Diversos participantes do blog deram sua opinião a respeito de outros carros bizarros. As lembranças da cafonice na Fórmula 1 foram tão grandes que valem outro post: a galeria dos leitores. Foi selecionado apenas um carro daqueles que lembraram de mais de um.
Com vocês, mais carros com pinturas horrendas.
Dica do Kirk - LOLA T93/30 (1993)
Digamos que trata-se de um carro flamejante... e que se arrastava na pista, sempre em último.
Dica do Andersson - ONYX ORE-1 (1989)
Azul com rosa, numa equipe com nome de pedra preciosa... Ralf Schumacher daria tudo para correr nela.
Dica do Herik - LIGIER JS39 (1993)
Não acho uma pintura feia, foi utilizada por Martin Brundle apenas nos GPs do Japão e da Austrália. Criação do desenhista francês Hugo Pratt.
Dica do André - BAR 01 (1999)
A FIA não deixou a BAR correr com dois carros diferentes e o resultado foi esse. Metade da pintura de cada lado. Um pavor.
Dica do Dirceu Macedo e do André Luiz Cunha - PACIFIC PR01 (1994)
Como bem relatou o Dirceu, reflete o modismo puro da década de 90, um "pesadelo videocliptico da MTV".
Dica do Allan - TYRRELL 012 (1984)
Bordô, azul e amarelo não combinam... parece o carro do Madureira. Os cigarros cosméticos Yardley fizeram essa desgraça com a Tyrrell, mas por poucas corridas. Logo eles voltaram ao azul tradicional.
Edit: Segundo correção do atento Vic Menezes, Yardley não é uma marca de cigarros, mas sim de cosméticos. O Yardley Gold, que aparece no carro, é uma loção pós-barba. Falha nossa.
Nos diversos sites que cobrem Fórmula 1 foram publicadas hoje fotos de uma Ferrari na caixa de brita de uma curva do circuito de Valencia, sem muita indicação do que teria ocorrido. Mas o canal Telecinco espanhol capturou imagens do que aconteceu com Luca Badoer. Veja.
Fernando Alonso jogou o italiano pra fora!
Pelo jeito, a temporada vai começar quente entre Ferrari e McLaren.
Ao falar hoje à tarde sobre os capacetes genéricos da Red Bull, me deu vontade de fazer um comparativo entre eles. Para uma marca que procura sempre transmitir a imagem de descolada, original, jovem, aventureira e inovadora, anda faltando criatividade na hora de pintar o casco de seus pilotos. Veja, abaixo, seis exemplos da originalidade Redbullesca.
Além de destruir o casco de qualquer piloto, a Red Bull ainda derruba a identidade de cada um, criando clones uns dos outros. A Benetton, neste caso, foi muito mais feliz em 1986, quando colocou sua marca nos capacetes de Gerhard Berger e Teo Fabi.
Tudo bem que o capacete de Mark Webber nunca foi um primor de beleza, mas pelo menos era original. Será que algo de sua identidade permanecerá?
O Pandini, do GP Total, fez nos comentários do blog uma excelente contribuição ao post dos carros mais bizarros, falando sobre o Shadow DN9. Achei que seria muito bom reproduzir o comentário aqui.
Com a palavra, o Panda:
"Olá, Capelli. Apenas um comentário sobre a Shadow do Jan Lammers: não acho a pintura feia - mas aí é questão de gosto. Ela é, isto indiscutivelmente, datada. O uso de flamas foi muito comum nas pinturas mais "transadas" (gíria da época...) em carros de rua nos anos 70. Nosso artista Sid Mosca pintou vários carros com esse para as confecções de moda jovem da época, como a Gledson e a Staroup. E o resultado, acredite, era ótimo. Em 1978, a revista Auto Esporte fez uma reportagem com várias fotos desses carros do Sid - Maverick, Opala, Fiat 147 e até Kombi. Ficava espetacular, bem de acordo com o espírito da época.
O Shadow de Lammers foi o primeiro carro de corrida a ostentar esse tipo de decoração. Na época, uma pintura dessas devia demandar horas e horas de trabalho. Não havia matriz: se Lammers batesse o carro, adeus pintura. Seria impossível reconstituí-la nos mínimos detalhes. Hoje, guarda-se o desenho em um programa de computador. Quer fazer um carro igual? Basta adesivar e passar um verniz por cima."
Panda, como diria o Apu: "Obrigado e volte sempre!"
Mais um grande momento da Fórmula 1, direto do baú do Mario Jorge. Trata-se de um compacto do GP de Mônaco de 1982.
Você lembra da corrida de 1996, quando só chegaram 4 carros? Acha que foi uma corrida maluca? Pois esta foi ainda mais doida.
Faltando três voltas para o final, começou a chover e ninguém mais conseguia se manter na pista. Quem não rodava, ficava sem combustível. A liderança trocou de mão diversas vezes nas duas últimas voltas e ninguém sabia quem venceria a corrida, nem o diretor de prova. Aliás, nem o vencedor. O primeiro colocado só soube que tinha vencido no meio da volta de desaceleração, quando foi dar uma carona para o segundo colocado e foi cumprimentado por ele.
As reações negativas generalizadas que o carro feioso da Renault provocou na semana passada fizeram por atiçar minha memória. Que outras pinturas, tão horrendas quanto, eu já tinha visto na Fórmula 1?
Deste mote saiu o ranking capellesco que você vai poder conferir abaixo.
Top 5 - As pinturas mais bizarras da Fórmula 1
5º Lugar - Jordan-Peugeot 195 (1995)
Isso é o que acontece quando uma equipe possui diversos patrocinadores, mas nenhum grande. Há tantas cores, tantos logotipos, que nenhum deles se destaca. Tem vermelho para agradar a petrolífera Total, tem amarelo para a Polti, tem azul para a Peugeot, tem branco para a vodca Kremlyovskaya e tem o verde irlandês de Eddie Jordan. O resultado? Uma salada de frutas homérica.
É sabido que Benetton e Larrousse, nos anos 80, também eram multicoloridas. Mas cada um dos carros partia de uma cor como base. Podia-se afirmar sem medo que o carro da equipe italiana era verde, que o dos franceses era azul. Os tons restantes faziam a composição da identidade. Neste caso da Jordan é diferente. Alguém pode responder qual a cor deste carro?
Pelo mau gosto na distribuição de cores e patrocínios, somado à total falta de harmonia no desenho, é da Jordan 195 o quinto lugar no ranking.
4º Lugar - AGS JH22 (1987)
A AGS era uma pequena equipe francesa que disputava em 1987 sua primeira temporada completa na Fórmula 1. Seu carro, JH22, era nada mais que um obsoleto Renault RE40 de 1983 modificado. Para bancar as contas, a equipe conseguiu o patrocínio da grife francesa de roupas esportivas El Charro. E aí é que vem a desgraça...
Tudo bem, as cores eram do patrocinador... mas o carro precisava ter cara de saquinho de balas? Listrado? E com uma gigantesca rosa estampada na frente? E a pintura durou, acredite, a temporada toda. Pascal Fabre desfilou o ano com este bólido bizarro, que andava sempre em último, sobrando ainda para Roberto Moreno a tarefa de guiá-lo nas duas últimas provas do campeonato. Esse é só mais um dos muitos micos que o carequinha pagou na Fórmula 1.
Não há como negar: um carro listrado com cara pacote de balas, uma rosa na frente e que andava sempre em último, merece - e muito - o 4º lugar do ranking.
3º Lugar - AGS JH27 (1991)
Não satisfeita em colocar um carro em quarto lugar, a AGS aparece também com a medalha de bronze das bizarrices na Fórmula 1. Também, não poderia ser diferente. Repare na pintura: azul escuro separado de um azul celeste por curvas laranjas e amarelas.
Se o carro de 1987 já era muito feio, quatro anos depois eles conseguiram fazer algo ainda pior. Os franceses, normalmente conhecidos pelo bom gosto e pelo refinamento, deviam morrer de vergonha da AGS.
Felizmente, este foi o último modelo da equipe, que fechou as portas no GP da Espanha.
2º Lugar - Hesketh 308D (1976)
A Hesketh sempre foi uma equipe muito esquisita. Imagine um time descolado como a Red Bull, mas sem todo o planejamento, os aparatos e os cuidados de marketing, no qual tudo acontecia naturalmente. Uma equipe de Fórmula 1 regada a sexo, drogas e rock'n'roll e que teve um ursinho adotado como símbolo pelo dono, um excêntrico lorde inglês de sexualidade controversa. Seu principal piloto, James Hunt, regularmente tomava todas e fumava alguns baseados na noite anterior às corridas.
Quando Hunt deixou a equipe, ao final de 1975, os resultados deixaram de aparecer, mas nem por isso a Hesketh ficou de fora das atenções da Fórmula 1. Passou a alinhar um segundo carro, patrocinado pela revista erótica Penthouse. Tido como um time de playboys, o acordo tinha tudo a ver com o espírito da Hesketh, mas não deixava de ser uma tremenda ironia com relação à revista concorrente.
Porém, o carro era visualmente um terror. Um desenho de uma garota com roupas de baixo estampava a dianteira. Muito, muito ruim. Uma coisa terrível que durou duas temporadas, até 1977. Neste segundo ano, a pintura ganhou ainda duas meninas deitadas nas laterais.
O mais engraçado de tudo isso é que este carro foi guiado por Alex Dias Ribeiro, o piloto mais carola da história do automobilismo, em sua estréia na categoria.
Pela pintura do carro em si, pelo ineditismo do patrocínio e pela ironia de colocar o Ned Flanders de capacete dentro dele, é do Hesketh 308D o segundo posto do ranking de bizarrices.
1º Lugar - Brabham BT60B (1992)
A Brabham, em sua última temporada, tentou de tudo para aparecer. Já que não tinha carro para andar na frente, tentou chamar a atenção de diversas maneiras. Primeiro, contratou uma piloto, Giovanna Amati, que nunca andou forte em categoria nenhuma mas que, por ser mulher, garantiu um batalhão de fotógrafos em frente ao seu box.
Quando o efeito Amati passou, com a italiana fazendo lambanças nos treinos só comparáveis às de Yuji Ide, o novo lance da Brabham foi contratar Damon Hill, um filho de campeão que estreava na Fórmula 1. Rendeu também manchetes e publicidade, mas depois que o inglês não conseguiu classificação para diversas corridas, a novidade passou.
Fazendo valer a máxima "Quer aparecer? Pendure uma melancia no pescoço!", a equipe inglesa adotou o equivalente para o automobilismo: "Quer aparecer? Pinte o seu carro de cor-de-rosa!".
E foi isso que a Brabham fez. Pintou seu carro, historicamente belo desde a época de Martini Racing, passando pelos clássicos azul e branco dos tempos de Nelson Piquet, de cor-de-rosa. Pior que isso: uma combinação bizarra de rosa, azul escuro e azul claro. Algumas provas depois, a equipe encerrou definitivamente suas atividades.
Não só por ser horroroso, mas também por ter destruído a reputação da Brabham e ter dado a uma das maiores equipes da história da Fórmula 1 um fim indigno, o BT60B merece a medalha de ouro no ranking das coisas mais feias que já passaram pelas pistas da categoria.
Hors-Concours - Shadow DN9 (1979)
Claro, jamais esqueceria da Shadow de 1979. Só que este carro é tão feio, mas tão feio, tão estranho, tão bizarro, tão cafona, que não tem como ser comparado com nenhum outro. Nunca mais coisa parecida foi vista nas pistas. Deste modo, leva o prêmio de hors-concours entre as coisas tristes que já tivemos que ver. Não há nada pior.
Um pouquinho de história: o piloto holandês Jan Lammers levou para o time, em 1979, o patrocínio dos cigarros Samson. Como o símbolo da companhia era um leão, algum designer cheio de ácido fez a brilhante analogia entre o radiador frontal e a boca de um leão. Alguém completamente chapado aceitou a idéia e assim o carro ficou, sendo sua frente a enorme cara de um leão de fogo, com a boca aberta.
O carro não andou nada, Lammers não fez nada, mas aposto que muitas crianças que viram este Shadow ficaram algumas noites sem dormir.
E você? Lembra de mais algum carro bizarro que não está na lista? Comente.
Esse novo vídeo do Mario Jorge é para entrar para os anais da história da cara-de-pau. O que se passa é o seguinte: Alain Prost lidera o GP da Holanda de 1981, com outra Renault, de René Arnoux, em segundo. Luciano do Valle, o locutor na época, se embanana e diz que Arnoux é o primeiro.
Pela narração, você ouve que, quando eles passam pela primeira vez na reta de chegada, ele silencia. Provavelmente percebeu, ou foi alertado, que as posições eram outras. O que ele faz? Em vez de corrigir, insiste que Arnoux é o primeiro. A câmera fecha sobre a Renault de Prost e ele confirma: "aí está René Arnoux".
Como ele resolveu o problema? No momento em que as câmeras não mais flagram os líderes, ele inventa que houve um enrosco na saída da curva Tarzan, que Jones, o terceiro, quase liderou, e que Alain Prost assumiu a liderança.
Luciano do Valle inventou uma ultrapassagem!!! Só vendo para crer. Aí está o vídeo.
1980 - René Arnoux vence sua primeira corrida na F1 (GP do Brasil)
Importante: é George Follmer, Follmer. Não confunda com Foreman, aquele pugilista que hoje vende grill na televisão. Embora também seja americano, este George aqui disputou a temporada de 1973 pela equipe Shadow, tendo conseguido um pódio como melhor resultado.
Já há algum tempo circulam boatos de que a Honda apresentará um carro pintado em verde para a temporada 2007, como modo de disseminar a consciência ecológica e a procupação constante da montadora em fazer carros "limpos".
Confesso que não levava fé nisso, achei que era pura bobagem de pré-temporada. Até ver esta foto tirada hoje, durante testes realizados por Jenson Button em Barcelona.
Repararam no cinto de segurança? Verde. Isso deve significar alguma coisa.
Outro detalhe a observar: a versão black do capacete do inglês. Provavelmente é temporária, apenas para combinar com o carro. Mas ficou bonita pacas.
Edit: Como bem observou o blogueiro André, o carro da Honda já tinha cintos verdes no GP do Brasil de 2006, como pode-se confirmar aqui. Logo, esta imagem não é nenhum indicativo de que o carro possa ser desta cor. Bola fora, mas mantive o post pela curiosidade.
Parece que o carro do ano passado foi para um spa. Embora a pintura não tenha mudado muito, a máquina parece ter ficado mais estreita, com linhas mais elegantes.
Também, depois do carro circense da Renault, acho que qualquer outra coisa vai parecer elegante na F1. O que acham?
1975 - José Carlos Pace vence o GP do Brasil, com Emerson em segundo.
Para quem não o conhece, David Purley é alguém que precisa sempre ser lembrado. Foi o piloto que protagonizou a cena mais humana e comovente da história da Fórmula 1 ao tentar resgatar, sem sucesso, seu colega Roger Williamson de um carro em chamas.
Williamson morreu, mas a imagem ficou eternizada. Mais tarde, Purley seria condecorado pela Rainha da Inglaterra por seu ato de bravura.
É quase unânime a idéia de que a pintura adotada pela Renault para o R27 é uma aberração. Excesso no uso das cores, mau posicionamento dos elementos, falta de contraste e baixa visibilidade dos patrocinadores são só algumas das críticas mais objetivas feitas.
Também podemos entrar na vereda do cromatismo, alegando que amarelo, laranja e branco não combinam em nenhum lugar do mundo. Só que neste caso, vira questão de gosto mesmo. Vai que no norte de Vanuatu esta combinação é entendida como refinada?
Mas o que mais impressiona, e que alguns amigos designers já me disseram quando pedi suas opiniões, é que as cores do banco ING (laranja, azul e branco) são excelentes para se trabalhar. O contraste entre o azul com o laranja é brilhante, transmite força, juventude, velocidade, modernidade. Todos os atributos que um carro de Fórmula 1 queria ter, mas que algum engravatado de visão limitada, confortavelmente sentado numa larga sala de reuniões no 45º andar de algum arranha-céu deve ter vetado por capricho, cuspindo a ordem: "A cor de nossa fábrica é o amarelo, então o carro será amarelo!".
O resultado foi essa desgraça que todos vimos e nem o próprio designer que a criou deve ter gostado do resultado. Deve estar andando na rua com um saco de papelão na cabeça, aposto.
Mas como aqui a gente pode tudo, o Blog do Capelli inventou rapidamente duas possibilidades para a Renault, fazendo um carro predominantemente laranja e outro predominantemente azul. Percebam como o resultado seria infinitamente melhor.
E isso que ainda que não foi estudado nenhum outro desenho ou grafismo, foi puramente mudança de cores. Não tenho a menor dúvida de que quem bolou aquele horror que foi apresentado ontem pensou em algo melhor. Mas parece que senso estético e decisões gerenciais nem sempre andam juntas. Agora só resta aos pilotos subirem ao pódio com sapatos gigantes e uma bola vermelha no nariz.
A galera do Fórum Downforce, que é normalmente hilária, se saiu com essa hoje. Mauricio Lelis e Paulão levantaram os personagens que serviram de inspiração para as equipes nas pinturas de seus carros para 2007.
O Roberto Souza me enviou ontem esta evolução da Ferrari, baseada na declaração de Mario Illien de que Kimi Raikkonen precisaria receber um tanque dos italianos para poder chegar ao final das corridas.
Como diria o mestre Silvio: "Bem bolado, bem bolado".
A Honda lança seu novo carro amanhã em Montmeló, enquanto a Red Bull faz o mesmo no dia seguinte. Porém, os dois bólidos foram para a pista hoje e um fotógrafo do site F1 Live flagrou. Veja abaixo o que será novidade nos próximos dias.
HONDA RA103
Com bico fino, o desenho do carro de Barrichello e Button lembra muito a questionada McLaren. Será que os japoneses copiaram certo?
Sobre as cores: o RA107 será apresentado amanhã assim mesmo, com pintura provisória em preto. As cores definitivas, que segundo Nick Fry serão surpreendentes, só aparecerão em fevereiro.
RED BULL RB3
Percebe-se que o fotógrafo estava cochilando e só pegou David Coulthard de costas, fazendo shakedown do novo carro. Não dá para ver muito, mas aparentemente a pintura não mudou e nota-se os retrovisores posicionados nas laterais do carro, tal qual na Ferrari e na Renault.
...até os capacetes dos pilotos da Renault. Tirando Fisichella, todo mundo está de casco novo. Acompanhe.
GIANCARLO FISICHELLA
O Fisico manteve-se fiel às tradições e não mudou o desenho. Resistiu à tentação, como praticamente ninguém tem feito em 2007.
HEIKKI KOVALAINEN
O rapaz é estreante na Fórmula 1, ainda não criou sua identidade nela, vá lá. Mas acho negativo começar a carreira mudando as cores e o desenho por causa do patrocinador. Desenho que, por sinal, ficou muito parecido com o de Kimi Raikkonen. Dados alguns vícios no traço, me arrisco a dizer que ambos trabalham com o mesmo designer.
NELSON ANGELO PIQUET
O capacete do Nelsinho, que eu achava belíssimo, foi destruído nesta versão ING. Tudo bem, laranja era a cor original do capacete do pai, até aceito esta desculpa. Mas o motivo da mudança a gente sabe que não é este. O gradiente do topo para a base é o que ficou pior. E o topo azul... já que não há mais o patrocinador iMode... precisava?
RICARDO ZONTA
Esse já tinha mudado no ano passado, como a evolução acima apresenta. O original tinha durado mais de seis anos. E agora, nova alteração, a mais radical.
Este é o espaço no qual Ivan Capelli fala sobre automobilismo e alguns pormenores do cotidiano, com seu ponto-de-vista bastante particular. Além disso, toda terça-feira, uma charge sobre automobilismo.
Jornalista, 30 anos, um chato que dá pitaco em quase tudo sobre automobilismo. Além de manter este blog, Capelli colabora com o site Grande Prêmio, escreve uma coluna mensal no GP Total e co-produz e co-apresenta o podcast Rádio GP.