quinta-feira, 29 de maio de 2008

PDSA é citado como modelo para o desenvolvimento na Câmara

Do site do Chico Bruno (link ao lado)

A disputa em torno da Terra Indígena Raposa Serra do Sol e a substituição do titular da pasta do Ministério do Meio Ambiente tem esquentado o debate em torno do modelo de desenvolvimento da Amazônia. Nesta quarta-feira, 27, o Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Amapá - PDSA - foi lembrado duas vezes. Uma, na audiência pública que ouviu o ministro Mangabeira Unger, Ministro Extraordinário de Assuntos Estratégicos do Brasil, e outra, no Plenário da Câmara dos Deputados. A defesa das "experiências locais para desenvolvimento com sustentabilidade sócio ambiental" foi feita pelo deputado federal José Genoino (PT/SP), que, nas duas vezes, citou o coordenador do PDSA, o governador do Amapá entre 1995 e 2001, João Alberto Capiberibe (foto).

"A Amazônia não existe sem um projeto nacional, e o projeto nacional não existe sem a Amazônia. Por isso que será muito importante o trabalho que o Ministro Mangabeira Unger executará à frente do PAS, assim como são importantes experiências locais. Quero aqui destacar a experiência do Governo do Amapá, do Governador João Alberto Rodrigues Capiberibe; da experiência do Acre, com Jorge Viana. São experiências marcantes naquela região que construíram alternativas concretas, vinculando os interesses econômicos e sociais com a preservação do meio ambiente", afirmou o deputado paulista.

O PDSA, implantado no Amapá entre 1995 e 2001, ficou conhecido internacionalmente como modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão das populações, o respeito às culturas tradicionais e o desenvolvimento econômico em harmonia com os biomas locais. São deste período os melhores indicadores sociais e econômicos do Amapá, apesar das transferências constitucionais serem três vezes menores do que as atuais. O estado desenvolveu-se mantendo toda sua cobertura vegetal, já que as atividades econômicas da floresta estavam baseadas na preservação dos biomas e na valorização das populações tradicionais.

Nenhum comentário: