No duelo dos líderes do Campeonato Alemão, Borussia Dortmund vence e segue 100% de aproveitamento como visitante

Visitante incômodo, o Borussia bateu o Mainz por 2 a 0, fora de casa, no duelo dos líderes do Campeonato Alemão, neste domingo. A vitória no jogo de seis pontos dá a primeira colocação da Bundesliga para a equipe de Dortmund, que chega aos 25 pontos na tabela e passa os rivais deste fim de semana. Os mandantes, por sua vez, ficam estacionados, com 24 - seis a mais que o terceiro Bayer Leverkusen. Götze e Lucas Barrios anotaram para o Borussia, que venceu todos os seus cinco jogos longe de seu estádio na competição.

O Borussia terá agora um compromisso pela Liga Europa na quinta-feira, quando vai visitar o PSG em duelo válido pelo Grupo J da competição. O Mainz, por sua vez, vai ter a semana livre para se focar no duelo contra o Freiburg pela Bundesliga, no próximo fim de semana. O zagueiro Felipe Santana e o atacante Antonio da Silva começaram no banco do novo líder do campeonato, mas entraram em campo no decorrer da etapa final.

Lucas Barrios comemora com seus companheiros, após marcar um belo gol (Foto: agência Reuters)
 O Borussia dominou amplamente o jogo na primeira metade da etapa de abertura, principalmente com as finalizações de Lucas Barrios. Primeiro, o jogador argentino naturalizado paraguaio chutou para fora, frente a frente, com o goleiro Wetklo. Na sequência, foi a vez de o arqueiro do Mainz intervir na finalização do atacante sul-americano.

E, logo quando o Mainz começava a reagir, o meia Mario Götze aproveitou um corte errado da defesa, entrou na área e finalizou no canto, abrindo o marcador para os visitantes, aos 25. Após o gol, o Dortmund seguiu em busca do segundo, mas esbarrava na boa atuação do goleiro adversário.

A chance de o Mainz conseguir o empate apareceu logo aos dois minutos da segunda etapa, em uma cobrança de pênalti. Weidenfeller, no entanto, saltou no canto esquerdo e pegou a penalidade batida por Eugen Polanski. Após receber uma pequena pressão, o Borussia foi crescendo aos poucos e ampliou aos 20, enfim, com Lucas Barrios. O atacante recebeu de Götze na entrada da área, driblou o goleiro e ampliou o marcador: 2 a 0.

Reds vencem o Bolton, no finalzinho com gol de Argentino, sobe 6 posições na tabela, e já respira mais aliviado

Maxí Rodrigues marcou aos 41 minutos do segundo tempo, em bela assistência do Espanhol Fernando Torres (FOTO: APPFV)
 Apesar de não ter feito uma boa partida, o Liverpool venceu o Bolton, fora de casa, por 1 a 0, com gol do argentino Maxi Rodríguez aos 41 minutos do segundo tempo, e saiu da zona de rebaixamento neste domingo. O time da Terra dos Beatles, que teve o brasileiro Lucas como titular, chegou aos 12 pontos e pulou da 18ª para 12ª colocação na tabela após dez rodadas disputadas.
 
Jogando fora de casa, o Liverpool, mais uma vez, pecou em criatividade e quase não ofereceu perigo ao gol de Jaaskelainen durante a partida. Logo no início do primeiro tempo, Torres, ainda sem ritmo de jogo, e, segundo o técnico Roy Hodgsn, tampouco sem confiança, perdeu um gol feito, na melhor oportunidade dos Reds nos primeiros 45 minutos.

As melhores jogadas foram criada pelo time do Bolton, que obrigou o goleiro Reina a fazer boas defesas.

Na segunda etapa, o jogo ficou mais movimentado, mas continuou pouco criativo. O brasileiro Lucas teve boa atuação, mas foi apenas quando Hodgson sacou Joe Cole para a entrada de N´Gog, passando Maxi Rodríguez para o lado esquerdo do campo, que o Liverpool passou a ameaçar a meta do adversário.

O gol, no entanto, só sairia nos minutos finais. Depois de passe de Torres, Maxi Rodriguez chutou de bico para o fundo da rede, garantindo para o Liverpool sua oitava vitória consecutiva sobre o Bolton.

O triunfo deixa os Reds provisoriamente na 12ª colocação, mas o time ainda pode ser ultrapassado pelo Blackpool que, nesta segunda-feira, às 18h, recebe o West Bromwich no encerramento da 10ª rodada do Campeonato Inglês.

- O Liverpool está em ascensão e, aos poucos, estamos conseguindo nos recuperar no campeonato. Finalmente nos afastamos do fantasma do rebaixamento e vamos buscar subir cada vez mais na tabela de classificação. Passamos por momentos turbulentos dentro e fora de campo, mas as coisas estão entrando nos eixos. Conseguimos vencer mais uma partida complicada e fora de casa. O time está de parabéns - disse o ex-gremista Lucas por intermédio de sua assessoria de imprensa.

Newcastle faz 5 a 1 no Sunderland com Hat-trick de Nolan. No outro clássico, Aston Villa e Birmingham só empatam


O Newcastle não tomou conhecimento do Sunderland e goleou o rival por 5 a 1 neste domingo, pela décima rodada do Campeonato Inglês. Com o triunfo, o time alvinegro chega agora aos 14 pontos na tabela, ocupando a oitava colocação na tabela. Os visitantes, por sua vez, seguem com 12, caindo para 11º. Nolan (três vezes) e Ameobi (duas), marcaram para os donos da casa, enquanto Benti descontou nos acréscimos.

O Newcastle entrou disposto a liquidar a partida logo no primeiro tempo e não fez feio. Primeiro, Kevin Nolan aproveitou cobrança de escanteio para abrir o marcador para os donos da casa aos 26. Oitou minutos depois o meia inglês de 28 anos apareceu de novo para ampliar o marcador. O camisa quatro da equipe alvinegra recebeu de Carroll e fez o segundo.

Pouco antes do intervalo, o argentino Jonas Gutierrez foi derrubado por Onuoha dentro da área, e o árbitro deu pênalti. Na cobrança, Ameobi bateu bonito e ampliou a diferença. Bramble ainda foi expulso no início segunda etapa e facilitou a vida dos adversários.
Com um jogador a mais, o Newcastle não teve muitas complicações para fazer mais dois e sacramentar a goleada.

Ameobi, de voleio, fez um belo gol aos 25. Cinco minutos depois foi a vez de Nolan fazer o terceiro dele na partida, fechando o caixão dos adversários. Antes do apito final, Benti descontou, marcando o de honra dos visitantes.

 Aston Villa e Birmingham empatam clássico e mantém campanhas discretas:

Tudo igual no clássico de Birmingham. Aston Villa e Birmingham empataram sem gols, neste domingo, no estádio Villa Park, e se mantém em posições apenas intermediárias do Campeonato Inglês.

Com o resultado, as equipes desperdiçaram a oportunidade que tinham de, em caso de vitória, adentrar a zona de classificação para a Europa League da próxima temporada. 

Com o tropeço em casa, o Aston Villa conhece seu quarto jogo seguido sem vitória na competição. Diante disso, soma 12 pontos, apenas um à frente do seu rival deste domingo.

Aliás, o Birmingham dominou boa parte do primeiro tempo mesmo atuando longe de seus domínios. Para se ter ideia, finalizou oito vezes na etapa inicial, enquanto o Aston Villa não chutou uma vez sequer contra o gol defendido por Foster.

O Aston Villa foi a 12 pontos, enquanto o rival subiu para 10. Sétimo e último colocado na área que garante vaga à competição europeia, o Everton soma 13, logo atrás de West Bromwich (15) e Tottenham (15). 

Esperava-se uma mudança de postura dos donos da casa na etapa final. Até conseguiram equilibrar e criaram algumas oportunidades, com Emile Heskey e Barry Bannan. No entanto, não foi suficiente para vazar a defesa rival e encerrar um incomodo jejum na Premier League.

Mais líder do que nunca: Com golaço do Ex-São Paulino André Dias, Lazio vence e abre vantagem para segundo colocado

Lazio conquistou mais uma vitória no Campeonato Italiano neste domingo. O time contou com um gol brasileiro, marcado pelo zagueiro André Dias, para bater o Palermo por 1 a 0, mesmo jogando fora de casa. O resultado deixa a equipe com folga na liderança do torneio - com 22 pontos na tabela – quatro a mais o vice Inter de Milão.

Os mandantes, por sua vez, seguem com 11, na oitava colocação, mas ainda podem cair dependendo dos outros jogos deste domingo. Além do ex-zagueiro são-paulino, que fez um belo gol, Hernanes também participou da partida e teve uma boa atuação.

Como jogava em casa, o Palermo foi quem tomou as rédeas da partida no início. Contando com o excelente meio-campista Javier Pastore em um dia inspirado, o time da casa foi para cima e finalizou bastante a gol, mas sem sucesso.

 A líder do campeonato só volta agora a campo no próximo fim de semana, no clássico contra o emergente Roma, que vem subindo na tabela. Já o Palermo, antes de voltar suas atenções para o Campeonato Italiano, vai a Moscou visitar o CSKA pela Liga Europa.

A Lazio conseguiu finalizar apenas duas vezes no primeiro tempo, as duas através de brasileiros. A primeira delas veio do pé esquerdo do meio-campista Hernanes, que foi bloqueado pela defesa adversária. A segunda, aos 27 minutos, do pé direito de André Dias. O zagueiro aproveitou um cruzamento para dar um lindo voleio e marcar um golaço para a Lazio.

Na segunda etapa, a Lazio demonstrou muita calma para ficar com a bola e conseguiu acalmar um pouco o jogo. O Palermo continuou atacante mais, mas parou no goleiro Muslera, que fez algumas boas defesas na partida, sendo um dos grandes destaques do jogo, além da forte defesa do time azul celeste.

Mesmo tendo finalizado mais que o triplo de vezes que adversário e pressionado até o último minuto, o Palermo não conseguiu movimentar o marcador. Com algumas jogadas mais duras, o jogo esquentou um pouco, tendo algumas confusões e desentendimentos entre alguns atletas. Em uma destas jogadas, Biava, da Lazio, acabou expulso de campo.

A vitória deixa a Lazio com 22 pontos em nove partidas disputadas pelo Campeonato Italiano. O time de Hernanes e André Dias tem quatro pontos de vantagem sobre a atual pentacampeã Internazionale de Milão, que é a segunda colocada. Já o Palermo tem apenas onze pontos e se distanciou da zona de classificação à Copa dos Campeões.

Feliz no Tricolor, Ricardo Oliveira cobra diretoria São Paulina: "Eles precisam mostrar o que querem"

 Entrevista concedida ao GLOBOESPORTE.COM, todos os créditos reservados ao mesmo.

Ricardo Oliveira está de bem com a vida. Depois de ficar um ano escondido no Al-Jazira, dos Emirados Árabes, ele cansou de viver no ostracismo. A saudade das grandes competições, do carinho dos torcedores e o sonho de voltar a vestir a camisa da seleção brasileira fizeram ele retornar para o Brasil. E, em sua segunda passagem pelo São Paulo, o camisa 99 mostra que é que nem vinho: o tempo passa e ele fica cada vez melhor.

Com o gol marcado contra o Atlético-PR, o goleador já superou sua média de gols da primeira passagem pelo clube do Morumbi, ocorrida em 2006. Há quatro anos, ele marcou seis gols em 12 partidas, média de 0,50 gol por jogo. Agora, já são oito em 15 jogos, média de 0,53. E o atacante quer mais. Quer ficar no Tricolor pelo menos por mais seis meses. Nessa entrevista exclusiva concedida ao GLOBOESPORTE.COM, ele conta da alegria de que ainda tem muita lenha para queimar e pede para a diretoria do Sâo Paulo se posicionar sobre o interesse de mantê-lo ou não em 2011.

Sua média de gols de 2010 já superou 2006. Isso mostra que você é que nem vinho, quanto mais velho melhor?
Eu poderia falar muito sobre isso, mas prefiro mostrar dentro de campo. Estou marcando gols, me entrego demais em cada jogo. Estou feliz de ajudar a equipe. Vivo uma ótima fase, voltei a ficar em evidência. Só de ter o nome comentado para defender a seleção brasileira já é uma alegria muito grande.

Por que o seu estilo casa tão bem com o São Paulo?
É uma coisa engraçada, todos falam isso. Eu só posso dizere que me dei muito bem aqui. Me sinto em casa. A diretoria e a torcida gostam muito de mim. Sempre vi o São Paulo jogar e era um estilo ofensivo, com jogadores de elegância, como Raí, Kaká, Palhinha, entre outros. Me idenitifiquei demais aqui e hoje todos relacionam o meu nome ao clube.

Sa situação contratual está indefinida. No seu contrato, existe uma opção de renovação por mais seis meses, mas a verdade é que hoje, você tem apenas mais seis jogos pelo Tricolor. Como faz para não deixar que isso influencie o seu futebol?
Não é fáci. Se você não tiver cabeça boa, não segura a barra e seu rendimento cai em campo. A verdade é que sou profissional, estou muito focado no que ainda tenho de fazer nessa reta final. Sou pago para jogar e marcar gols pelo São Paulo. Não é fácil saber que posso ir embora. No âmbito familiar, fica uma interrogação e você rematricula os filhos na escola aqui em São Paulo e lá nos Emirados. O resto depois a gente vê o que acontece. Nunca escondi de ninguém que quero continuar aqui, onde me sinto feliz. Só gostaria de chegar ao fim da temporada com essa questão resolvida. Eles precisam definir isso. Não preciso procurar a diretoria. Eu já deixei claro que quero continuar, agora é com eles. Se fosse unilateral, já estaria definido,mas existem outras partes que defendem os seus direitos e eu preciso respeitar.

Ricardo Oliveira em ação pelo Tricolor, contra o Atlético-PR (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)
Você pode ter convencer os donos do Al-Jazira a permanecer?
Eu posso falar e ter liberdade de mostrar o que eu quero. Mas o meu contrato lá vai até 2013 e não vou entrar em litígio ou brigar, não sou um garoto.É claro que vou demonstrar a minha vontade. Eu tenho muita esperança de jogar pelo menos seis meses no São Paulo. Eu ficaria independente da Libertadores. Se for da vontade da diretoria, eu fico para jogar a Copa do Brasil, não tem problema.

Depois de tanto tempo longe dos holofotes nos Emirados, como se sente em mostrar que você está tão bom quanto antes?

É bom estar de volta para todo mundo ver que sou igual ao que era antes. Voltei por causa disso. Tenho 30 anos e, se fosse apenas por dinheiro, estaria lá até agora. Ainda me sinto competitivo. No mundo árabe, você treina uma vez por dia, joga uma vez por semana. Não é isso que eu quero da minha carreira. Quero disputar competições importantes, jogar pela seleção de novo, brigar por títulos, ser artilheiro e mostrar o meu valor. Eu servi a seleção por três anos e só perdi a Copa de 2006 por causa de uma contusão. Minha qualidade é a mesma de antes, mas hoje todos estão acompanhando.

Para quem não tem ideia, sua rotina lá é muito diferente?
Demais, não tem como comparar. Pela manhã, não se treina porque é um calor absurdo. Fico na praia do meu condomínio ou na piscina. Muitas vezes, você só treina à noite e vai a campo depois de ter tomado café da manhã, ter almoçado e jantado. E, se não se cuidar, engorda mesmo. Por isso que alguns jogadores quando retornam para o Brasil sofrem para entrar no ritmo aqui. Comigo isso não aconteceu porque sempre fui muito profissional. Perdi alguns jogos aqui no São Paulo por causa de uma tendinite decorrente da cirurgia que fiz no joelho. É por isso que eu gostaria de continuar por aqui. Ainda tenho fome de títulos. Se voltar ao Al-Jazira no ano que vem, posso esquecer seleção brasileira porque ninguém acompanha o que acontece por lá.

O que v ocê pode dizer sobre o time do São Paulo? Muitos diziam que você não podia jogar junto com o Fernandão. Esse tipo de comentário te incomoda?
Sou um cara que analiso futebol. Não sei da onde dizem que eu e Fernandão não podemos jogar juntos. Isso não existe. Se você observar a minha função e a do Fernandão, é completamente diferente. O Fernando jogou comigo e o Dagoberto contra o Atlético e foi perfeito. Ele fez o meio-campo, parou a bola, chegou, chutou, deu passes, marcou, assim como eu e o Dagoberto. Essa comparação é difícil de entender, mas com o que mostramos na última partida, isso está definitivamente encerrado. Quanto ao time, estamos crescendo. Tivemos uma queda contra o Ceará, mas já demos a resposta logo na partida seguinte. Vamos brigar até o fim. Eu queria falar para você que vamos lutar pelo título, mas seria incoerente da minha parte. Mas posso te garantir que vou lutar com todas as minhas forças para que o São Paulo esteja na Libertadores no ano que vem.

Campeonato Francês: Michel Bastos marca mais uma vez e ajuda o Lyon a derrotar o Sochaux por 2 a 1

Com a grande ajuda de Michel Bastos, que abriu o marcador, o Lyon derrotou o Sochaux por 2 a 1, neste sábado, e tem agora 15 pontos na tabela, aproximando-se da briga pela ponta. Após deixar o campo machucado no fim da primeira etapa, o brasileiro ainda deu lugar a Lacazzete, que marcou o gol que deu a vitória aos mandantes, que ocupam agora a oitava posição. Os visitantes, por sua vez, foram ultrapassados pelo Lyon e seguem com 13 pontos.

Em excelente fase, o meia Michel Bastos entrou em ação logo aos 29 da etapa inicial. Após Gourcuff puxar contra-ataque, o brasileiro recebeu na entrada da área e finalizou para abrir o marcador. Após o gol dos donos da casa, o jogo seguiu em sem grandes emoções, e o Sochaux foi equilibrando as ações do jogo, chegando a ameaçar o gol de Hugo Lloris.

Antes de a primeira etapa terminar, o Lyon ainda perdeu uma de suas principais peças, já que Michel Bastos, lesionado, deixou o campo aos 42, para a entrada de Lacazzete. O Sochaux, então, voltou do intervalo disposto a empatar e conseguiu atingir seu objetivo aos 21, com Ideye.

Os donos da casa, no entanto, retomaram a dianteira com o substituto do brasileiro. Três minutos após o Lyon sofrer o empate, Lacazzete entrou em ação e, na base da insistência, fez o segundo da equipe na casa na partida, selando a quarta vitória do time na competição.
O Lyon volta a campo agora contra o Rennes no próximo fim de semana. Já o Sochaux terá uma tarefa mais fácil e vai encarar o Auxerre, que briga na parte debaixo da tabela e ainda está focado na Liga dos Campeões.

No mesmo horário, o St. Etienne perdeu por 2 a 0 para o Brest, que assume a liderança de momento. Já o Toulouse empatou em casa com o vice-lanterna Lens e perdeu a chance de subir para a segunda colocação.

Partida que vale a ponta é adiada:
O duelo entre agora o terceiro colocado Olympique e o Rennes, vice-líder da competição, que seria disputado também neste sábado, foi adiado por conta da forte chuva que atingiu a cidade de Marselha. A partida pode ser jogada nesse domingo ou então ser remarcada para outra data.

Na base da raça: Sem Thiago Silva e Ronaldinho, Juventus leva a melhor no clássico e derrota o Milan por 2 a 1

Foi sofrido até o apito final, mas o Juventus levou a melhor no clássico contra o Milan e conseguiu uma importante vitória neste sábado, pela nona rodada do Campeonato Italiano. Atuando fora de casa, no San Siro, a Velha Senhora venceu por 2 a 1 um jogo onde a raça prevaleceu sobre a técnica. Quagliarela e Del Piero deixaram os visitantes em vantagem, mas Ibrahimovic descontou na segunda etapa. O time rossonero pressionou boa parte do jogo, mas faltou eficiência de seu ataque, que, além do sueco, contou com Robinho e Pato.

Após um início ruim no Calcio, o Juventus já começa a reagir e, com a vitória deste sábado, já ocupa a quarta colocação da tabela, com 15 pontos. Após perder a vice-liderança para o Inter, o Milan fica agora na terceira posição, com 17 pontos - dois a menos que o primeiro Lazio, que entra em campo neste domingo.

Ibrahimovic (FOTO: Site oficial do Milan)
 Sem os selecionáveis Thiago Silva e Ronaldinho Gaúcho, ambos machucados, o Milan contou com a presença dos atacantes Alexandre Pato e Robinho, que também foram convocados por Mano Menezes para o amistoso contra a Argentina no dia 17 de novembro. Já pelo lado dos visitantes, o volante Felipe Melo representou o Brasil dentro de campo. O atacante Amauri começou no banco e entrou no final, no lugar de um ovacionado Del Piero.

Os dois times agora voltam suas atenções para as competições europeias no meio de semana. Pelas Liga dos Campeões, o Milan recebe o Real Madrid na quarta-feira, enquanto o Juventus visita o RB Salzburgo pela Liga Europa, competição em que a Velha Senhora ainda não engrenou.


 Os dez primeiros minutos de jogo foram dominados quase que exclusivamente pelo Milan, que criou boas chances no período. A primeira delas foi em uma jogada envolvente da dupla de ataque rossonera. Pato encontrou Ibrahimovic, que caprichou na finalização, mas mandou no travessão.

Alexandre Pato em ação. (FOTO: Site oficial do Milan)
Após a pressão inicial do Milan, o Juventus conseguiu ir ganhando espaço aos poucos até que abriu o marcador aos 23, com Quagliarela. Após receber cruzamento da esquerda de Paolo De Ceglie, o atacante italiano ganhou no alto de Antonini e cabeceou no ângulo direito do goleiro rival, anotando um belo gol que deixou a equipe visitante em vantagem.

Atrás no placar, o Milan respondeu logo depois, com uma cobrança de falta de Pirlo. A bola, porém, passou com perigo à direita da meta de Storati. Após a chance rossonera, a partida seguiu sem grandes emoções até os minutos finais, quando o Milan quase chegou ao empate com Ibrahimovic em duas oportunidades - ambas desperdiçadas pelo sueco.

Na volta do intervalo, o Milan seguiu acionando bastante Ibrahimovic. E aos cinco quase que a tática deu certo, porém uma aparição brasileira salvou o Juve. O atacante sueco recebeu no meio da área, ajeitou e chutou forte. Felipe Melo, porém, apareceu para interceptar de cabeça, evitando o que seria o empate dos donos da casa.

O Panorama do jogo na sequência seguiu o mesmo: o Milan pressionava, mas esbarrava em uma eficiente marcação adversária. Até que, aos 20, o velho ditado "quem não faz, leva" prevaleceu no San Siro. Sissoko invadiu a área sozinho e foi derrubado, mas, na base da insistência, deixou para Del Piero, que chegava atrás. O atacante italiano finalizou de primeira e mandou no canto de Abiatti, ampliando o marcador.
 O Milan não deixou se abalar com o gol sofrido e diminuiu a diferença aos 36. Antonini, o mesmo que falhou no tento de Quagliarela, cruzou para Ibrahimovic, que ganhou na cabeça e mandou para o fundou da rede alvinegra.

O Milan seguiu pressionando, mas a falta de pontaria na frente prejudicava. O Juventus fazia sua parte e se fechava bem. No final, o time de Robinho e Cia não conseguiu reagir e sofreu a primeira derrota para o Juve dentro de casa desde 2005.

Só para não perder o costume: Lionel Messi brilha, marca duas vezes e Barcelona goleia o Sevilla de Luis Fabiano

Messi em ação (FOTO: AFP)
No dia em que o Maradona completava 50 anos, o compatriota Lionel Messi emulou o aniversariante e foi o grande destaque da vitória de 5 a 0 do Barcelona sobre o Sevilla, neste sábado, pela nona rodada do Campeonato Espanhol.

Dos quatro gols, o camisa 10 fez dois e deu passe para um de Villa. No entanto, em nenhum momento durante a partida realizada no Camp Nou, fez alguma alusão ao eterno ídolo dos hermanos que teve uma passagem bastante discreta pelo Barça no início dos anos 80.

Seja com homenagens ou não, o clube catalão chegou aos 22 pontos coma vitória e segue na cola do líder Real Madrid, que tem um a mais.

O Sevilla, que teve os brasileiros Luis Fabiano e Renato como titulares, segue em sexto lugar com 14. Com todas suas estrelas em campo, o Barcelona começou a partida com o pé fundo no acelerador.

Xavi, com menos de um minuto, pegou rebote da defesa earriscou de fora da área levando perigo à meta do goleiro Varas, que substituiu o titular Pallop. A blitz catalã continuou e Messi, aproveitando cruzamento do jovem Pedro, mostrou oportunismo e abriu o placar aos quatro minutos. Na comemoração, nenhuma menção aos 50 anos de Maradona.


Aos oito, Luis Fabiano, no primeiro ataque do Sevilla, quase calou o Campo Nou com um chute cruzando aproveitando falha de Pique. Porém, para sorte de Valdés e azar do brasileiro, a bola foi para fora. Após o pequeno susto, o Barça voltou a pressionar e acabou chegando ao segundo gol em grande estilo.

David Villa recebeu de Messi do lado esquerda da defesa andaluz, cortou um zagueiro corpo e colocou a bola no ângulo aos 23. Se a coisa já estava ruim para o Sevilla com 11 homens em campo, ela piorou com a expulsão de Konko, aos 44, por falta feia em Pedro.

No segundo tempo, o Barça ampliou aos sete em uma bobeada de Romaric. O volante marfinense recuou mal de cabeça, e Daniel Alves, esperto, aproveitou. Ex-jogador do Sevilla, o lateral-direito não comemorou em respeito ao time da Andaluzia.

David Villa também marcou duas vezes no confronto contra o Sevilla  (FOTO: AFP)
Com o resultado praticamente garantido, o técnico Pep Guardiola começou a tirar os titulares com a intenção de poupá-los para o duelo contra o Copenhague, na próxima terça-feira, pela quarta rodada do Grupo D da Liga dos Campeões.

Apesar do time mexido, o Barça não diminuiu o ritmo e fez o quarto com Messi aos 19. Após roubar a bola no meio de campo, o argentino partiu em velocidade com a bola dominada - colada nos pés - e, na entrada da área chutou rasteiro. Novamente, nada de menção a Maradona e apenas a comemoração pelo seu sétimo gol no Campeonato Espanhol, que o deixa na vice-artilharia, cinco atrás de Cristiano Ronaldo.

Aos 45, Messi deu passe para Busquets que tocou para Villa fazer o quinto. Passeio Catalão.

Créditos: Globoesporte.com

Com lambança do juizão Mark Clattenburg no Old Trafford, Manchester United derrotou o Tottenham por 2 a 0

Fora da lista de Mano Menezes, o goleiro brasileiro Gomes contribuiu para a derrota do Tottenham diante do Manchester United, neste sábado, por 2 a 0, em jogo válido pela décima rodada do Campeonato Inglês. Aos 39 minutos do segunda etapa, quando a partida já marcava 1 a 0 para os Red Devils, o ex-arqueiro do Cruzeiro achou que o árbitro Mark Clattenburg havia marcado uma toque de mão de Nani dentro da área, colocou a bola no chão e tomou distância para chutar. No entanto, o juiz não fez gesto algum de que indicara o tiro livre. Esperto, Nani arrematou para o gol vazio. O assistente não correu para o meio, deixando a decisão nas mãos do juiz que acabou validando o lance.

Vidic abriu o placar para o Man United no Old Trafford

O primeiro tempo seguiu bastante equilibrado, com o Tottenham levemente superior, ajudado por ter um homem a mais no meio-campo. Porém, as chances eram de ambos os lados, mas em uma bola cruzada para a área por Nani, o zagueiro Nemanja Vidic aproveitou bobeira da marcação do Spurs para inaugurar o marcador. O 1-0 a favor da equipe da casa se manteve até o intervalo.

Para o segundo tempo, o Manchester United acertou a sua marcação no meio-campo, impondo dificuldades para o Tottenham passar da linha do meio-campo, tornando cada vez mais escassas as chances criadas pela equipe de Londres. Com esse insucesso na partida, Harry Redknapp, treinador do Spurs, resolveu mudar a equipe, promovendo as entradas de Wilson Palacios e Roman Pavlyuchenko.

Mas de pouco adiantou, sendo que o Manchester United seguia mais efetivo, utilizando principalmente a velocidade de Nani e Javier Hernández, o Chicharito. Entretanto, o gol que liquidou a partida pode ser considerado um dos maiores erros da história do futebol. Primeiramente, Nani arrancou da direita e caiu na área pedindo pênalti.

Nani aproveita a bobeada de Gomes e manda pro fundo das redes fazendo 2 a 0 United (Foto: agência Reuters)
 O arbitro Mark Clattenburg mandou o jogo seguir. Nani, porém, segurou a bola com a mão, mas Clattenburg não parou a partida após o toque com a mão do português. O goleiro brasileiro Gomes, pensando que o jogo estava parado, colocou a bola no chão para reiniciar o jogo, mas Nani, vendo que o jogo seguia rolando, se antecipou a Gomes e chutou a bola para o gol.

O arbitro auxiliar, que havia parado o jogo por conta do toque com a mão de Nani, chamou o arbitro principal para anular o gol, mas de nada adiantou, com Mark Clattenburg confirmando o tento do United, o que acabou resultando em um erro  grotescos.

Mas apesar das efusivas reclamações do time do Tottenham, especialmente de Gomes, a vitória do Manchester no estádio de Old Trafford acabou sendo conquistada de maneira mais tranqüila. Com o resultado, os Diabos chegaram aos 20 pontos e seguem na terceira posição. Os Spurs estão em quinto, com 15.

Ainda invicto no campeonato e firma na liderança, o Real Madrid de Cristiano Ronaldo fez mais uma vítima

Trezeguet comemora o gol marcado com os seus companheiros de equipe (Foto: agência Reuters)
 Depois de emperrar no meio da semana diante do modesto Múrcia pela Copa do Rei, a máquina de gols do Real voltou a funcionar neste sábado. Com dois gols de Cristiano Ronaldo, o clube da capital espantou a zebra e derrotou o Hércules por 3 a 1, de virada, em jogo válido pela nona rodada do Campeonato Espanhol. O resultado manteve os galácticos invictos e na liderança isolada do torneio agora com 23 pontos. Já o Hércules, que derrotou o Barça na segunda rodada, está na 13ª posição, com nove.

Disposto a se manter na ponta da tabela e sem se preocupar com o duelo diante do Milan, na próxima quarta-feira, pela Liga dos Campeões, o técnico José Mourinho levou ao estádio Rico Pérez, em Alicante, sua força máxima: Casillas, Sergio Ramos, Pepe, Ricardo Carvalho e Marcelo; Khedira, Xabi Alonso, Özil, Cristiano Ronaldo e Di María; Higuaín.

Mas sem dar bola para todos os galácticos, o modesto Hércules, recém-promovido à Primeira Divisão abriu o placar logo aos dois minutos. O veterano francês Trezeguet recebeu cruzamento da direita e, de cabeça, abriu o placar para o Hércules. O time de Alicante, por sinal, entrou desfalcado Drenthe que, emprestado pelo Real, não pode atuar devido a uma cláusula contratual.

Cristiano e o Argentino Di María comemoram gol marcado, em falha do goleiro do Hércules (Foto: agência AP)

 Com a desvantagem precoce, o Real Madrid para cima do rival em busca do empate. Aos 22, criou a melhor chance da partida na etapa inicial. Cristiano Ronaldo soltou uma bomba de fora da área e obrigou Calatayud espalmar para o canto. No rebote, Higuaín, sozinho chutou nos pés do arqueiro do Hércules, que teve menos posse de bola no primeiro tempo, mas levou um certo perigo nos contra-ataques.

Após o intervalo, o Real seguiu na caça da igualdade e, aos sete, foi premiado. Cristiano Ronaldo, jogador mais atuante da equipe, arriscou de longe, Calatayud soltou nos pés do argentino Di María que não perdoou e colocou no fundo das redes. O empate não mudou a cara do jogo, que seguiu com o time da capital tendo total domínio e os anfitriões buscando os contra-golpes.

Aos 26, Higuaín quase fez o da virada com um disparo colocado que tirou tinta da trave. 11 minutos depois, não teve jeito. Marcelo fez bela jogada pela esquerda e cruzou para o atacante francês Benzema, que havia entrado instantes antes, arrematar para defesa parcial de Calatayud. No rebote, Cristiano Ronaldo, bem colocado, fez 2 a 1.

Aos 41, o Real puxou rápido contra-ataque e Cristiano Ronaldo, sozinho na grande área, bateu de primeira um passe de Benzema anotou o terceiro e fez a festa de José Mourinho no banco de reservas. O técnico português chegou, inclusive, a invadir o gramado para comemorar. Com os dois gols, o camisa 7 chegou aos 11 no Campeonato Espanhol e é o artilheiro isolado do torneio.

Com gol salvador de Song e com placar mínimo sobre o West Ham, os Gunners seguem na cola do Líder Chelsea

Nasri em atuação contra o time do West Ham
  O Arsenal venceu o West Ham, dentro de casa, neste sábado, e conseguiu manter a diferença para o líder Chelsea, que também se saiu vitorioso. Com um gol de Alex Song já nos acréscimos da etapa final, os Gunners venceram pelo placar mínimo e, de quebra, seguraram a segunda colocação na tabela, agora com 20 pontos. Os visitantes, por sua vez seguem na lanterna, com seis.

O brasileiro Denílson e o espanhol Cesc Fabregas foram titulares pela equipe de Londres. Song garantiu a vitória dos donos da casa já nos acréscimos, após grande jogada de Clichy. Apesar da vitória dramática, a equipe de Arsene Wenger não pôde se aproximar da primeira posição, porque os Blues venceram o Blackburn por 2 a 1, também com um gol do final.

Já o Manchester City, que também está na briga pela ponta, perdeu contato do líder. A equipe do brasileiro Jô, que entrou no decorrer da partida, perdeu de virada, por 2 a 1, para o Wolverhampton e não saiu dos 17 pontos na tabela. Adebayor abriu o placar aos 23min da primeira etapa, de pênalti.

Milijas empatou sete minutos depois, enquanto Edwards virou aos 12min da etapa complementar. O Manchester United, terceiro colocado, joga no complemento da rodada contra o Tottenham. Outros quatro times entraram em campo neste sábado. O Everton derrotou o Stoke por 1 a 0, enquanto o Fulham bateu o Wigan por 2 a 0.
 
Fulham bate o Wigan com dois do Americano Dempsey:

O Fulham recebeu o Wigan no Craven Cottagge com a intenção de voltar a brigar pela parte de cima da tabela, em um campeonato tão equilibrado como vem se mostrando a atual edição da Premier League. E conseguiu com certa tranquilidade.


Aos 30 minutos da primeira etapa, o americano Dempsey aproveitou cruzamento preciso de Salcido e fuzilou a rede de Al Habsi. O segundo gol do americano veio 14 minutos depois. Novo cruzamento, dessa vez de Baird, e Dempsey finalizou com estilo, fechando o placar e garantindo os três pontos para os Cottaggers.

Com a vitória, o Fulham chega à 8ª posição com 12 pontos e entra na briga por uma vaga na Europa League. Já o Wigan encontra-se em 16º e começa a correr risco de rebaixamento.

  
Everton deu um grande salto na tabela ao vencer o Stoke City por 1 a 0, conquistando quatro posições na tabela:

O Everton manteve seu bom momento na Premier League e venceu o Stoke City em casa. O primeiro tempo foi de poucas emoções e raríssimas chances de ambos os lados. Ainda assim, os Toffies foram superiores por toda a partida e mereceram abrir o placar na segunda etapa. 

O gol da vitória foi marcado pelo nigeriano Yakubu, aos 22 minutos do segundo tempo, aproveitando rebote em chute de Tim Cahill que bateu na trave esquerda do goleiro Asmir Begovic. O Everton segue em ascendência na Premier League, chegando à 7ª posição, com 13 pontos. Enquanto isso, o Stoke não repete a performance da última temporada e se encontra no 14º lugar na tabela, três pontos a menos que o rival desse sábado.

Passando sufoco fora de casa, de virada o Chelsea venceu o Blackburn e segue firme na liderança da Premier League

O Chelsea passou sufoco neste sábado para alcançar a sua oitava vitória no Campeonato Inglês. Com um gol nos últimos minutos, marcado pelo sérvio Ivanovic, os Blues venceram o Blackburn de virada por 2 a 1, no Ewood Park. Anelka fez o outro, e Mwaruwari abriu o placar para os donos da casa. O triunfo manteve a diferença de cinco pontos da equipe londrina para o Arsenal, que bateu o West Ham por 1 a 0 (25 a 20).

E o gol marcado aos 21min por Benjani, de cabeça, após cruzamento de Diouf, recompensava o domínio do time da casa na partida. Pouco antes, o Blackburn quase havia conseguido abrir o placar em um chute do mesmo Diouf que Cech defenderia com tranquilidade se não escorregasse. Do chão, o goleiro conseguiu se recuperar e desviar com a ponta dos dedos, evitando a abertura do placar.


Anelka marcou o primeiro gol do Chelsea na partida. (Agência Getty Images)
 O Blackburn, que era melhor, não conseguiu ampliar a vantagem e acabou punido por deixar o Chelsea crescer. Aos 37min, Ashley Cole pegou rebote e tocou para Essien, que chutou de rosca e quase acertou o ângulo esquerdo de Robinson. No minuto seguinte, os visitantes conseguiram o empate.

Cech fez lançamento longo, Malouda dominou e cruzou para Drogba. O marfinês só ajeitou de cabeça e Anelka teve apenas o trabalho de empurrar para a rede. Em cinco toques na bola o Chelsea chegava à igualdade. Na segunda etapa, o Blackburn quase conseguiu voltar à frente em chance que Roberts perdeu na cara de Cech.

O segundo tempo foi diferente. Com a partida igual, tanto Chelsea quanto Balckburn tiveram chances de marcar o segundo gol. Porém, o líder foi quem conquistou os três pontos. Aos 38, Zhirkov fez uma ótima jogada pelo lado esquerdo e cruzou na cabeça de Ivanovic. O sérvio subiu mais do que os zagueiros adversários e tocou de cabeça para garantir mais três pontos para a equipe de Londres.

Demichelis declara que pode estar de saída do Bayern de Munique após vitória sobre o Freiburg por 4 a 2

 Bávaros sobem para o sexto lugar da Bundesliga com o triunfo diante do Freiburg;

 Mesmo desfalcado de vários jogadores como Robben, Klose e Ribéry, o Bayern de Munique derrotou o Freiburg por 4 a 2, nesta sexta-feira, na abertura da décima rodada do Campeonato Alemão. Com a vitória alcançada em casa, o time bávaro ganhou provisoriamente quatro posições e, com 15 pontos, ocupa agora o sétimo lugar.

De cabeça, o zagueiro argentino Demichelis abriu o placar aos 39 minutos do primeiro tempo. Na etapa final, Mario Gómez, Tymoschuk e Kroos ampliaram. Reisinger e Braafheid (contra) descontaram para os visitantes.

Demichelis marcou de cabeça o primeiro gol do Bayern na vitória sobre o Freiburg

O detalhe inusitado da partida é que devido aos vários desfalques do Bayern, o técnico Louis Van Gaal levou para o banco de reservas apenas cinco jogadores em vez dos sete usuais. Líder do Campeonato Alemão com 24, o surpreendente Mainz recebe no domingo o Borussia Dortmund, segundo colocado com dois pontos a menos, no jogo mais decisivo da décima rodada do torneio.

 Apesar de voltar a ser escalado, Demichelis insiste em sair do Bayern;


Apesar de ter voltado a jogar, inclusive tendo feito o primeiro dos quatro gols do Bayern de Munique sobre o Freiburg, o argentino Martin Demichelis insiste que quer sair do clube.

- Foi a minha primeira partida desde o início da temporada, talvez a última - declarou o zagueiro após a vitória por 4 a 2 nesta sexta-feira, pelo Campeonato Alemão.

Segundo o argentino, que marcou seu gol em uma cabeçada, após perder a vaga de titular para o alemão Holger Badstuber não há mais vaga no time bávaro para ele. Demichelis afirmou reiteradamente que quer deixar o Bayern e disse que seu agente, Jorge Cyterszpiler, iniciará as negociações para que isso aconteça.

Há algumas semanas, Cyterszpiler afirmou ter ofertas de clubes de Espanha, Inglaterra e Itália e anunciou que Demichelis sairá do Bayern em janeiro. Até o momento, porém, o técnico do clube, o holandês Louis Van Gaal, se mostrou contrário à saída do zagueiro.

Olha o Tricolor chegando... Com show de Dagoberto e Ricardo Oliveira, São Paulo vence e cola no G-4

O São Paulo segue em busca da difícil vaga na Taça Libertadores da América de 2011. Na noite desta quinta-feira, atuando em Barueri, o time levou a melhor no chamado "jogo de seis pontos", derrotou o Atlético-PR por 2 a 1, ganhou duas posições, e ficou muito perto do G-4 do Campeonato Brasileiro. O Tricolor foi aos 47 pontos, um a menos que o Botafogo, que hoje seria o quarto representante no torneio sul-americano de 2011.

Mas o time carioca entrará em campo no sábado, para enfrentar o Atlético-MG, em Sete Lagoas. Já o rival paranaense, que tem o mesmo número de pontos, foi ultrapassado na tabela de classificação por ter saldo de gols inferior ao time do Morumbi, que também deixou o Grêmio para trás, já que os gaúchos perderam para o Fluminense por 2 a 0, no Engenhão, no Rio de Janeiro.


Tricolor entrou em campo com camisa comemorativa inspirada na década de 40. O modelo, que é branca com listras pretas e golas vermelhas, era o terceiro uniforme do Tricolor Paulista em 1940 e foi utilizado em dois clássicos, ambos com vitórias: 4 a 1 na Portuguesa e 3 a 2 no Corinthians. No jogo desta quinta, o goleiro Rogério Ceni atuou os 90 minutos com a camisa.

Os dois times voltarão a campo na próxima semana. Na quarta-feira, o São Paulo vai até Uberlândia para enfrentar o Cruzeiro. No dia seguinte, o Furacão receberá a visita do Palmeiras na Arena da Baixada, em Curitiba.

No São Paulo, Paulo César Carpegiani entrou com Fernandão na vaga do suspenso Lucas. Fernandinho, que foi vetado pelo departamento médico, cedeu lugar ao volante Casemiro, que entrou para aumentar o poder de marcação da equipe, que havia tomado sete gols nas últimas três partidas.

No Atlético-PR, o técnico Sérgio Soares, que já tinha cinco desfalques (Wagner Diniz, Ivo Gonzalez, Paulo Bater, Maikon Leite e Elder Granja), perdeu mais duas peças, vetadas após teste no vestiário: o zagueiro Rodolpho e o meia Branquinho. Com isso, o treinador resolveu fechar o meio-campo com a entrada do veterano Claiton ao lado de Chico e Vítor. Na lateral-direita, a solução foi improvisar o volante Deivid.

Para analisar os primeiros 45 minutos, é preciso dividir a partida em duas partes. Na primeira, do início aos 26 minutos, só deu São Paulo em campo. O Tricolor, mesmo perdendo velocidade com as ausências de Lucas e Fernandinho, ganhou em presença em campo. Carpegiani adiantou a marcação do meio-campo e o time pressionou muito a saída de bola do Furacão que, desfalcado, entrou recuado em campo, usando apenas a velocidade do equatoriano Guerrón para tentar surpreender nos contra-ataques.

Aos três minutos, o Furacão chegou a abrir o marcador, com Bruno Mineiro, mas o gol foi acertadamente anulado, já que o camisa nove paranaense estava impedido. No mais, o Tricolor dominou. E não precisou mais do que 12 minutos para abrir o marcador. Casemiro roubou uma bola no meio-campo, tocou para Carlinhos Paraíba, que tocou para Ricardo Oliveira, que passou para Dagoberto, recebeu na frente, deu um drible da vaca em Deivid, e, de pé esquerdo, mandou no ângulo de Neto, que nada pode fazer: 1 a 0.

Ricardo Olivera comemora após marcar um golaço na Arena Barueri

A vantagem expôs ainda mais a superioridade são-paulina em campo. O Tricolor mostrava firmeza na marcação e chegava fácil a intermediária adversária. Aos 23, Ricardo Oliveira obrigou Neto a fazer uma boa defesa. No minuto seguinte, após bela triangulação no meio-campo, Fernandão arriscou e mandou por cima do gol adversário.

Dois minutos depois, teve início a segunda parte da primeira etapa com o gol do Atlético-PR. Casemiro foi recuar uma bola do meio-campo para a defesa e tocou errado para Miranda. Guerrón foi mais esperto que o defensor são-paulino, deu um drible da vaca no rival, invadiu a área e bateu cruzado, sem chances de defesa para Rogério Ceni: 1 x 1 no marcador, o que, pelo que as duas equipes haviam apresentado até então, podia ser dito que era um placar injusto.

Só que, com a igualdade no marcador, o São Paulo se perdeu momentaneamente na partida. O Atlético-PR mudou seu estilo de marcação e, mesmo mantendo o 4-4-2, trocou o losango que havia (Vítor mais recuado, Claiton e Chico abertos em cada lado e Netinho à frente) pelas tradicionais duas linhas de quatro. Com isso, o Tricolor não teve mais espaços para tocar a bola. Guerrón, com muita velocidade, dava enorme trabalho a Richarlyson pela esquerda. O Furacão, que já havia equilibrado a partida, chegou a assustar novamente aos 31, com Bruno Mineiro.

O São Paulo voltou do intervalo mais ofensivo. Carpegiani sacou Casemiro e colocou Marlos em seu lugar. Com isso, Carlinhos Paraíba foi recuado para a função de volante. O time voltou a ganhar em velocidade e objetividade e, com apenas seis minutos, voltou a ficar em vantagem no marcador. Dagoberto cobrou falta da esquerda e colocou na cabeça de Miranda, que subiu sozinho e desviou para o gol de Neto.

Com a vantagem, o jogo ficou à mercê do São Paulo. Isso porque o Furacão subiu seu meio-campo em busca do empate e deixou o contra-ataque à disposição do Tricolor. Carpegiani abriu Marlos na ponta direita, Dagoberto na esquerda. Pelo meio, Fernandão levava a bola, enquanto Ricardo Oliveira se movimentava para abrir espaços. Eles ainda tinham o reforço de Jean, que em determinados lances virou quase um ponta direita. Aos 11, o gol não saiu por capricho. Marlos avançou livre pela direita e cruzou na medida para Ricardo Oliveira que, dentro da área, bateu de primeira. A bola raspou a trave esquerda de Neto e saiu.

Miranda fez o segundo gols São Paulino na partida, de cabeça
 A partir dos 20 minutos, o São Paulo diminuiu o seu ritmo. No Furacão, Sérgio Soares colocou Edgar na vaga do volante Claiton. Com isso, Deivid deixou a lateral e foi para o meio-campo. E o time paranaense, que até então, não tinha assustado, só não empatou porque Rogério Ceni fez um verdade milagre em chute de Paulinho, que em rápido contra-ataque, surgiu na área, driblou Alex Silva e mandou no ângulo do goleiro são-paulino, que voou e mandou para escanteio.

Apesar dos gritos de Carpegiani no banco de reservas, o time seguiu atuando de maneira recuada. O Atlético-PR cresceu e, mesmo sem ter muita organização, passou a rondar a área adversária com perigo. Percebendo o crescimento de sua equipe, Sérgio Soares partiu para o tudo ou nada fez a segunda alteração, colocando o atacante Marcelo na vaga do volante Deivid. Na sequência, para ganhar força no jogo aéreo, colocou o argentino Nieto, que tem 1,91m, na vaga de Guerrón.

O jogo ficou dramático. O Atlético-PR tomou conta da partida nos últimos 15 minutos. O Sâo Paulo, depois de ficar muito tempo sem atacar, teve a chance de matar a partida aos 35, quando Dagoberto cobrou escanteio da direita, Fernandão ajeitou de cabeça e Ricardo Oliveira, também pelo alto, testou no canto direito de Neto, que fez uma grande defesa. Logo depois, Carpegiani mexeu na equipe, sacando Dagoberto, cansado, e colocando Ilsinho no seu lugar. Nos descontos, Ricardo Oliveira e Ilsinho ainda perderam boas chances, mas o time conseguiu segurar a importante vitória até o fim.

Em St. James Park, Walcott e Bendtner brilham, marcam dois cada um e Arsenal goleia Newcastle

O Arsenal não precisou de todos os seus titulares para avançar na Copa da Liga Inglesa. E nem para golear o nono colocado no Campeonato Inglês. Com um misto frio, os Gunners golearam o Newcastle, nesta quarta-feira, por 4 a 0, no St. James Park, e garantiram uma vaga nas quartas de final da competição.

O goleiro Krul, contra, o centroavante Bendtner e o meia-atacante Walcott, duas vezes, definiram o placar.Apesar do placar elástico, o primeiro tempo foi equilibrado e só terminou com vantagem para a equipe de Arsène Wenger por conta de uma infelicidade da zaga do Newcastle.

Melhor em campo, Walcott abraça Eboue após marcar o primeiro dos seus dois na goleada - (Getty Images)
 Aos 46, Bendtner cabeceou, o goleiro Krul deixou passar, mas Ryan Taylor cortou em cima da linha. A bola, no entanto, atingiu a cabeça do arqueiro que, de costas, acabou marcando um gol contra para lá de inusitado.

A goleada foi contruída na correria dos contra-ataques. A maioria com o velocista Theo Walcott, que aos poucos deve recuperar o posto entre os titulares dos Gunners. Aos 8, o meia-atacante foi lançado em condição duvidosa, escapou da marcação e tocou por cima do goleiro.

O Newcastle também ensaiou alguns ataques, assustando o jovem promissor polonês Szczesny, dono de boa atuação. Quem participou ainda mais foi Bendtner. Aos 37, ele recebeu no lado esquerdo da grande área, cortou para o meio e soltou a bomba, no ângulo.

O placar foi fechado aos 43. Walcott foi lançado livre, invadiu a área e deslocou Krul. Resultado que, somado à vitória sobre o Manchester City, no último domingo, também fora de casa, eleva ainda mais o moral dos meninos do Arsenal.

Com dois de Bastian Schweinsteiger, Bayern de Munique vence e segue na Copa da Alemanha

No duelo de maior destaque desta terça-feira, pelas oitavas de final da Copa Alemanha, o Bayern de Munique conseguiu aliviar um pouco a pressão pela má campanha no Campeonato Alemão - está em 11.º lugar, a 12 pontos do líder Mainz. Em casa, no Allianz Arena, o time da Bavária derrotou de virada o Werder Bremen por 2 a 1 e se classificou às quartas de final da competição.

O nome do jogo foi o meia Bastian Schweinsteiger, autor dos dois gols do Bayern - um em cada tempo. Logo no início da partida, aos dois minutos, o centroavante peruano Claudio Pizarro, que no final de semana se tornou o jogador estrangeiro com mais gols no Campeonato Alemão - superando o brasileiro Aílton, que jogou no Guarani -, havia aberto o placar para o Werder Bremen.

A rodada desta terça teve um gol brasileiro. E não foi de nenhum atacante. Na vitória fora de casa do Wolfsburg sobre o Victoria Hamburgo, time amador que disputa a Quinta Divisão do país, por 3 a 1, o volante Josué fez um dos gols. Com mais sofrimento, o Schalke 04 eliminou o FSV Frankfurt, da Segunda Divisão, por 1 a 0 - gol do mexicano Jurado.

Confira as oitavas de final da Copa da Alemanha:

Terça-feira
 Colônia 3 x 0 Munique 1860
Koblenz (III) 2 x 1 Hertha Berlim
Victoria Hamburgo 1 x 3 Wolfsburg
Greuther Fuerth 2 x 4 Augsburg
Bayern de Munique 2 x 1 Werder Bremen
Kaiserslautern 3 x 0 Arminia Bielefeld
Energie Cottbus 2 x 1 Freiburg
FSV Frankfurt 0 x 1 Schalke 04

Quarta-feira
Eintracht Frankfurt x Hamburgo
Alemannia Aachen x Mainz
Hallescher x Duisburg
Hoffenheim x Ingolstadt
Borussia Moenchengladbach x Bayer Leverkusen
Chemnitzer x Stuttgart
Kickers Offenbach x Borussia Dortmund
Elversberg x Nuremberg

Sem Lionel Messi, Xavi, Iniesta e com vários jogadores do time B, Maxwell marca e Barcelona derrota o Ceuta

Ao contrário do arquirrival Real Madrid, o Barcelona não tropeçou na rodada desta terça-feira da Copa do Rei. Mesmo atuando sem nenhuma de suas estrelas e com vários jogadores do time B, o clube catalão visitou o Ceuta e venceu por 2 a 0 com boa atuação do brasileiro Maxwell, que anotou um gol e deu passe para o outro marcado por Pedro.

Com o resultado, o Barça, que viajou para cidade de Ceuta de helicóptero , pode perder por até um gol de diferença na partida de volta, no Camp Nou, no próximo dia 10 de novembro, que se garante nas oitavas de final da competição.

maxwell abriu o caminho na vitória do Barcelona por 2 a 0 sobre o Ceuta, pela Copa do Rei da Espanha

O técnico Pep Guardiola sequer relacionou nada mais, nada menos do que oito titulares absolutos da equipe: Messi, Xavi, Iniesta, Daniel Alves, Valdés, Busquets, David Villa e Piqué. O capitão Puyol ficou no banco de reservas.

Apenas Keita, Pedro e Maxwell, que costumam atuar no time principal, iniciaram a partida ao lado de nomes pouco conhecidos como Bartra e Fontás, além do meia Thiago Alcântara, filho do tetracampeão Mazinho e que defende as seleções de base da Espanha.

Maxwell, após passe de Bojan, abriu o placar aos 17 minutos do primeiro tempo no estádio Alfonso Murube. Aos 25, o lateral cruzou para Pedro fazer o segundo sobre o modesto Ceuta, time da Terceira Divisão do Campeonato Espanhol.
 

Pela Copa da Liga Inglesa, o Manchester United venceu o Wolverhampton por 3 a 2 com gols de Bebé e Chicharito

Sem os seus principais jogadores, poupados, o Manchester United poderia prever dificuldade diante do Wolverhampton, time da elite inglesa, nesta terça-feira, pelas oitavas de final da Copa da Liga. A salvação veio do banco, com o novo xodó Chicharito Hernández, aos 44 da etapa final, na vitória por 3 a 2, que teve ainda o primeiro gol do português ex-sem-teto Bebé pelos Diabos Vermelhos. Park, Elokobi e Foley completaram o placar.

O resultado leva a equipe do técnico Alex Ferguson para as quartas de final da competição, ainda sem conhecer o seu adversário. Três jogos completam a fase nesta quarta-feira, entre eles o do outro gigante Arsenal. Manchester City, Chelsea e Liverpool já foram eliminados.

Bebé, Ex-Sem-Teto, dança na comemoração do seu primeiro gol com a camisa dos Red Devils. (FOTO: REUTERS)
Após primeiro tempo morno, sem gols, uma segunda etapa eletrizante movimentou os placares. Aos 11, o ex-sem-teto Bebé fez jogada individual pela direita e chutou prensado. Deu sorte. A bola encobriu o goleiro Hennessey e ultrapassou toda a linha antes do corte do zagueiro: 1 a 0.

O Wolverhampton respondeu logo depois, em cobrança de escanteio, aos 14. Bem colocado na grande área, Elokobi nem precisou ir tão alto para cabecear. A virada quase veio aos 17, em chute no travessão de Stephen Hunt.

O jogo definitivamente era outro. O sul-coreano Park e o itailano Macheda perderam chances importantes para o Manchester United, que tinha Bebé como um dos destaques. Aos 25, o desempate: Park passou por dois adversários, aproveitou passe e rebatida errados e concluiu com perfeição, de esquerda.

Os visitantes novamente não demoraram a responder. Aos 30, em boa trama ofensiva, Foley girou sobre a zaga e empatou. Mas houve tempo ainda para um novo xodó decidir e fazer a alegria da torcida mandante.

Aos 44, Chicharito, que entrara no lugar de Bebé, recebeu na grande área, deu lindo corte na zaga e fez o seu quinto gol pelo Manchester United. Por enquanto, não há saudades de Wayne Rooney, ainda desfalque após polêmica sobre renovação de contrato. Dentro de campo, as atenções estão voltadas para o mexicano.

Com "mistão", Real Madrid só empata com o Real Múrcia da 3° divisão pela Copa do Rei da Espanha

A equipe era mista, mas tinha Cristiano Ronaldo em campo. O adversário disputa apenas a terceira divisão do futebol espanhol. Teoricamente, o Real Madrid tinha a obrigação de passar pelo Murcia pela Copa do Rei. Mas o time treinado por José Mourinho parou numa incrível retranca do rival e não foi além de um empate sem gols, fora de casa. O jogo de volta está agendado para o dia 10 de novembro, em Madri.

Atual líder do Campeonato Espanhol e com 100% de aproveitamento da fase de grupos da Liga dos Campeões, o Real Madrid vive um incomodo jejum na Copa do Rei. Para se ter ideia, a última conquista do elenco merengue no torneio nacional ocorreu na distante temporada 1992/1993.

De lá para cá, acumulou inúmeras decepções. Uma das mais trágicas foi vista na última edição, quando foi eliminado pelo modesto Alcorcón, então da terceira divisão espanhola. José Mourinho chegou a pedir para que seus atletas ‘fizessem de tudo’ para ganhar a partida.

Para esta terça-feira, ele decidiu dar descanso para alguns atletas. No entanto, mandou a campo estrelas como Casillas, Sergio Ramos e Cristiano Ronaldo. Além disso, o francês Benezema, que vem tendo poucas chances por causa do bom momento de Higuaín, teve a oportunidade de iniciar uma partida.

Como já era esperado, o time madrileno tomou a iniciativa da partida. A superioridade na etapa inicial foi nítida. Mais de 70% de posse de bola e inúmeras chances criadas, com Cristiano Ronaldo, Granero, Pedro De León e Canales. Granero, aliás, chegou a acertar uma bola na trave. Faltou balançar as redes.

Por outro lado, o Murcia limitou-se a defender. Foi para o intervalo sem finalizar uma vez sequer contra o gol defendido por Casillas. O começo do segundo lembrou bastante o que ocorreu na etapa inicial: o Real continuou em cima e esbarrava na retranca rival. Mourinho decidiu mexer na equipe.

Insatisfeito com o baixo aproveitamento de Benzema (apenas uma finalização), o português colocou Higuaín. O retrato do jogo continuava o mesmo, e o Real seguia criando. Aos 23min, por exemplo, o goleiro Hernández fez dois ‘milagres’ na mesma jogada. Apesar da insistente pressão, os madrilenos não conseguiram vencer a partida.

Qual seria a lógica do vencedor? Oque não ganhava a sete jogos ou oque não perdia a sete jogos? Futebol, é futebol...

Dizem que os clássicos muitas vezes são definidos no detalhe. Do detalhe de uma opção técnica a um desvio de bola involuntário. Neste domingo, no estádio do Pacaembu, foi assim, no detalhe, que Bruno César se sagrou o herói de um Corinthians desesperado por vitória contra um Palmeiras acomodado e sem criação. Foi do meia alvinegro o gol do triunfo por 1 a 0 na estreia do técnico Tite no Timão, em partida válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo foi observado pelo técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes.

O detalhe do gol do camisa 10, por exemplo, foi como um prêmio para o jogador que mais apareceu no jogo: um desvio em Marcos Assunção que enganou o goleiro Deola após chute de fora da área. Agora, o detalhe que atrapalhou o Palmeiras foi a indefinição de Felipão em relação a Valdivia. O treinador deixou o chileno no banco e alegou que ele sentia dores. Mas o colocou na etapa final e o perdeu com dores na coxa esquerda, as mesmas que fizeram o treinador optar por preservá-lo.

Houve ainda outros detalhes importantes. A forte marcação do meio-campo corintiano, anulando qualquer tentativa de reação alviverde, a falta de pontaria de Marcos Assunção nas cobranças de falta e a linda defesa de Julio Cesar na única cobrança que o palmeirense acertou em cheio. Enfim, o Corinthians foi melhor que o rival e finalmente conseguiu encerrar um longo jejum de sete jogos sem vitórias, com quatro derrotas e três empates. A crise dará uma trégua ao Timão.

Até porque com esse triunfo, a equipe do técnico Tite foi a 53 pontos e recuperou o fôlego na briga pelo título nacional. Já o Palmeiras, que segue com os mesmos 44 de antes, perdeu a chance de se aproximar da zona de classificação à Libertadores. A equipe do Palestra Itália não perdia havia nove jogos, contando também a Copa Sul-Americana.

Por conta das eleições, a próxima rodada do Campeonato Brasileiro será toda realizada até sábado, dia em que o Palmeiras encara o Goiás, na Arena Barueri. O Corinthians, por sua vez, joga na quarta-feira, com o Flamengo, no Engenhão, no Rio de Janeiro. Nesse dia, o Verdão tem quartas de final da Sul-Americana contra o Atlético-MG. A primeira partida será na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Valdivia no banco? A pergunta tomou conta do estádio do Pacaembu, mas foi essa mesmo a decisão do técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari. Mesmo depois de durante a semana surpreender a todos e escalar o chileno por 90 minutos contra o Universitario de Sucre, após todos acharem que ele ficaria fora por conta de lesão muscular na coxa esquerda.
No Corinthians, nada de surpresa.

O mesmo time que treinou durante a semana entrou em campo. Parecido com o Timão da Era Mano Menezes, mas com postura mais cautelosa. Apostando na forte marcação e aproveitando a ausência de Valdivia, principal cérebro do Verdão, os alvinegros dominaram a partida.

É verdade que sem criar muito, mas os espaços pareciam aparecer mais facilmente ao Corinthians. Enquanto Elias travava duelo intenso na marcação a Kleber, o corintiano Bruno César, de volta ao Timão após recuperar-se de lesão na coxa direita, aparecia como a estrela do clássico paulista.

Mesmo depois de dizer que Valdivia não tinha sido escalado porque estava com dores musculares, Felipão resolveu colocá-lo em campo no segundo. Tirou Lincoln, que pouco fez no primeiro tempo, e mandou o chileno a campo (mas aos 34 minutos ele saiu com dores na coxa). Na lateral direita também teve mudança. Luis Felipe saiu para a entrada de Patrik.
Do lado do Corinthians, Tite nada mudou.

E Bruno César também não. Adivinha de quem foi a primeira jogada de perigo da etapa final? Dele mesmo, o camisa 10 do Timão. Ele recebeu na esquerda e chutou cruzado. Percebendo que o meio de campo estava dominado pelo rival, o Verdão aumentou a marcação por ali.

Mas jogada de perigo do Alviverde só mesmo saindo dos pés de Marcos Assunção em cobranças de falta. Porém, ele não parecia inspirado. No Corinthians, Chicão, também ótimo na bola parada, também se arriscou. Mas assim como o rival não teve sorte. A bola passou raspando o travessão de Deola aos 17 minutos.

Se dentro de campo, o Corinthians não dava a alegria de um gol ao seus torcedores. Lá na Arena da Baixada, em Curitiba, o Atlético-PR arrancou o grito da Fiel. Quando o cronômetro marcava 23 minutos no Pacaembu, o Furacão fez 1 a 0 no Fluminense. O Timão, então, estava subindo para a vice-liderança.

Mas foi o goleiro Julio Cesar quem tranqüilizou a torcida corintiana. Aos 28 minutos, em falta muito perigosa cobrado por Marcos Assunção, ele fez a defesa da partida, evitando o empate do Alviverde. Um lance comemorado como um gol pela Fiel. Logo depois, o Verdão perdeu Valdivia e qualquer oportunidade de reação.


Não à toa, o técnico Tite pedia toda hora que a bola passasse pelo seu armador, o único que tentava algo de diferente. E foi dele, que faz questão de dizer que não é goleador, o gol do Timão na etapa inicial. Aos 22 minutos, o camisa 10 recebeu de Roberto Carlos e chutou. A bola desviou em Marcos Assunção e entrou: 1 a 0.

Goleador ou não, o fato é que ele é vice-artilheiro do Brasileirão. Mas e o Palmeiras, o que fez no primeiro tempo? Apostou nos chutões para Kleber e nas faltas de Marcos Assunção. Mas nenhuma delas levou perigo ao goleiro Julio Cesar. O Verdão, na verdade, sofreu com a falta de criatividade.

No primeiro Clássico dos Milhões no Engenhão, Vasco e Flamengo ficaram em um simples e magro empate

Créditos: Globoesporte.com


Na primeira vez em que Vasco e Flamengo disputaram o Clássico dos Milhões no Engenhão,  neste domingo, não houve vitória. A equipe vascaína, superior no primeiro tempo, fez 1 a 0, com Cesinha, mas não soube manter a vantagem na segunda etapa, principalmente após a expulsão do zagueiro Dedé, aos 19 minutos, punido pela dura dividida com Willians. Renato empatou de cabeça para os rubro-negros, e os dois times seguem no Brasileirão sem mudar a situação atual na tabela.

Em 12º lugar, com 42 pontos, o Vasco continua longe da briga por uma vaga no G-4. O Flamengo, em 13º, com 38, não consegue se afastar com boa margem de pontos dos clubes que ainda lutam contra o rebaixamento. Agora, o jeito é investir na 32ª rodada. Mas as partidas prometem ser difíceis. O Rubro-Negro receberá o Corinthians nesta quarta-feira. A equipe cruzmaltina encara o Vitória em Salvador. no Barradão, no próximo sábado.

No início do jogo no Engenhão, que mesmo com o Clássico dos Milhões não mostrou público bom - pouco mais de 20 mil pagantes -, houve uma cena rara: jogadores do Vasco e do Flamengo se juntaram para uma foto com enorme cartaz em homenagem aos 70 anos de Pelé. O time cruzmaltino havia entrado em campo com uma placa homenageando o Rei do Futebol. O rubro-negro surgiu com os atletas vestindo camisa 70 com o nome do Atleta do Século.

Quando a bola começou a rolar, a rivalidade estava de volta. O Vasco entrou mais quente e mereceu a vantagem de 1 a 0 que fez na primeira etapa. Com a marcação adiantada, a pressão no meio-campo era maior. O Flamengo sentiu o baque na saída de bola. A defesa errava passes. Felipe, bem recuado, procurava ditar o ritmo na distribuição do jogo. E o melhor caminho era por Fágner, na direita.


 Num escanteio por ali, aos 11 minutos, o primeiro perigo ao gol rubro-negro. Felipe cruzou na cabeça de Dedé, que mandou à direita de Marcelo Lomba. Pouco depois, um erro de passe de Willians quando saía jogando quase foi fatal. Eder Luis aproveitou e bateu com perigo. Marcelo Lomba mandou para escanteio, em boa defesa.

pesar de errar passes e posicionamento na marcação, o Flamengo procurou reagir. Também pelo lado direito. A ideia do técnico Vanderlei Luxemburgo era explorar a inexperiência do garoto Diogo, lateral-esquerdo cruzmaltino, de 18 anos. Bola ora para Léo Moura, que vinha bem de trás, ou Diego Maurício, bem aberto, como um ponta. As melhores jogadas da equipe rubro-negra até foram por ali.



Na primeira, aos 16, Juan bateu um lateral pela esquerda para Deivid, que tocou de cabeça para o alto. A defesa do Vasco se enrolou, e a bola foi parar na direita. Prass saiu e levou um corte de Léo Moura. O lateral centrou para a área. Kleberson mergulhou de cabeça e deu um peixinho. Diogo salvou em cima da linha.

O meio-campo do Vasco, que entrara com gás na partida e tocando bem a bola, deu mais espaço para o rubro-negro, que encaixou um pouquinho o jogo. Em outra trama pela direita, Diego Maurício arrancou para o meio. Bola para Kleberson, que rolou para Renato bater de canhota, com perigo, para fora. Pouco depois, Diego Maurício, dessa vez, buscou a linha de fundo e cortou Diogo com sucesso. O centro era para Deivid testar, mas a bola saiu mascada para escanteio.


O sinal ficou amarelo para o Vasco, que havia perdido o controle da partida. Justamente quando estava sendo pressionado, aproveitou-se de nova bobeira na saída de jogo do meio-campo do Flamengo e, depois de trapalhada da zaga, chegou ao gol.

Aos 26 minutos, Maldonado errou a saída de bola. O Vasco a roubou. Nunes, escolhido para começar no lugar de Fellipe Bastos, com virose, tocou para Zé Roberto, esse sim, recuado como meia para ajudar Felipe na armação. O camisa 10 arrancou pela direita e centrou para a área. Welinton, que vinha na corrida, chegou tentando cortar a bola e a mandou em cima de Juan. A bola foi contra o próprio gol, no travessão, e voltou na medida para Cesinha tocar para as redes: Vasco 1 a 0.

 Com a vantagem no placar, o Vasco retomou o controle da partida. Principalmente pela função tática de Zé Roberto. Mais afobado, o Flamengo errava passes - Willians, Kleberson e Renato -  e, curiosamente, abandonou sua jogada mais perigosa, pelo lado direito. Preferiu insistir na esquerda, com Juan, envolvido por Fágner ou Zé Roberto, bem posicionado por ali para explorar com velocidade o contra-ataque.

Eder Luis era outro que usava bem a rapidez. Enfileirou três marcadores até receber a falta de David Braz - que merecia um cartão amarelo. Na cobrança, Dedé obrigou Marcelo Lomba a mais outra boa defesa. O Flamengo até tentou o empate no fim, numa cabeçada de Deivid, mas o Vasco saiu merecidamente com a vantagem.

Vanderlei mexeu no Fla no intervalo. Sacou o apagado Kleberson para pôr Petkovic.  Mas pela esquerda. Além disso, o meio-campo continuava errando na saída de bola. Logo no início, Willians quase entregou o ouro para Felipe, que tentou encobrir Marcelo Lomba.



PC Gusmão recuou o Vasco para tentar decidir no contra-ataque. Deu campo para o Flamengo, que pouco aproveitava a posse de bola. Tanto que, aos 15 minutos, Vanderlei fez mais duas mexidas: trocou o nulo Deivid por Diogo e o confuso Juan por Marquinhos - Renato foi deslocado para a lateral. Quase deu certo. No minuto seguinte, Diego Maurício, agora pela esquerda, foi ao fundo e centrou para Diogo, que bateu mas encontrou os pés de Prass, em boa saída do goleiro vascaíno. No rebote, Pet tentou encobrir de cabeça, mas Diogo salvou.

Aos 19 minutos, num jogo até então sem cartões amarelos, um lance que gerou discussão: Willians e Dedé entraram duro numa dividida. Só que o zagueiro do Vasco entrou de sola e acertou o tornozelo do camisa 8. O árbitro Gutemberg de Paula Fonseca aplicou-lhe o cartão vermelho.

O time do Vasco, além do técnico PC Gusmão, reclamou muito da marcação.

Logo em seguida, o treinador vascaíno trocou Zé Roberto, que vinha bem, por Jadson. Com um jogador a mais, o Flamengo se lançou ao ataque e quase empatou numa jogada individual de Diego Maurício, pela direita. O camisa 49 arrancou e bateu cruzado, para grande defesa de Fernando Prass.

PC Gusmão resolveu botar o garoto Fellipe Bastos, poupado com virose, no lugar de Felipe, já cansado e nervoso desde a expulsão de Dedé. Era necessário lançar alguém para servir Eder Luis, obrigado a recuar, e Nunes, naquele momento isolado na frente. Mas o time, muito recuado, dava campo ao Flamengo, que, apesar de lento na troca de passes, chegou ao empate aos 35 minutos. Em jogada pela esquerda, Marquinhos centrou para Renato Abreu tocar de cabeça, de costas para o gol, à esquerda de Fernando Prass, sem defesa.

O técnico vascaíno perdeu a cabeça e acabou expulso pela terceira vez na competição. Diego Maurício quase fez o gol da vitória no fim - Fernando Prass salvou e se contundiu, quase sendo substituído. O empate era mais merecido num clássico em que não houve superioridade gritante de nenhuma das equipes.

Em Curitiba: Atlético-PR e Fluminense ficaram no 2 a 2 e Washington voltou a marcar...Só que contra !

O Fluminense ficou duas vezes em desvantagem no marcador, mas arrancou um empate por 2 a 2 com o Atlético-PR neste domingo, na Arena da Baixada. Washington marcou contra, mas Marquinho deixou tudo igual para os visitantes. No fim do jogo, Wagner Diniz deixou o seu e Conca, cobrando pênalti, evitou o revés tricolor.
Com o resultado, a equipe do técnico Muricy Ramalho soma seu quinto jogo sem vitória no Campeonato Brasileiro, mas ainda assim assume a liderança, com 54 pontos, mesmo número que o Cruzeiro, que perdeu do Atlético-MG e tem pior saldo de gols. A equipe rubro-negra está em sétimo, com 47 pontos.


Atlético-PR e Fluminense fizeram jogo equilibrado no primeiro tempo. Mesmo com muitos desfalques, o time tricolor teve mais volume no início e as primeiras chances de gol, em cabeçada para fora de Rodriguinho e em chute fraco de Washington. O Atlético-PR se acertou atrás e passou a pressionar mais a partir dos 20 minutos, sem, no entanto, oferecer muito perigo.

O time da casa tinha as bolas paradas com Paulo Baier como principal arma, mas a defesa tricolor, bem postada, anulava as tentativas. Só no final do primeiro tempo os rubro-negros quase marcaram, primeiro com Paulinho, em cobrança de falta defendida por Ricardo Berna, e com Guerrón, que desviou na saída do goleiro e viu a bola sair perto da trave direita. Nos acréscimos, o Fluminense respondeu com Washington, mas Neto salvou os paranaenses.

O Fluminense voltou para a etapa final com Júlio César na vaga de Carlinhos, enquanto o Atlético-PR não teve mudanças. Porém, diante de um fraco reinício de partida, com os dois times abusando dos erros de passes, Sérgio Soares fez duas substituições, mandando Wagner Diniz e Ivan Gonzalez a campo. Mas seria graças a uma ajuda do rival que os rubro-negros abririam o placar.


 Aos 16min, Paulo Baier cruzou da esquerda e Washington desviou contra as próprias redes. Logo depois, Guerrón se chocou com Diguinho e caiu na área. Os donos da casa pediram pênalti, mas a arbitragem ignorou. Mas no momento em que o Atlético-PR dominava o jogo o Fluminense buscou o empate. Marquinho aproveitou sobra da defesa e acertou o canto de Neto aos 24min.

O duelo ganhou contornos de dramaticidade nos minutos finais, com os dois times criando chances. Aos 35min, Washington chutou da entrada da área e exigiu boa defesa de Neto. Três minutos depois, veio o castigo. Após chute de Nieto, Wagner Diniz, em posição irregular, desviou para as redes.

O Fluminense ainda buscaria a igualdade. Tartá, que entrou no segundo tempo, invadiu a área e foi derrubado por Ivan Gonzalez. Pênalti, convertido por Conca. A equipe carioca volta a campo na próxima quinta-feira, quando recebe o Grêmio. No mesmo dia, o Atlético-PR visita o São Paulo.

Melhor que Eto'o? Obina brilha no parque do Sabiá, marca três vezes sobre o Cruzeiro e ajuda o Galo a sair do Z-4

Espetacular! Essa é a melhor palavra para definir o clássico mineiro. Se tudo antes do jogo parecia conspirar para que o Cruzeiro conquistasse mais uma vitória no Campeonato Brasileiro, um jogador tratou de dar um outro rumo ao confronto. Afinal de contas, o público presente no Parque do Sabiá era formado apenas por torcedores cruzeirenses.

Mais: o time celeste era o líder da competição, com uma campanha brilhante. Já o Galo estava na zona de rebaixamento há 21 rodadas, lutando para se livrar do péssimo retrospecto no torneio. Além disso, o Cruzeiro tinha em campo o craque do Brasileirão, Montillo, em grande fase.

Obina marca três e ajuda o Galo a sair do Z-4

 Mas Obina fez questão de apagar isso tudo. Em apenas 30 minutos de jogo, o atacante fez três gols e praticamente decretou a vitória atleticana. Aliás, o feito do mais novo caçador de Raposa é ainda mais significativo: tirou o Galo da zona de rebaixamento e, de quebra, tirou também o Cruzeiro, só que da liderança do torneio, que agora pertence ao Flu. Réver marcou o outro gol do time dirigido por Dorival Júnior. O time celeste, que reagiu após ver o placar ficar 4 a 1, descontou com Thiago Ribeiro (2) e Gilberto.

Obina se juntou a um seleto grupo de jogadores que já marcou três gols no mesmo clássico, após 1965, ano de inauguração do Mineirão. Tucho, pelo Atlético-MG, e Revétria, Ronaldo e Fábio Júnior, pelo Cruzeiro, já conquistaram o feito.

O Galo, que segue em ascensão com Dorival Júnior, deixou a zona de rebaixamento, com 34 pontos em 16º. A equipe alvinegra tem a mesma pontuação que o Vitória, mas fica na frente no número de triunfos. Já o Cruzeiro está em segundo com 54 pontos, mesma pontuação que o Fluminense, em vantagem no saldo de gols: 18 a 11.

Na próxima rodada, os dois times jogarão no sábado, às 18h30m (de Brasília). A Raposa encara o Grêmio Prudente, no interior de São Paulo, enquanto o Galo pegará o Botafogo, na Arena do Jacaré. Antes, porém, o alvinegro terá um compromisso pela Copa Sul-Americana, na quarta-feira, às 19h45, também em Sete Lagoas, contra o Palmeiras.
Com todo o ambiente favorável, o Cruzeiro pareceu partir para cima do Galo. Porém, imediatamente, o time alvinegro mostrou que as coisas não seriam assim. Com um volume de jogo muito maior que o adversário, o Atlético-MG logo começou a criar as melhores chance.

E o gol não demorou a sair. Aos 6 minutos, Leandro chegou pela esquerda e fez um ótimo cruzamento. Obina subiu mais que o zagueiro Cláudio Caçapa e cabeceou de forma certeira, sem chances para Fábio. A bola ainda bateu no travessão, antes de balançar as redes do Cruzeiro.

Com o gol, vários torcedores do Atlético-MG, que até então estavam discretos no meio dos cruzeirenses, não resistiram e vibraram bastante. A Polícia Militar, como prometido, retirou várias pessoas do estádio.

E o Cruzeiro saiu para o jogo, mesmo assustado com o passeio imposto pelo Galo. Montillo teve chances, assim como Farías, mas a defesa atleticana evitou o empate. O Galo dava mostras de que o jogo estava dominado. E um jogador em especial estava iluminado: Obina.
Em mais um ataque de velocidade do Atlético-MG, o atacante fez mais um. O lateral-direito Rafael Cruz, aos 23 minutos, foi até a linha de fundo e cruzou na pequena área. A bola passou por Edcarlos e Cláudio Caçapa e chegou aos pés de Obina, que fez o segundo: 2 a 0.

Na sequência, o Cruzeiro teve a grande chance de diminuir o placar. Após escanteio cobrado por Montillo, Edcarlos foi empurrado por Werley dentro da área. O árbitro Sandro Meira Ricci não teve dúvidas e marcou o pênalti. Na cobrança, Montillo deu uma cavadinha, mas exagerou e tocou por cima da trave, pela linha de fundo.

Os jogadores do Galo comemoraram bastante e, no ataque seguinte, mais ainda, já que o Atlético-MG chegou, incrivelmente, ao terceiro gol, novamente com Obina. Aos 30 minutos, Diego Souza tocou para Serginho, que cruzou para a área. Obina, mais uma vez em excelente condição, abriu grande vantagem no placar: 3 a 0. Obina se juntou a jogadores como Tucho, Revétria, Ronaldo e Fábio Júnior, que já marcaram três gols no mesmo clássico.

O técnico Cuca, então, perdeu a paciência e tirou Diego Renan de campo. Gilberto entrou em seu lugar e, logo no primeiro lance, diminuiu o marcador. Thiago Ribeiro conseguiu chegar à linha de fundo, pela direita, e fez ótimo cruzamento para trás. Gilberto, aos 37 minutos, no primeiro toque na bola, pegou de primeira e mandou a bola no ângulo esquerdo de Renan Ribeiro: 3 a 1.

O Galo sentiu o golpe, tanto que o Cruzeiro fez uma pressão incrível até o fim do primeiro tempo. O time celeste teve chances de diminuir ainda mais o placar, mas esbarrou na boa atuação do goleiro atleticano.


Cuca teve que alterar a equipe no intervalo. Jonathan não suportou as dores na coxa direita e foi substituído por Pablo, que passou a atuar improvisado na lateral direita. E o que se viu no segundo tempo foi uma partida de ataque contra defesa. O Cruzeiro pressionava, e o Galo se defendia, na tentativa de manter o placar favorável. Apenas nos contra-ataques, o Atlético-MG tentava alguma jogada, quase sempre impedida pelos zagueiros celeste.


Mas o Galo estava impossível. Em um lance isolado, o time arranjou um escanteio pela esquerda. O volante Serginho, aos 21 minutos, fez a cobrança, e Réver subiu mais que os zagueiros e fez o quarto. Assim como no primeiro gol, a bola chegou a tocar na trave, antes de balançar as redes de Fábio: 4 a 1.

Mas o Cruzeiro diminuiu o placar, aos 31 minutos. Pela direita, Pablo cruzou na área, e Farías cabeceou firme, para grande defesa de Renan Ribeiro. Porém, no rebote, Thiago Ribeiro, de cabeça, marcou o segundo. No minuto seguinte, novamente Thiago Ribeiro, após tabela com Montillo, bateu firme, sem chance para o goleiro atleticano: 4 a 3.

O Cruzeiro pressionou bastante, mas não conseguiu chegar ao empate. Ao fim do jogo, a torcida cruzeirense reconheceu a luta da equipe e aplaudiu a saída dos jogadores.