóbulo polar, que, tal como o primeiro, também se vai degenerar.

Assim, a oogénese divide-se em três fases: Multiplicação, Crescimento e Maturação.
Multiplicação – No início da vida fetal, uma série de divisões mitóticas produzem um número substancialmente grande de oogónias.
Crescimento
As oogónias que sobrevivem e transformam-se em células maiores denominadas ovócitos primários.
[editar] Maturação
Estas células diploides iniciam então a meiose parando na prófase I. Os ovócitos primários permanecem na prófase I e só terminam sua primeira divisão meiótica na puberdade. Na puberdade, o ovócito primário começa a crescer, e as células foliculares achatadas que o envolvem proliferam, formando um epitélio estratificado de células granulares. Agora o folículo é o folículo primordial. Além disso, origina-seuma camada de glicoproteínas sobre a superfície do ovócito, formando a zona pelúcida.
Com a continuação do desenvolvimento de um folículo, durante o qual houve aumento progressivo do seu tamanho, a cavidade folicular aumenta muito, designando-se então por folículo maduro ou folículo de Graaf.
Logo que o folículo fica maduro, o oócito retoma a meiose, levando à formação de duas células filhas de tamanhos desiguais, cada uma com 23 cromossomas de estrutura dupla. Uma dessas células, o oócito secundário, recebe a maior parte do citoplasma; a outra, o primeiro corpo polar, praticamente não recebe citoplasma.
Com o aumento brusco no teor da hormona luteinizante (LH) secretada pela hipófise faz com que ocorra a ovulação (expulsão pelo folículo maduro de um oócito II).

Oogénese

Oogénese

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Estrutura dos Testiculos e Espermatogénese

Posted by Francisco.e.Rute em 05/10/2009

Espermatogénese é, como o nome indica, o processo de formação dos espermatozóides. Tem início na puberdade, passando a ocorrer de um modo contínuo até ao fim da vida do homem.
A espermatogénese está ligada, como qualquer outro fenómeno metabólico, ao accionamento de hormonas, mediante o comando da hipófise e dos testículos.
A Espermatogénese ocorre a nível dos tubos seminíferos dos testículos e divide-se em quatro fases: Multiplicação, Crescimento, Maturação e Diferenciação.
No testículo, mais concretamente nos túbulos seminíferos, encontram-se espermatozóides agrupados. A partir da puberdade, existem as espermatogónias (células diplóides originadas a partir de mitoses sucessivas).

Os testículos são as gónadas sexuais masculinas, que se localizam por detrás do pénis e se encontram envolvidos numa bolsa, à qual se dá o nome de escroto.
A função dos testículos é a da produção das células responsáveis pela fecundação, os espermatozóides, além da produção de esperma os testículos são também os principais responsáveis pela produção de hormonas masculinas, de onde se destaca a testosterona. Estas controlam o desenvolvimento de algumas características do homem de onde se destacam, o crescimento dos pêlos, bem como a voz, barba, largura dos ossos ou o desenvolvimento muscular.

Células de Sertoli e Células de Leydig:
A célula de Sertoli é uma célula do interior do testículo. São células que apoiam a linhagem gamética nos dois sentidos: mecânico e nutricional. Sintetiza várias proteínas sob o estímulo de FSH e testosterona e sintetiza várias proteínas (transferrina e ceruloplasmina, dentre outras), que são transferidas da célula de Sertoli para as células do epitélio germinativo, tendo função no desenvolvimento e diferenciação destas últimas, entre outras funções.
As células de Leydig são células que se encontram entre os tubos seminíferos. Produzem testosterona, quando estimuladas pela hormona luteinizante (LH). Possuem um núcleo vesicular e arredondado e um citoplasma granular.

Constituição de um Testiculo<

A espermatogénese engloba então 4 diferentes fases:
1-Multiplicação – através de mitoses sucessivas, as espermatogónias dividem-se. De cada duas espermatogónias formada, uma divide-se novamente por mitose,
2-Crescimento – Dá-se a síntese de nutrientes e também a duplicação do material genético. Originam-se os Espermatócitos I.
3-Maturação – A fase de maturação do gameta masculino é na verdade um processo de meiose que ocorrerá com o espermatócito I, proveniente das espermatogônias. Ocorre na puberdade. Da primeira divisão resultam duas células haploides, os espermatócitos II, nas quais cada cormossoma tem dois cromatídio. Da segunda divisão da meiose formam-se quatro células haploides, os espermatídios, em que cada cromossoma tem um só cromatídio.
4-Diferenciação – Organização de todos os constituintes da célula. Ocorre a transformação de espermatídios em espermatozóides. Já na fase final da diferenciação, os espermatozóides são libertados na zona do lúmen dos túbulos seminíferos e vão para o epidídimos para terminarem a sua maturação. Posteriormente vão pelos canais deferentes até à vesícula seminal, formando o esperma, que será libertado quando ocorre uma ejaculação.

• Espermatogénese – processo de diferenciação das espermatogónias (2n) em espermatozóides (n).
• Espermeogénese – Passagem do espermatidio para espermatozóide.

Espermatogénese

Os espermatozóides, quando formados, são constituídos por três divisões: A cabeça, a peça intermediária e a cauda. A cabeça é então constituída pelo núcleo e o acrossoma, sendo a peça intermediária constituída por mitocôndrias visto que os espermatozóides percorrem grandes distâncias, precisando assim de muita energia.

Espermatozóide

Cabeça – local onde se localiza o núcleo, que retém os cromossomas. Possui na extremidade uma cápsula, o acrossoma, que contém enzimas hidrolíticas necessárias para a penetração no oócito.
Peça intermediaria – região entre a cabeça e a cauda. Numerosas mitocôndrias rodeiam os microtúbulos da base do flagelo e produzem o ATP necessário para o movimento do espermatozóide.
Cauda – extremidade alongada do espermatozóide com um flagelo cujo movimento contribui para a propulsão do espermatozóide.

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Descrição e função dos Órgãos Sexuais Primários e Secundários

Posted by Francisco.e.Rute em 02/10/2009

Nesta mensagem, falamos a cerca das Órgãos Sexuais Primários e Secundários. Descrevendo-os e apresentando assim as suas principais características e funções.

Órgãos Sexuais Primários e Secundários

Órgãos Sexuais Primários

Gónadas:
Ovários – Têm uma forma semelhante a uma amêndoa. Encontram-se na cavidade abdominal, suspensos por ligamentos. E são responsáveis pela formação dos óvulos e pela produção de hormonas femininas.
Testículos – Encontram-se no escroto e têm uma forma ovalada. A sua função consiste na formação de espermatozóides e na produção de hormonas masculinas.

Órgãos Sexuais Secundários

Glândulas Anexas:
Próstata – Situa-se na base da bexiga, envolve a porção inicial da uretra. A próstata produz o líquido prostático que juntamente com o líquido seminal e os espermatozóides forma o esperma ou sémen. O líquido prostático torna o esperma básico e estimula a movimentação dos espermatozóides.
Vesículas Seminais – São responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sémen.
Glândulas de Cowper – Localizão-se abaixo da glândula prostática, têm sensivelmente o tamanho de uma ervilha. Durante a excitação sexual segregam um fluido claro e alcalino para a uretra. Muitas vezes uma pequena gota deste fluido pode ser vista na extremidade do pénis muito antes da ejaculação. Não é inteiramente impossível que esta gota contenha alguns espermatozóides extraviados (isto pode justificar os casos raros de gravidez sem ejaculação de sémen).

Órgãos Genitais Externos:
Escroto – A função do escroto é manter os testículos a uma temperatura inferior à do resto do corpo (34.4º celsius). O calor excessivo destrói os espermatozóides. Tendo como uma de suas camadas um músculo, o escroto contrai-se e distende-se, conforme seja necessário aumentar ou reduzir, respectivamente, temperatura no seu interior. Suporta os testículos.
Pénis – É formado por dois tipos de tecidos (dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso) e, na extremidade, observa-se uma fenda, que é a terminação da uretra, canal que escoa o esperma e a urina. É, portanto, um órgão que actua em duas funções: na reprodução e na excreção.
Vulva – É constituída pelos grandes lábios, revestidos internamente por tecido muscular. Em seguida há um par de pregas mais finas, os pequenos lábios. No interior dos lábios encontram-se o clítoris, o orifício urinário (abertura da uretra) e o orifício genital (abertura da vagina).

Vias Genitais:
Uretra – É um canal e sua função é propelir a urina desde a bexiga até o exterior. No homem a uretra é também a porção terminal do tracto reprodutor. Ela recebe na sua porção média os espermatozóides dos canais seminíferos e atravessa a próstata, da qual recebe o líquido viscoso produzido por esta glândula, que juntamente com os espermatozóides constitui o esperma. Na mulher a uretra não tem funções reprodutivas.
Canais Deferentes – São canais que possibilitam o transporte dos espermatozóides situados nos testículos, até à região das vesículas seminais.
Uretra – Tem duas funções, uma de transporte da urina contida pela bexiga até o exterior e outra (no Homem) para o transporte do esperma, também até o exterior.
Trompas de Falópio – Fornecem uma passagem para o óvulo em direcção à área de implantação no caso de ocorrer a fertilização (também fornecem uma passagem para os espermatozóides em caminho ascendente do útero em direcção ao óvulo por fertilizar).
Útero – Sua função principal é a de receber o óvulo fertilizado e lhe dar todas as condições para seu desenvolvimento. O óvulo fertilizado dirige-se ao útero ainda como um embrião, dentro deste órgão, ele torna-se num feto que se desenvolverá no decorrer da gestação.
Vagina – A sua função é receber o pênis e dar saída ao feto no momento do parto, assim como expulsar o conteúdo menstrual. A vagina possui um grande número de terminações nervosas e paredes elásticas.

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Sistemas Reprodutores Masculino e Feminino

Posted by Francisco.e.Rute em 02/10/2009

A reprodução está na base da vida.
Com uma finalidade reprodutiva, possuímos órgãos especializados para criação de novos seres vivos, e assegurar a continuidade da nossa espécie.

De seguida, apresentamos a morfologia dos dois sistemas reprodutores, respectivamente, o masculino e feminino:

Sistemas Reprodutores

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A 1ª mensagem!

Posted by Francisco.e.Rute em 30/09/2009

No âmbito da disciplina de Biologia, iremos trabalhar neste Blog durante o ano.
Iremos apresentar diversos resumos, esquemas, imagens, entre outras coisas. Tudo acerca daquilo que aprendemos na sala de aula, durante este ano lectivo.

“De desafios se faz a vida!” – – A Biologia está presente em toda a parte.

Biologia é o estudo da vida, um campo da ciência empírica que tem em vista examinar a estrutura, crescimento, função, origem, evolução e distribuição de coisas vivas, no passado e no presente.

Esperamos alcançar o objectivo deste blog e conseguir fazer um bom trabalho.

– – – recomendações:
ATENÇÃO!! Se não conseguir ver as imagens por completo, por favor, diminua o zoom do seu browser da internet. Isto é, vá a ZOOM e em vez de o colocar a 100%, coloque-o a 75% ou 50%, para poder ver as imagens maiores. (no canto inferior direito, tem lá uma lupa a dizer 100%, carregue na setinha ao lado e depois carregue em 75% ou 50%)

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