.: Indice :.

Terceiros Molares

Cirurgia Ortognática

Cirurgia Plástica Periodontal

Para pensar

     Também conhecidos como “dentes do siso”, geralmente erupcionam por volta dos 16 anos de idade, na maioria dos casos em posição desfavorável. Em vários jovens esses dentes podem não erupcionar sendo assim chamados de “dentes inclusos ou impactados”. Para melhor compreensão fizemos ao Dr. Rios algumas das perguntas mais freqüentes no consultório:

     Todo mundo tem os dentes do siso?
     Não. Hoje uma parcela dos pacientes já nasce sem os germes dos sisos, as vezes com 2 ou 3 apenas.

     Por que às vezes eles não erupcionam?
     Algumas pessoas não possuem mesmo os dentes do siso (germe dental). Porém na maioria das vezes estes não erupcionam por falta de espaço na arcada dental, ou ainda, pela posição desfavorável do germe dentário.

    O que acontece se eles ficarem dentro do osso (não erupcionar)?
    Podem produzir reabsorções de dentes vizinhos, transtornos dolorosos e possíveis degenerações císticas e tumorais.

    O que acontece se eles erupcionarem parcialmente?
    A erupção parcial ocorre geralmente por falta de espaço na arcada ou pela posição desfavorável do dente.
    Esse quadro pode provocar gengivites (inflamação da gengiva), abscessos na região do dente siso (pericoronarite), irritação local, dor e edema. Em casos mais graves infec-ções em outras re-giões do corpo.

    Quando a gengiva do dente do siso que está erupcionando inflama, o que se deve fazer?
    Inicialmente procurar o dentista, que indicará a remoção do "tampão gengival" que cobre parcialmente a superfície dental, liberando a erupção. O paciente melhorará do quadro inflamatório, mas será necessária ainda a higiene oral rigorosa do local e bochechos com anti-sépticos bucais. Contudo, para re-solver o problema definitivamente, o dentista deve avali-ar se existe ou não função e espaço no arco para o dente siso.

    Quando é indicada a extração do siso?
    Sua extração está indicada na ausência de espaço para a erupção, no caso de posicionamento horizontal do siso, nos quadros de dor e quando se inicia a erupção e esta não se completa, ou seja, quando ocorre erupção parcial do siso. A extração deste dente, é feita normalmente no mesmo tempo operatório do seu antagonista, sendo rotina aqui na Clínica Rios a remoção dos quatro sisos na mesma cirurgia.

    Procedimento cirúrgico realizado por um especialista em cirurgia Bucomaxilofacial. Para qualifi-car-se à realização do procedimento cirúrgico o dentista, após o término da graduação em odontologia, faz um curso de pós-graduação em cirurgia Bucomaxilofacial. Em seguida, normalmente, adquire experiência em centros internacionais (hospitais e universidades), trabalhando especifica-mente com cirurgias Bucomaxilofaciais, tratando tumores ósseos e de tecidos moles, má formações esqueléticas, enxertos diversos, etc.
    A cirurgia Ortognática objetiva a correção cirúrgica dos ossos da mandíbula e maxila, permitindo uma melhor oclusão dos elementos dentários.
    O tratamento cirúrgico é feito na maioria das vezes associado ao tratamento ortodôntico. De acordo com o grau da deformidade, a cirurgia varia de pequenas movimentações de grupos de dentes até a movimentação completa da mandíbula e maxila separadamente ou de forma combinada. A intervenção é preconizada em alguns casos onde há deformidades como:

• Mordida aberta anterior;
• Excesso da mandíbula e/ou da maxila;
• Deficiência da mandíbula e/ou da maxila;
• Combinações de deformidades;
• Assimetrias faciais;
• Seqüelas de trauma da face;
• Perdas ósseas.

    O objetivo desses procedimentos conjuntos, ortodôntico e cirúrgico, é a correção das deformidades dentárias (ortodontia) e esqueléticas (cirurgia), estabelecendo equilíbrio entre os dentes, os ossos de sustentação e as estruturas faciais vizinhas (língua, lábios e bochechas) e melhorando os aspectos facial, funcional e fonético.
    A cirurgia ortognática é um procedimento realizado em ambiente hospitalar sob anestesia geral, onde o cirurgião bucomaxilofacial gasta cerca de 2 a 3 horas no procedimento cirúrgico e o paciente fica internado por cerca de 2 dias. Normalmente não se usa nem um tipo de amarrilha nos dentes, pois os ossos são fixados na nova posição por meio de miniplacas e parafusos de titânio. O período de recuperação é de aproximadamente 15 dias.
    O paciente deve ser monitorado diariamente pelo cirurgião Buco-maxilofacial e por ele acompanhado no consultório na primeira e segunda semana pós-cirurgica, pois pequenos ajustes podem ser necessários e só o cirurgião Bucomaxilofacial que realizou a cirurgia é capaz de fazê-lo com segurança. Por isso, prefira sempre um cirurgião da sua cidade.

    É aquela que visa corrigir defeitos gengivais e de tecidos duros em regiões que apresentam algum tipo de comprometimento estético e/ou funcional. Os defeitos que mais incomodam os pacientes são retrações e excessos gengivais, alterações de papilas interdentais, perdas de altura e espessura gengival em áreas que foram submetidas a extrações, com ou sem a reabilitação com implantes dentários.
    A cirurgia é principalmente indicada quando a estrutura dental ou o implante ficam desprotegidos pela gengiva que deveria recobri-lo ou quando o excesso de gengiva causa uma retenção exagerada de placa bacteriana e uma estética desfavorável (sorriso gengivoso).
    É necessário que doenças periodontais, cáries, problemas endodônticos, entre outros, sejam tratados antes de qualquer cirurgia estética.
    O pós-operatório se resume em 3 ou 4 dias com um gesso cirúrgico bucal e um pequeno desconforto para o paciente. Normalmente, o paciente já pode trabalhar no dia seguinte à cirurgia, desde que evite esforços físicos e qualquer traumatização na região operada.

    Seguindo as tendências atuais de estética bucal rósea e branca, a cirurgia plástica periodontal associada à plástica dental, vem trazendo resultados altamente favoráveis.
    Pacientes cuja gengiva aparece muito ao sorrir ou que tem dentes curtos, desgastados, manchados e de forma irregular, hoje têm a periodontia estética como aliada.
    Depois de realizada a cirurgia plástica gengival, espera-se alguns dias para que a cicatrização ocorra e, só então, inicia-se o processo estético que envolve desde facetas de resinas (as mais utilizadas e as que mais preservam os dentes) até coroas de porcelana, conforme a indicação odontológica.
    Com facetas de resina é possível mudar a cor e o formato de um dente em uma única sessão. O clareamento normal-mente faz parte deste tratamento sendo, muitas vezes, essencial para um bom resultado.
    O importante é saber que hoje, graças a maior qualidade dos produtos odontoló-gicos e as novas técnicas utilizadas, pode-se chegar a uma situação estética que devolva ao paciente a função, o prazer e a segurança de sorrir.

    “Não posso conceber uma vida sem trabalho como verdadeiramente aprazível; para mim, viver através da imaginação e trabalhar significam a mesma coisa; nada mais me contenta. Seria a receita da felicidade, se não fosse o pensamento horrível de que a produtividade implica numa disposição aleatória dos resultados; que poderemos, como efeito, empreender no decurso de um dia ou de um período. Como todo o trabalho sistemático é incompatível com os meus dons e a as minhas tendências. Todos os meus estímulos resultam das impressões que recebo no contacto com cada paciente”.
Adaptado por : Rosany Rios