Egito: Templo de Hatshepsut, um cenário impressionante talhado nas escarpas de calcário
Quem vê pela primeira vez, ao vivo e a cores, o templo mortuário de Hatshepsut, perto de Luxor, não consegue imaginar como alguém teve coragem de perpetrar um dos mais selvagens atentados terroristas contra turistas no Egito. Mas, alguém, que agora não vem ao caso, muitas menos as razões que o moveram a tal, teve a coragem de fazê-lo em 1997 matando assim 70 pessoas.
Desde essa altura, este monumento tem sido visto com alguma suspeição por parte dos turistas em todo o mundo. Porém, os medos e os receios dissipam-se ao primeiro contacto com a mística do local, de tal modo que a experiência será, com certeza, das mais marcantes durante uma viagem ao Egito. É que este templo proporciona mesmo um cenário impressionante talhado nas escarpas de uma montanha de calcário. E à sua frente, apenas uma planície desértica.
O templo de Hatshepsut foi projectado por Senenmut, arquitecto da rainha Hatshepsut, da 18.ª Dinastia, e ergue-se numa sucessão de terraços. O monumento foi alterado por Ramsés II e seus sucessores, tendo inclusive os cristãos vindo a utilizar o local, obviamente mais tarde, como mosteiro, daí o nome pelo qual também é conhecido: Deir al-Bahri, que significa “Mosteiro do Norte”.
Pormenorizando, o destaque vai todo para a colunata do Nascimento e para as estátuas de Hatshepsut, que decoram as colunas do pórtico em torno do terraço superior. Apesar de muitas destas estátuas terem sido destruídas por faraós posteriores, algumas foram construídas recentemente.
As escavações continuam no local e todos os dias novos vestígios são descobertos, uma coluna aqui, um hieróglifo acolí, um artefacto acolá, enfim. As decorações são magníficas e disso são bons exemplos as pinturas que cobrem os murais das capelas de Hathor e de Anúbis, no templo.
Abaixo a reconstituição inicial dos quatro templos no local: o de Montuhotep II (que serviu de base ao de Hatshepsut), o de Tutomósis III, de Hathor e, finalmente, o de Hatshepsut. As ruínas dos dois primeiros vêm-se também no local. Os quatro templos foram escavados num anfiteatro natural, cuja escarpa por detrás lhes confere ainda maior grandiosidade.
Nos tempos áureos do local, a entrada era feita por uma avenida de esfinges, um costume por estas bandas, e nos pátios era plantada mirra que produzia uma resina queimada como incenso.
Informações úteis:
- Localização: 2km a Nordeste da bilheteira, na margem Oeste
- Horários: No verão, diariamente aberto das 6h às 17h. No inverno, diariamente das 6h às 16h.
- Preço: 30 LE (Novembro de 2012) ou 3,37€
Olá! Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia Paulista
GostarGostar
Oi Natalie.
Obrigado, uma vez mais.
Abraço
GostarGostar
muito interesante mesmo criativo
GostarGostar
Olá Milena. Obrigado. Abraço
GostarGostar