terça-feira, 13 de abril de 2010

LEGITIMAÇÃO DOS VALORES E REGRAS MORAIS

Diz-se que uma pessoa possui um valor e legitima as normas decorrentes quando, sem controle externo, pauta sua conduta por elas. Por exemplo, alguém que não rouba por medo de ser preso não legitima a norma “não roubar”: apenas a segue por medo do castigo e, na certeza da impunidade, não a seguirá. Em compensação, diz-se que uma pessoa legitima a regra em questão ao segui-lainde pendentemente de ser surpreendida, ou seja, se estiver intimamente convicta de que essa regra representa um bem moral. Mas o que leva alguém a pautar suas condutas segundo certas regras? Como alguns valores tornam-se traduções de um ideal de Bem, gerando deveres?Seria mentir por omissão não dizer que falta consenso entre os especialistas a respeito decomo um indivíduo chega a legitimar determinadas regras e conduzir-se coerentemente com elas. Para uns, trata-se de simples costume: o hábito de certas condutas validam-nas. Para outros, a equação deveria ser invertida: determinadas condutas são consideradas boas, portanto, devem ser praticadas; neste caso, o juízo seria o carro-chefe da legitimação das regras. Para outros ainda, processos inconscientes (portanto, ignorados do próprio sujeito, e, em geral, constituídos durantea infância) seriam os determinantes da conduta moral. E há outras teorias mais. Serão apresentadas a seguir algumas considerações norteadoras para o entendimento dos processos psicológicos presentes na legitimação de regras morais: a afetividade e a racionalidade.

2 comentários:

  1. se as regras morais sao tao importantes porque nao as aprendemos a fundo como na educaçao infantil e fundamental saber o que é certo nossos pais e a sociadade falam agora o porque que nao é certo.sendo assim se nao tivesse puniçao seria certo ??

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  2. Se fosse trabalhado,iniciado na infância, na sociedade em especialmente nas escolas e familiares de certo não teríamos tantos presídios.

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