Blog Econômico CDL Recife

Boletim Econômico Mensal

BOLETIM ECONÔMICO MENSAL  –  OUTUBRO DE 2015 

 

EXPECTATIVA PARA OUTUBRO DE 2015

brinquedo2Diante do atual cenário econômico brasileiro e das baixas vendas registradas no dia das crianças, a estimativa da CDL Recife é que, em outubro, o comércio varejista de Pernambuco finalize o mês com retração de 6% na vendagem, quando comparado ao mesmo período do ano passado.

O resultado esperado para o mês de outubro é reflexo do cenário da economia brasileira que tem se agravado devido ao crédito mais difícil, inflação elevada, juros altos. Fatores que diminuem o poder de compra do consumidor e elevam suas incertezas quanto ao futuro, fazendo com que tomem o cuidado de não comprometer suas rendas com novas dívidas.

Por essa razão, o dia das crianças esse ano ficou bem aquém do registrado ano passado. As vendas a prazo da data caíram em torno de 8,9% no contexto nacional, o pior resultado em seis anos. Os presentes comprados esse ano foram mais baratos e contemplaram brinquedos e roupas.

A expectativa é que, nas próximas semanas, a liberação do 13º salário, juntamente com a proximidade do fim do ano e as contratações temporárias aqueçam as vendas do setor.

PESQUISA MENSAL DO EMPREGO

empregoA taxa de desemprego na Região Metropolitana do Recife (RMR) registrou mais um mês de crescimento em agosto, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, a taxa de desemprego alcançou 9,8%, sem variação estatisticamente significativa na comparação mensal e aumento de 2,7 p.p. comparado ao mesmo período de 2014. Esse resultado é reflexo, principalmente, da redução do emprego privado com carteira que registrou redução de 7,4% em um ano, o que corresponde a -57 mil empregos.

Quanto aos empregados por setores, somente “Comércio” e “Educação, Saúde e Administração Pública” registraram crescimento do número de ocupados, 8,6% e 4,0%, respectivamente, na comparação anual. Já as atividades de “Indústria”, “Construção”, “Serviço Prestados à Empresas”, “Serviços Domésticos” e “Outros Serviços” apresentaram redução de -10,4%, -6,8%, -9,8%, -3,4% e -3,7% no número de ocupados na mesma base de comparação, nessa ordem. No quadro mensal, a maior baixa se concentrou no segmento de “Outros Serviços” que chegou a registrar -27 mil vagas.

O rendimento médio real dos trabalhadores empregados na RMR reduziu 2,1% no mês, ao alcançar R$1.572,70. Na comparação anual, a retração chegou a 5,5%. No entanto, no mês, os ganhos dos empregados na indústria chegaram a cair 11,1%. Em contrapartida, os militares ou funcionários públicos estatutários tiveram a renda elevada em  6,1% no mês.

A taxa de desocupação do País não variou no mês, mas cresceu 2,6 p.p. na comparação anual, ao atingir 7,6%. A renda média dos trabalhadores, a nível nacional, foi estimada em R$ 2.185,50, 3,5% menor que o apurado em agosto de 2014.

CRÉDITO E JUROS

As operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional cresceram em agosto. Segundo o Banco Central do Brasil (BCB), o volume das operações de crédito somou R$3.132 bilhões, o que representa aumento de 0,7% no mês e de 9,6% em doze meses. O resultado do mês tem influência dos acréscimos respectivos de 0,8% e 0,6% nas carteiras de pessoas físicas e pessoas jurídicas. Os empréstimos totais atingiram 54,6% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 52,9% em agosto de 2014.

Em relação à distribuição setorial do crédito, os financiamentos direcionados ao setor de “Serviços”, avançaram 0,5% no mês, totalizando R$831 bilhões. Desses, R$296 bilhões foram destinados ao Comércio, que registrou queda de 0,4%. Os empréstimos concedidos à “Indústria” somaram R$757 bilhões, ao avançarem  0,5%. Os financiamentos à “Agropecuária” apenas cresceram 0,3% sobre julho, ao alcançar R$23 bilhões. Os recursos destinados a outros setores somaram R$40 bilhões.

Na análise de crédito regional, que computa apenas as operações acima de R$1 mil, as maiores expansões ocorreram nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com saldos respectivos de R$1.680 bilhões (+0,9% no mês, +10,3% em doze meses), R$545 bilhões (+0,7% e +6,5%) e R$322 bilhões (+0,7% e +13,3%). Nas regiões Nordeste e Norte, as carteiras atingiram, respectivamente, R$397 bilhões (+0,5% e +9,3%) e R$116 bilhões (+0,3% e +7,5%).

A taxa média referencial de juros avançou 0,6 p.p., em agosto, alcançando 29,0% a.a.. Em doze meses, o aumento foi de 5,0 p.p. A taxa cobrada para pessoa física ficou em  36,9% a.a., após crescimento de 0,5 p.p. no mês e aumento de 5,5 p.p. em doze meses, com destaque para os aumentos em cheque especial (+6,3 p.p.), crédito pessoal não consignado (+3,4 p.p.) e cartão rotativo (+8,8 p.p.). Já a taxa usada nas operações com pessoa jurídica alcançou 20,3% a.a., com variações de 0,5 p.p. no mês e de 3,9 p.p.no ano, refletindo, principalmente, elevações no custo médio em capital de giro (+1,1 p.p.) e conta garantida (+0,7 p.p.).

 CAGED

CarteiradetrabalhoO número de empregados formais voltou a cair em Pernambuco no mês de agosto. No entanto, esse ritmo foi inferior ao registrado em julho. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no período, houve redução de 1.920 postos, com influência principal das baixas ocorridas no setor de Construção Civil e de Serviços. Assim, o total de empregos formalizados no Estado, este ano, já é 5,7% menor.

A Região Metropolitana do Recife (RMR) também apresentou saldo negativo de empregos formais em agosto. Os desligamentos somaram 29.027, enquanto as admissões totalizaram 25.254, gerando saldo de -3.773 pessoas com empregos, sob o regime de consolidação do trabalho (CLT). Os empregados formais no setor do comércio na RMR também registraram redução, com – 280 postos de trabalho.

A nível nacional ocorreu uma redução de 86.543, equivalente ao declínio de 0,21% em relação ao estoque do mês anterior. “Em julho, essa perda alcançou 157 mil postos, contra os 86 mil em agosto. Isso pode demonstrar uma recuperação do mercado de trabalho”, ressaltou o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. “Nós que geramos tantos empregos e fizemos  políticas de sucesso em relação ao trabalho, temos agora que ter capacidade de, num prazo não muito longo, criar políticas econômicas para que o país volte a gerar empregos”, frisou.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingiu novo recorde negativo pelo terceiro mês consecutivo. O indicador recuou 5,3% em setembro, alcançando 76,3 pontos. Para a FGV, a queda do ICC em setembro decorre da deterioração dos fatores que vêm determinando a piora das expectativas ao longo dos últimos 12 meses: enfraquecimento da atividade econômica, com reflexo crescente no mercado de trabalho, aceleração da inflação e aumento da incerteza. Para mudar esse cenário será necessária uma sucessão de boas notícias no ambiente econômico e da atenuação das tensões no ambiente político.

Em setembro, tanto o Índice da Situação Atual (ISA), quanto o Índice de Expectativas (IE) atingiram mínimo histórico para suas séries. O ISA caiu 6,0%, enquanto que o IE recuou 5,4%.

A percepção dos consumidores com relação à situação econômica atual atingiu recorde de baixa, ficando pela primeira vez abaixo dos 20 pontos. Somente 3,0% dos consumidores afirmam que a situação econômica está “boa”, enquanto 85,2% respondem estar “ruim”.

O indicador que mede a intenção de Compra de Duráveis para os próximos seis meses manteve a trajetória de queda dos últimos sete meses, ao cair de 68,6 pontos para 62,8 pontos. Apenas 9,3% dos consumidores brasileiros preveem comprar mais nos próximos seis meses, enquanto que 46,5% dizem que as compras serão menores que as realizadas nos seis meses anteriores.

 ÍNDICE DE CONFIANÇA DO COMÉRCIO

grafico-negativo-queda-©-thSeguindo a trajetória dos últimos meses, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) atingiu 82,6 pontos em setembro, chegando a quinta queda consecutiva,  conforme indicou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na análise anual, sem ajuste sazonal, a queda foi ainda mais acentuada: -23,6%. Já na comparação mensal, a queda foi de 4,1%.

Para a FGV,  a continuidade da queda da confiança do comércio sinaliza que, no terceiro trimestre de 2015, o PIB do setor deve recuar em relação ao período imediatamente anterior pela quarta vez consecutiva, algo que não ocorria desde 2002/2003. E a julgar pelo pessimismo captado pela Sondagem, não há, no momento, sinais de mudança de tendência para o último trimestre do ano. O setor reclama de fraqueza da demanda, escassez de crédito, custos financeiros elevados e da confiança extremamente baixa do consumidor.

A piora da percepção dos empresários sobre a situação atual foi o que mais influenciou a queda do ICOM no mês. O Índice da Situação Atual (ISA-COM), que retrata o grau de satisfação com a demanda, recuou 10,8%, chegando aos 50,4 pontos, o menor nível da série.

O Índice de Expectativa (IE-COM) voltou a recuar em setembro, após ter registrado elevação no mês anterior. O IE-COM caiu -0,9%, atingindo 114,7 pontos, o menor valor da série. O indicador, que mede o grau de otimismo em relação à evolução da situação dos negócios nos seis meses seguintes, caiu 1,9% em relação ao mês anterior, atingindo também o menor valor histórico, foi o que mais contribuiu para a queda.

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS      

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) alcançou mais um mínimo histórico em setembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A ICF caiu 2,4% em relação a agosto deste ano, enquanto na comparação com o mesmo período de 2014 houve forte queda de   34,5%. A ICF está há oito meses em valor mais baixo de toda a série histórica e permanece em nível menor do que 100,0 pontos, ou seja, abaixo da zona de indiferença, o que indica uma percepção de insatisfação com a situação atual.

O nível de confiança das famílias com ganhos de até dez salários mínimos, na comparação mensal, apresentou queda de 2,7%. A intenção de consumo das famílias com renda acima de dez salários mínimos também registrou queda (1,1%). No que se refere às regiões, o Norte do País apresentou a maior queda no mês, ao apresentar baixa de 4,8%. A menos desfavorável ocorreu na região Centro-Oeste, com queda de 0,1% no índice.

A pesquisa ainda indicou que o componente relacionado ao emprego caiu 1,4% em relação a agosto e 18,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado. 31,9% das famílias estão seguras em relação ao emprego, 29,4% estão iguais ao ano passado e   25% estão mais inseguras em relação aos seus empregos.

O componente que mede o nível de consumo atual caiu 41% nos últimos doze meses. 70% acreditam que o momento atual é ruim para o consumo de bens duráveis. Somente 22,5% das famílias julgam o momento atual como bom para compras de duráveis. O elevado custo do crédito e o alto nível de endividamento permanecem como os principais motivadores do enfraquecimento na intenção de compras a prazo.

 

BOLETIM ECONÔMICO MENSAL – AGOSTO DE 2015

EXPECTATIVA PARA AGOSTO DE 2015

Mesmo em um mês com uma importante data comemorativa para comércio, a CDL Recife estima diminuição no ritmo das vendas em agosto, reflexo do atual cenário de desaquecimento econômico.

Apesar do Dia dos Pais ser uma dasetabaixata que tradicionalmente aquece as vendas do varejo, este ano, dado o agravamento do contexto econômico do país, muitos consumidores decidiram não presentear ou diminuir o valor dos presentes. Assim, as vendas do período registraram retração de cerca de
11%, o pior resultado em seis anos.

O consumidor tem percebido que o seu poder de compra tem sido reduzido, seja em razão do desemprego ou da inflação, em níveis bastante elevados. Isso o força a reduzir seu nível de consumo e o deixa bem menos confiante sobre a melhora da situação econômica do Brasil. Além disso, a subida crescente dos juros torna a tomada de crédito mais onerosa, afetando meios de crédito facilitado, como juros cartão de crédito e cheque especial, que se tornam mais caros e desestimulam seu uso.

Esse cenário tem afetado diretamente o comércio, que vem percebendo as vendas declinarem nos últimos meses. Diante disso, a estimativa é de que ao fim do mês, o setor encerre o período com queda das vendas entre 10% e 11%.

PMC

O volume de vendas do comércio pernambucano ficou estável em junho. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com ajuste sazonal, o varejo do Estado registrou variação de 0,1% nas vendas de junho, ante maio. Já comparado a junho do ano passado, houve retração na ordem de 5,2%. Com esses resultados, o comércio pernambucano acumula queda de 4,3% no primeiro semestre de 2015.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de “veículos, motos, partes e peças” e de “material de construção”, amargou queda de 5,3% na comparação anual, reflexo do desempenho negativo dos segmentos que mais acumularam perdas: escritório, informática e comunicação; móveis e eletrodomésticos e tecidos, vestuário e calçados. Já na análise nacional, o setor registrou queda de 0,4% sobre maio, enquanto na análise anual houve decréscimo de 2,7%.

Com base nos índices de vendas em junho de 2014, estes foram os resultados do setor por segmento, em Pernambuco: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,4%); material de construção (1,9%); livros, jornais, revistas e papelaria (-3,5%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,2%); combustíveis e lubrificantes (-6,6%); veículos, motocicletas, partes e peças (-8,0%); tecidos, vestuário e calçados (-8,7%); móveis e eletrodomésticos (-15,1%) e escritório, informática e comunicação (-22,5%).

PESQUISA MENSAL DO EMPREGO

A taxa de desocupação na Região Metropolitana do Recife (RMR) ficou estatisticamente estável em junho, conforme
aponta a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, a taxa de desemprego alcançou 8,8%, com estabilidade em relação a maio e aumento de 2,6 p.p. comparado a junho de 2014.confia

Quanto aos empregados por setores, somente “Educação, Saúde e Administração Pública” registrou crescimento do número de ocupados, 8,4% na comparação anual. Já as atividades de “Indústria”, “Construção”, “Comércio”, “Serviço Prestados à Empresas”, “Serviços Domésticos” e “Outros Serviços” apresentaram redução de -3,8%, -7,4%, -8,7%, -1,5%, -1,7% e -6,8% no número de ocupados na mesma base de comparação, nessa ordem. Na comparação mensal, a maior baixa se concentrou no segmento de Construção que chegou a registrar -8 mil vagas.

O rendimento médio real dos trabalhadores empregados na RMR cresceu 2,2% no mês, ao alcançar R$1.629,40. Na comparação anual, houve leve incremento de 0,5%. No entanto, os ganhos dos empregados de “Serviços prestados às empresas” chegaram a cair 14,6%. E os que trabalham em “Outros Serviços” tiveram a renda reduzida em 4,6% no mês.

A taxa de desocupação do País também ficou estável no mês ao atingir 6,9%, sendo que, no comparado a junho de 2014, houve aumento no número de desocupados na ordem de 2,1 p.p. A renda média dos trabalhadores a nível nacional foi estimada em R$ 2.149,00.

CRÉDITO E JUROS

O volume das operações de crédito total, concedido por meio do Sistema Financeiro Nacional, registrou aumento em junho. De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), os empréstimos concedidos somaram R$3.102 bilhões, o que representa aumento de 0,6% no mês e de 9,8% em um ano.

Segundo o BCB, a evolução do mercado de crédito no primeiro semestre de 2015 evidencia a desaceleração nos segmentos livre e direcionado, em um cenário de elevação de taxas de juros e contenção da demanda por consumo e investimento. Assim, o resultado do mês tem influência dos acréscimos respectivos de 0,6% e 0,7% nas carteiras de pessoas jurídicas e de pessoas físicas. Os empréstimos totais atingiram 54,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 52,8% em junho de 2014.

Em relação à distribuição setorial do crédito, os financiamentos direcionados ao setor de “Serviços”, cresceram 0,9% no mês, totalizando R$826 bilhões, destes, R$302 bilhões foram destinados ao Comércio, que registrou alta de 2,0%, refletindo o crescimento na demanada no setor atacadista de combustíveis. Os empréstimos concedidos à “Indústria” somaram R$750 bilhões, ao avançarem 0,3%, com destaque para os serviços industriais de utilidade pública (eletricidade e gás). Os financiamentos à “Agropecuária” cresceram 1,6% sobre maio, ao alcançar R$24 bilhões. Os recursos destinados a outros setores somaram R$36 bilhões em junho.

A taxa média referencial de juros avançou 0,5 p.p. em junho alcançando 27,6% a.a.. Em doze meses, o aumento foi de 3,7p.p. A taxa cobrada para pessoa física ficou em 35,5% a.a., após crescimento de 0,7p.p. no mês e aumento de 4,1p.p. em doze meses. Já a taxa usada nas operações com pessoa jurídica permaneceu em 19,2% a.a., com variações de 0,4 no mês e de 2,9 p.p.no ano.

CAGED

Em junho, o mercado formal de emprego em Pernambuco voltou a sofrer perdas de postos de trabalho. Segundo o CarteiradetrabalhoCadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no período houve redução de 6.339 postos, com influência principal das baixas ocor
ridas no setor de Serviços e Construção Civil. Com esse resultado, a geração de empregos em Pernambuco no ano já é 4,95% menor.

Em linha com o apresentado pelo Estado, a Região Metropolitana do Recife (RMR) também apresentou saldo negativo de empregos formais em junho. Os desligamentos somaram 30.565, enquanto as admissões totalizaram 22.87, gerando saldo de -7.693 pessoas com empregos, sob o regime de consolidação do trabalho (CLT). Os empregados no setor do comércio na RMR também sofreram redução, ao registrarem saldo de – 950 postos de trabalho.

O mercado formal de trabalho brasileiro apresentou variação negativa de 0,27% em relação ao estoque do mês anterior, ao registrar redução de 111.199 postos de trabalho, no país inteiro. Esse resultado foi menor que o declínio ocorrido em maio. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, é preciso manter o otimismo quanto à recuperação da economia e dos postos de trabalho neste segundo semestre. “Apesar de ser mais um mês negativo, já podemos notar uma redução no ritmo das demissões. Isso será potencializado com a entrada do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), com a consolidação das medidas do ajuste fiscal e de investimentos com os previstos no Programa de Investimento em Logística (PIL), além do FGTS, que vai continuar financiando setores fundamentais como o da Construção Civil”, afirmou.

DÓLAR

A moeda americana seguiu movimento contrário ao apresentado em junho e fechou o mês em forte alta de 9,85%. A divisa americana iniciou o mês cotado a R$3,14 e no dia seguinte (02/07) atingiu a cotação mais baixa do período, R$3,09. Os pregões seguintes seguiram trajetória de valorização. Pressionado por preocupações em relação à situação fiscal e às turbulências políticas no Brasil e pelas incertezas sobre a intervenção do Banco Central, o dólar alcançou a maior cotação em doze anos, R$ 3,42 em 31/07.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

grafico-negativo-queda-©-thPela quarta vez, somente este ano, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingiu novo recorde negativo. O indicador recuou 2,3% em julho, alcançando 82,0 pontos. Para a FGV, a queda em 2015 vem sendo influenciada pela insatisfação e pessimismo em relação à economia e piora da situação financeira das famílias. Diante deste cenário, o consumidor retrai seu ímpeto para compras, diminuindo ainda mais as possibilidades de melhora do cenário atual. Entre junho e julho, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 5,2%, alcançando 71,2 pontos. Enquanto isso, o Índice de Expectativas (IE) caiu 2,4% e atingiu 86,5 pontos.

A percepção dos consumidores com a situação econômica atual voltou a piorar, alcançando o menor nível desde setembro de 2005. A parcela daqueles que julgam como boa a situação econômica local alcançou 5,1%, enquanto a proporção daqueles que avaliam como ruim atingiu de 82,7%, o maior nível da série. Apenas 12,2% dos consumidores consideram a situação como “normal”, nível mais baixo dos últimos 10 anos.

O indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis nos próximos seis meses foi o que registrou a maior queda esse mês, -3,5%. A parcela dos consumidores que projetam maiores gastos nos próximos meses passou de 13,3%, para 13,2%, já os que estimam diminuição, subiu de 41,1% para 43,5%.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO COMÉRCIO

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) registrou novamente o mais baixo nível da serie histórica, iniciada em março de 2010. Ao registrar queda de 1,0% entre junho e julho, o índice chegou a 89,8 pontos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na análise anual, sem ajuste sazonal, a queda foi ainda mais acentuada, -24,0%.

De acordo com a FGV, não há sinalização de melhora da atividade do setor para os próximos meses, de acordo com os resultados de julho da Sondagem do Comércio. De modo geral, os indicadores se mantêm em patamar historicamente baixo e as expectativas prosseguem piorando, em linha com o contexto de redução no nível de emprego e desaceleração do consumo doméstico.

A piora das perspectivas em relação aos próximos meses foi o que mais influenciou a queda do ICOM no mês. O Índice de Expectativa (IE-COM) recuou 4,6%, refletindo a diminuição do indicador que mede o grau de otimismo dos empresários em relação à evolução da situação nos seis meses seguintes.

O Índice da Situação Atual (ISA-COM), que retrata o grau de satisfação com a demanda, avançou em julho, ao crescer 6,3%. No entanto, a melhora deste indicador não foi geral. No Varejo Restrito, o ISA-COM recuou 1,0%. No Varejo Ampliado, que inclui Automóveis e Material de Construção, também houve queda de 0,5%. O único segmento a registrar melhora na percepção sobre a situação atual dos negócios foi o Atacado. Neste caso, houve alta de 14,8%, resultado que sucede duas quedas: 7,3% em maio e 7,2% em junho
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BOLETIM ECONÔMICO MENSAL – JULHO DE 2015

EXPECTATIVA PARA JULHO DE 2015
quedaEm um cenário de perda de fôlego da atividade econômica, a expectativa da CDL Recife para o mês de julho de 2015 é de que as vendas do comércio varejista de Pernambuco sejam 5% menores que o registrado no mesmo período do ano passado.

O agravamento do contexto econômico atual, com juros elevados, alta da inflação e desemprego, redução da massa salarial e do nível de confiança, diminuem fortemente o poder de compra do consumidor e o torna bem mais cauteloso na hora das compras ou na tomada de crédito. Esse cenário tem afetado diretamente o comércio, que tem visto as vendas declinarem nos últimos meses.

Além disso, no mês de julho, a região metropolitana do Recife sofreu com as fortes chuvas que atingiram a região e a greve dos rodoviários que impossibilitaram os consumidores de chegarem aos centros de compra. Assim, a estimativa é de que ao fim do mês, o setor encerre o período com queda nas vendas.

PESQUISA MENSAL DO EMPREGO
A taxa de desocupação na Região Metropolitana do Recife (RMR) ficou estável em maio conforme aponta a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, a taxa de desemprego alcançou 8,5%, com estabilidade em relação a abril e aumento de 1,3 p.p. comparado a maio de 2014.

Quanto aos empregados por setores, somente “Indústria”, “Educação, Saúde e Administração Pública” e “Outros Serviços” registram crescimento do número de ocupados na ordem de 0,8%, 5,3% e 7,5%, respectivamente, na comparação anual. Já as atividades de “Construção”, “Comércio”, “Serviço Prestados à Empresas” e “Serviços Domésticos” apresentaram redução de 10,1%, 11,5%, 4,9% e 2,9% no número de ocupados na mesma base de comparação, nessa ordem. Na comparação mensal, a maior baixa se concentrou no segmento de Comércio que chegou a registrar -43 mil vagas.

O rendimento médio real dos trabalhadores empregados na RMR caiu 1,0% em relação a maio, ao alcançar R$1.580,20. Na comparação anual, a queda da renda chegou a 2,7%. Além disso, os ganhos dos empregados de Serviços prestados às empresas chegaram a cair 11,3%. No entanto, o rendimento dos que trabalham na Construção registrou elevação de 12,9% no mês.

A taxa de desocupação do País também ficou estável no mês ao atingir 6,7%, sendo que, no comparado a maio de 2014, houve aumento no número de desocupados na ordem de 1,8 p.p. A receita média dos trabalhadores a nível nacional foi estimada em R$ 2.177,10.

CRÉDITO E JUROS
juros cheque especialO crédito total concedido por meio do Sistema Financeiro Nacional cresceu em maio. De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), o volume das operações de crédito somou R$3.081 bilhões, o que representa aumento de 0,7% no mês e de 10,1% em um ano. Reflexo dos acréscimos respectivos de 0,8% e 0,6% nas carteiras de pessoas jurídicas e de pessoas físicas. Os empréstimos totais atingiram 54,4% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 52,5% em maio de 2014.

Em relação à distribuição setorial do crédito, os financiamentos direcionados ao setor de “Serviços”, cresceram 0,8% no mês, totalizando R$818 bilhões, destes, R$296 bilhões foram destinados ao Comércio, que registrou queda de 0,5% na demanda por recursos, refletindo retração no comércio atacadista e de veículos. Os empréstimos concedidos à “Indústria” somaram R$748 bilhões, ao avançarem 0,7%, com destaque para segmentos da indústria de transformação. Os financiamentos à “Agropecuária” declinaram 0,2% sobre abril, ao alcançar R$23 bilhões. Os recursos destinados a outros setores somaram R$36 bilhões em maio.

A taxa média referencial de juros avançou em maio alcançando 27,1% a.a., com aumento de 0,6 p.p. no mês e aumento de 3,0p.p. em doze meses. A taxa cobrada para pessoa física ficou em 34,8% a.a., após crescimento de 0,8p.p. no mês e aumento de 3,5p.p. em doze meses. Já a taxa usada nas operações com pessoa jurídica permaneceu em 18,9% a.a., com variações de 0,4 no mês e de 2,0 p.p.no ano.

CAGED
O mercado formal de emprego pernambucano registrou mais um mês de perdas de postos de trabalho em maio. DSC06297Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no período, houve redução de 7.303 postos, com influência principal das baixas ocorridas no setor de Serviços e Construção Civil. Com esse resultado, a geração de empregos em Pernambuco, no ano, já é 4,53% menor.
A Região Metropolitana do Recife (RMR) também apresentou saldo negativo de empregos formais em maio. Os desligamentos foram na ordem de 31.502, enquanto as admissões totalizaram 24.890, gerando saldo de -6.612 pessoas com empregos sob o regime de consolidação do trabalho (CLT). Os empregados do comércio na RMR também sofreram redução, ao registrarem saldo de – 372 postos de trabalho.

O mercado formal de trabalho brasileiro acumulou uma perda de 243.9 mil vagas em 2015, saldo das 8.509.494 demissões no mesmo período. No mês de maio, o saldo negativo chegou a 115.599 vagas perdidas. O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, espera que os ajustes na economia anunciados recentemente retomem o ritmo de crescimento e o país consiga gerar mais empregos. “Nos últimos 12 anos, foram criados 21 milhões de postos de trabalho, porém é preciso ajustar a economia para que possamos continuar gerando vagas formais”, comentou.

DÓLAR
No movimento contrário ao registrado em maio, o dólar chegou a acumular queda de 2,44% em junho. A divisa americana iniciou o mês estimada em R$3,17, em sua cotação mais alta do período. Os pregões seguintes tiveram trajetória de baixas até alcançar a menor cotação do período, R$ 3,05, em 17/06. No entanto, ao fim do mês, a moeda havia atingido R$3,10. No ano, há valorização acumulada de 19,09%.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
setabaixoO Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), alcançou o segundo menor nível da história. O indicador recuou 1,4% em junho, alcançando 83,9 pontos. Para a FGV, o resultado do ICC retrata um consumidor preocupado com a situação econômica geral e da família, tendo a inflação como principal vilã, seguida pelo mercado de trabalho. O resultado reflete insatisfação com a situação presente e a ausência, até o momento, de sinais de reversão da fase negativa no curto prazo.

Em junho, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 5,1%, ao alcançar 75,1 pontos. Enquanto o Índice de Expectativas (IE) apresentou leve avanço, ao variar 0,2% e atingir 88,6 pontos.

Após dois meses de relativa estabilidade, a percepção dos consumidores com a situação econômica atual voltou a piorar. A parcela daqueles que julgam como boa a situação atual alcançou apenas 4,2% em maio, enquanto a proporção daqueles que avaliam como ruim atingiu 79,1%, o maior nível da série.

Apesar de se manter em nível muito baixo historicamente, as expectativas quanto a situação econômica futura apresentaram melhora pelo quarto mês consecutivo. A parcela dos consumidores que acreditam que a situação econômica melhorará nos próximos seis meses passou de 17,1%, para 18,1%, já os que esperam piora, diminuiu de 39,9%, para 39,0%. Este foi o 17º mês em que são registrados mais consumidores pessimistas que otimistas com o rumo da economia nos seis meses seguintes. Antes deste período, iniciado em fevereiro do ano passado, o recorde havia sido de apenas seis meses, entre outubro de 2008 e março de 2009.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO COMÉRCIO
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) alcançou o menor nível da serie histórica iniciada em março de 2010, ao registrar queda de 1,4% entre maio e junho e chegando a 90,7 pontos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na análise anual, sem ajuste sazonal, a queda foi ainda mais acentuada, -20,4%.

De acordo com a FGV, o nível recorde negativo da confiança do comércio em junho reforça a percepção de forte desaquecimento do nível de atividade econômica no segundo trimestre de 2015. Em relação aos meses seguintes, a piora das expectativas sustenta um cenário ainda fraco para o setor no terceiro trimestre.

A percepção negativa das empresas sobre o momento atual foi o que mais influenciou a queda do ICOM no mês. O Índice da Situação Atual (ISA-COM), que retrata o grau de satisfação com a demanda, recuou 2,4%, atingindo o mínimo histórico de 60,2 pontos.

Após dois meses consecutivos de elevação, o Índice de Expectativa (IE-COM), voltou a recuar entre maio e junho, -1,0%. A queda do otimismo em relação aos negócios nos seis meses seguintes foi o indicador que mais contribuiu para esse resultado.

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS (ICF)ICF
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) voltou a registrar queda no mês de julho, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A ICF caiu 5,3% quando confrontada a junho deste ano, enquanto na comparação com julho de 2014, a queda foi ainda maior: -27,9%. Todos os quesitos estão nos menores valores de suas séries.

A intenção de consumo está cada vez mais cautelosa, visto que a renda familiar está cada vez mais comprometida. Isso se deve ao fato de a inflação oficial alcançar 0,79% em junho, ante 0,74% em maio, passando a ser a maior taxa para o mês desde 1996.

Em termos de impacto, tanto em 2015 quanto nos últimos 12 meses, três grupos dominaram: alimentação e bebidas, habitação e transporte. Eles foram responsáveis por 71% do IPCA, ou seja, os principais itens do orçamento das famílias foram intensamente afetados.

O índice permanece em nível menor do que 100,0 pontos, ou seja, ficou abaixo da zona de indiferença, o que indica uma percepção de insatisfação com a situação atual.

O nível de confiança das famílias com ganhos de até dez salários mínimos, na comparação mensal, apresentou queda de 5,1%. A intenção de consumo das famílias com renda acima de dez salários mínimos também registrou queda (6,5%). No que se refere às regiões, o Centro-Oeste do País teve a maior queda no mês, ao relatar baixa de 7,9%. A menos desfavorável ocorreu na região Norte, com aumento de 0,2% no índice.

A pesquisa ainda indicou que o componente relacionado ao emprego atual também apresentou queda, ao recuar 2,9% em relação a junho e 13,5% na comparação com mesmo período do ano passado. 35,2% das famílias se sentem mais seguras em relação ao emprego atual, 27,7% se sentem iguais ao ano passado e 23,4% estão mais inseguros.

O componente Nível de Consumo Atual caiu 4,4%, em relação ao mês anterior. A maior parte das famílias declarou estar com o nível de consumo menor ao do ano passado (51,5%), revelando pequena elevação em relação ao mês anterior, quando esse número era de 49,1%.

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BOLETIM ECONÔMICO MENSAL – JUNHO DE 2015

EXPECTATIVA PARA JUNHO DE 2015

sjsiteMesmo em um mês caracterizado por várias datas comemorativas, a estimativa da CDL Recife para junho é que as vendas do comércio varejista de Pernambuco registrem uma queda de 4%, em relação ao mesmo período do ano passado.

As datas tradicionais desta época do ano, dia dos namorados e as festividades do São João, sempre foram muito importantes para o calendário do varejo no Estado, pois alavancam as vendas. No entanto, o primeiro semestre de 2015 tem sido marcado por um cenário interno bem difícil para a economia brasileira, o que afeta diretamente a decisão de consumo da população.

A piora dos indicadores macroeconômicos, como alta dos juros, crescimento da inflação e desemprego, queda da massa salarial e do nível de confiança, tornam os consumidores bem mais cautelosos na hora das compras. No entanto, espera-se que os setores de artigos de vestuário, calçados, acessórios, perfumaria, cosméticos e eletroeletrônicos, que englobam os itens mais procurados nesse período, apresentem típico aquecimento das vendas, mesmo que o ticket médio de compra seja inferior ao registrado no ano passado.

PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO

PMC

O varejo pernambucano ficou estável em março. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio varejista do Estado não apresentou variação quando comparado ao mesmo período de 2014. Já na comparação com fevereiro, com ajuste sazonal, houve retração de vendas na ordem de 2,9%. Com esse resultado, o comércio pernambucano acumula queda de 1,2% em 2015.

Já o comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de “veículos, motos, partes e peças” e de “material de construção”, registrou crescimento de vendas em março: 1,9% na comparação anual, reflexo do desempenho positivo do setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. Já na análise nacional, o setor registrou queda de 0,9% sobre fevereiro passado, enquanto na análise anual houve acréscimo de 0,4%.

Com base nos resultados das vendas de março do ano passado, estes foram os desempenhos das atividades analisadas pela pesquisa na comparação anual em Pernambuco: outros artigos de uso pessoal e doméstico (22,2%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (15,9%); veículos, motocicletas, partes e peças (6,8%); tecidos, vestuário e calçados (3,9%); escritório, informática e comunicação (3,5%); material de construção (0,8%); combustíveis e lubrificantes (-2,2%); móveis e eletrodomésticos (-6,0%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,0%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-20,6%).

PESQUISA MENSAL DO EMPREGO

A taxa de desocupação na Região Metropolitana do Recife (RMR) ficou estável em abril, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, a taxa de desemprego alcançou 7,8%, com estabilidade, em relação a março, e aumento de 1,5 p.p., comparado a abril de 2014.

Quanto aos empregados por setores, somente “Indústria”, “Educação, Saúde e Administração Pública” e “Outros Serviços” registram crescimento do número de ocupados na ordem de 4,5%, 2,8% e 9,8%, respectivamente, na comparação anual. Já as atividades de “Construção”, “Comércio”, “Serviço Prestados à Empresas” e “Serviços Domésticos” apresentaram redução de 12,8%, 5,5%, 5,8% e 8,9% no número de ocupados na mesma base de comparação, nessa ordem. No entanto, na comparação mensal, a maior baixa se concentrou no segmento de Serviços prestados a empresas que chegou a registrar -18 mil vagas.

De março para abril de 2015, o rendimento médio real dos trabalhadores empregados na RMR caiu 4,9%, ao alcançar R$1.573,40. Entretanto, os ganhos dos empregados de Outros Serviços chegaram a cair 10,6%. Já o rendimento dos que trabalham nos Serviços prestados a empresas registrou pequena elevação de 0,6% no mês.

A taxa de desocupação do País também ficou estável no mês ao atingir 6,4%, sendo que no comparado a abril de 2014, houve aumento no número de desocupados na ordem de 1,5 p.p. O rendimento médio dos trabalhadores a nível nacional foi estimado em R$ 2.138,50.
CRÉDITO E JUROS

juros cheque especialO total de crédito concedido por meio do Sistema Financeiro Nacional cresceu pouco em abril. De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), o volume das operações de crédito somou R$3.061 bilhões, o que representa crescimento de apenas 0,1% no mês e de 10,5% em um ano. Isso pode ser explicado pelo reflexo do acréscimo de 0,6% na carteira de pessoa física – que por sua vez foi influenciado pela expansão dos financiamentos imobiliários e do crédito pessoal –, e pelo recuou de 0,4% nas operações de pessoas jurídicas, condicionado efeito da apreciação cambial nas carteiras referenciadas em moedas estrangeiras. Os empréstimos totais alcançaram 54,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 52,3% em abril de 2014.

Em relação à distribuição setorial do crédito, os financiamentos direcionados ao setor de “Serviços”, recuaram 0,2% no mês, totalizando R$812 bilhões, destes, R$298 bilhões foram destinados ao Comércio, que registrou crescimento de 0,3% na demanda por recursos. Os empréstimos concedidos à “Indústria” somaram R$743 bilhões, ao recuarem 0,3%.

Os financiamentos à “Agropecuária” também recuaram em abril, ao alcançar R$24 bilhões. Os recursos destinados a outros setores totalizaram R$34 bilhões em abril.

A taxa média referencial de juros avançou em abril, alcançando 26,6% a.a., com aumento de 0,5 p.p. no mês e aumento de 2,5 p.p. em doze meses. A taxa cobrada para pessoa física ficou em 33,9% a.a., após crescimento de 0,7p.p. no mês e aumento de 2.8 p.p. em doze meses. Já a taxa usada nas operações com pessoa jurídica permaneceu em 18,5% a.a., registrando elevação de 0,5 p.p. no mês e de 1,9 p.p. no ano.

CAGED

Em abril, o mercado formal de emprego pernambucano foi o que mais sofreu perdas de postos de trabalho. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no período, houve redução de 20.154 postos, com influência principal das baixas ocorridas no setor de Indústria de Produtos Alimentícios e Construção Civil. Com esse resultado, a geração de empregos em Pernambuco, no ano, já é 4,05% menor.

Em linha com o apresentado pelo Estado, a Região Metropolitana do Recife (RMR) também apresentou saldo negativo de empregos formais em abril. Os desligamentos foram na ordem de 37.433, enquanto as admissões totalizaram 27.383, gerando saldo de -10.050 pessoas com empregos, sob o regime de consolidação do trabalho (CLT). Os empregados no setor do comércio na RMR também sofreram redução, ao registrarem saldo de – 977 postos de trabalho.

O mercado formal de trabalho brasileiro apresentou redução de 97.828 postos de trabalho. Mesmo com esse número, o país gerou 5,1 milhões postos de emprego formal desde 2011 e nos últimos 12 anos foram acrescidos 20.5 milhões de postos de trabalho. Segundo o Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o país vive uma crise política e não econômica, e a campanha para gerar na opinião pública uma percepção de grave crise afeta as empresas, que ficam num compasso de espera. “Quem pretende empreender, desiste e não contrata, o que se reflete no mercado de trabalho”, explicou.

DÓLAR

cambio

Revertendo o movimento de declínio registrado em abril, em maio, a moeda americana chegou a acumular alta de 5,76%. A divisa americana iniciou o mês cotado a R$3,08,seguiu apresentando quedas sucessivas até alcançar R$2,98, a menor cotação do mês em 08/05. Mas os pregões posteriores seguiram direção contrária e passaram a fechar em alta. Assim, ao fim do mês, o dólar atingiu a maior cotação do período, R$3,18 em 29/05. No ano, há valorização acumulada de 19,88%.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), não conseguiu manter a evolução positiva que apresentou no mês passado e terminou maio em queda. O indicador recuou 0,6% entre abril e maio, alcançando 85,1 pontos. Este movimento foi determinado pela diminuição da satisfação com a situação presente, principalmente, no que se refere à situação financeira das famílias. A avaliação desfavorável da situação financeira familiar está relacionada à piora do mercado de trabalho, aceleração da inflação e aumento do nível de endividamento dos consumidores. A confiança do consumidor permanece em nível extremamente baixo em termos históricos.

No mês, houve piora da percepção sobre a situação atual e certa estabilidade em relação à expectativa sobre os próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,5%, ao alcançar 79,1 pontos. Enquanto o Índice de Expectativas (IE) variou 0,3%, atingindo 88,4 pontos.

O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira atual foi o que mais influenciou a queda do ICC. A parcela daqueles que julgam como boa a situação atual passou de 16,2% em abril para 16,8% em maio, enquanto a proporção daqueles que avaliam como ruim aumentou de 17,0% para 18,5%.

As expectativas quanto à situação econômica futura também pioraram. O indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis nos próximos seis meses atingiu o menor nível desde 2009. A parcela dos consumidores que pretendem comprar mais passou de 12,6% em abril para 13,1% em maio, já os que planejam comprar menos aumentou de 39,5% para 40,8%.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO COMÉRCIO

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) registrou leve recuou de 0,3% entre abril e maio, alcançando de 92 pontos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No entanto, na análise anual, houve forte queda de 20,6%.

De acordo com a FGV, os resultados da Sondagem do Comércio de maio sugere que o setor vem avaliando de forma extremamente desfavorável o nível de atividade do segundo trimestre de 2015, mas começa a vislumbrar, gradualmente, alguma perspectiva de melhora no ambiente de negócios ao longo dos próximos meses.

Influenciado pela alta do indicador que mede o grau de otimismo dos empresários em relação à evolução da situação dos negócios nos seis meses seguintes, que subiu 4,5%, o Índice de Expectativa (IE-COM) avançou 4,1% em maio.

Já o Índice de Situação Atual (ISA-COM) registrou queda, pelo quarto mês consecutivo, de -7,9% em maio e alcançou 61,8 pontos, atingindo novo mínimo histórico. Ainda assim, dos 17 segmentos do comércio monitorados pela Sondagem, 11 registraram baixa em maio.

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS (ICF)

icf2A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) reforçou a queda registrada no mês passado e alcançou mais uma vez o menor nível da série histórica em maio, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A ICF caiu 6,3% comparada a abril deste ano, enquanto na comparação a maio de 2014, a queda foi ainda maior: 21,2%. Todos os quesitos estão nos menores valores de suas séries.

O índice atingiu, pela primeira vez, um nível menor que 100,0 pontos, ou seja, ficou abaixo da zona de indiferença, o que indica uma percepção de insatisfação com a situação atual.

O nível de confiança das famílias com ganhos de até dez salários mínimos, na comparação mensal, apresentou queda de 6,4%. A intenção de consumo das famílias com renda acima de dez salários mínimos também registrou queda (6,1%). No que se refere às regiões, o Sudeste do País apresentou a maior queda no mês, ao apresentar baixa de 9,2%. A menos desfavorável ocorreu na região Centro-Oeste, com queda de 0,3% no índice.

A pesquisa ainda indicou que o componente relacionado ao emprego atual também apresentou queda, ao recuar 3,4% em relação a abril e 10,8% na comparação com mesmo período do ano passado. 37,2% das famílias se sentem mais seguras em relação ao emprego atual, 29,0% se sentem iguais ao ano passado e 19,5% estão mais inseguros.

O componente Nível de Consumo Atual caiu 7,4%, em relação ao mês anterior. A maior parte das famílias declarou estar com o nível de consumo menor que no ano passado (46,8%), revelando pequena elevação em relação ao mês anterior, quando esse número era de 43,3%.

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BOLETIM ECONÔMICO MENSAL – MAIO DE 2015

 

EXPECTATIVA PARA MAIO DE 2015

 mamaeDevido ao atual cenário econômico e a baixa movimentação do comércio no período do dia das mães, a expectativa da CDL Recife para o mês de maio é que haja uma retração nas vendas do segmento varejista de Pernambuco. Dessa forma, estima-se que o saldo seja 2,8% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.

Embora esta época seja tradicionalmente marcada pelo aquecimento das vendas, os consumidores têm se mostrado mais cautelosos na hora de comprar os presentes do dia das mães. A justificativa para este comportamento pode estar nas altas taxas de juros, além da elevação do nível geral de preços, nível de confiança em baixa e queda da massa salarial.

Ainda assim, os setores de artigos de vestuário, calçados, acessórios, perfumaria e eletroeletrônicos, que englobam os itens mais procurados nesse período, apresentaram típico aquecimento das vendas. Tendo isso em vista, a expectativa é que com a aproximação do dia dos namorados e São João as vendas nos próximos dias as vendas possam ganhar um novo fôlego.

PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO

As vendas do comércio varejista de Pernambuco caíram em fevereiro, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O varejo do Estado sofreu uma queda de 4,1% quando confrontado com o mesmo período de 2014. Na comparação com janeiro, com ajuste sazonal, houve pequena elevação das vendas na ordem de 0,4%.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de “veículos, motos, partes e peças” e de “material de construção”, também registrou desempenho negativo em fevereiro: redução de 7,9% na comparação anual. Na análise nacional, o setor registrou queda de 0,1% sobre janeiro, enquanto na análise anual houve redução de 3,1%.

Com base nos resultados das vendas de fevereiro do ano passado, estes foram os desempenhos das atividades analisadas pela pesquisa na comparação anual em Pernambuco: livros, jornais, revistas e papelaria (25,3%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,3%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,8%); combustíveis e lubrificantes (-1,3%); móveis e eletrodomésticos (-6,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-7,7%); tecidos, vestuário e calçados (-10,3%); veículos, motocicletas, partes e peças (-13,4%); material de construção (-18,7%) e  escritório, informática e comunicação (-32,0%).

 

PESQUISA MENSAL DO EMPREGO

Full body isolated portrait of young business manA taxa de desocupação na Região Metropolitana do Recife (RMR) cresceu em março, conforme mostra a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, a taxa de desemprego alcançou 8,1%, registrando crescimento de 1,1 p.p, comparado a fevereiro e de 2,6 p.p., em relação a março de 2014.

Quanto aos empregados por setores, “Indústria”, “Serviço Prestados à Empresas”, “Educação, Saúde e Administração Pública” e “Outros Serviços” registram crescimento do número de ocupados na ordem de 1,0%, 1,7%, 4,1% e 11,2%, respectivamente, na comparação anual. Já as atividades de “Construção”, “Serviços Domésticos” e “Comércio” apresentaram redução de -10,8%, -1,0% e -7,1% no número de ocupados na mesma base de comparação, nessa ordem. Enquanto em fevereiro, a maior baixa se concentrou no segmento do comércio, que chegou a registrar -38 mil vagas.

De fevereiro para março de 2015, o rendimento médio real dos trabalhadores empregados na RMR caiu 1,4%. Em um ano, houve aumento de 2,2%. Assim, o rendimento médio real desses trabalhadores alcançou R$1.605,06. No entanto, os ganhos dos empregados da Educação, Saúde e Administração Pública cresceram 3,1% no mês. Já o rendimento dos que trabalham nos Serviços Prestações caiu 15,9% no mês.

Já a taxa de desocupação do País atingiu 6,2%, registrando aumento de 0,3 p.p., comparado a fevereiro e de 1,2 p.p. na comparação anual. O rendimento médio dos trabalhadores a nível nacional foi estimado em R$ 2.134,60.

CRÉDITO E JUROS

O total de crédito concedido por meio do Sistema Financeiro Nacional aumentou o ritmo de expansão em março. De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), o volume das operações de crédito somou R$3.060 bilhões, o que representa crescimento de 1,2% no mês e de 11,2% em um ano. Reflexo dos acréscimos respectivos de 1,6% e 0,8% nas carteiras de pessoas jurídicas e físicas, influenciados pela recuperação sazonal da demanda de crédito pelas empresas, além do maior número de dias úteis em março. Os empréstimos totais alcançaram 54,8% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 52,2% em março de 2014.

Em relação à distribuição setorial do crédito, os financiamentos direcionados ao setor de “Serviços” cresceram 1,7% no mês, totalizando R$814 bilhões, destes, R$296 bilhões foram destinados ao Comércio, que registrou crescimento de 1,0% na demanda por recursos. Os empréstimos concedidos à “Indústria” somaram R$745 bilhões, ao avançarem 1,0%. Os financiamentos à “Agropecuária” também registraram expansão de 3,5% sobre fevereiro, ao alcançar R$24 bilhões. Os recursos destinados a outros setores somaram R$37 bilhões em março.

A taxa média referencial de juros avançou em março, alcançando 25,8% a.a., com aumento de 0,2 p.p. no mês e aumento de 1,7 p.p. em doze meses. A taxa cobrada para pessoa física ficou em 33,2% a.a., após crescimento de 0,4p.p. no mês e aumento de 1.8 p.p. em doze meses. Já a taxa usada nas operações com pessoa jurídica, permaneceu em 18,1% a.a., registrando estabilidade no mês e aumento de 1,5 p.p. no ano.

CAGED

DSC06297O mercado formal de empregos em Pernambuco registrou mais um mês de saldo negativo, em março. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no período houve redução de 11.862 postos, com influência principal das baixas ocorridas no setor de Indústria de Produtos Alimentícios e Construção Civil. Com esse resultado, a geração de empregos em Pernambuco no ano é 2,5% menor.

A Região Metropolitana do Recife (RMR) também apresentou saldo negativo de empregos formais em março. Os desligamentos somaram 34.116, enquanto as admissões totalizaram 28.305, gerando saldo de -5.811 pessoas com empregos, sob o regime de consolidação do trabalho (CLT). Os empregados no setor do comércio na RMR também sofreram redução, ao registrarem saldo de – 530 postos de trabalho.

Em âmbito nacional, o mercado formal de trabalho gerou, em março, 19.282 empregos com carteira assinada, um crescimento de 0,05% em relação ao estoque do mês anterior. O crescimento, segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, ressalta o reaquecimento do mercado de trabalho, que voltou a gerar vagas após 3 meses consecutivos de queda. A expectativa, segundo o ministro é que em abril essa trajetória continue e o mercado siga nessa tendência de crescimento e reverta o quadro negativo dos dois primeiros meses do ano. “Tivemos um janeiro negativo, um fevereiro que estabilizou e em março já geramos emprego. A expectativa é de um abril ainda melhor”, avaliou.

 

DÓLAR

dinheiroDiferentemente de março, mês em que a moeda americana chegou a alcançar R$ 3,30 e acumulou alta de mais de 11%, em maio, o dólar reverteu o movimento. A divisa americana iniciou o mês em sua cotação mais alta, valendo R$3,17, seguiu apresentando quedas sucessivas até alcançar R$2,92, o menor preço do mês. Ao fim do período, a moeda americana encerrava o mês registrando queda de 5,61%. No entanto, no ano, ainda há valorização acumulada de 13,33%.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

Pela primeira vez no ano, houve crescimento do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador avançou 3,3% entre março e abril, alcançando 85,6 pontos. Para a FGV, a primeira alta do ICC no ano é uma boa notícia, mas insuficiente para se caracterizar como uma mudança de tendência. A média móvel trimestral do índice continua em queda e o avanço de abril atingiu apenas duas das quatro faixas de renda monitoradas. O resultado sucede três recuos consecutivos no início do ano, quando o índice acumulou perdas de 13,8%. A confiança do consumidor continua em nível extremamente baixo em termos históricos.

No mês, houve melhora tanto da percepção sobre a situação atual quanto da expectativa sobre os próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) cresceu 3,3%, ao alcançar 80,3 pontos. Enquanto o Índice de Expectativas (IE) variou 2,7%, ao atingir 88,1 pontos.

O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica atua foi o que mais influenciou a melhora do ISA. A parcela daqueles que julgam como boa a situação atual passou de 4,5% em março, para 5,7% em abril, enquanto a proporção daqueles que avaliam como ruim diminuiu de 77,6% para 76,1%.

As expectativas quanto à situação econômica futura também melhoraram ao registrarem crescimento de 9,7% e atingirem 77,0 pontos. A parcela dos consumidores que acreditam que a situação econômica melhorará nos próximos seis meses passou de 15,7%, para 18,5%, já os que esperam piora diminuiu de 45,5%, para 41,5%.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO COMÉRCIO

setaApós cinco quedas consecutivas, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) voltou a registrar crescimento entre março e abril, ao avançar 0,4%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No entanto, na análise anual, houve forte queda de 22,4%.

De acordo com a FGV, a discreta alta do ICOM em abril foi determinada pela melhora das expectativas em relação à evolução dos negócios nos meses seguintes. A diminuição do pessimismo foi, no entanto, insuficiente para alterar a tendência do Indicador, que mede a intenção de contratações pelo setor, o qual continua em queda e sinalizando diminuição de ofertas de emprego.

A melhora das expectativas foi o que mais influenciou o avanço do ICOM no mês. O Índice de Expectativa (IE-COM) avançou 1,9%, atingindo 117,3 pontos, sob influência, principalmente, da melhora do indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que avançou 2,6% em relação ao mês anterior. No entanto, o indicador que mede o ímpeto de contratações pelo setor recuou em abril pelo quinto mês consecutivo, em 2,5%, atingindo 91,4 pontos, o menor valor da série histórica.

Já o Índice de Situação Atual  (ISA-COM) registrou queda, pelo terceiro mês consecutivo, de -2,0% em abril e alcançou 67,5 pontos, atingindo novo mínimo histórico. Ainda assim, dos 17 segmentos do comércio monitorados pela Sondagem, 11 registraram alta em abril.

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS (ICF)

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) renovou o piso e alcançou mais uma vez o menor nível da série histórica em abril, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A ICF caiu 6,9% comparada a março deste ano, enquanto na comparação a abril de 2014, a queda foi ainda maior: -17,8%. Todos os quesitos estão nos menores valores de suas séries.

O nível geral dos preços continua afetando a ICF e a inflação oficial medida pelo IPCA, que reflete as principais onerações no orçamento das famílias, ficou em 1,32%, em março. Com o realinhamento das tarifas e a pressão de alimentos, desde janeiro, a taxa segue em alta. Dificuldades na safra, aumento do dólar e pressão de custos com energia elétrica também contribuíram para a elevação da taxa. No entanto, apesar do recuo, o índice permanece acima da zona de indiferença (100,0 pontos), indicando nível ainda favorável.

O nível de confiança das famílias com ganhos de até dez salários mínimos, na comparação mensal, apresentou queda de 6,4%. A intenção de consumo das famílias com renda acima de dez salários mínimos também registrou queda (9,0%). No que se refere às regiões, o Sudeste do País apresentou a maior queda no mês, ao apresentar baixa de 8,5%. A menos desfavorável ocorreu na região Centro-Oeste, com queda de 4,7% no índice.

A pesquisa ainda indicou que o componente relacionado ao emprego atual também apresentou queda, ao recuar 3,5% em relação a março, e 8,0% na comparação com mesmo período do ano passado. 40,0% das famílias se sentem mais seguras em relação ao emprego atual, 29,2% se sentem iguais ao ano passado e 18,0% estão mais inseguros.

O componente Nível de Consumo Atual caiu 8,0%, em relação ao mês anterior. A maior parte das famílias declarou estar com o nível de consumo igual ao do ano passado (43,3%), revelando pequena elevação em relação ao mês anterior, no entanto, o índice está em 79,5 pontos, abaixo do nível de indiferença.

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BOLETIM ECONÔMICO MENSAL  – ABRIL DE 2015

 EXPECTATIVA PARA ABRIL DE 2015

 

pernas Em um período de grande desafio para o varejo, devido ao difícil cenário da atividade econômica brasileira, a expectativa da CDL Recife para o comércio pernambucano é que as vendas sejam inferiores às registradas no mesmo período do ano passado.

A forte alta dos juros e inflação elevada encarecem o crédito e corroem o poder de aquisição, o que afeta diretamente a decisão de compra do consumidor. Este, por sua vez, sente-se desestimulado para comprar, levando em conta os altos preços, o encarecimento do crédito e a insegurança em relação ao seu futuro financeiro.

Além disso, o aumento da taxa de desocupação, juntamente a desaceleração de crescimento da massa salarial do trabalhador, tem contribuído para que a confiança do consumidor chegue ao menor nível da história.

Contudo, os setores de gêneros alimentícios ligados à páscoa podem ter se favorecido das vendas ligadas ao período e podem apresentar melhor desempenho. A proximidade do dia das mães também devem garantir certo aquecimento das vendas no fim de abril e começo de maio.

PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO

O comércio varejista de Pernambuco cresceu em janeiro. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo do Estado registrou pequeno avanço de 0,4% quando comparado ao mesmo período de 2014. Comparado a dezembro do ano passado, com ajuste sazonal, houve crescimento das vendas um pouco maior, 0,7%. Com esse resultado, em doze meses, o varejo pernambucano acumulou crescimento de apenas 2,4%.

Já o comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de “veículos, motos, partes e peças” e de “material de construção”, registrou retração nas vendas em janeiro: -2,2% na comparação anual, reflexo da queda acentuada no setor de veículos, motos, partes e peças. Já na análise nacional, o segmento registrou crescimento de 0,8% sobre dezembro passado, enquanto na análise anual houve acréscimo de 0,6%.

Com base nos resultados das vendas de janeiro de 2014, estes foram os desempenhos das atividades analisadas pela pesquisa na comparação anual em Pernambuco: outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,7%); combustíveis e lubrificantes (6,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,6%); tecidos, vestuário e calçados (1,9%); material de construção (- 1,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,3%); móveis e eletrodomésticos (-6,1%); veículos, motocicletas, partes e peças (-7,7%); livros, jornais, revistas e papelaria (-8,0%) e escritório, informática e comunicação (-18,9%).

  

PESQUISA MENSAL DO EMPREGO

Businesspeople on Chess BoardA taxa de desemprego na Região Metropolitana do Recife (RMR) não variou em fevereiro, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, a taxa de desemprego alcançou 7,0%, registrando estabilidade tanto na comparação mensal, quanto na anual. No entanto, em relação a fevereiro do ano passado, houve crescimento de 3,1% no número de trabalhadores por conta própria, o que representa 10 mil novos postos.

Quanto aos empregados por setores, na análise anual, “Indústria”, “Comércio” e “Outros Serviços” registram crescimento do número de ocupados na ordem de 8,5%, 0,3% e 0,8%, respectivamente. Enquanto as atividades de “Construção”, “Serviço Prestados à Empresas”, “Educação, Saúde e Administração Pública” e “Serviços Domésticos” apresentaram redução de -10,8%, -5,7%, -0,9% e -3,1% no número de ocupados, nessa ordem.

De janeiro para fevereiro de 2015, o rendimento médio real dos trabalhadores empregados na RMR cresceu 2,4%. Em um ano, o aumento foi de 3,7%. Assim, o rendimento médio real desses trabalhadores alcançou R$1.654,40. No entanto, os ganhos dos empregados na Indústria cresceram 8,5% no mês. Já o rendimento dos que trabalham na Educação, Saúde e Administração Pública caiu -3,9%, na mesma base de comparação.

Já a taxa de desocupação do País atingiu 5,9%, registrando aumento de 0,6 p.p. comparado a janeiro e de 0,8 p.p. na comparação anual. O rendimento médio dos trabalhadores a nível nacional foi estimado em R$2.163,20.

 CRÉDITO E JUROS

 creditomoedaEm fevereiro, o volume total de operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional registrou mais um mês de expansão. De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), o volume das operações de crédito somou R$3.026 bilhões, o que representa crescimento de 0,5% no mês e de 11,0% em um ano, reflexo dos acréscimos respectivos de 0,6% e 0,3% nas carteiras de pessoas jurídicas e físicas. Os empréstimos totais alcançaram 58,6% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 55,5% em fevereiro de 2014.

Em relação à distribuição setorial do crédito, os financiamentos direcionados ao setor de “Serviços”, cresceram 0,2% no mês, totalizando R$801 bilhões, deste, R$294 bilhões foram destinados ao Comércio, que registrou retração de 0,7% na demanda por recursos. Os empréstimos concedidos à “Indústria” somaram R$739 bilhões, ao avançarem 0,8%. Os financiamentos à “Agropecuária” também registraram expansão, 0,8% sobre janeiro, ao alcançar R$23 bilhões. Os recursos destinados a outros setores somou R$34 bilhões em fevereiro.

A taxa média referencial de juros avançou em fevereiro, alcançando 25,6% a.a., com aumento de 0,7 p.p. no mês e de 1,7 p.p. em doze meses. A taxa cobrada para pessoa física ficou em 32,8% a.a., após crescimento de 0,8 p.p. no mês e aumento de 1.8 p.p. em doze meses, influenciado pela evolução do custo nas modalidades cartão de crédito, aquisição de veículos, crédito pessoal não consignado, e cheque especial. Já a taxa usada nas operações com pessoa jurídica atingiu 18,1% a.a., com aumento de 0,7 p.p. na comparação mensal e 1,5 p.p. no ano.

CAGED

O mercado formal de emprego em Pernambuco registrou o segundo pior saldo de empregos do Brasil em fevereiro. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no período houve redução de 10.660 postos, com influência principal das baixas ocorridas no setor de Indústria de Produtos Alimentícios e Construção Civil. Com esse resultado, a geração de empregos em Pernambuco em 12 meses foi 2,4% menor.

A Região Metropolitana do Recife (RMR) também apresentou saldo negativo de empregos formais em fevereiro. Os desligamentos somaram 32.173, enquanto as admissões totalizaram 25.328, gerando saldo de -6.845 pessoas com empregos sob o regime de consolidação do trabalho (CLT). Os empregados no setor do comércio na RMR também sofreram redução, ao registrarem saldo de -1.228 postos de trabalho.

O mercado formal de trabalho brasileiro em fevereiro apresentou relativa estabilidade, apresentando um declínio de 0,01% em relação ao estoque do mês anterior, com redução de 2.415 postos de trabalhos formais. Para o ministro, Manoel Dias, mesmo com o declínio, o resultado pode ser considerado satisfatório, pois com a redução registrada em janeiro, a expectativa era que o mês de fevereiro fosse pior. “Vamos aguardar o 1º semestre do ano para termos uma expectativa de como será o comportamento do emprego no ano”, avaliou.

 

DÓLAR

cambioEm mais um mês de valorização, o dólar encerrou março em forte alta. A moeda americana iniciou o mês em alta, cotado a R$2,89, seguiu apresentando altas sucessivas até alcançar R$3,30, a maior cotação desde abril de 2003. A partir de então, registrou algumas variações e encerrou o mês cotado a R$ 3,18. Ao fim do mês, a moeda americana encerrava o mês acumulando alta de 11,36%.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingiu o mínimo histórico pelo terceiro mês consecutivo. O indicador recuou 2,9% entre fevereiro e março, alcançando 85,4 pontos. Para a FGV, o ICC aprofunda a queda, se afastando ainda mais dos níveis mínimos anteriores, registrados durante a crise financeira internacional de 2008-2009. Aos fatores econômicos, como inflação e mercado de trabalho, soma-se a preocupação do consumidor brasileiro com a turbulência do ambiente político e com os riscos de abastecimento de água e energia.

A piora da percepção sobre a situação atual foi o que mais motivou a queda do ICC no mês. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 5,6%, ao alcançar 77,7 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) reduziu 1,4%, ao atingir 85,8 pontos. Os dois índices estão em níveis mínimos históricos.

O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica local manteve-se no pior nível pelo terceiro mês consecutivo. A parcela daqueles que julgam como boa a situação econômica atual passou de 5,8% em fevereiro para 4,5% em março, enquanto a proporção daqueles que avaliam como ruim aumentou de 71,6%, para 77,6%.

As expectativas quanto ao futuro também não foram favoráveis. O indicador que mede o grau evolução da situação financeira da família nos seis meses seguintes apresentou queda de 2,8%, impactando negativamente o ICC no mês. A parcela daqueles que preveem melhora passou de 27,9%, para 27,0%, enquanto os que esperam piora aumentaram de 10,5%, para 12,9%.

 

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO COMÉRCIO

setabaixo O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) registrou nova queda mensal, após a quinta queda consecutiva ao recuar 4,4% em março, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na análise anual, houve queda ainda maior (-24,7%), alcançando novamente o menor nível da série histórica.

De acordo com a FGV, o setor se queixa do nível fraco da demanda e se preocupa com o estado geral da economia, o ambiente político e a queda forte da confiança do consumidor neste início de ano. As expectativas em relação aos próximos meses pioraram relativamente pouco, frente a fevereiro, mas o suficiente para levar o Índice de Expectativas a novo recorde negativo.

A piora do Índice de Situação Atual (ISA-COM) foi o que mais influenciou a queda da ICOM no mês. O ISA-COM registrou queda de 8,8% em março e alcançou 69,1 pontos, atingindo mínimo histórico. O Índice de Expectativa (IE-COM) também chegou ao mínimo histórico de 114,9 pontos, ao recuar 1,5% e revelar o pessimismo do comércio em relação aos próximos meses.

A queda do IE-COM foi influenciado, principalmente, pela piora do quesito que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que caiu 2,2% em relação ao mês anterior, alcançando o menor valor da série. Já o otimismo com os negócios nos seis meses seguintes recuou 0,8% e também atingiu novo mínimo histórico.

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS (ICF)

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) alcançou, mais uma vez, o menor nível da série histórica em março, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A ICF caiu 6,1% comparada a fevereiro, enquanto na comparação a março de 2014, a queda foi ainda maior: -11,9%. Seis dos sete quesitos estão nos menores valores de suas séries.

O nível geral dos preços continua afetando a ICF e a inflação oficial medida pelo IPCA, que reflete as principais onerações no orçamento das famílias, ficou em 1,22% em fevereiro. Com esse resultado, o IPCA acumula alta de 7,7% em 12 meses – a taxa acumulada mais alta desde 2005, quando o índice subiu 8%. No entanto, apesar do recuo, o índice permanece acima da zona de indiferença (100,0 pontos).

O nível de confiança das famílias com ganhos de até dez salários mínimos, na comparação mensal, apresentou queda de 5,7%. A intenção de consumo das famílias com renda acima de dez salários mínimos também registrou queda (7,8%). No que se refere às regiões, o Sudeste do País apresentou a maior queda no mês, ao apresentar baixa de 7,8%. A menos desfavorável ocorreu na região Sul, com queda de 3,4% no índice.

A pesquisa ainda indicou que o componente relacionado ao emprego atual também apresentou queda, ao recuar 2,0% em relação a fevereiro e 4,4% na comparação com mesmo período do ano passado. 42,5% das famílias se sentem mais seguras em relação ao emprego atual, 30,1% se sentem iguais ao ano passado e 16,2% estão mais inseguros.

O componente Nível de Consumo Atual caiu 10,8%, em relação ao mês anterior. A maior parte das famílias declarou estar com o nível de consumo igual ao do ano passado (39,1%), revelando pequena elevação em relação ao mês anterior.

3 pensamentos sobre “Boletim Econômico Mensal

  1. Desejo saber como esta o mercado econômico de floriculturas no recife.

  2. Os comentários são instrutivos principalmente devido as oscilações do mercado.
    Estas informações serve de base para definir o que está acontecendo.
    Atenciosamente,
    Alvino

  3. O informativo é muito útil,
    estão de parabens toda a equipe do CDL

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