segunda-feira, 10 de maio de 2010

O individuo e a organização

O INDIVIDUO E A ORGANIZAÇÃO

O movimento clássico surgiu da necessidade de se substituir o empirismo e a improvisação pelo aspecto científico e da necessidade de se conseguir melhor rendimento, em face da competição e da concorrência. Entre as organizações a administração científica teve início com os princípios proposto por Taylor, que tinha como objetivo criar uma Administração como ciência. Dentro dos elementos da administração científica de Taylor pode-se ver que todas as suas idéias estavam voltadas para a organização e seus processos produtivos. Trabalhou com os conceitos de eficiência, em que a primeira está relacionada aos custos de produção, ou seja, produzir mais com menor custo; e a segunda com a satisfação do objetivo da organização e os resultados. Tem-se a teoria de Fayol, que procurou analisar os princípios da boa administração, voltada para as tarefas dos gerentes e executivos. Para Fayol, o administrador clássico teria a função de planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar (POCCC) as organizações. Também temos o movimento fordista (Henry Ford), que era voltado para a otimização dos processos produtivos, gestão da mão-de-obra, racionalizando e mecanizando o trabalho, produção em massa padronizada.
As idéias centrais do Movimento de Administração Científica é a de que o homem é um ser racional. O homem era visto como o “homem econômico”, no qual a sua única motivação era a financeira, era tido como um ser previsível, controlável e utilitarista em seus propósitos. Por isso, os críticos tinham uma visão simplificada do homem, viam a organização como um sistema fechado, não compreendiam claramente a administração como ciência, possuíam uma limitação na visão organizacional e um excesso de racionalização do trabalho. Os clássicos negligenciaram os indivíduos dentro das organizações, pois não possuíam um conhecimento humanístico.Exploravam o trabalhador como se fosse uma máquina que fizesse parte daquele processo produtivo, que consequentemente acabava refletindo diretamente no indivíduo e na sociedade e negligenciavam os indivíduos dentro das organizações por não possuir um conhecimento humanístico. Por outro lado, os estudos dos clássicos abriram caminho para que os críticos desenvolvessem novas teorias que viessem somar a ciência da Administração.
A teoria humanística iniciou na Revolução Industrial junto com as Ciências Sociais, como a Psicologia do Trabalho, a Filosofia e a sociologia contestando os princípios clássicos numa época marcada por recessões econômicas, inflação, alta taxa de desemprego e o surgimento dos sindicatos. Assim, o pensamento humanista também via nas organizações como um grupo de pessoas informais, sendo acompanhadas pelas Ciências Sociais, realizando dinâmicas de grupos, buscando a democracia que podia confiar nas pessoas dando autonomia em desempenhar as funções nas empresas. Para os humanistas a organização tinha o papel de sistema social. Maslow defendia a hierarquia das necessidades dos indivíduos, em que, sendo agradável com os funcionários acabava estimulando-os a ter um bom desempenho nas suas funções, dando condições satisfatórias e ferramentas de trabalho adequadas. A Escola de Relações Humanas considerava que a produção estava relacionada à integração social, as normas sociais, aos objetivos, aos valores sociais, as crenças, as expectativas e no comportamento do indivíduo.
Os teóricos transitivos, principalmente Mary Parker Follet, aplicou a psicologia na administração, reconhecendo a importância do individuo dentro dela, desenvolveu as primeiras noções de recursos humanos (RH), abordou o tema de motivação e da liderança.
Assim, pode-se concluir que, os humanistas agregaram à administração diversos conhecimentos, estruturando-se em uma organização formal.

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