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HIV

Posted by Francisco.e.Rute em 11/03/2010

A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) matou mais de 20 milhões de pessoas nos últimos 20 anos e, até hoje, não foi possível encontrar nem uma cura nem uma vacina eficazes para lutar contra esta ameaça que afecta pessoas de todas as idades, em todos os continentes.
A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.
sida
O Vírus, ao entrar no organismo humano e ao penetrar no sistema sanguíneo, começa de imediato a reproduzir-se dentro dos linfócitos T acabando por matá-las. Estas células são, precisamente, os elementos do sistema imunológico que dão indicações às restantes células para a necessidade de proteger o organismo contra agentes invasores.
Sob a acção do vírus, a função de defesa fica enfraquecida e deixa a pessoa infectada, ou seropositiva, mais vulnerável em relação à actuação de bactérias e vírus, que provocam as chamadas doenças oportunistas. É o caso de formas raras de pneumonia, toxoplasmoses, candidose, meningite criptocócica e cancros como o Sarcoma de Kaposi. Estas doenças são, normalmente, a causa de morte dos seropositivos, sendo bastante raras entre as pessoas que não sofrem de imunodeficiência.

A SIDA não tem cura, portanto os tratamentos disponíveis ainda não são curativos e visam apenas atrasar a reprodução do vírus. Devemos, por isso, apostar-se fortemente na prevenção, evitando comportamentos de risco.
célula infectada
Na ausência de tratamento, a infecção pelo HIV caracteriza-se pela evolução conjunta dos linfócitos, nomeadamente linfócitos T auxiliares, por um lado, e da carga viral, por outro lado. Esta evolução faz-se em fases sucessivas:
Primo-infecção – ocorre a proliferação rápida do vírus e uma diminuição da população de linfócitos T auxiliares.
Fase de latência – a situação estabiliza durante vários anos, estabelecendo-se um equilíbrio em que a resposta imunitária limita o desenvolvimento do vírus. São produzidos muitos anticorpos e proliferam linfócitos T citótoxicos que matam células infectadas.
Fase de imunodeficiência (SIDA) – o seropositivo passa a ter SIDA, ocorre quando a contagem de linfócitos T se torna muito baixa ou quando a pessoa é afectada por outra doença indicadora de um estado de imunodeficiência grave.

Portugal é o país da Europa com maiores casos de HIV-2 provavelmente pelas relações melhores que tem com diversos países africanos É estimado que 45% dos portadores de HIV de Lisboa tenham o vírus HIV-2.
Em 2008, a OMS estimou que existam 33,4 milhões de infectados sendo 15,7 milhões mulheres e 2,1 milhões jovens abaixo de 15 anos. O número de novos infectados neste ano (2008) foi de 2,7 milhões. E o número de mortes de pessoas com AIDS estimado em 2 milhões.

fontes: Silva, A. e outros, Terra, Universo de Vida, 1ª edição, Porto, Portugal, 2009 / http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_da_imunodefici%C3%AAncia_humana / http://www.roche.pt/sida/o_que_e_a_sida/

Vídeo que explica a acção do vírus HIV:

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Imunidade moderada por células

Posted by Francisco.e.Rute em 08/03/2010

Os linfócitos T possuem receptores membranares, os receptores TCR.
Existem, então, células especializadas com base no reconhecimento de antigénios que são estranhos ao nosso organismo, as células apresentadoras, os macrófagos.

..

Um macrófago poderá fagocitar um vírus ou bactéria, formando assim fragmentos peptídicos dos seus antigénios.

xx

Existem diferentes tipos de linfócitos T, tais como:
Linfócitos T auxiliares – estimulam a expansão dos linfócitos B através de mediadores químicos.
Linfócitos T citotóxicos – são os únicos que actuam nos antigenes para destruir.
Linfócitos T supressores – são responsáveis por parar a resposta imunitária ou imunológica.
Linfócitos T memória – ficam no organismo para que quando exista outro ataque a resposta seja mais rápida.

Um antigénio pode activar variados tipos de linfócitos T quando este se encontra exposto por células apresentadoras.
Apenas os linfócitos T auxiliares originam células de memória.
Estes linfócitos T de memória vivem, então, num estado inactivo durante muito tempo, mas caso exista um ataque pelo mesmo agente antigénico, as células de memória entram em multiplicação rapidamente.

No entanto, existe uma cooperação entre as células imunitárias:
Os linfócitos T auxiliares estimulam a expansão dos linfócitos B através de mediadores químicos, de forma a activarem plasmócitos, e estes produzem anti-corpos.
Os linfócitos T supressores podem parar a multiplicação e a diferenciação de linfócitos B.Os linfócitos B influenciam os linfócitos T auxiliares.
Por outro lado, a existência de células de memória, tanto linfócitos B de memoria como linfócitos T de memoria. Caso ocorra, um novo contacto com determinado vírus, os linfócitos reconhecem-no imediatamente e entram em expansão, provocando uma reacção secundária rápida e intensa.

fontes: http://biohelp.blogs.sapo.pt/2428.html / Silva, A. e outros, Terra, Universo de Vida, 1ª edição, Porto, Portugal, 2009

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Imunidade

Posted by Francisco.e.Rute em 07/03/2010

Existem dois conjuntos principais acerca das respostas imunitárias específicas:

A imunidade mediada por anti-corpos ou imunidade humoral e imunidade mediada por células ou imunidade celular.

IMUNIDADE HUMORAL
Cada linfócito reconhece antigénios devido à existência de receptores na sua membrana (imunoglobulinas). Quando o antigénio contacta com o linfócito B, este experimenta uma série de modificações para uma maior produção de imunoglobulinas destinadas ao meio extracelular (anticorpos).
Cada antigénio é reconhecido por anticorpos devido aos determinantes antigénios ou epítopos. Assim, certos antigenios têm diferentes determinantes na superfície, sendo uns mais efectivos do que outros no que diz respeito à resposta imunitária. Uma molécula antigénica pode assim estimular a produção de variados anticorpos.

-Como se processa a expansão clonal?
Inicialmente, o determinante antigénico liga-se ao linfócito B, activando-o. Após a activação do linfócito ocorre a proliferação clonal por multiplicação do linfócito B inicial. Existe, então, uma diferenção deste em plasmócitos e células-memórias. Os plasmócitos, por sua vez, têm reticulo endoplasmático para a produção de proteínas e as células-memória são responsáveis por atacar o agente invasor caso “volte” o mesmo antigénio. Os plasmócitos são responsáveis por segregar anticorpos e as células-memórias estão prontas para actuar rapidamente caso exista um novo contacto com o mesmo antigénio.
O anti-corpo irá ligar-se ao anti-gene, formando o complexo antigénio/anti-corpo.
No entanto, um mesmo antigénio poderá ligar-se a vários anti-corpos.

imunidade
O processamento da expansão clonal.

imunidade
As duas cadeias mais longas do anticorpo são denominadas cadeias pesadas ou cadeias H e as duas cadeias curtas designam-se cadeias leves ou L.
Em diferentes anticorpos a sequência de aminoácidos, ao longo das cadeias polipeptídicas, é muito semelhante, excepto nas regiões variáveis que são relativamente curtas.
Cad tipo de anticorpo tem, portanto, sítios de ligação (dois por cada anticorpo) para um determinado antigénico específico.
Assim, o organismo é capaz de produzir uma grande variedade de diferentes anticorpos.

-Como podem actuar os Anticorpos?
A acção dos anticorpos engloba quatro processos essenciais:
-A aglutinação, em que as moléculas antigénicas pertencem à parede de uma determinada célula e dá-se a aglutinação de células devido desse anticorpo a antigénios que estão presentes noutras células. Assim, antigenios ficam neutralizados.
-A precipitação, em que caso o antigénio seja uma molécula solúvel, o resultado será a formação de complexos insolúveis que irão precipitar.
-A intensificação directa da fagocitose, em que o fagócito tem receptores para a região constante do anticorpo e o fagócito irá, então, fixar-se à bactéria.Assim, a fagocitose tornar-se-á mais fácil e mais rápida.
-A neutralização, em que os anticorpos se fixam a vírus ou toxinas bacterianas, bloqueando-os.

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fontes: Silva, A. e outros, Terra, Universo de Vida, 1ª edição, Porto, Portugal, 2009

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Técnicas de Reprodução Assistida

Posted by Francisco.e.Rute em 17/11/2009

Inseminação intra-uterina ou inseminação artificial consiste na recolha de espermatozóides móveis que serão tratados e posteriormente colocados na cavidade uterina. Recorre-se a este tipo de técnica de reprodução assistida quando, por exemplo, existe uma deficiência na mobilidade dos espermatozóides ou por estes não conseguirem passar o muco cervical.
Inseminação Artificial

Fertilização in vitro (FIV) consiste na união, em laboratório, do espermatozóide e do oócito. Numa primeira fase efectua-se um tratamento hormonal (derivado sintético FSH), que vai actuar a nível dos folículos, amadurecendo-os. Quando os folículos sofreram total maturação inicia-se uma nova fase, através de uma injecção de uma hormona (sintética da LH), de modo a provocar a ovulação. Antes de ocorrer o pico de LH e FSH (ovulação), procede-se à recolha dos oócitos II.Por outro lado, os espermatozóides serão separados.
Como a fecundação se dá à temperatura corporal, portanto, aos 37º, são colocados numa cultura com essas condições do oviduto e do útero, alguns oócitos e uma elevada concentração de espermatozóides. A mulher, está então sujeita a um tratamento hormonal de progesterona e estrogéneo para só depois ser colocado o embrião. Após a fecundação e a formação de embriões, alguns destes serão seleccionados e posteriormente transferidos de um a três para a cavidade uterina.
Fertilização in vitro

Injecção intracitoplasmática de um espermatozóide (ICSI) consiste na recolha de um e só um espermatozóide que será inserido na membrana citoplasmática. Quando se efectua a escolha de um espermatozóide, corta-se a cauda deste, e, através de uma injecção, injecta-se a cabeça do espermatozóide no núcleo. O espermatozóide aproxima-se então do oócito II e penetra no citoplasma do oócito, empurrando o espermatozóide para o interior do citoplasma. Esta técnica de reprodução assistida utiliza-se em casos em que o homem produz poucos espermatozóides e pouco viáveis. A ICSI é, no entanto, um método difícil e rigoroso, realizado em laboratório, com a ajuda da utilização do microscópio. A mulher será sujeita a um tratamento hormonal de progesterona antes de ser introduzido o embrião ou os embriões.
Injecção intracitoplasmática de um espermatozóide

“Casais com uma vida sexual normal podem não ter sucesso na procriação”

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Reprodução Assistida

Posted by Francisco.e.Rute em 17/11/2009

Aspectos gerais:
A esterilidade atinge aproximadamente 20% dos casais e nos últimos anos houve intenso desenvolvimento de tecnologias, drogas e condições laboratoriais que possibilitaram o oferecimento de maiores chances de sucesso no tratamento deste problema.
Falaremos, assim, das tecnologias que actualmente podem ser oferecidas com o intuito de propiciar melhores condições de desenvolvimento embrionário, e, desta maneira, maiores taxas de gravidez.

As causas de infertilidade são tanto devido ao homem como à mulher

Assim, no caso do homem pode-se englobar as diversas causas de infertilidade:
-Anomalias congénitas nos testículos;
-Produção de espermatozóides em numero insuficiente;
-Deficiência na mobilidade dos gâmetas;
-Percentagem elevada de espermatozóides anormais;
-Anomalias na libertação de espermatozóides;
-Exposição a tóxicos (tabaco, álcool e drogas).

No caso da mulher, pode-se englobar as diversas causas de infertilidade:
-Anomalias congénitas (ausência ou atrofia dos ovários, trompas, útero, …);
-Anomalias na secreção hormonal, desencadeando problemas na ovulação;
-Obstrução ou alteração das trompas de Falópio;
-Problemas ao nível do endométrio;
-Infecções das vias genitais;
-Muco cervical desfavorável aos espermatozóides;
-Exposição a tóxicos (tabaco, álcool e drogas).

Devido a todos estes casos, por vezes presentes no homem e na mulher, ou seja, casais com problemas de fertilidade, podem dispor de diversas terapias que lhes permitem ultrapassar as dificuldades.
No entanto, existem situações que não se resolvem apenas com terapia, e portanto esses casais recorrem a técnicas diversificadas de reprodução assistida.

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Métodos Contraceptivos

Posted by Francisco.e.Rute em 17/11/2009

O único método cem por cento eficaz para evitar a gravidez é a abstinência, isto é, não ter relações sexuais. Mas os métodos contraceptivos ajudam a prevenir a gravidez não desejada, permitindo a vivência da sexualidade de forma saudável e segura.

Qual o método contraceptivo mais eficaz?
O grau de eficácia varia de método para método. Em alguns casos, como a pílula e o preservativo, o grau de eficácia depende, também, da forma mais ou menos correcta e continuada de utilização do método.
Por exemplo, há alguns factores que devem ser ponderados e analisados pelo médico ou profissional de saúde, como, por exemplo, a idade e o estilo de vida, se tem ou pretende ter mais filhos, o estado da saúde em geral, a necessidade de protecção contra infecções de transmissão sexual, etc.

1) Pílula
O que é e como funciona?
A pílula contraceptiva é um método que, através da acção hormonal, inibe a ovulação evitando assim a gravidez.
Existem dois diferentes tipos de pílula:
-Pílulas combinadas (que contêm estrogéneo e progesterona).
-Pílulas progestativas( que contêm apenas progesterona).

*Combinada: (COC): 0,1-1 gravidezes por ano em cada 100 mulheres.
*Progestativa: (POC):1,15 gravidezes por ano em cada 100 mulheres.

Pílula

2) Contracepção hormonal injectável
O que é e como funciona?
Tal com a designação indica, trata-se de um método contraceptivo que consiste numa injecção intramuscular profunda de uma solução aquosa contendo acetato de medroprogesterona (DMPA). A solução vai-se introduzindo lentamente na corrente sanguínea e, à semelhança da pílula, previne a ovulação. Cada injecção tem um efeito até 3 meses (12 semanas).
A utilização da contracepção hormonal injectável deve ser indicada quando é necessário um método de elevada eficácia e, por razões médicas, não é recomendado o uso da contracepção oral (pílula) ou o Dispositivo Intra-uterino (DIU).Assim, este método contraceptivo tem um elevado nível de eficácia 0,0 a 1,3 gravidezes por ano em cada 100 mulheres.
Este método é bastante discreto e prático na sua utilização, uma vez que não interfere na relação sexual e não obriga à toma diária.
Contracepção Hormonal Injectvável

3) ADESIVO
O que é e como funciona?
Trata-se de um adesivo fino, quadrado, confortável e fácil de aplicar. O adesivo transfere uma dose diária de hormonas, o estrogéneo e progesterona, através da pele para a corrente sanguínea. Estas hormonas são similares às produzidas pelos ovários e usadas também nas pílulas contraceptivas.
O adesivo funciona, assim, de duas formas:
– Impede a ovulação (libertação do óvulo) e torna mais espesso o muco do colo do útero, dificultando a entrada dos espermatozóides.
Adesivo Contraceptivo

4) DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)
O que é e como funciona?
O DIU é um pequeno dispositivo de plástico revestido com fio de cobre que é inserido no útero. O DIU impede a gravidez através da alteração das condições uterinas e funcionando também como uma barreira aos espermatozóides. A inserção é feita numa consulta médica, podendo permanecer no útero durante vários anos.
Este dispositivo está indicado para mulheres que pretendem uma rápida recuperação dos níveis de fertilidade, para quem tolera alterações na menstruação (fluxos menstruais abundantes e prolongados), etc. No entanto, este método não protege de doenças sexualmente transmissíveis.
DIU

5) Preservativo masculino
O que é e como funciona?
O preservativo constitui uma barreira à passagem do esperma para a vagina durante o coito. Quando usado correctamente, para além de ajudar a prevenir a gravidez, é um método que diminui o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis. A eficácia deste método depende da forma como se procede à sua utilização. Caso este rebente, existe aí o risco da passagem de espermatozóides, podendo ocorrer assim uma gravidez.
Preservativo

6) Preservativo feminino
O que é e como funciona?
O preservativo feminino tem a forma de um tubo feito à base de silicone com um anel na extremidade. Deve ser introduzido na vagina antes da relação sexual. Depois da ejaculação, o preservativo retém o esperma prevenindo o contacto com colo do útero, evitando a gravidez. O preservativo feminino protege contra as DST e deve ser indicado em situações de ejaculação precoce.
Preservativo Feminino

7) Diafragma
O que é e como funciona?
O diafragma é um dispositivo de borracha com um aro flexível que se introduz na vagina. Quando correctamente introduzido previne o contacto do esperma com o colo do útero, funcionando como meio eficaz de contracepção, não interferindo no acto sexual.
Diafragma

8) Anel vaginal
O que é e como funciona?
O anel vaginal é um método contraceptivo hormonal feito de plástico, transparente e flexível. É colocado pela própria mulher na vagina e deve ser mantido durante 3 semanas, parando durante 1 semana (ciclo de uso), período durante o qual vai libertando estrogéneo e progesterona, hormonas que ao entrar na corrente sanguínea inibem a ovulação, à semelhança da pílula.
Este método contraceptivo não interfere, assim, no acto sexual, sendo considerado um método reversível.
Anel Vaginal

9) Métodos cirúrgicos
Os métodos cirúrgicos ou de esterilização voluntária visam bloquear os canais que, no homem ou na mulher, são responsáveis pelo contacto entre o esperma e o óvulo potenciando a ocorrência de uma gravidez.
Como se tratam de métodos potencialmente irreversíveis, ou de carácter permanente, estão indicados apenas para quem está seguro da decisão de não querer ter mais filhos.

Laqueação de trompas: O que é e como funciona?
A laqueação de trompas é um procedimento cirúrgico que consiste na oclusão bilateral das trompas de Falópio, impedindo assim que os espermatozóides entrem em contacto com óvulo.
Trata-se, assim, de um método seguro e eficaz, que nada interfere com o acto sexual nem com a amamentação.No entanto, não protege das doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Laqueação das Trompas

Vasectomia: O que é e como funciona?
A vasectomia é uma operação simples que consiste no corte dos canais deferentes responsáveis pelo transporte dos espermatozóides que são expelidos durante a ejaculação, não afectando o desempenho sexual do homem.
Vasectomia

10) Espermicidas
O que é e como funciona?
Os espermicidas são compostos por substâncias que eliminam a mobilidade dos espermatozóides. Podem apresentar-se sob a forma de creme, gel, espuma ou comprimidos vaginais. O espermicida deve ser introduzido na vagina até 1 hora antes da relação sexual.
É um método de fácil aplicação, controlado pela mulher, mas que, no entanto, tem uma eficácia limitada podendo a sua acção ser melhorada se combinado com outro método contraceptivo.
Espermicidas

11) Abstinência periódica / Auto-controlo da fertilidade
O que é e como funciona?
A abstinência periódica resulta do auto-controlo dos níveis de fertilidade do ciclo menstrual da mulher. A eficácia deste método depende do envolvimento e disciplina do casal e do conhecimento rigoroso do funcionamento do corpo da mulher e do seu período fértil.
Existem 3 diferentes métodos de controlo da fertilidade:
O método de calendário permite calcular os períodos férteis através de uma contagem dos dias de duração de um ciclo menstrual.

Método das temperaturas basais
Através do método das temperaturas basais, o período fértil é calculado pela medição da temperatura, determinando o aumento de temperatura pós-ovulatória.

Relativamente ao método do muco cervical, consiste na verificação das características do muco cervical que mudam consoante o grau de fertilidade.

No entanto, estes métodos não protegem as DST e podem requerer períodos de abstinência longos e um compromisso mútuo.

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Mecanismos que controlam o desenvolvimento embrionário

Posted by Francisco.e.Rute em 29/10/2009

HCG – hormona gonadotrofina coriónica humana, tem amesma função da LH, e portanto, estimula o desenvolvimento do corpo amarelo, que é responsável por manter os níveis de estrogénio e progesterona.

Como se verifica no gráfico, a partir da fecundação, a hormona HCG aumenta a sua concentração, atingindo o seu pico por volta das oito semanas. A partir das oito semanas verifica-se uma diminuição brusca da concentração da hormona HCG, esta diminuição coincide com degeneração do corpo amarelo.
É a placenta que “substitui” o corpo amarelo na produção de estrogénio e progesterona. Ao fim das quarenta semanas (parto), a placenta é expulsa e, portanto, os níveis de progesterona e estrogénio diminuem também, porque deixam de ser produzidos por ela.

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Final da Gestação

Posted by Francisco.e.Rute em 05/10/2009

No final dos 9 meses existem níveis máximos de estrogénio no sangue, estimulando assim a hipófise-posterior. A hipófise-posterior vai então produzir oxitocina, em que esta, por sua vez, promove contracções uterinas. Estas contracções irão transmitir uma “mensagem” à placenta de modo a que produza prostaglandinas (promovendo ainda um maior número de contracções). As contracções vão estimular a hipófise e esta vai produzir mais oxitocina, aumentando assim as contracções. E assim sucessivamente.
Este conjunto de contracções vai levar à ruptura do saco amniótico, ocorrendo assim a expulsão do feto e a expulsão da placenta. Para finalizar o parto, corta-se o cordão umbilical.

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Desenvolvimento Embrionário e Fetal

Posted by Francisco.e.Rute em 05/10/2009

Desenvolvimento Embrionário – dura cerca de 8 semanas, ao fim das quais todos os orgãos estão já totalmente esboçados.

Desenvolvimento Embrionário

Desenvolvimento Embrionário

Desenvolvimento Fetal – ocorre desde a 8ª semana até ao nascimento, correspondendo a um aumento da complexidade e da maturação dos órgãos e ao crescimento do individuo.
Durante o período fetal ocorre também uma evolução de comportamento de feto à medida que o sistema nervoso se desenvolve.

Ao fim das 40 semanas, o feto está totalmente formado e preparado para o nascimento.

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Fecundação

Posted by Francisco.e.Rute em 05/10/2009

Fecundação é a designação dada à fusão de dois gâmetas (ou células sexuais, uma masculina e outra feminina), da qual resulta uma célula diplóide, o ovo ou zigoto.

Entre os humanos, a fecundação é interna.
No organismo humano, em que a fecundação é interna, os mecanismos de reconhecimento não estão tão desenvolvidos.

Espermatozóide na fecundação com o gâmeta feminino

Na fecundação, um espermatozóide penetra o ovócito II.
A célula reprodutora feminina, possui barreiras para a penetração dos espermatozóides, uma barreira mais externa composta por células foliculares, e a zona pelúcida (mais interna). Os espermatozóides, gâmetas masculinos, possuem na cabeça o acrossoma, que começa a libertar enzimas hidrolíticas ao entrar em contacto com tais barreiras. Depois de as “derrubar”, ocorre a fusão entre as membranas dos dois gâmetas.

Imediatamente após a fecundação, as células foliculares que envolvem a célula reprodutora feminina retraem-se, e forma-se a membrana de fecundação que não vai permitir a entrada de mais espermatozóides.


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