segunda-feira, 30 de maio de 2011

DST lança curta-metragem com participação dos seus trabalhadores

Em Braga, há uma empresa que combate a crise com cultura. O CEO do Grupo DST, José Teixeira, convidou a artista Ângela Ferreira e os trabalhadores da empresa para participarem numa obra ilustrada da qual também resultou uma curta-metragem.

A lotação do Theatro Circo, em Braga, está esgotada para a apresentação da curta-metragem "Os Maias". Os 900 lugares da sala vão ser maioritariamente ocupados por participantes, amigos e familiares dos trabalhadores da empresa do ramo da engenharia de construção que promoveu a iniciativa.

A ideia, que partiu do CEO do grupo, José Teixeira, consiste num projeto multi-plataforma da qual resulta uma obra ilustrada a partir de uma reedição de Os Maias, de Eça de Queiroz. "Os projectos excêntricos desta empresa trazem uma riqueza muito grande a quem trabalha aqui", explica Ângela Ferreira, diretora artística do projeto. "É um projeto barroco e ao mesmo tempo contemporâneo, na medida em que busca a sociedade portuguesa e a sua portugalidade nos dias de hoje. Fala das grandes questões que Portugal enfrenta. Foi um projecto ambicioso que tratava de recuprar um tempo e, ao mesmo tempo, trazê-lo para os dias de hoje", explica.

Para além da curta-metragem, será também apresentada uma reedição do livro, onde são os trabalhadores da empresa são a cara e o corpo dos protagonistas da história.O Grupo DST, que promove constantemente iniciativas de âmbito cultural, entre as quais o prémio de fotografia "Encontros da Imagem", assinará também hoje um programa de apoio/financiamento de 50 mil euros à Companhia de Teatro de Braga.

Fonte: Expresso

Para verem um vídeo sobre a curta-metragem promovida pela DST, visitem a página do Expresso.

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domingo, 29 de maio de 2011

Estádio flutuante

É o fim dos elefantes brancos. Pode ser montado e desmontado para grandes eventos desportivos nomeadamente junto a cidades costeiras. Os custos fixos não existem.

É uma proposta arrojada e futurista dos arquitetos alemães da Stadiumconcept . Para já estão a pensar no mundial de futebol de 2022, mas se houver manifestações de interesse imediatas, o processo pode ser acelarado.

A ideia de base deste estádio é que, em vez de ser construído num local para ali ficar por décadas, com encargos financeiros brutais - veja-se o caso do Estádio do Algarve -, é uma mega-estrutura flutuante que pode ser transportada de país para país, de acordo com a calendarização dos eventos desportivos.

É montada para estar a funcionar durante a competição, e o país organizador paga uma renda por isso e, findo o evento, é desmontado e levado por navio para outro local onde possa vir a ser preciso.

Pode levar até 65 mil pessoas e oferece todas as condições de conforto e segurança que qualquer outro estádio convencional. além de que ele próprio, pelas suas características, se tornaria numa atração turística.

Ideal para os orçamentos das entidades organizadoras dos eventos, pois não teriam que ficar com mais um elefante branco em mãos, depois da prova ter terminado, mas uma dor de cabeça para as construtoras, que vêm nesta hipótese uma ameaça ao seu volume de encomendas, tendo em conta o facto de haver eventos desportivos de grande dimensões a nível mundial praticamente de dois em dois anos.

Como se a originalidade da ideia, só por si, não fosse já suficientemente surpreendente, há ainda a acrescentar o facto de estarmos perante estádios eco-eficientes, ou seja, amigos do ambiente.

Seriam quase auto-suficientes em energia e água, pois produziriam eletricidade a partir do vento e do sol e utilizariam a água do mar para vários fins, nomeadamente através da dessalinização.

Fonte: Expresso

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Souto Moura e Siza Vieira disponíveis para remodelação do Estádio Nacional

Eduardo Souto de Moura e Álvaro Siza Vieira, dois galardoados com o prémio Pritzker, o “Nobel” da arquitetura, manifestaram à agência Lusa disponibilidade para tomar conta de um projeto de remodelação do Estádio Nacional.

Autor do projeto do novo Estádio Municipal de Braga, um dos palcos do Euro2004 e apontado como um dos recintos mais emblemáticos da Europa, Eduardo Souto de Moura, que recebeu o Pritzker este ano, confessou-se “interessado” num desafio desta dimensão, embora não tenha querido, para já, alargar-se em mais comentários.

Sem trabalhos na área dos espaços desportivos, Siza Vieira, que recebeu o “Nobel” da arquitetura em 1992, mostra-se cativado pela ideia de desenhar a renovação do Estádio Nacional.

“Se fosse convidado para isso, julgo que sim. Teria de ver, na altura em que o convite surgisse, se tinha disponibilidade”, admitiu Siza Vieira à Lusa.

O projetista do edifício de habitação, em Berlim, Bonjour Tristesse, ou da pala do Pavilhão de Portugal na Expo98, diz mesmo que, caso um convite surgisse em “tempos próximos”, aceitaria “com certeza”, até porque “há bastante falta de trabalho em Portugal”.

O arquiteto, que chegou a trabalhar com Souto de Moura, deixa muitos elogios à estrutura que acolhe todos os anos a final da Taça de Portugal e que agora tem recebido críticas por não estar adaptada aos tempos modernos.

“É um estádio muito bonito, clássico, e ainda me lembro da inauguração, em 1944”, recorda Siza Vieira.

O Estádio Nacional foi inaugurado a 10 de junho de 1944. Inspirado no Estádio Olímpico de Berlim, que foi remodelado para o Mundial de 2006, Miguel Jacobetty Rosa foi o projetista que ajudou a materializar a ideia do então ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco.

Serviu de anfitrião para vários jogos da seleção portuguesa, mas tem como “ícone” da sua internacionalização ter sido palco da final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1967, ganha pelos escoceses do Celtic aos italianos do Inter de Milão (2-1).

Fonte: Destak

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mais oportunidades para as empresas portuguesas no Brasil

O Brasil é um mercado atrativo para as empresas portuguesas de engenharia. O negócio vale €6 mil milhões e vai crescer 15% ao ano.

As principais construtoras portuguesas já descobriram o mercado brasileiro e têm-lhe dedicada especial atenção. A Mota-Engil e a Teixeira Duarte já operam, a Soares da Costa admite uma aquisição depois do encaixe da venda parcial da sua sucursal angolana. Mas, o mercado é igualmente sedutor para as empresas de engenharia, que podem beneficiar do crescimento da atividade, impulsionado pelos programas governamentais.

Um novo estudo da consultora DBK confirma o dinamismo do mercado brasileiro dos serviços de engenharia. O mercado vai crescer 30% no biénio 2011/2012. Nos últimos anos, registou-se um crescimento anual de 13%. O sector valeu, em 2010, €6 mil milhões.

A propósito, relembramos o artigo Trabalhar como Engenheiro no Brasil

A segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento prevê um investimento de €500 milhões entre 2011 e 2014. O sector energético concentra metade do investimento total. O estudo releva os efeitos induzidos pelo Mundial de Futebol (2014) e Jogos Olímpicos (2016) na expansão do negócio de engenharia.

Segundo o relatório da DBK, existiam, em 2008, 24.500 empresas de engenharia (+17% face a 2007). A grande maioria tem menos de 10 colaboradores e apenas 75 empregam mais do que 250 pessoas. No total, o sector de engenharia emprega 155,7 mil pessoas. As cinco maiores empresas abocanham um quarto do mercado.

"O potencial de crescimento é muito atrativo para novos operadores, prevendo-se para breve um aumento significativo de empresas", diz o estudo. A consultora espanhola, especializada em análises sectoriais, aconselha as empresas estrangeiras a firmarem parcerias estratégicas com operadores locais.

Fonte: Expresso

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Banca vai ajudar empresas de construção

O cenário de consolidação está de volta à construção. Desta vez, o motor das fusões e aquisições vão ser os bancos com maior exposição ao financiamento desta actividade, em crise há uma década, como admite Ricardo Pedrosa Gomes, presidente da associação do sector (Aecops).

O processo de reestruturação da Opway, que será liderado por Almerindo Marques, está a ser visto no sector como o ponto de partida para um processo de consolidação mais profundo. Este movimento pode visar empresas com dimensão significativa, mais dependentes do mercado nacional, mas deverá deixar de fora os grandes grupos nacionais cotados em bolsa - várias fontes do sector ouvidas pelo i referem designadamente a Mota-Engil, com forte internacionalização, e a Teixeira Duarte, que é o grupo mais diversificado, ambas com uma base accionista familiar de longo prazo.

O movimento de consolidação por iniciativa dos bancos pode ser antecedido de processos de reestruturação interna das empresas, como aquele que vai acontecer na construtora controlada pelo Grupo Espírito Santo. Depois da venda da Escom, a Opway passou ser o activo com mais peso na carteira da Rioforte, holding do GES para activos não financeiros, pelo que a sua reestruturação será uma prioridade para o grupo que, no ramo financeiro, é o maior accionista do BES. A venda ou participação num processo de consolidação será uma hipótese, mas não antes da reorganização. Um dos cenários mais recorrentes que envolve a construtora, e sempre desmentido, é o de fusão com a Edifer. Ontem, questionada pelo i, fonte oficial da Edifer repetiu o desmentido já feito no passado pela presidente, Vera Pires Coelho. Fonte oficial da Rioforte diz que o grupo não comenta informações ou cenários dessa natureza.

O rescalonamento e reestruturação da dívida das empresas será a prioridade para a banca, ela própria a viver dificuldades de obter financiamento e com novas exigências de capitais. Este processo pode, no limite, desembocar na conversão de créditos em capital das construtoras, como aconteceu, por exemplo, nos anos 90 com a OPCA (hoje Opway). O objectivo dos bancos neste quadro será o de acelerar reestruturações empresariais e saneamentos financeiros para, a prazo, tornar as construtoras mais atractivas a potenciais compradores. Noutra conjuntura seria viável, como no passado, que cada empresa promovesse a sua própria reestruturação de dívida e negócio, através da venda de activos. Foi o que fez a Teixeira Duarte quando vendeu a participação na Cimpor.

Mas o actual contexto não é favorável à venda de activos, pois também a própria economia está em recessão penalizando negócios até agora seguros, como as concessões no sector rodoviário onde várias construtoras têm participações. Não há investidores interessados em activos em Portugal, refere uma das fontes contactadas. Quem está no sector quer reduzir capacidade e, quem não está, não quer entrar no actual cenário. O negócio angolano destas empresas é a excepção: segmento pode atrair potenciais investidores, mas tem estado reservado a capitais daquele país.

Fonte: i online

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Construção do Coliseu de Viana do Castelo será retomada em breve

A construção do Coliseu de Viana do Castelo, suspensa há três meses, poderá ser retomada em Julho, anunciou hoje o presidente da Câmara, tendo em conta a abertura do concurso para candidatar a obra a fundos comunitários.

A garantia de José Maria Costa surgiu no dia seguinte ao do lançamento do aviso de candidaturas, pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON2), num concurso que poderá financiar em 85 por cento, com fundos comunitários, a construção daquele equipamento desenhado por Eduardo Souto Moura.

Por falta de dinheiro, a Câmara decidiu suspender, em fevereiro, a construção, avaliada em 12 milhões de euros, e numa altura em que tinha investido já mais de metade dessa verba, através de recursos próprios.

“Depende do consórcio [construtor] e da capacidade de afetar recursos no imediato, mas provavelmente teremos alguns trabalhos preparatórios já durante o mês de julho, mas não a obra em pleno”, apontou o autarca.

A construção do Coliseu de Viana - que já foi “Pavilhão Multiusos” e agora passa a “Centro Cultural” -, é uma das quatro obras que a Comunidade Intermunicipal do Alto-Minho candidatou à bolsa de mérito de 200 milhões de euros, disponibilizada pelo ON2 para as entidades que atinjam os patamares mais elevados de contratualização de investimento.

Com o financiamento comunitário praticamente garantido - para equipamentos de coesão local -, o autarca admite reunir com a empresa encarregue da construção até ao final do mês, para definir uma reprogramação dos trabalhos e a nova data para a conclusão de uma obra que já foi iniciada em 2007.

“Temos entre oito a nove meses de obra para executar. Vamos ver se ainda é possível encurtar este prazo, mas tudo depende do consórcio”, admitiu ainda.

Até final do mês a Câmara conta formalizar a candidatura junto do ON2 a estes fundos do QREN, decorrendo depois um prazo máximo de trinta dias até que a mesma seja admitida e a empreitada possa ser retomada com garantia de financiamento comunitário.

O equipamento está a ser construído a 7,5 metros da marginal do rio Lima, com um recinto para a prática desportiva e outras atividades 3,44 metros abaixo do nível do solo. Isto obrigou à colocação de bombas de extração de água para impedir infiltrações.

Terá capacidade para todo o tipo de modalidades desportivas e espetáculos mas também feiras e festivais de gastronomia e uma lotação máxima de 4.000 pessoas.

Fonte: Correio do Minho

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sábado, 21 de maio de 2011

Uma visão estratégica para a Responsabilidade Social

Recebemos um email de Gabriella Santana Caldeirão, relações públicas que desenvolve trabalhos de assessoria de comunicação e Marketing para o cenário da Construção Civil, apresentando um texto dela, texto esse que nós consideramos interessante e nos decidimos pela sua publicação. Optamos por manter o texto integralmente como o original que a Gabriella nos enviou, sendo por isso natural que encontrem alguns termos no português do Brasil. Aqui fica o texto:

Atualmente no cenário mundial, estão surgindo cada vez mais organizações preocupadas com a sua imagem perante a opinião pública. Para isso é preciso que haja uma evolução de conceitos como, por exemplo, a qualidade de vida de seus públicos (interno, externo, direto e indireto) isso nada mais é do que a Responsabilidade Social.

As mudanças de conceitos culturais, sociais e políticos fizeram com que as organizações olhassem de um ponto de vista mais estratégico a ambientalização de sua empresa dentro da sociedade.

A Responsabilidade Social não é um bicho de sete cabeças, apenas é preciso que se entenda o assunto para que não haja distorções perante o publico alvo e seus adjacentes, portanto é preciso refletir sobre o que devemos fazer para que então sejamos compreendidos e principalmente lembrados pelo que fazemos de bom.

A percepção por boa parte dos empresariados sobre a necessidade de um desenvolvimento de Responsabilidade Social é elevar lucros e a conquista capitalista de seus acionistas. Dentro de uma visão estratégica sabemos que a Responsabilidade Social é uma Cartada de Mestre para uma boa colocação ou recolocação no mercado, porém é preciso cautela e entender que o conceito de Responsabilidade Social é amplo e precisa ser muito bem planejado para que haja sucesso.

Temos que entender que a organização é um reflexo do seu entorno, tendo em vista que o conhecimento externo é vital para um crescimento pleno da empresa.

Estar em uma ótima colocação no mercado não depende apenas de menores preços e qualidade de serviço, estes são pontos a serem acrescentados a outros conceitos tais como: sociais, políticos e culturais da organização.

Hoje em dia as pessoas deixaram de ser apenas consumidores para serem cidadãos conscientes, com isso procuram produtos e serviços que cumprem com suas responsabilidades com a sociedade. As organizações que trabalham com estes conceitos, são classificadas, como empresas cidadãs.

É válido ressaltar que para agregar valor a sua marca é preciso não apenas adotar uma política de doações filantrópicas e sim investir em projetos sociais, por exemplo, a Rede Mc Donald´s, que promovem eventos como o Mc dia Feliz e investem no Instituto Ronald Mc Donald´s.

Não pense que ações de Responsabilidade Social são apenas para grandes organizações, empresas de pequeno e médio porte, não só podem como devem agregar valores, isso mostra o quanto a sua empresa é seria e preocupada com o bem estar dos seus colaboradores e comunidade onde se insere, ações simples neste caso fazem grande diferença.

A filantropia estratégica posiciona a organização perante a opinião pública, mostrando clareza e credibilidade, gerando um ciclo onde a sua marca sempre será lembrada com referencias favoráveis. Este tipo de ação engloba a questão de satisfação e bem estar dos colaboradores internos (funcionários), criando entretenimento para eles sejam inserindo-os dentro das atividades para com a comunidade, com esta atitude os empresários terão notoriamente ganhos múltiplos. Ganha a empresa e os negócios pela representatividade da marca e das ações sociais, ganham os funcionários pela experiência de humanidade e bem- estar, por fazerem parte de uma corrente positiva, ressaltando que a primeira e a principal propaganda positiva tem que derivar dos colaboradores, funcionário feliz é o mesmo que lucro para a organização.

Dentro do contexto apresentado, torna-se fácil o entendimento que um profissional de Relações Públicas em uma organização é de extrema importância para a saúde financeira e estratégica da mesma, o Relações Públicas visa traçar oportunidades de investimento a longo e a curto prazo tendo como resultado o sucesso no esforço distribuído dentro do plano de ação.

Empresário, o sucesso da sua organização depende apenas de você!

por Gabriella Santana Caldeirão

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terça-feira, 17 de maio de 2011

1100 construtoras entraram em insolvência nos últimos 15 meses

Mais de 1.100 construtoras entraram em processo de insolvência nos últimos 15 meses, devido à quebra na procura no mercado da construção de edifícios, indica a análise de conjuntura regional da AECOPS hoje divulgada.

A Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS) diz que "970 construtoras terão sido objecto de processo de insolvência durante o ano de 2010, o que traduz um aumento de 26 por cento face ao ano anterior".

A este valor somam-se 152 novos casos de insolvência verificados nos primeiros três meses de ano, o que totaliza 1.122 processos nos últimos 15 meses.

A quebra na procura, nomeadamente no mercado da construção de edifícios, "foi a principal responsável pelo crescimento do número de insolvências", segundo a associação.

Nos primeiros dois meses do ano, foram licenciados 3.088 novos fogos, o que representa uma queda homóloga de 25 por cento.

Pela positiva, destaque para os dados relativos às obras públicas.

Segundo a AECOPS, o número das obras a concurso subiu 59 por cento e o valor das empreitadas a concurso cresceu cinco por cento nos primeiros quatro meses deste ano.

A associação cita também os dados do Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI), segundo os quais entre Maio do ano passado e o mesmo mês deste ano 1.535 empresas perderam alvará ou título de registo.

Fonte: Diário de Notícias

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Estádio Aviva

O estádio Aviva será o palco da final da Liga Europa que se joga na quarta-feira, dia 18, entre o F.C. Porto e o S.C. Braga. Neste post vamos dar a conhecer algumas informações sobre a construção do estádio. Após a demolição do Lansdowne Road em 2007, iniciou-se no mesmo local a construção do estádio que se viria a chamar Aviva devido a compromissos publicitários. Actualmente o estádio é a casa das selecções irlandesas de rugby e de futebol e tem capacidade para 50000 pessoas. A construção durou três anos, tendo começado em 2007 e ocorrendo a inauguração em 14 de Maio de 2010, ficando o seu custo total em 410 milhões de euros (191 milhões foram financiados pelo governo irlandês). O projecto de arquitectura esteve a cargo da HOK Sport e de Scott Tallon Walker, enquanto que o projecto de estruturas foi realizado pela Buro Happold. O empreiteiro da obra foi a Sisk.

O estádio tem 189,9 metros de comprimento e 203,9 metros de largura. A área de telhado são 19000 metros quadrados, sendo a cobertura em policarbonato. O formato às ondas da cobertura foi pensado de forma a não bloquear a passagem de luz para as residências próximas, proporcionando também uma boa iluminação dentro do estádio (a transmissão de luz está entre os 84% e os 87%).

As placas aplicadas na cobertura são do tipo Lexan, o material é termoformável (adaptado na geometria desejada), tem acabamento polido no exterior e incorpora uma camada de proteção ultravioleta. Uma das vantagens da utilização deste material em relação a uma cobertura de vidro é que o seu peso é cerca de metade, o que permitiu uma estrutura de suporte da cobertura mais aligeirada.

Mas as vantagens do policarbonato em relação a uma cobertura de vidro não se ficam por aí, há também a resistência ao impacto que é 250 vezes superior no caso do policarbonato e a resistência ao fogo que é igualmente superior no policarbonato. A cobertura começou a ser construída em Setembro de 2008, sendo apenas concluída em Outubro de 2010, já depois da inauguração.

No que diz respeito à estrutura, o estádio Aviva possui 5000 toneladas de aço, 8000 painéis de betão e 72000 toneladas de betão moldado no local. As fundações do estádio são indirectas, tendo sido executadas 1600 estacas.

Foram utilizados 220 mil blocos de betão, fazendo 30000 metros quadrados de parede. A cablagem eléctrica tem uma extensão total de 450 km enquanto que a tubagem interna e externa tem a extensão de 150 km.

A construção do estádio Aviva envolveu 6000 trabalhadores (nos mais diversos cargos), sendo 4 milhões o número de horas de trabalho totais que foram necessárias para realizar esta empreitada.

A sustentabilidade é um aspecto presente neste estádio uma vez que o mesmo faz o aproveitamento das águas pluviais, tem 400 mictórios sem água, permite a recuperação de calor, entre outros aspectos. Outro aspecto a destacar é o facto de se ter aproveitado materiais provenientes da demolição do Lansdowne Road na construção do novo estádio: 30% do aço proveio da reciclagem da estrutura anterior; 25 mil toneladas de betão e alvenarias foram aproveitadas para o enchimento de estruturas do novo estádio.

Como curiosidade final referimos que os bares do estádio conseguem servir 2000 litros de cerveja por minuto, tendo um sistema que permite tirar um copo de cerveja em apenas 4 segundos.

Deixamos de seguida algumas imagens da construção do estádio Aviva em Dublin:

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domingo, 15 de maio de 2011

Lisboa está a afundar-se

Duas zonas da Grande Lisboa - uma perto da estação de metro das Laranjeiras, na capital, e outra na vila de Vialonga (Vila Franca de Xira) - estão a afundar-se alguns milímetros por ano, revela um estudo internacional, que conta com a participação, pela parte portuguesa, de cientistas do Instituto Superior Técnico (IST) e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

Embora não seja grave por agora, o fenómeno pode vir a ter consequências como danos nas casas, em esgotos, linhas de abastecimento de água, electricidade e gás, estradas e caminhos-de-ferro.

A descoberta na Grande Lisboa, num projecto europeu iniciado em 2004 para detectar a deformação do terreno em diferentes cidades europeias através de imagens de satélite, revelou-se uma surpresa. É a primeira vez que o afundamento do solo - ou subsidência - é detectado numa zona urbana em Portugal, escreve a equipa de cientistas num artigo publicado, na terça-feira, na edição online da revista Remote Sensing of Environment. "Como era uma situação com impacto, levámos mais tempo a confirmar", conta Sandra Heleno, geofísica do IST e primeira autora do artigo. "Só quando estávamos convencidos de que a subsidência estava mesmo a acontecer é que publicámos [os resultados]."

Os dados indicam que é na zona de Vialonga - por onde passam as duas principais ligações terrestres entre Lisboa e o Porto, a Auto-Estrada n.º 1 (A1) e a Linha do Norte da CP - que o afundamento tem sido mais intenso. Dentro da zona afectada ficam as portagens da A1 em Alverca.

Entre 1992 e 2003, o solo afundou-se, em média, 13 milímetros por ano em Vialonga - o que dá cerca de 15 centímetros nesses 11 anos, na parte mais afectada. Outros dados para Vialonga indicam que a velocidade do fenómeno, entre 1992 e 2006, foi de nove milímetros por ano, em média - o que significa que, nesses 14 anos, a zona se afundou cerca de 13 centímetros.

"O facto de Vialonga ser uma zona atravessada por linhas importantes, como a auto-estrada e a ferrovia, e por ser mais próxima do Tejo, em que o risco de inundações pode agravar-se com a subsidência, mostra como é importante dar atenção ao problema", diz Sandra Heleno. "Mas não quero causar alarme."

Para Vialonga, uma zona industrializada, a equipa conseguiu determinar a causa do problema: a exploração em excesso de águas subterrâneas. "Várias fábricas, de empresas internacionais de bebidas, de produtos químicos e agrícolas, operam na região. Geralmente, estas indústrias têm consumos elevados de água", escreve a equipa, acrescentando que as três empresas mais importantes gastam, pelo menos, nove milhões de metros cúbicos de água por ano.

Em 27 anos, o nível das águas subterrâneas na zona de Vialonga baixou 65 metros. "Encontrámos uma relação espacial entre o fenómeno da subsidência e a diminuição do nível da água em furos", realça Sandra Heleno. "A descida da água nos furos indica diminuição da pressão nas camadas geológicas que armazenam a água subterrânea, e esta diminuição de pressão é que causa o afundamento do solo", explica a geofísica.

Em relação à cidade de Lisboa, é perto da estação de metro das Laranjeiras que o afundamento do solo é mais acentuado. Entre 1992 e 2006, a uma média de seis milímetros por ano, atingiu os oito centímetros. Mais lento do que nas Laranjeiras, ao ritmo de quatro milímetros por ano, o fenómeno também afecta a zona da cidade universitária. "Em Lisboa, não classificaria a subsidência como grave. É uma situação em que é necessário dar atenção, quando ainda é possível aplicar medidas de redução do risco de forma atempada", diz a investigadora.

Na cidade de Lisboa, o abatimento do solo tem abrandado nos últimos anos. Entre 2003 e 2010, as Laranjeiras passaram a afundar-se à velocidade de cerca de dois milímetros por ano, refere Sandra Heleno, que já apresentou estes resultados numa conferência internacional. "É uma boa notícia."

Desconhece-se a razão por que Lisboa está, naquela zona, a abater mais lentamente, tal como se desconhece sequer a causa do fenómeno em si. A hipótese de que as construções estariam na origem do problema, provocando a compactação das camadas superficiais do terreno, não foi confirmada. "Não encontrámos uma relação entre a evolução da construção desde o início dos anos de 1980 e a subsidência."A hipótese da exploração excessiva das águas subterrâneas vai agora ser estudada no caso da capital - "embora seja menos provável, por não ser uma zona industrial", diz a geofísica.

Tanto em Lisboa como em Vialonga, a área total afectada anda à volta de seis quilómetros quadrados (à volta de 800 campos de futebol). "Estas zonas têm de ser monitorizadas, agora que não temos qualquer dúvida de que há subsidência."

O LNEC considerou vários cenários para evitar o agravamento do problema. "Um dos cenários era a paragem completa da extracção de água na zona de Vialonga em 2010. Haveria um abrandamento da subsidência em 2015", refere Sandra Heleno.

O problema na Grande Lisboa junta-se assim ao de outros casos mundiais, como Las Vegas, Los Angeles, Seattle ou Bolonha. O mais paradigmático é o da Cidade do México, que se afunda quase meio metro por ano.

Fonte: Público

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terça-feira, 10 de maio de 2011

A casa mais segura do mundo

Construída em Varsóvia, na Polónia, a Safe House é um local super seguro, mesmo mais do que qualquer local que se encontre debaixo da terra. A casa pode estar no modo aberta, ou fechar-se num cubo praticamente impenetrável assim que se digita o código de segurança. O uso da palavra "praticamente" não foi fortuito, isto porque há uma porta por onde se pode passar quando o modo de segurança está activo. A casa foi construída para resistir a uma bomba atómica, contudo pela sua decoração e organização espacial ninguém arriscaria dizer que esta casa é um forte. Como se isto não fosse já suficiente, os estores ainda são em metal maciço. Uma curiosidade interessante reside no facto de a zona da piscina não possuir mecanismo de segurança.

Deixamos de seguida imagens da casa nos dois modos:


(modo de segurança inactivo)


(modo de segurança activo)

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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Obras do TGV a decorrer em Lisboa...

Apesar da polémica e dos especialistas dizerem que é um erro, as obras para o TGV em Lisboa já começaram – e, seguem a alta velocidade. A SIC testemunhou esta terça-feira os trabalhos. Máquinas escavadoras, camiões de transporte de terras e um grande fosso a ser aberto numa encosta para permitir a chegada do TGV.

As obras decorrem a alta velocidade entre o Parque das Nações e a Estação de Braço de Prata, bem como por boa parte da Linha do Norte em Lisboa e da Linha de Cintura, até ao Areeiro.

A surpresa está afixada nos cartazes que acompanham a obra...

Os trabalhos de quadruplicação da via e construção de zonas de apoio e manutenção servem para implantar a ligação entre a Terceira Travessia do Tejo e a Estação do Oriente.

E, são parte integrante do Eixo Ferroviário da Alta Velocidade Lisboa-Madrid com um custo de 27 milhões e comparticipação comunitária de apenas um quarto desse valor.

Ao lado, junto à entrada para as obras, um outro cartaz que reforça o fim, dizendo que a empreitada autónoma para modernização da Linha do Norte e da Linha de Cintura entre as estações do Areeiro e Oriente serve "para compatibilização com as novas infra-estruturas da rede de alta velocidade".

A empreitada é para estar concluída até Setembro deste ano.
Os anúncios não deixam assim dúvidas de que as intensas obras que a Refer está a promover em Lisboa são para a ligação de alta velocidade a Madrid. A mesma que está suspensa após cancelamento do concurso para a Terceira Travessia do Tejo e depois do Tribunal de Contas ter devolvida à procedência a adjudicação do concurso para a linha Poceirão-Caia.

A Refer enviou uma nota a informar que se trata apenas de trabalhos preparatórios para a empreitada geral e que os trabalhos estão a ser feitos para aceder a fundos comunitários só disponíveis caso as obras se iniciassem no ano de 2010.

O que não explica é que estes dois concursos para trabalhos preparatórios somam um custo de 46 milhões de euros (27 milhões de euros para a ligação à terceira travessia do Tejo e 19 milhões para compatibilização da Linha do Norte e Linha de Cintura com as novas infra-estruturas da Rede de Alta Velocidade).

Para obras que aparentemente não se sabe ainda se vão ligar a algum lado porque continuam suspensos os principais concursos da alta velocidade.

A SIC aguarda ainda uma explicação do Ministério das Obras Públicas.

Fonte: SIC Notícias

Relembramos que há umas semanas atrás já referenciamos o facto do governo ter desistido do TGV.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma mulher nas obras

É visível a crescente importância que as mulheres têm tido no mundo da construção em geral, e das obras em particular. É comum em algumas universidades o curso de engenharia civil ter mais elementos femininos que masculinos, assim como nas empresas de construção vai crescendo aos poucos a percentagem de mulheres. O que não é tão comum é encontrarem-se mulheres a trabalhar nas obras como operárias (ainda que não seja inédito). Partindo desse pressuposto, a Sábado mandou uma jornalista sua para as obras durante uma semana. Vejam de seguida o que se passou, como foi o desempenho dela, e se aguentou a semana inteira a trabalhar na obra...

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domingo, 1 de maio de 2011

As obras públicas que vão ficar pelo caminho com o FMI

Pouca gente tem dúvidas que em termos de despesa pública, um dos sectores mais afectados - senão mesmo o mais - com os cortes do FMI será o da construção. Esse espectro negativo paira sobre o sector e tem gerado desconfiança, mas não demorará muito até se clarificar e serem finalmente reveladas as más notícias. O panorama obrigará as empresas de construção a investir ainda mais lá fora, sendo mesmo para algumas a única forma de sobreviverem (se chegarem lá, lembremo-nos do caso da NOVOPCA). No nº365 da Sábado foi publicado um artigo onde se classificaram algumas obras públicas como tendo grande probabilidade de virem a ser canceladas. Deixamos de seguida a lista:

- Hospital de Évora
- Requalificação da linha ferroviária entre a Figueira da Foz e Lisboa
- Nova linha entre Santarém e Caldas da Rainha
- IC9
- IC11
- Metro do Mondego
- Reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa
- Prisões de Castelo Branco, Grândola e Angra do Heroísmo
- Nova Sede da Policia Judiciária
- Parque Escolar
Novo Hospital de Évora - Projecto de Souto Moura
Possivelmente, desta lista nem todas as obras serão canceladas/adiadas, mas que actualmente estão todas a correr esse risco, isso parece inegável. E que a maior parte vai acabar por cair mesmo antes de começar, também não deve haver grandes dúvidas. Mas vamos esperar para ver no que isto vai dar ao certo...

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