segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Produção brasileira de biocombustíveis é referência para países da América Central


Com objetivo de conhecer o modelo brasileiro de agroenergia e as possibilidades de adaptação para a América Central, uma comitiva formada por técnicos dos governos de El Salvador, da República Dominicana e da Guatemala está no Brasil, até sábado (12 ), visitando instituições e produtores rurais que trabalham com biocombustíveis. Também estão acompanhando a comitiva o Diretor de Energia e Biocombustíveis do Departamento de Estado norte-americano, Richard Simmons e o Especialista em Energia do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Organização dos Estados Americanos (OEA), Francisco Burgos.
Para os membros da comitiva, o diálogo com formuladores de políticas regulatórias e com o setor produtivo brasileiro demonstra a viabilidade comercial da produção de etanol e de biodiesel. Por serem países com áreas de pequena extensão, o incentivo à produção de biocombustíveis por agricultores familiares e o marco legal são os focos principais da presença dos técnicos no País.

Viabilidade dos biocombustíveis

A Fundação Getúlio Vergas realizou estudos de viabilidade de produção de biocombustíveis em sete países latino-americanos (El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, República Dominicana, São Cristovão e Névis) e em dois países africanos (Senegal e Guiné Bissau) no âmbito da cooperação trilateral do "Memorando de Entendimento entre o Governo do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América para Avançar a Cooperação em Biocombustíveis".
De acordo com informações da Divisão de Energias Renováveis do Itamaraty, alguns desses países estão em vias de eleger projetos para produção de bioenergia, a serem financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os governos desses países solicitaram apoio ao Brasil e aos Estados Unidos na formulação de marcos regulatórios referentes à produção e ao uso de biocombustíveis, para estimular o setor privado a investir e concretizar as propostas apresentadas nos estudos de viabilidade.

Fonte: Embrapa Agroenergia (Daniela Garcia Collares)

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