A ORÍGEM DO UNIVERSO




WELBERTH WARBLER MARTINS FERREIRA




As Forças Atômicas




          Até este momento, a força da gravidade não existe no universo. É impossível para o núcleo do átomo e para o elétron, se unirem de modo a gerar o átomo de hidrogênio usando, como essência de criação, somente apenas a força de gravidade. Para que o elétron e o núcleo do átomo possam se unir de modo a gerar o átomo de hidrogênio, é necessário que cada uma destas partículas esteja envolvida por um campo eletromagnético. O campo eletromagnético tem uma intensidade de força que é muito maior do que a intensidade de força do campo magnético e por esta razão, o ganho de energia cinética que o campo eletro magnético confere a uma carga puntiforme é muito maior do que o ganho de energia cinética que o campo magnético proporciona a esta mesma carga. É este ganho maior de energia cinética que aciona a lei de Lavoisier a qual provoca a transformação da força centrípeta do elétron em força centrífuga e vice versa.

         O nascimento da força de gravidade ocorre no exato momento em que o aglomerado de matéria eletricamente instável expulsa, do seu interior, a parte da matéria que é responsável por sua instabilidade. O ato de expulsar a carga elétrica negativa em direção ao infinito dá, a esta carga, a energia cinética ao mesmo tempo em que cria o elétron. Em contra partida a terceira lei de Newton se faz presente dando a carga elétrica positiva energia cinética. Assim o elétron e o próton se transformam em cargas eletromagnéticas.

          A força da gravidade é uma força de atração que puxa um pedaço qualquer de matéria para o centro do corpo o qual é responsável pela produção da força de gravidade. Se o próton e o elétron possuíssem somente apenas a força da gravidade, sem criar campos eletromagnéticos em torno deles mesmos, o elétron seria, nestas circunstancias, atraído para a parte central do átomo de hidrogênio. A parte central do átomo de hidrogênio nada mais é do que o próton. Assim o elétron será, através da força da gravidade do átomo de hidrogênio, infinitamente atraído para o núcleo do átomo. Esta infinita força de atração, por ser infinita, irá provocar a colisão do elétron com o próton. A colisão do elétron com o núcleo do átomo irá, por sua vez, destruir o átomo. Como o átomo sempre será destruído pela força de atração do elétron a qual é feita pela força de gravidade do átomo, podemos concluir que é impossível a existência do elétron e também do próton o que torna impossível a existência do átomo. É necessária a existência do próton e do elétron para o átomo existir, assim como é necessária a existência dos elétrons para criar moléculas. Da mesma forma que é impossível criar uma pedra, uma árvore ou qualquer outra coisa sem a existência da molécula, é impossível criar as moléculas sem a existência do elétron.

          Com base nesta explicação que acabei de lhe dar a respeito da força da gravidade, podemos concluir que o campo gravitacional, sem o campo eletromagnético, torna impossível a existência do átomo.

          O átomo é uma carga elétrica que está se deslocando no espaço por meios de movimentos caóticos. Toda carga elétrica em movimento, possui campo elétrico e um campo magnético. Por esta razão toda carga elétrica em movimento é chamada de carga eletromagnética. De acordo com a lei de Coulomb cargas iguais se repelem e cargas contrárias se atraem. Como a carga do elétron é diferente da carga do núcleo do átomo, o elétron será, através do campo eletromagnético do próprio átomo, atraído para o núcleo do átomo. O elétron, ao se chocar com o núcleo do átomo, deveria ser destruído após passar por esta colisão, mas como o elétron, ao se aproximar do próton cai em uma órbita estável, esta colisão não ocorre. Já que o elétron está sob a influência do campo eletromagnético do núcleo do átomo, o qual tem o poder de atrair o elétron, como pode o elétron permanecer em uma orbita estável?

          O campo eletromagnético produzido pelo elétron se desloca pelo espaço em forma de onda, mas como núcleo do átomo está se movimentando tanto quanto o elétron, o núcleo do átomo também produz um campo eletromagnético que também se desloca pelo espaço em forma de uma onda. Agora eu faço a você a seguinte pergunta: o que acontece quando dois corpos distintos, puntiformes e eletromagnéticos se deslocam, ao mesmo tempo, dentro de uma região do espaço próxima uma da outra? Vou interromper o meu trabalho, por alguns instantes, para dar a você um pouco de tempo para pensar neste enigma, mas como eu coloquei a resposta desta pergunta no próximo parágrafo deste texto, eu o aconselho a pensar rápido.

         Acontecem quatro coisas:

         1º ) força de atração;

         2º ) deslocamento do centro de gravidade das cargas puntiformes pelo espaço;

         3º ) força centrípeta e

         4º ) força centrífuga.

         Quando ocorre a expulsão do elétron do interior da matéria que era eletricamente instável, o elétron é lançado em direção ao infinito, e pela ação da terceira lei de Newton, o próton é lançado em direção ao infinito que é oposto ao infinito para onde o elétron está indo. Para que o elétron possa se afastar do próton de modo a se deslocar em direção ao infinito é necessário que o elétron esteja sob o domínio da força centrífuga. É impossível o elétron se deslocar em direção ao infinito se o elétron estiver sob o domínio da força centrípeta. O elétron por ser mais leve que o próton, se afasta do próton com uma velocidade que é superior a velocidade que o próton desenvolve para se afastar do elétron. Como próton e o elétron possuem cargas diferentes, um irá atrair o outro. Pela lei de Coulomb, esta força de atração diminui de intensidade, na medida em que o próton e o elétron caminham em direções opostas. Ao mesmo tempo em que o aumento da distancia diminui a força de atração das cargas puntiformes, esta força de atração diminui a intensidade da energia cinética tanto do próton quanto do elétron. Como a força de atração é muito grande em relação à energia cinética, esta energia cinética se tornará pequena o bastante a ponto de fazer com que a força centrifuga ultrapasse o seu limite de existência. Quando o elétron ultrapassa este limite de existência, a força centrífuga se transforma, por intermédio da lei de Lavoisier, em força centrípeta o que impede o elétron de ir embora em direção ao infinito. Por esta razão a força de atração atômica que existe entre o próton e o elétron fará com que o elétron (que é mais leve do que o próton) inicie a sua caminhada em direção ao próton (o próton, por ser mais pesado demora mais tempo para iniciar a caminhada em direção ao elétron). Nunca se esqueça que o próton é uma carga puntiforme que está em movimento através do espaço (em outras palavras, o centro de gravidade do próton nunca fica no mesmo lugar. Ele muda de lugar na medida em que o elétron se move. Se você se esquecer deste detalhe, você não será capaz de entender como é que nasce a força centrípeta e também não será capaz de entender como é que a força centrípeta se transforma em força centrifuga e vice-versa.). Este movimento de translação do próton muda o seu centro de gravidade de lugar em relação à região do espaço em que estava no momento em que o próton e o elétron iniciaram a caminhada em direções opostas. Como o elétron é sempre atraído para o lugar onde está o centro de gravidade do próton, a mudança de lugar do seu centro de gravidade induz o elétron a se deslocar para o lado na medida em que o elétron vai se afastando do próton com perda de energia cinética. Este deslocamento que próton força o elétron a fazer para o lado, obriga o elétron a começar a andar em uma trajetória circular. Deste modo o elétron é induzido pelo próton a fazer uma curva para mudar o seu sentido de direção, dando assim, inicio a sua caminhada em direção ao próton. Esta curva que o próton induz o elétron a fazer provoca o nascimento de uma força que é chamada de força centrípeta. Nunca se esqueça que o próton é mais pesado do que o elétron. Se o peso fosse igual, seria impossível evitar a colisão do próton com o elétron, uma vez que o deslocamento do centro de gravidade de um, seria igual ao deslocamento do centro de gravidade do outro, assim como seriam iguais o ganho e a perda de energia cinética. Pela lei de Coulomb, na medida em que o elétron caminha em direção ao próton, a força de atração aumenta de intensidade. O aumento da intensidade da força de atração provoca o aumento da energia cinética do elétron. O aumento da energia cinética, por sua vez, provoca o aumento da força centrípeta até o momento em que a força centrípeta alcança a sua maior intensidade e chega ao seu limite de existência. Após a força centrípeta alcançar seu limite de existência, o elétron continua a se aproximar do próton. Pela lei de Coulomb, esta aproximação gera um aumento da força de atração eletromagnética (atração magnética + atração elétrica) que por sua vez gera um aumento ainda maior da energia cinética do elétron. Este aumento ainda maior da energia cinética do elétron, somado ao deslocamento do centro de gravidade do próton pelo espaço, por intermédio da lei de Lavoisier, faz a força centrípeta se transformar em força centrifuga impedindo assim que o elétron se choque com o próton. Por esta razão o elétron começa a se afastar novamente do próton. Pela lei de Coulomb, a força de atração diminui de intensidade, na medida em que o elétron se afasta do próton. Ao mesmo tempo em que o aumento da distancia diminui a força de atração eletromagnética das cargas puntiformes, esta força de atração também diminui a intensidade da energia cinética do elétron. Deste modo a energia cinética do elétron reduz de intensidade até que a força centrífuga chega ao seu limite de existência. Após alcançar seu limite de existência, a força de atração eletromagnética atômica continua a atrair o elétron o que induz o elétron a sofrer uma redução de energia cinética ainda maior. Esta redução de energia cinética somado ao deslocamento do centro de gravidade do próton pelo espaço, por intermédio da lei de Lavoisier, faz a força centrifuga se transforma em força centrípeta. O renascimento da força centrípeta obriga o elétron a reiniciar uma nova aproximação em relação ao próton o que coloca o elétron em um circulo vicioso onde ora a força centrípeta se transforma em força centrifuga, que impede o elétron de se chocar com o núcleo do átomo, ora a força centrifuga se transforma em força centrípeta que obriga o elétron a se deslocar em torno do núcleo do átomo. A região do espaço onde estas transformações ocorrem é o que os cientistas chamam de orbital estável. Os cientistas reconhecem a existência de sete orbitas estáveis. Eles também chamam estas orbitas de camadas eletrônicas. Estas camadas eletrônicas são mais conhecidas pelos nomes de camada K; camada L; camada M; camada N; camada O; camada P e camada Q. Estas são as regiões estáveis do átomo onde os elétrons podem ser encontrados.

























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