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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Auditoria Empresarial-Com foco na Auditoria Interna

Terça-feira, 03 de Agos de 2010

• Artigos e Doutrinas - Contabilidade
03 de Agosto de 2010

Auditoria empresarial - com foco na auditoria interna



Por Elenito Elias Da Costa



1. INTRUDUÇÃO


No cenário econômico brasileiro e com os ventos alisios soprando positivamente para o progresso de nossa economia, agregado ao sistema de obras de infra-estrutura e demais fatores motivadores, que hão de positivar os investimentos que aqui se aportam, é inegável o retorno operacional positivo desses investimentos, mas para que esse fato aconteça há alguns recursos que se tornam imprescíndiveis para sua realização e materialização.


O momento econômico de ágio de qualquer bonança de investimentos não deve se deixar levar por fatores emocionais e sim racionais, mesmo porque sabemos das veriáveis intrínsecas e extrínsecas que podem influenciar e proceder á mudanças imprevisíveis motivadas por fatores indesejáveis, isso nos dirime a busca de elaboração e execução de instrumentos sedimentados para a positividade do empreendimento.


As informações e divulgações sugeridas neste material não têm a pretensão de esgotar todas as possibilidades de divulgação necessárias para a adequada compreensão da importancia da Auditoria Interna. Ao contrário, devem ser compreendidas como um roteiro mínimo de informações a serem fornecidas aos usuários dessas demonstrações.


No contexto econômico, mostra que o Brasil passou relativamente bem pelas crises que afetaram a economia global, e está rapidamente retornando ao crescimento. Conforme análise procedida por diversos renomados economistas a tendência é que a sustentação do consumo seja seguida pela recuperação do nível de investimento num ambiente de maior confiança.


A consolidação das mudanças necessárias em virtude da entrada em vigor da Lei No. 11638 e dos subsequentes pronunciamentos editados pelo Comnitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Instituto Brasileiro de Contadores e Auditores Independentes (IBRACON), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Sistema Financeiro Nacional (SFN) e a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) representam o ponto principal de atenção para a elaboração das demonstrações financeiras das empresas, que embora exijam maior esforço, resguardadas as suas propriedades, essas mudanças representam um avanço significativo no processo de convergências com ás normas intenacionais de contabilidade.


O amadurecimento do ambiente normativo contábil brasileiro acontece no momento em que o País de consolida como um importante player no cenário global. Trajetória que indica o continuismo das perspectivas de um ponto de vista econômico mais positivo, ao contrário do que experimentamos em períodos passados.




A internacionalização das informações fiscais na era da transparência e os motivos, as obnrigações e os impactos dessa troca de infomações entre países representam o eixo central de análise sobre o contexto tributário.


As organizações, em meio a esse ambiente de mudanças e desafios, tendem a se adaptar com base no aprendizado e na aplicação desse aprendizado. É importante salientar que essas adaptações causam “retroalimentação” no ambiente contábil brasileiro, pois, quando se aplicam novas normas, dúvidas são suscitadas e levadas ao meio para os órgãos reguladores, técnicos e auditores, para as universidades, entre outros, que por sua vez realimentam as organizações, com informações e respostas.


O Brasil está entre os dez maiores mercados de capital do mundo e, com isso, há uma grande necessidade de que as informações contábeis tenham atributos qualitativos reconhecidos pelos usuários. Essas características vão depender de como as empresas estão aplicandos as normas e divulgando suas demonstrações financeiras.


Demonstrações Financeiras confiáveis e de qualidade transparente, naturalmente, contribuem para a competitividade das organizações no mercado globalizado.


O grande recado da Receita Federal do Brasil para as empresas é que elas precisarão ter um controle muito maior sobre os ajustes que estão sendo feitos com a implementação das novas normas contábeis. Um cuidado que é preciso ter ao longo desse processo é não confundir os métodos e critérios da antiga e da nova contabilidade, que alerta para a necessidade de investir em sistemas e pessoas qualificadas para dar conta dos desafios requeridos para essa troca de informações.


O problema é que ainda estamos saindo de um ambiente de crises financeiras globais, o que faz com que as empresas ainda não estejam num processo acelerado de contratação de pessoal ou investimentos em sistemas. Esse é um dos pontos centrais da questão: o curto espaço de tempo para aplicar as normas e informá-las adequadamente ao fisco, tendo uma estrutura funcional enxuta, será algo bastante desafiador.


Para o ano de 2008, a RFB foi bastante flexível, pois permitiu que as empresas enviassem o Fcont até 18 de dezembro de 2009. Também abriu a possibilidade para a substituição das informações de 2008 até que o Fcont de 2009 seja enviado, o que está previsto para acontecer junto com a DIPJ 2010, pondera. Outro aspecto relacionado à adoção obrigatória do RTT a partir de 2010 é que mesmo as empresas que não o aplicaram no biênio 2008/2009 deverão montar um balanço fiscal desses anos para ter saldos de abertura para aplicar o regime em 2010.


Alguns tópicos merecem atenção especial na preparação do Fcont: o detalhamento dos custos das companhias nos casos em que houver diferenças no critério de atribuição de custos fixos e variáveis aos produtos acabados e em elaboração, mediante rateio diverso daquele utilizado para fins societários. Há previsão específica na Instrução Normativa 949/09 exigindo que, mesmo para fins fiscais, a contabilidade de custos deverá estar integrada e coordenada com o restante da escrituração.



Sólidas práticas contábeis, de auditoria e de divulgação de informações são essenciais para promover o crescimento liderado pelo setor privado de maneira sustentável e igualitária e para possibilitar governança e atuação responsável. Essas práticas promovem o desenvolvimento dos mercados de capital, facilitam o acesso a financiamentos por parte de empresas locais (especialmente de pequeno e médio, portes) e melhoram o ambiente de realização de negócios, além de integrarem empresas locais à economia global, reduzirem o risco de crises no setor financeiro e permitirem que se realize com eficiência a operação ou privatização de empresas estatais.


A atenção de alguns países ao fortalecimento de sua estrutura empresarial para divulgação de informações financeiras já começou a dar resultados importantes. No Brasil, por exemplo, as regras que promovem práticas contábeis e de auditoria mais sólidas entre as empresas de capital aberto contribuíram para aumentar o nível de detalhamento do mercado de capitais. No México, normas de licenciamento mais rígidas resultaram em maior confiança nas demonstrações financeiras que os auditores elaboram ou examinam, bem como em maior integração regional com a América do Norte. No Chile, a conversão bem planejada às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), que está em andamento, abre caminho para a adoção organizada desses princípios e para os respectivos benefícios da integração internacional, menor custo de capital e melhor ambiente para a realização de negócios. Outros países também deram início a importantes reformas na área de contabilidade e auditoria e estão conseguindo benefícios significativos.



2. FATOR ESSENCIAL


As empresas de qualquer porte ou atividade econômica devem obrigatóriamente proceder a avaliações que possam elaborar um planejamento empresarial, que possa satisfazer ao investidor, demonstrando com clarividência o conhecimento de sua atividade econômica no mercado globalizado.


O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SUSTENTÁVEL (PES), representa um dos maiores e melhores instrumentos para qualquer investimento que vislumbre um retorno operacional salutar, pois o mesmo realiza periódicamente a execlência de um DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL, para estabelecer as melhorias contínuas necessárias, mas devem ser eleborados e geridos por profissionais que tenham uma formação diferenciada em qualificação e capacitação motivada por uma educação continuada.


A AUDITORIA EMPRESARIAL representa um dos melhores instrumentos administrativos que visa identificar previamente as futuras ameaças que possam surgir seja do ambiente interno e do externo, buscando com isso identificar fatores impulssionadores que positivem a lisura e legalidade do investimento, introduzindo um exímio controle interno na busca máxima da transparência, pois os investidores e fundos de investimentos não perdoam falhas que possam ameaçar o ágio planejado de seu capital.





3. PAPEL DO EXECUTIVO


Segundo o The Nature of Managerial Work, MIT, H. Mintzberg, após estudos e análises realizadas em diversos excutivos de sucesso, estabeleceu três variáveis progressivas inseridas na função desses executivos:


Interpessoal – É simbolo de liderança; Necessário para o desempenho de diversas atividades rotineiras de natureza legal ou social; Responsável pela motivação e direção de subordinados; Mantém uma rede externa de contatos que fornecem maiores informações.


Informação – Recebe grande variedade de informações; Funciona como o sistema nervoso central para as informações internas e externas da organização; Transmite as informações recebidas de fontes externas ou de subordinados para os demais membros da organização.


Decisão - Busca oportunidades dentro do ambiente organizacional e inicia projetos para mudanças; É responsável pelas ações corretivas quando a organização enfrenta distúrbios sérios e inesperados; Toma decisões organizacionais significativas ou dá apoio a elas; Responsável pela representação da organização em negociações importantes.


Como podemos perceber com clarividência a INFORMAÇÃO representa a base para as decisões de qualquer gestor, mas isso nos leva a pensar sobre a qualidade da mesma, que deve ser relatada por profissional habilitado e capacitado para proceder á veracidade dos fatos em contrapartida com visão de uma auditoria interna, que através de seu cronograma de atividade cuidadosamente elaborada de conformidade com a estrutura organização e com afinidade a segurança do capital investido.



4. INFORMAÇÕES SOBRE A MÁQUINA FISCALIZADORA


As infomações que envolvam CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas), serão cruzadas on line com:


a) CARTÓRIOS: checar os bens imóveis, terrenos, casas, apartamentos, sítios, construções;


b) DETRANS: registro de propriedade de veículos, motos, barcos, Jet-Skis etc;


c) BANCOS: cartões de crédito, débito, aplicação, movimentação, financiamentos etc;


d) EMPRESAS EM GERAL: além das operações já rastreadas (folha de pagamento, FGTS, INSS, IRRF etc), possam a ser cruzadas as operações de compra e vendas de mercadorias e serviços em geral, incluídos os básicos (Luz, Água, Telefone, Saúde) bem como os financiamentos em geral. Tudo através da Nota Fiscal Eletrônica. Tudo isso nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal, amarrando pessoa física e pessoa jurídica através destes cruzamentos e podendo, ainda, fiscalizar os últimos 5(cinco) anos.


e) Cnd’s da Receita Federal do Brasil, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Finanças do Município, Caixa Economica Federal (CRF), e demais órgãos federais, estaduais e municipais.



4.1 Modernidade do Sistema


Este sistema é um dos mais modernos e eficientes já construídos no mundo, e logo estará operando por inteiro. Só para se ter uma idéia, as operações relacionadas com cartão de crédito e débito foram cruzadas em um pequeno grupo de empresas varejistas no fim do ano passado, e a grande maioria delas sofreram autuações enormes, pois as informações fornecedias pelas operadoras de cartões ao fisco (que são obrigadas a entregar a movimentação), não coindidiram com as declaradas pelos lojistas (Fonte: FECOMÉRCIO).


Este cruzamento das informações deve, em breve, se estender a um número muito maior de contribuintes, pois o resultado foi “muito lucrativo” para o governo.



4.2 Foco nas empresas do SIMPLES


Sua empresa é optante do SIMPLES NACIONAL então veja, esta curiosidade inquietante:


a) TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL – Maioria das empresas de grande porte, representam apenas 6% das empresas do Brasil e são responsáveis por 85% de toda a arrecadação nacional;


b) TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO – Maioria das empresas de pequeno e médio porte, representam 24% das empresas do Brasil e são responsáveis por 9% de toda arrecadação nacional;


c) TRIBUTAÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL – Representa 70% das empresas do Brasil e respondem por apenas 6% de toda a arrecadação nacional, ou seja, é nas empresas do SIMPLES NACIONAL que o FISCO vai focar seus esforços, pois é nela onde se concentra a maior parte da informalidade, leia-se sonegação fiscal.



4.3 Informalidade deverá diminuir


Acredita-se que muito em breve, a prática da informalidade tende a diminuir muito. A recomendação é de que as empresas devem se esforçar cada vez mais no sentido de ir acertando os detalhes que faltam para minimizar os problemas com o FISCO.


Com o advento do uso da tecnologia pelo FISCO, a informalidade deverá ser identificada e exigida a sua regularização junto ao pagamento dos tributos devidos, já que os procedimentos fiscais e tributários agregados aos procedimentos jurídicos devem identificar aqueles que ainda não entenderam o real momento, pagando por sua informalidade.


Aqueles que se escondiam, utilizando quaisquer meios para evitar o recolhimento do tributo deve agora regozijar ou pagar sua parcela de responsabilidade social com os acréscimos devidos.



4.4 SUPERCOMPUTADOR T-REX E SISTEMA HARPIA


A Receita Federal do Brasil passou a contar com T-REX, um supercomputador que leva o nome do devastador Tiranossauro Rex, e o software Harpia, ave de rapina mais poderosa do país, que tem até a capacidade de aprender com o “comportamento” evasivo dos contribuintes para detectar irregularidades.


O programa vai integrar as secretarias estaduais da Fazenda, municipais, instituições financeiras, administradoras de cartões de crédito e os cartórios.



4.5 DIMOF


Com base fundamentalç na Lei Complementar No. 105/2001 e em outros atos normativs subsequentes, o órgão arrecadador fiscalizador apressou-se em publicar a Instrução Normativa RFB No. 811/2008, criando a Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (DIMOF), pela qual ás instituições financeiras tem de informar a movimentação de pessoas físicas, se a mesma superar a ínfima quantia de R$ 5.000,00 no semestre, e das pessoas jurídicas, se a movimentação superar a bagatela de R$ 10.000,00 no semestre. A primeira DIMOF foi apresentada em 15 de dezembro de 2008.



4.6 DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA JÁ PRONTA PELO FISCO PREVIAMENTE.


O acompanhamento e controle da vida fiscal dos individuos e das empresas ficarão tão aperfeiçoados que a Receita Federal do Brasil passará a oferecer a declaração de Imposto de Renda já pronta, para a validação do contribuinte, o que poderá ocorrer já daqui a dois anos.



4.7 PRIMEIRA ETAPA JÁ INICIADA EM 2008 – 37.000 CONTRIBUINTES


Apenas para a primeira etapa da chamada Estratégia Nacional de Atuação da Fiscalização da Receita Federal do Brasil, para o ano de 2008 foi estabelecida a meta de fiscalizar 37 mil contribuintes, pessoas fisícas e jurídicas, selecionados com base em análise da CPMF, segundo publicado em órgão da mídia de grande circulação.





4.8 CRIAÇÃO DOS SISTEMAS NACIONAL DE INFORMAÇÕES PATRIMONIAIS DO CONTRIBUINTE


O projeto prevê, também, a criação de um sistema nacional de informações patrimoniais dos contribuintes, que poderia ser gerenciado pela Receita Federal do Brasil integrado pelo Banco Central, Detran e outros órgãos.



4.9 PENHORA ON LINE


Para completar, já foi aprovado um instrumento de penhora on line das contas correntes. Por força do artigo 655-A, incorporado ao CPC pela Lei No. 11.382/2006, poderá requerer ao Juiz a declaração instantânea, por meio eletrônico, da indisponibilidade de recursos ou Bens do contribuinte submetido a processo de execução fiscal.



4.10 REVISÃO DE PROCEDIMENTOS E CONTROLES CONTÁBEIS


Tendo em vista esse arsenal de instrumentos inibitórios, que vem sendo contínuamente reforçado pela inserção da tecnologia para aumentar o poder dos órgãos fiscalizatórios, recomenda-se que o contribuinte promova revisão dos procedimentos e controles contábeis e fiscais praticados nos últimos cino anos, ou seja, um DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL.



4.10 A RECEITA FEDERAL DO BRASIL ESTÁ TRABALHANDO MESMO


Hoje, a Receita Federal do Brasil tem diversos meios (controles) para acompanhar a movimentação financeira das pessoas. Além da DIMOF, tem a DIRPF, DIRPJ, DACON, DCTF, DITR, DIPI, RAIS, DIMOB, etc, etc. Ou seja, são varias fontes de informações.



4.11 TESTE DO SISTEMA


Esse sistema HARPIA, já estava em teste, há dois anos, e agora está trabalhando pra valer. Com a entrada em vigor da Nota Fiscal Eletrônica e do SPED, que está em pleno vigor, ai é que a situação dos contribuintes tende a se expor, para melhor ou não, depende do grau de controle interno e transparência que tenha a gestão empresarial.



5. AUDITORIA INTERNA


A função da Auditoria Interna é auxiliar a gestão empresarial no cumprimento de suas responsabilidades, especialmente nas áreas de controles internos, fraude e investigações. Para ser eficaz a Auditoria Interna precisa ter o suporte da administração e do conselho.


Para o seu excelente funcionamento se faz necessário:


a) Conhecer o organograma funcional com seus respectivos manuais;


b) Estabelecer um cronograma de auditoria que incluem tambem listas de projetos concluídos e os em fase de conclusão;


c) Uma descrição do processo da gestão empresarial para ter a veracidade dos fatos;


d) Informações sobre os recursos da empresa;


e) Avaliação da administração sobre o risco do negócio de sua atividade;


f) Questões atuais que afetam cada setor da empresa;


g) Estudar os efeitos das novas leis tributárias e fiscais, ou outras regulamentações que podem afetar a companhia;


h) Analisar o ambiente jurídico, inclusive a situação de processos pendentes ou administrativos, e a situação do passivo ambiental e de outras reservas;


i) Analisar a atividade de tesouraria, inclusive administração de caixa, hedging, transações em moedas estrangeiras, e uso de instrumentos financeiros sofisticados e não usuais;


j) Operações da companhia fora do país, inclusive a localidade, e os controles sobre a apresentação de ralatórios;


k) Cobertura de seguros para os diretores e para a alta administração;


l) Existem áreas que estamos ariscando mais do que economizando;


m) Qual seria o provável impacto financeiro causado por uma questão operacional crítica/ruptura ás nossas operações;


n) Traçar um perfil abrangente do risco da cadeia de fornecimento;


o) Estabelecimento de tolerância ao risco, por tipo de risco;


p) Compreensão clara do custo real dos eventos de risco da cadeia operacional;


q) Precificação baseada em risco e análise de desempenho para apoiar o desenvolvimento da melhor resposta;


r) Alinhamento de incentivos individuais para decisões baseada em risco;


s) Foco na intervenção antecipada em vez da gestão de crise;


t) Revisar e entender a cadeia de fornecimento e industrialização incluindo seus pontos fracos e fortes para validar programas de monitoramento;


u) Ajudar a desenvolver ferramentas e técnicas analíticas fundamentais;


v) Auxiliar no monitoramento da compliance;


Após estudos e pesquisas sobre o tema e ainda contatos com profissionais de nível nacional e internacional me detive a fomentar o presente artigo a fim de demonstrar a importancia de uma auditoria empresarial em toda sua extensão, focado em determinados ângulos, que possam identificar os fatores essenciais para que haja melhor e maior retorno do investimento, entendendo que o LUCRO financeiro é parte circunstancial desse retorno.


A preocupação na elaborar demonstrações contábeis e financeiras balizadas por padrões técnicos e de credibilidade reconhecidos globalmente tem estimulado um esforço contínuo das empresas, que envolve líderes empresariais, órgãos reguladores, profissionais especialistas em contabilidade, investidores e auditorias independentes.


Na elaboração das Demonstrações Financeiras das empresas, apresentam novos desafios que vem se somar ao já complexo quadro de alterações tributárias e regulatórias instituídas no decorrer de cada ano. Para o exercício de 2009 e 2010 o principal destaque é a promulgação da Lei No. 11.638, que promove alterações significativas na Lei das Sociedades por Ações.


A Lei No. 11.638 criou condições para que as normas e práticas contábeis brasileiras, aplicáveis ás demonstrações financeiras individuais da sociedade por ações, sejam convergentes para as práticas contábeis internacionais. Portanto as empresas afetadas pela legislação, a partir das normas editadas pelos reguladores, são obrigadas a elaborar e divulgar as demonstrações financeiras em pleno atendimento ás IFRS como as emitidas pelo IASB. A adequação as novas normas, é um processo complexo, sobretudo no contexto dos prazos exíguos. O desafio se torna mais elevado por considerar a escassez de profissionais com experiência na matéria, e a constatação de que o processo não se restringe somente á área técnica contábil.


Acredito que todos estão comprometidos em aprimorar constantemente a disponibilização de informações financeiras sobre as empresas que atuam no País, a partir do mais alto grau de consistência e transparência, a fim de orientar adequadamente os processos de tomada de decisão dos investidores e agentes do mercado.


Entendo ainda que qualquer atividade econômica, inserida no novo cenário econômico globalizado, para ser considerado sustentável é necessário manter o equilíbrio nos aspectos financeiro, social e ambiental, sendo assim deve atender a seis princípios básicos:


a) Ser ecologicamente correto;

b) Ser economicamente viável;

c) Ser socialmente justo;

d) Ser culturalmente aceito;

e) Ser legalmente exequivel;

f) Ser melhorado continuamente.


O mercado de capitais no mundo caminha em direção a uma harmonização nos padrões contábeis internacionais com o objetivo de conferir mais credibilidade e consistência ás demonstrações financeiras. Há, portanto, uma expectativa de que muitas empresas terão de mudar a maneira de como apresentar suas demonstrações financeiras, buscando incrementar transparência e qualidade em suas informações financeiras e a forma de como a disponibilizam.


A crescente internacionalização das empresas nacionais revela um Brasil que pode conquistar um espaço de destaque no cenário global das indústrias e dos serviços. Esse processo de multinacionalização vem crescendo vigorosamente nos últimos cinco anos e requer planejamento adequado, que acredito seja intermediado por profissionais qualificados e capacitados antenados com a exigência desse novo cenário econômico.


É com este mesmo objetivo que esse artigo foi escrito e que quiça possa servir aqueles que labutam diuturnamente em proceder á auditoria empresarial a fim de basificar o investimento de seus proponentes.


Estão inclusos nesse feito, informações acerca de normas regulamentares e procedimentos técnicos relevantes para auxiliar na condução do processo decisório de investir. Dessa forma, pretende-se contribuir, para a disseminação e a consolidação das práticas da auditoria empresarial, que devem se refletir nos mais diversos âmbitos do relacionamento entre empresas, investidores, mercados e a sociedade como um todo.


Para ressaltar esse momento singular pelo qual o cenário de negócios vem passando no Brasil, o preâmbulo que introduz as seções suplementares apresenta um panorama suscinto sobre a trajetória recente de um segmento econômico que é referência para o nosso processo evolutivo.


A busca da transparência por parte das empresas avaliadas, protagonistas do nosso mercado de capitais se aplica nas mais diversas esferas de atuação dessas empresas com o mercado, incluindo o modo pelo qual apresentam suas informações financeiras. Nesse sentido, o empenho dessas organizações desponta como um dos vetores do acelerado desenvolvimento que hoje marca o mercado de capitais no Brasil.


Por meio desse artigo, os profissionais podem reiterar a sua permanente disposição de auxiliar as corporações que movimentam a economia do País, auxiliando-as não somente na elaboração de suas demonstrações financeiras, mas também em suas estratégias para avançar e se fortalecer em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e globalizado.


Ao longo dos últimos dez anos, o mercado de capitais no Brasil e, em especial, o de ações, mudaram radicalmente, de um ambiente com baixa atratividade para outro mais sólido, melhor regulamentado e com operações realizadas de forma mais intensa, apesar de suas inerentes limitações.



É inegável, nesse período, o amadurecimento tanto das companhias quanto dos aplicadores. Atualmente, há concentração dos negócios em determinadas ações contínuas, mas o leque de participantes se tornou mais variado e os setores se diversificaram após a entrada de empresas de segmentos nunca antes negociados. Além disso, conceitos positivos, como o de governança corporativa, rumam para uma rápida consolidação.


Nesse contexto, as empresas também evoluem em suas práticas de demonstração financeira, em um país que se esforça para acompanhar as regras internacionais aplicáveis à área. Os fatores que levaram ao impulso do mercado de ações nos últimos anos são muitos, desde a boa liquidez internacional, ausência de crises significativas, o ciclo de internacionalização das empresas brasileiras até a melhora do ambiente regulatório.


Esses pontos, aliados a medidas que aprimoram constantemente as práticas de governança corporativa e deixam os negócios e as operações mais transparentes – como a criação do Novo Mercado, fizeram com que as empresas voltassem a olhar para a renda variável como uma oportunidade de investir e crescer. A preocupação da análise em desenvolver o mercado de varejo e outros mercados, despertando o interesse de pessoa física que também contribuiu para elevar as transações e dar mais visibilidade às ações.


Especialistas contam que o sólido sistema financeiro com controle local foi essencial para diminuir o impacto de crises externas. Outro elemento positivo é que está havendo estímulo à poupança doméstica voluntária e as regras para o investimento estrangeiro também estão em constante aperfeiçoamento. A liquidez ajudou a trazer os recursos externos, que começaram a entrar no País.


Com o ambiente desse novo cenário econômico, pós-crise financeira, os investidores, fundos de investimentos, e sociedade em geral estão digerindo seus resultados obtidos, e exigindo uma postura diferenciada e mais transparente das empresas que desejam adentrar no mercado e obviamente com critérios diferenciados para a identificação de situações mais saudáveis, mesmo sabendo do fator RISCO que envolve essa decisão.


Para enfrentar os desafios dos novos tempos, as empresas vêm recorrendo a serviços especializados para identificar, prevenir e mitigar riscos que afetam o seu negócio. O surgimento de novos fatores, assim como o impacto cada vez maior do risco de imagem e reputação das empresas, têm sido preponderantes para aumentar o foco na identificação desses fatos e na implantação de controles internos para mitigá-los e, dessa forma, estabelecer o apetite voraz ao risco das empresas.


Os últimos acontecimentos têm defenestrado um fator de desconfiança nesse mercado que apesar de entusiástico e sedutor, deve receber significativas alterações para sua adequação de normas e regulamentos legais, possibilitando maior exigência de empresas e profissionais envolvidos com maior e melhor excelência no relacionamento com esse público alvo.




Em consonância ao desenvolvimento e leitura do presente trabalho o leitor poderá ter em mãos a oportunidade de ler um trabalho escrito por profissionais do Brasil, com características especias que pretende atender a todos os gestores, executivos, administradores, profissionais do mercado, inclusive os stakeholders e investidores, numa linguagem técnica e profissional que exige desses profissionais uma maior visão no entendimento mais globalizado, portanto, na oportunidade é plenamente entendível que a obra não possa atingir aos incaltos neófitos que não vivenciam nesse referido sistema, pois o mesmo pode vitimar os despreparados.


Visão de Sustentabilidade


A empresa deve manter compromissos globais na criação de valor para investidores, clientes, colaboradores, para que a mesma tenha consciência de sua estratégia sustentável em sentido macro, sendo consideradas evidências desse apoio, as iniciativas básicas a seguir:


a) Princípios de direitos humanos:


1. Respeitar e proteger os direitos humanos;


2. Impedir violações de direitos humanos.


b) Principios de Direito do Trabalho:


Apoiar a liberdade de associações e o direito á negociações coletiva.

Abolir o trabalho forçado ou compulsório.

Erradicar o trabalho infantil.

Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho.

c) Princípios de Proteção Ambiental:


Adotar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais.

Promover a responsabilidade ambiental;

Incentivar tecnologias que não agridam o meio ambiente

g) Princípio Anticorrupção


Combater a corrupção em todas as suas formas inclusive extorsão e propina.




Responsabilidade Socio ambiental


As empresas devem buscar indicadores internacionais de sustentabilidade empresarial que possam inserir desempenho socioambiental e econômico, tais como o DJSI (Dow Jones Sustainability Index), nas empresas consideradas melhores em suas áreas de atividade (best in class), dando reconhecimento ao trabalho desenvolvido na busca da excelência em retorno financeiro e pelas boas práticas de governança corporativa e responsabilidade socioambiental.


a) Buscar a convergência de objetivos de negócio com os aspectos de responsabilidade socioambiental;

b) Desenvolver e comercializar produtos e serviços que respeitem o espírito da consciência socioambiental;

c) Incentivar parcerias, apoio e cooperações com entidades governamentais, ONG’S e entidades de mercado;

d) Optar por fornecedores e prestadores de serviços que comprovadamente pratiquem a responsabilidade socioambiental;

e) Manter e promover uma postura ética e transparente em todos os níveis de atividades;

f) Assegurar a conformidade da legislação aplicavel ás questões socioambientais;

g) Adotar politicas responsáveis de concessão de crédito;

h) Adotar politicas internas para racionalizar o uso de recursos não renováveis;

i) Conscientizar e treinar colaboradores e orientar prestadores de serviços para as questões socioambientais;

j) Direcionar esforços para que a sociedade possa compartilhar os benéficios da globalização, por meio de um mercado inclusive e igualitário;

k) Defender os princípios da justiça social e direitos humanos;

l) Apoiar a educação e profissionalização de jovens e adultos;

m) Adotar politicas internas de valorização da diversidade;

n) Difundir, valorizar e apoiar projetos voltados á prática de atividades esportivas;

o) Desenvolver, implantar e manter um sistema de gerenciamento socioambiental;

p) Divulgar as suas realizações por meio de relatórios.

q) Estabelecer um processo sistêmico para o envolvimento e o diálogo com os públicos estratégicos;

r) Formalizar metodos de participação de partes interessadas no desenvolvimento de políticas da empresa e na avaliação dos projetos;

s) Buscar certificações de sua atividade econômica;


Finanças Sustentáveis


A empresa de um modo geral aprofundou, no ultimos anos seus compromissos com o desenvolvimentom sustentável, tais como acordos internacionais de proteção ao meio ambiente, adoção de novos critérios para concessão de negociação com fornecedores, criação de uma extensa gama de produtos e serviços de responsabilidade socieambiental são algumas das iniciativas que estão ajudando a moldar o futuro das empresas nacionais.


A sistemática de contatos com empresas clientes e fornecedores com ativos sujeitos a um controle (screening) ambiental positivo, negativo e de excelência sobre o seu patrimônio, como tratamento de riscos e oportunidades tais como:


a) Crédito de carbono


b) Análise de risco socioambiental.


Relacionamentos com Partes Interessadas


A empresa deve considerar toda a sua cadeia de relacionamentos, elaborando estratégias de atuação e gestão para cada um de seus elos. Hoje as partes interessadas que se relacionam com as empresas são dirigentes, funcionários, comunidades, clientes, acionistas, analistas financeiros, investidores, meio ambiente, potenciais clientes, concorrentes, governo, orgãos reguladores, ONG’S, sindicados e imprensa entre outros.


Conteúdo GRI


Os relatórios das empresas devem apresentar um panorama de atuação em três dimensões, quais sejam: economico-financeira, ambiental e social, os indicadores sugeridos pela GRI (Global Reporting Initiative), propõem um padrão mundial e possibilita mapear atividades realizadas pelo a empresa por meios de critérios aceitos internacionalmente.


Esses relatórios têm bases estruturadas nos seguintes temas:


Resumo dos Resultados – Aspectos analisados


a) Completude/inclusão

b) Regularidade/evolução

c) Valores/compromissos

d) Sistemas de Gestão

e) Indicadores

f) Verificação

g) Comunicação

h) Forma Gráfica

i) Melhoria Contínua

j) Impressão geral


Indicadores Gerais


a) Estratégia de análise

b) Parametros para o relatório

c) Governança, compromisso e engajamento.


Indicadores de Desempenho


a) Desempenho Econômico

b) Desempenho Ambiental

c) Desempenho Social – Práticas Trabalhistas e trabalho decente

d) Desempenho Social – Direitos Humanos

e) Desemepnho Social – Sociedade

f) Desempenho Social – Responsabilidade pelo produto


Indicadores Setoriais


a) Desempenho Ambiental

b) Desempenho Social – Gestão de responsabilidade social corporativa

c) Desempenho Social – Desempenho social interno

d) Desempenho social - Desempenho para a sociedade

e) Desemepnho Social – Fornecedores

f) Desempenho Social – Gestão de Ativos

g) Desemepnho Social - Seguros


Balanço Social


Base de CÁLCULO

a) Receita Líquida

b) Resultado Operacional

c) Folha de Pagamento Bruta


Indicadores Sociais Internos

a) Alimentação

b) Encargos Sociais Compulsorios

c) Previdencia Privada

d) Saúde

e) Segurança e medicina no trabalho

f) Educação

g) Cultura

h) Capacitação e desenvolvimento profissional

i) Creches e auxílio creche

j) Partipação nos lucros ou resultados

k) Outros


Indicadores Socios Externos

a) Educação

b) Cultura

c) Saude e Saneamento

d) Esporte

e) Combate á fome e segurança alimentar

f) Outros


Indicadores Ambientais

a) Investimentos relacionados com aprodução/operação da empresa

b) Investimentos programados e/ou projetos externos


Indicadores do Corpo Funcional

a) Número de empregados ao final do periodo

b) Número de admissões no período

c) Número de empregados terceirizados

d) Número de estagiários

e) Número de empregados acima de 45 anos

f) Número de mulheres que trabalham na empresa

g) % de cargos de chefia ocupados por mulheres

h) Número de negros que trabalham na empresa

i) % de cargos de chefia ocupados por negros

j) Número de portadores de deficiência ou necessidades especiais


Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

a) Relação entre a maior e menos remuneração na empresa

b) Número total de acidentes de trabalho

c) Os padrões sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por quem;

d) Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por quem;

e) Quanto á liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva, e a representação interna dos trabalhadores na empresa foram definidos por quem;

f) A previdencia privada comtempla todos os empregados ou não.

g) A participação nos lucros ou resultados comtempla todos ou não.

h) Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental são exigidos.

i) Quanto á participação de empregados em programas de trabalho voluntário, explicar se existe e como se processa.

j) Número total de reclamações e críticas de consumidores

k) % de reclamações e críticas atendidas e solucionadas.

l) Distribuição do valor adicionado por segregação.


Estratégia da Empresa


Com uma visão de futuro a empresa deve ter por objetivo manter a liderança entre suas similares, posicionando sua marca sinônimo de qualidade, razpidez e segurança. Enfrenta com determinação o desafio de consolidar sua destacada presença no ambiente econômico, almejando uma posição de destaque.


Tem ainda como objetio oferecer a mais ampla gama de produtos e serviços, sempre criando novos produtos e novos serviços com apoio de inovações tecnológicas.


Com foco de atuação no mercado através de sua atividade econômica, deseja se destacar e ser percebida pelos clientes como lider no desempenho e na eficiência de cada um dos seguimentos em que atua. Promove o crescimento da base de clientes, cujo potencial de expansão é bastante expressivo entre a sociedade.


Para concretização de seu plano de crescimento continuado, realiza vigoroso investimento em infra-estrutura e tecnologia da informação, além de programa de treinamentos do quadro de colaboradores, de maneira a garantir motivação, criatividade e foco no cliente.


Três metas de maior amplitude são mantidas como prioritárias:


a) Crescer organicamente e sempre avaliando as oportunidades de aquisições e parcerias, sem comprometer a qualidade e segurança de seus produtos e serviços, buscando sempre melhoria ininterrupta do Indice de Eficiência Operacional;


b) Identificar e avaliar os riscos intrínsecos ás atividades praticando adequados controles e níveis aceitáveis nas operações;


c) Parceria com o mercado de capitais, através de total transparência e remuneração adequada para os investidores.


Ação de responsabilidade social e ambiental deve ocupar espaço importante no planejamento estratégico da empresa.


Indice de Eficiência Operacional


Qualquer que seja a metodologia de custo empregado na empresa deve sempre receber aprimoramento dos critérios em sua formação, visando o fornecimento de custos para a Gestão de Desempenho e Apoio á Decisão, estabelecendo base segura para as análises permanentes de racionalização. Assim é possivel integrar o desempenho operacional a objetivos estratégicos, simultaneamente á melhoria dos processos.


Ressaltamos que o rigor no controle das despesas e custos, aprimorado com a criação de um Comitê de Avaliação e Despesas, vinculado ao processo de sinergia da empresa, consolida e adquire um esforço permanente para o aumento das receitas e deve refletir positivamente no Indice de Eficiencia Operacional.


Como alternativas algumas empresas crião um Sistema de Gestão Integrada, com base do sistema ERP, com o fito e integrar o fluxo de informações dos processos contemplados, entre os diversos departamentos da empresa. Sabemos que um bando de dados, interagindo com um conjunto de aplicações consolidadas de gestão integrada, proporciona melhoria da qualidade, organização e disponibilidade de dados e informações, resultando em integração, otimização e controle de processo.



Produtos e Serviços


A empresa que oferecer produtos ou serviços deve priorizar pela excelência de sua qualidade em qualquer esfera, pois seu produto e serviço estão sendo diuturnamente avaliados pelo mercado econômico, principalmente pela concorrência, diante do fato podemos entender que sua busca e seu processo avaliativo deve nortear toda sua gestão operacional, sob pena de incorrer em hiatos temporais que podem exaurir os recursos alocados no seu fluxo de caixa.


A segregação de suas receitas por seguimento, agregados as suas respectvas despesas e custos, devem possibilitar uma melhor avaliação do empreendimento, buscando com isso através de estudos futuros em Work Labor para sustentação e aplicação dos investimentos que possam solidificar essa posição.


Segmentação de Mercado


É amplamente salutar o direcionamento das ações para o melhor relacionamento do sistema, pois om processo de segmentação deve-se alinhar á tendência do mercado que possa agregar grupos de clientes de um mesmo perfil, o que permite atendimento diferenciado e crescentes ganhos de produtividade e rapidez. A maior flexibilidade e competitividade na execução de sua estratégia de negócios pode dimensionar as operações, quer para diversificação de clientes com suas respectivas atividades, obtendo os melhores termos de qualidade e especializações das demandas específicas nas diversas faixas em que se insere o cliente.


Citamos como exemplo: Empresa que oferece dois tipos de serviços ou produtos.


Serviço A


Mercado dentro da Capital

Mercado no Interior

Mercado Fora do Estado

Mercado Fora do País


Micro Empresa

Empresa de Pequeno Porte

Empresa Média

Emprea Grande


Serviço B


Mercado dentro da Capital

Mercado no Interior

Mercado Fora do Estado

Mercado Fora do País


Micro Empresa

Empresa de Pequeno Porte

Empresa Média

Empresa Grande


Estrutura Organizacional


O dimensionamento dos serviços ou produtos produzidos pela empresa deve oferecer padrões adequados de eficiência e qualidade, se possível através de redes de atendimentos que deve está presente em todo o território.


Com uma estrutura organizacional com amplas e modernas salas de auto atendimento, que atende em horários ampliados e com equipamentos diversificados e específicos destacando assim a sua funcionalidade e conforto de seus ambientes, devendo focar na satisfação do cliente, facilitando e agilizando as suas operações, somente assim podemos entender a importancia e a existência de uma estrutura organizacional.


Citado ambiente poderá oferecer tratamento diferenciado ao cliente e ambientes exclusivos, caracterizando a sua personalização e em completa assessoria com qualidade exemplar.


Somente assim podemos entender a importancia do sistema SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), Fone Fácil, Fale Conosco, Contato, Ouvidoria e demais.


Governança Corporativa


A empresa deve estrutura sua Governança Corporativa, como exemplificamos abaixo:


a) Assembléia Geral


b) Conselho Fiscal


c) Conselho de Administração


1) Comitê de Conduta Ética

2) Comitê de Controles Internos e Compliance

3) Comitê de Auditoria

4) Comitê de Remuneração

5) Auditoria Externa

6) Auditoria Interna


d) Diretoria Executiva


1) Comitê Executivo de Governaça Corporativa

2) Comitê Executivo de Divulgação

3) Comitê Executivo de Responsabilidade Socioambiental

4) Demais Comitês Executivos




Administração de Riscos


Sempre é aconselhável está vinculada a um Diretor Executivo e a Presidência da Empresa, sendo exercida de modo independente, pois a administração de risco envolve um conjutno integrado de controles e processos, abrangendo risco de investimento, risco de mercado, e risco operacional, já que por princípio deve adotar politica conservadora em termos de exposição a riscos, sendo as diretrizes e os limites definidos pela alta administração.


Para assegurar a constante sintonia com as melhores práticas internacionais de transparência e governança corporativa, a empresa deve divulgar os fatores de riscos e politicas contábeis criteriosas, em consonância com as demonstrações financeiras no formato legal, relacionadas á prováveis, situações politico-economicas susceptiveis aos mercados, nacional e internacional e que podem impactar diretamente o dia-a-dia das operações e, consequetemente, a situação financeira da empresa, no Relatório de Analise Economica e Financeira, comentado a seguir.


Ativos Intangíveis


Todo o planejamento estratégico desenvolvido pela empresa leva em conta, para o estabelecimento das metas realistas. A confiança que inspira a sua MARCA, sua imagem de solidez, tradição, confiabilidade e boa governança, uma forte cultura corporativa, a escala alcançada em seus negócios, a gama de canais de relacionamentos existentes entre os diferentes públicos e a organização empresarial, uma politica de tecnologia da informação iniovadora, ampla diversificação de produtos e serviços oferecidos e a capilaridade de sua extensão, que deve cobrir todo o território nacional e se possivel transcender as suas fronteiras, uma politica de responsabilidade socioambiental dinâmica e responsável, uma vigorosa politica de recursos humanos, e seu plano de cargos e salários, que deve:


a) Propiciar um relacionamento mais sólido entre todos os colaboradores;

b) Aumentar, como consequência, o grau de confiança entre eles;

c) Sinalizar oportunidades de desenvolvimento profissional;

d) Reduzir substancialmente o indice de rotatividade de pessoal e os custos a ela associados;

e) Semear em todos os níveis, uma visão de longo prazo, preambulo necessário da sustentabilidade.


Marketing


Estabelecer um planejamento de marketing com inovações marcantes e de significativos resultados e se consolidar no competitivo cenário do mercado economico.


Adentrar através de campanhas publicitárias em toda á midia, ganhando visibilidade nacional, ampliando e se divulgando seus multiplos produtos ou serviços, focando em multiplos públicos, do trabalho em instituição em áreas de educação, esporte e meio ambiente, mostrando-se uma empresa moderna, humana e multifuncional, comprometida com a sustentabilidade.


Procurar estabelecer um calendário de Eventos regionais, setoriais e ou profissionais em todo o País, incluindo feiras de negócios, seminários, congresso e eventos culturais e comunitários.


Reconhecimentos e Certificações


A empresa deve buscar o seu reconhecimento e suas certificações necessárias através das agencias reguladoras, se possível agencias nacionais e internacionals de rating, com o objeto de obter o melhor destaque.


Contratar empresas de pesquisas para estabelecer o Ranking das empresas que tenham atividade economica similara nivel nacional, essa ação é altamente recomendável para aquelas empresas que buscam sua sustentabilidade e continuidade no universo do novo cenário economico.


A busca de premiações através de certificações de qualidade é altamente recomendável, já que vivemos num ambiente competitivo e os investidores estão mais policialesco quando alocam seu investimento na aquição de ações das empresas.


Indicadores Financeiros


Os indicadores financeiros sejam expressos em planilhas ou através de gráficos, são os grandes impactadores ou não do processo decisório de investir ou não naquelas ações, dentre eles temos:


- Balanço Patrimonial

Ativos Totais

Circulante

Não Circulante

Imobilizações

Patrimonio Liquido

Rentabilidade

Insolvência

Endividamento

Retorno Operacional


- Demonstração de Resultados

Lucro Liquido

Margem Financeira

Resultado Bruto

Receitas

Despesas

Tributação


- Indice de Desempenho

Retorno sobre o PL

Retorno sobre os Ativos Totais

Solvabilidade

Indice de Eficiência

Média de clientes

Quantidade de Funcionários

- Ações

Lucro Liquido por ação

Valor Patrimonial por ação

Aumento do Capital por Subscrição/incorporação


- Clientes

Nacionais

Internacionais


- Rede/ Estrutura

Sede

Filial

Escritório

Sucursal


6. ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONOMICO FINANCEIRO



Liquidez Corrente

Expressa a capacidade de pagamento de todo o passivo circulante com a liquidação de todo seu ativo circulante, ou seja, AC/PC


Liquidez Geral

Expressa a capacidade de pagamento de todo o Passivo Circulante e Não Circulante com a liquidação de todo o seu Ativo Circulante e Não Ciculante, ou seja, (AC+ANC)/PC+PNC)


Margem Operacional

Expressa o % de resultado operacional obtido em relação as vendas liquidas em determinado exercício, ou seja, (LO/RL)*100, sendo LO = lucro operacional.


Margem Liquida

Expressa om percentual de Lucro Liquido obtido em relação á Vendas Liquidas em determinado exercicio social, ou seja, (LL/RL)*100.


Prov. Cred. Liquidação Duvidosa/Empréstimos

Expressa a Provião sobre os emprestimos inseridos no Passivo Circulante, ou seja, (Prov.Cred.Liq.Duvidosa/Empréstimos)*100.


Composição do Endividamento

Expressa o percentual de obrigações que se encontra no Passivo Circulante, ou seja, ((PC/(PC+PNC))*100.


Rentabilidade do PL

Expressa o percentual de Lucro ou Prejuízo gerado em relação ao total de recursos aplicados pelos acionistas.

(LL*/PL)*100


Rentabilidade do Ativo

Expressa o percentual de Lucros ou Prejuízos Líquidos gerados em 12 meses em relação ao total de aplicação no Ativo.

(LL*/AT)*100


Pay-Out

Expressa o percentual do Lucro Líquido distribuído em forma de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio.

(Div/LL)*100


Lucro por Ação

Expressa a parcela do Lucro Líquido anual atribuído a cada lote de ação.

(LL/(NA/Lote))


Valor Patrimonial por Ação

Expressa a parcela do Patrimônio Líquido atribuído a cada lote de ação.

= PL/(NA/Lote)


Receita por Ação

Expressa a parcela da Receita Líquida anual atribuída a cada lote de ação.

= RL/(NA/Lote)


Dividendo por Ação

Expressa a parcela do Dividendo atribuído a cada lote de ação.

= Div/(NA/Lote)


Ebitda por Ação

Expressa o potencial de geração de caixa através das operações próprias da empresa para cada lote de ação.

= Ebitda/(NA/Lote)


Última cotação – Cotação ajustada da Ação no último dia de operações do ano.


Máxima do ano – Cotação máxima ajustada da ação no ano.


Mínima do ano – Cotação minima ajustada da ação no ano.


Variação no ano – Expressa o ganho ou perda percentual com a variação do preço da ação no ano.


Volatilidade no ano – Medida de intensidade e frequencia das variações das cotações ajustadas das ações expressam em uma taxa anual. O indicador é obtido á partir do desvio padrão da série do logaritimo neperiano das variações diárias de fechamento no ano.


Taxa de Dividendo – Expressa o percentual com dividendos no ano em relação á cotação de fechamento do ano da ação.


Despesas com Comercialização do Produto – Expressa o percentual do Lucro Liquido que foi aplicado nessas despesas.


Despesas com Pessoal - Expressa o percentual do Lucro Liquido que foi aplicado nessas despesas.


Despesas Administrativas - Expressa o percentual do Lucro Liquido que foi aplicado nessas despesas.



Despesas Tributárias - Expressa o percentual do Lucro Liquido que foi aplicado nessas despesas.


Despesas Financeiras - Expressa o percentual do Lucro Liquido que foi aplicado nessas despesas.


Captação x Despesas Totais - Expressa o percentual da Despesas que foi aplicado nas Captações.


Disponibilidade - Expressa o percentual do Lucro Liquido que foi aplicado nas disponibilidades.


Permanente - Expressa o percentual do Lucro Liquido que foi aplicado no Permanente.


Patrimonio Líquido - Expressa o percentual do Lucro Liquido que foi aplicado no PL.


7. CONCLUSÃO


O presente trabalho tem como objetivo ajudar ao leitor que labuta na área e os que desejam ingressar, inclusive aos investidores desejosos em conhecer as modificações da legislação moderna junto ás empresas que oferecem suas ações no mercado ou simplesmente aquelas que desejam se atualizar, mas que não dispõe de recursos, espero que a obra possa atingir esses objetivos, que foi resultante de pesquisa e exercício prático ao longo desses anos.


Os agentes econômicos esperam estabilidade nas atividades em 2009 e recuperação em 2010 aproximadamente 4% de crescimento. A instabilidade econômica que atingiu o mercado global teve impacto sobre as atitudes e os hábitos dos investidores. O investidor passou a selecionar alguns produtos oferecidos nesse mercado, mais conhecidos por outros de qualidade semelhante, principalmente nas faixas de menor renda.


Os movimentos de fusões, cisões e aquisições devem ocorrer com maior parcimônia, influenciados pela diversificação das dificuldades de vendas (atacado e varejo) e ganhos de escala, além da intensificação das aquisições de redes regionais de porte médio. Cabe ressaltar que, nesse segmento de mercado, que existe potencial para uma nova onda de fusões e aquisições, devido à baixa concentração do setor em nível regional.


Por outro lado, as decisões de investimentos dependerão das expectativas de crescimento das empresas que devem se efetivar gradualmente com a recuperação da economia.


As atitudes dos participantes desse mercado deverá ser mais conservadora quanto ao crescimento e lucratividade. As estratégias de aumento de competitividade devem continuar, focando na lucratividade das ações.


Acredito que a busca da sustentabilidade que é o objeto das empresas poderá resultar no crescimento das regiões menos favorecidas, tais como o Nordeste e Norte do Brasil, como alguns grupos de investimentos já estão reposicionando seu capital.


Um dos fatores que podem impactar esse investimento tem origem na baixa qualidade e capacitação dos profissionais estabelcidos nessas regiões, mas acreditamos que estão evoluindo rapidamente o suficiente para atender a essa demanda.


OBSERVAÇÃO:


Os cursos de graduação e pós-graduações, inclusive o mestrado de qualquer entidade (pública ou privada) devem ter em seu corpo docente, professores qualificados e capacitados que vivenciem em suas áreas específicas, que demonstrem sua afinidade através de artigo técnico científico escrito regularmente, ou mesmo através de obra publicada e editada, ou até mesmo que tenha projeto que vislumbrem e comprovem essa afinidade, NÃO se concebe mais, citados cursos, sem o mínimo dessa visão de futuro, pois qualquer investimento (seja tempo ou capital) deve comprovar o ágio desejado.


Elenito Elias Da Costa


Contador, Auditor, Analista Econômico Financeiro, assessor e consultor empresarial, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sócio da empresa, Irmãos Empreendimentos Contábeis S/C Ltda, consultor do Portal da Classe Contábil, Revista Contábil Netlegis, articulista da Interfisco, autor de artigos científicos publicados no Instituto de Contabilidade do Brasil, CRCBA, CRCPR, CRCMS, CRCRO, CRCCE, CRCSP, IBRACON (Boletim No. 320), CTOC - Portugal, autor de livros editados e publicados. (E-mail: elenitoeliasdacosta@gmail.com).

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