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segunda-feira, 30 de maio de 2011

O URSINHO E O MEL


O Ursinho e o Mel



O ursinho era louco por mel. Se dependesse dele, comeria todo o mel que existe no mundo. Passava o dia inteiro a meter o focinho em colméias, onde o mel estava armazenado pelas abelhas. Sua mãe não parava de avisá-lo:
- Ursinho, não se meta onde não é chamado, se não um belo dia você vai levar um ferroada.
O ursinho não dava importância às sábias palavras de sua mãe. Sua vontade de comer mel era maior que tudo. Assim, ele continuava a farejar de colméia em colméia. As abelhas eram bondosas, e até compreendiam o bom gosto do ursinho. Mas, na verdade, o travesso já estava abusando, pois comia num instante grande quantidade de mel, que as abelhas levavam tempo para fazer com esforço.
Finalmente, quando elas perceberam que com bons modos não conseguiam dissuadi-lo da sua gula, decidiram dar-lhe uma lição. Uma forte ferroada no nariz... e o ursinho cheio de dores desatou a correr pelo prado, em direção à casa.
O ursinho guloso passou dois dias de cama, sofrendo dores no nariz.
- Bem que eu havia avisado, ursinho! Mas você não me obedeceu... dizia a mãe, pesarosa pela teimosia do filho.
Onde as palavras não chegam, uma forte ferroada resolve. Não é verdade, amiguinho?


AUTOR: DESCONHECIDO

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A GANSA DOS OVOS DE OURO.











A gansa dos ovos de ouro



Um homem e sua mulher tinham a sorte de possuir uma gansa que todo dia punha um ovo de ouro. Mesmo com toda essa sorte, eles acharam que estavam enriquecendo muito devagar, que assim não dava. Imaginando que a gansa devia ser de ouro por dentro, resolveram matá-la e pegar aquela fortuna toda de uma vez. Só que, quando abriram a barriga da gansa, viram que por dentro ela era igualzinha a todas as outras. Foi assim que os dois não ficaram ricos de uma vez só, como tinham imaginado, nem puderam continuar recebendo o ovo de ouro que todos os dias aumentava um pouquinho sua fortuna.


ESOPO



Moral: Não tente forçar demais a sorte.

A BALEIA ALEGRE!









A Baleia Alegre

A baleia é o maior animal do planeta. E, com todo esse seu tamanho, sem querer pode tornar-se uma ameaça aos outros animais, caso não tome alguns cuidados.

A baleiazinha era jovem cheia de vontade de brincar, nadar e saltar. Era cheia de vida e sempre muito bem disposta.

- Que mosca mordeu você? Perguntavam os outros habitantes do mar.

Ninguém sabia a resposta. Mas a verdade era que a baleiazinha estava causando graves problemas aos pescadores.

Eles saíam inocentemente em seus pequenos botes e, de repente, encontravam-se com uma muralha de ondas, levantadas pelas brincadeiras dela. E assim, quase sempre soçobravam.

Mais de um pescador havia morrido afogado e a baleiazinha continuava brincando perto da costa, alheia às desgraças que causava.

- Baleiazinha, fico muito contente vendo você sentir-se tão feliz e brincalhona. Mas, por ser estouvada, já causou algumas desgraças aos pescadores, disse-lhe o golfinho.

- Oh! Lamento muito, amigo golfinho! Exclamou a baleiazinha, muito arrependida. Diga-me o que posso fazer para remediar o mau que causei? Perguntou ela.

- Basta que você brinque em alto mar, longe da costa, aconselhou-a ele.

A baleiazinha tinha um coração bondoso. Desejosa de fazer o bem aos outros e evitar novos prejuízos para os pescadores, rumou para o mar alto. A partir desse dia acabaram-se as desgraças dos pobres pescadores. E a baleiazinha pode continuar a alegrar os habitantes do mar, sem prejudicar os habitantes da terra.

EDUCAR É ...






“EDUCAR É LANÇAR IDÉIAS NOVAS, É VIVER O PRESENTE PROJETANDO O FUTURO”.(FONTES, 2011).

quarta-feira, 25 de maio de 2011

OS DOIS VIAJANTES E O URSO





OS DOIS VIAJANTES E O URSO


AUTOR: ESOPO








Dois homens viajavam juntos através de uma densa floresta, quando, de repente, sem que nenhum deles esperasse, um enorme urso surgiu do meio da vegetação, à frente deles.

Um dos viajantes, de olho em sua própria segurança, não pensou duas vezes, correu e subiu numa árvore.

Ao outro, incapaz de enfrentar aquela enorme fera sozinho, restou deitar-se no chão e permanecer imóvel, fingindo-se de morto. Ele já escutara que um Urso, e outros animais, não tocam em corpos de mortos.
Isso pareceu ser verdadeiro, pois o Urso se aproximou dele, cheirou sua cabeça de cima para baixo, e então, aparentemente satisfeito e convencido que ele estava de fato morto, foi embora tranquilamente.

O homem que estava em cima árvore então desceu. Curioso com a cena que viu lá de cima, ele perguntou:

“Me pareceu que o Urso estava sussurrando alguma coisa em seu ouvido. Ele lhe disse algo?"

“Ele disse sim!" respondeu o outro, "Disse que não é nada sábio e sensato de minha parte, andar na companhia de um amigo, que no primeiro momento de aflição me deixa na mão!".



Moral da História:
"A crise é o melhor momento para nos revelar quem são os verdadeiros amigos."

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A CIGARRA E A FORMIGA






(Adaptado da obra de La Fontaine)





Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno. Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha

A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.

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FÁBULAS